O Sistema OCB acaba de editar a 15ª edição da revista Saber Cooperar – a Revista do Cooperativismo. A publicação destaca a busca empreendida por cooperativas e unidades estaduais pela excelência em seus serviços e produtos. Também traz uma entrevista com José Graziano da Silva, diretor da Food and Agriculture Organizations of the United Nations (FAO), sobre o olhar das lideranças públicas sobre o cooperativismo, um movimento que, segundo ele, “não para de crescer”.
A revista traz ainda dois suplementos técnicos que abordam o papel da Lei nº 5.764/71 como indutora do desenvolvimento das cooperativas brasileiras, assinado pela Diretoria da OCB e, ainda, a tributação das cooperativas, cujo autor é o contador, superintendente do Sistema Ocesc e integrante da Comissão Contábil Tributária do Sistema OCB, Neivo Panho.
O processo de distribuição dos exemplares das 15ª edição da revista Saber Cooperar já começou. Mas o leitor pode antecipar sua leitura, clicando aqui.
As discussões sobre o impacto dos custos de saúde para o segmento de saúde suplementar e a reformulação do modelo de assistência à saúde foram aprofundadas durante a 44ª Convenção Nacional Unimed, realizada no Rio de Janeiro, e que teve como tema "Década do Cooperativismo: Identidade e Transformação".
A fixação do cooperativismo na economia e a necessidade de atrair a nova geração de jovens para o setor foram apontadas como os principais desafios de diversos países. “Precisamos trabalhar em ações cada vez mais eficazes e que assegurem a identidade cooperativista em todos os setores da sociedade”, afirmou Eudes de Freitas Aquino, presidente da Unimed do Brasil e representante da Aliança Cooperativista Internacional (ACI) para o Brasil.
A adoção da mudança do modelo de atenção para alcançar bons resultados clínicos, no atendimento aos pacientes, bem como econômicos, no gerenciamento dos gastos das cooperativas, é consenso para os especialistas do Sistema Unimed, que acreditam também na mudança de cultura da população para fortalecer a atuação do médico de Atenção Primária.
A Unimed do Brasil – que representa institucionalmente o maior sistema cooperativista de trabalho médico do mundo e a maior rede de assistência médica do Brasil – realizou a 44ª Convenção Nacional Unimed em parceria com a Federação Rio e a Unimed-Rio, de 14 a 17 de outubro. O encontro reuniu mais de 2 mil representantes das 352 cooperativas do Sistema e especialistas em saúde, economia, cooperativismo e empreendedorismo.
Sobre a Unimed - O Sistema Unimed nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje é composto por 352 cooperativas médicas, que prestam assistência para mais de 20 milhões de clientes em todo País. Clientes Unimed contam com mais de 110 mil médicos ativos, 107 hospitais próprios, 2.960 hospitais credenciados e 11 hospitais dia, além de pronto-atendimentos, laboratórios, ambulâncias e hospitais credenciados para garantir qualidade na assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar. (Assimp Unimed)
“Nossa expectativa em relação ao novo governo que a presidente reeleita Dilma Rousseff fará pelos próximos quatro anos é que o cooperativismo seja considerado, tanto por ela quanto por sua equipe, como um instrumento de desenvolvimento socioeconômico alternativo e economicamente viável.” Com esta frase, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, iniciou sua análise sobre o resultado do segundo turno das eleições, ocorrido ontem (26/10).
A expectativa das cooperativas brasileiras, representadas pelo Sistema OCB, vem ao encontro do discurso da própria presidente reeleita, proferido quando soube do resultado das urnas. Segundo ela, seu próximo governo deve ser marcado pelo diálogo com os mais diversos setores da economia brasileira e pela união.
“Foi uma disputa muito acirrada. Ao longo de toda a apuração, foi possível ver que o Palácio do Planalto foi disputado voto a voto. Com o resultado apertado, Dilma deve ter em mente que quase metade do eleitorado deseja mudanças e ela precisará ficar atenta para atender aos seus anseios”, comenta Márcio Freitas.
ANÁLISE – A intenção da análise do segundo turno das eleições, feita pelo Sistema OCB, é subsidiar as lideranças cooperativistas com um leque de informações relevantes sobre o cenário político com o resultado final do processo eleitoral. (Clique aqui para ler o documento)
PROPOSTAS – Na última quarta-feira, o presidente do Sistema OCB, acompanhado pelo superintendente, Renato Nobile, entregou a Dilma Rousseff, em mãos, o documento Propostas do Cooperativismo à Presidência da República, com horizonte entre 2015 e 2018. A entrega ocorreu em Minas Gerais. O documento reúne as necessidades prementes, listadas em um processo de construção participativa e que reflete os anseios do cooperativismo em torno dos principais desafios e oportunidades, perante o poder público.
“Neste breve encontro com a presidente, tivemos a oportunidade de reforçar a importância das cooperativas para a economia brasileira. Nós acreditamos que o reconhecimento do setor como ferramenta de desenvolvimento socioeconômico deve começar por ela, presidente da República. Só assim as cooperativas poderão contribuir ainda mais com o crescimento da família brasileira”, avalia Márcio Freitas.
A ideia do Sistema OCB em apresentar um documento aos principais candidatos à Presidência da República nasceu em abril deste ano, durante a Assembleia Geral Ordinária da Organização das Cooperativas Brasileiras, que foi prontamente encampada e apoiada pela Diretoria da entidade. Iniciou-se, então, o trabalho de coleta das demandas mais urgentes junto às Unidades Estaduais e diversos dirigentes do setor, compilando-as em seis macrotemas (leia abaixo).
As PROPOSTAS foram compiladas em ações e demandas que merecem a atenção da Presidência da República. Elas estão divididas em seis principais macrotemas:
1 - Reconhecimento da importância econômica e social do cooperativismo
Obter a compreensão pelo poder público do papel do cooperativismo como modelo econômico sustentável, capaz de aprimorar as políticas de inclusão social e de geração de renda, fortalecendo seu papel como parte da agenda estratégica do país.
2 - Ato cooperativo e simplificação da carga tributária
Compreender a necessidade de um tratamento tributário adequado ao ato cooperativo, que atenda às especificidades da natureza jurídica das sociedades cooperativas, que têm sofrido com a “bitributação”, em desacordo com o princípio da capacidade contributiva.
3 - Modernização da lei geral das cooperativas
Atualizar a Lei nº 5.764/1971, adaptando-a as necessidades atuais das sociedades cooperativas, com a criação de mecanismos institucionais de relevância, tais como o certificado de crédito cooperativo, o procedimento de recuperação judicial de cooperativas e a previsão legal da existência da categoria econômica cooperativista.
4 - Acesso a crédito e linhas de financiamento público pelas cooperativas
Ampliar e adequar as linhas de financiamento público para o investimento, custeio e capital de giro das cooperativas, permitindo que estas ampliem a estrutura do seu negócio e se fortaleçam por meio da economia de escala.
5 - Segurança jurídica e regulatória para o cooperativismo
Garantir maior clareza nos critérios adotados pelos órgãos reguladores e de fiscalização das atividades cooperativas, reconhecimento da categoria econômica cooperativista para fins sindicais e ajuste dos marcos regulatórios setoriais de cooperativas em diversos ramos, de modo que tragam um ambiente de segurança jurídica adequado ao desenvolvimento do cooperativismo.
6 - Eficiência do Estado e gestão pública
Ampliar a eficiência do Estado diminui prejuízos sociais e econômicos, tendo como resultados mensuráveis a melhor utilização dos recursos públicos, a oferta de serviços públicos de boa qualidade à sociedade, bem como a redução da carga tributária.
CONHEÇA A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO
Fonte; OCB
Representantes de diversas confederações patronais ligadas aos setores econômicos do país se encontraram hoje, no Rio de Janeiro, para sua primeira reunião pós-eleição, com o objetivo de discutir seus cenários econômicos e alinhamentos estratégicos, visando ao diálogo com o governo federal e com o Poder Legislativo.
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, representou o cooperativismo. “Em seu discurso no domingo, a presidente Dilma Rousseff deixou claro que ouviu o recado das urnas e fez questão de afirmar que trabalharia por união e mais diálogo. Assim, é importante que os agentes da economia brasileira estejam articulados com o governo federal na busca pelo desenvolvimento do país”, comenta Renato Nobile.
O encontro contou também com a participação de representantes das seguintes entidades:
- Confederação Nacional do Comércio;
- Confederação Nacional das Instituições Financeiras;
- Confederação Nacional da Agricultura;
- Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização;
- Confederação Nacional do Comércio;
- Confederação Nacional de Saúde;
- Confederação Nacional da Indústria;
- Confederação Nacional do Transporte.
Fonte: OCB
Doar sangue além de ser um ato de solidariedade, é um ato de cooperação, por isso, o Sistema OCB/MS promove nos dias 11,12 e 13 de novembro a campanha de sangue EU COOPERO.
As doações podem ser realizadas na Banco de Sangue do Hospital Universitário no período matutino ou no Banco de Sangue mais próximo, e após o ato as pessoas podem registrar sua doação nas redes sociais com a #eucoopero e ganhar uma camiseta da campanha para demonstrar a sua adesão e se tornarem multiplicadores desta ideia. Quem não puder nas datas da campanha pode participar nos demais dias e fazer parte dessa corrente de cooperação.
Para o presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis, o cooperativismo além de ser uma alternativa para o desenvolvimento econômico também possui o seu ideal solidário. "Doar é um gesto nobre e fundamental. Acreditamos que as cooperativas podem não apenas motivar os seus cooperados, colaboradores e familiares, mas também conscientizar toda a população sobre a doação de sangue", afirma.
A campanha está na 3ª edição e tem o objetivo de conscientizar o cooperado sobre a importância de ser um doador permanente de sangue e é fundamentada no 7º princípio cooperativista que consiste em Responsabilidade Social e Interesse pela Comunidade. E tem o apoio do Sicredi, Unipsico MS, Unimed Campo Grande, Uniodonto Campo Grande, UFMS, Hemosul e Hemorrede MS.