OCB/MS participa da Feira de Negócios da UCDB

Do dia 29 de setembro ao dia 1º de outubro o Sistema OCB de Mato Grosso do Sul participa da IX Feira de Negócios realizada pela Universidade Católica Dom Bosco – UCDB.

O evento tem como objetivo desenvolver o espírito empreendedor através de atividades práticas nas áreas de negócios empresariais pelos acadêmicos dos cursos de Administração e de Ciências Contábeis.

Em sua 9° edição, a feira já tem confirmada a presença de mais de 30 expositores, um deles é o Sistema OCB/MS que já participou na maioria das edições. O momento é oportuno para divulgar e oferecer produtos no ambiente universitário, além de apresentar o cooperativismo como uma opção de mercado.

Os estandes ficarão expostos no campus da UCDB durante os três dias, o dia todo. 

Formacão profissional deve ser prioridade, afirma presidente do Sistema OCB

Durante sua participação no 3º Fórum Nacional de Agronegócios, realizado em Campinas, no sábado (20/9), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse que a prioridade máxima das lideranças agrícolas devem ser a capacitação e a gestão de pessoas para atuar no setor. “A pergunta que todos nós que atuamos no agronegócio devemos fazer é: estamos focados em formar pessoas com inteligência estratégica suficiente para atuar no futuro desafiador que se desenha para setor?”

A indagação de Márcio Freitas marcou sua participação na palestra feita pelo presidente da Embrapa, Maurício Antonio Lopes, no 2º painel do evento e que tratou do tema “Futuro do Agro: Reflexões e Medidas para Aumentar a Prosperidade no Campo”.
 
Segundo o presidente do Sistema OCB, “para a formação de gente com condições de atuar de forma estratégica nós, do setor privado, não podemos ficar esperando iniciativas seja do mundo acadêmico, seja de governos. Temos de fazer acontecer”, complementou.
 
Márcio Freitas também informou que a OCB está planejando, junto com outras entidades, universidades e órgãos governamentais, a possibilidade de criar um grupo de técnicos e especialistas para pensar soluções e estratégias voltadas para a melhor capacitação profissional. 
 
O EVENTO – Com palestras das principais lideranças do agronegócio e a presença de cerca de 300 convidados, entre líderes empresariais e do agronegócio, além de pesquisadores, investidores e autoridades públicas, o Grupo de Líderes Empresariais (Lide), presidido pelo empresário João Doria Junior, promoveu neste sábado (20/9), em Campinas (SP), o 3º Fórum Nacional de Agronegócios.
 
A realização do evento contou com o apoio do Lide Agronegócios, liderado pelo embaixador da FAO para o cooperativismo, Roberto Rodrigues, e do Lide Campinas, comandado pelo empresário Juan Quirós
 
A abertura contou com a presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que relacionou as ações e iniciativas programadas pelo seu governo para estimular o agronegócio no estado, enfatizando a necessidade de reformas para aprimorar o ambiente de negócios no setor. “Entendo que entre todas as reformas que o país necessita para estimular a economia, a mais urgente é a tributária, que irá aumentar a segurança jurídica e evitar a desorganização econômica”, disse.
 
Também participaram da abertura do evento o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Caio Tibério da Rocha; a secretária de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Mônika Bergamaschi; e o prefeito de Campinas, Jonas Donizete. 
 
PESSIMISMO – Ao lado do gerente do Departamento de Agronegócio da Fiesp (Deagro), Antonio Carlos Costa, Ingo Ploger, presidente do Conselho Empresarial da América Latina; e Alexandre Figliolino, diretor comercial do Itaú BBA, André Pessôa, sócio-diretor da Agroconsult, detalhou os principais resultados do Índice de Confiança dos Produtores Rurais, desenvolvido pelo Deagro.
 
“Os resultados do segundo trimestre de 2014 indicam um aumento sensível no pessimismo do agricultor brasileiro. Foi uma queda muito preocupante na confiança do produtor rural, que deriva das incertezas gerais da economia”, afirmou Pessôa, informando que o índice recuou de 104,4 no quarto trimestre de 2013, para 92% no segundo trimestre deste ano. “A maior preocupação apontada pelos entrevistados foi relacionada às questões climáticas’, completou Pessôa. 
 
PRESIDENCIÁVEIS – Por fim, no 3º Painel, ponto alto dos debates do Fórum, colocou frente a frente os representantes dos três principais candidatos à presidência da República, João Sampaio Filho, presidente do COSAG/FIESP e representante do Programa de Governo do candidato Aécio Neves; Alessandro Teixeira, coordenador do Programa de Governo para Reeleição da presidente Dilma Rousseff; e Marcos Jank, um dos formuladores do programa da candidata Marina Silva.
 
O painel foi coordenado pelo presidente do LIDE, João Doria Jr., que destacou a importância de se reunir os três representantes. “Nosso objetivo com o Fórum foi auxiliar na discussão das fórmulas que podem contribuir para o futuro do agronegócio em bases sustentáveis e que aumente a prosperidade do setor”, complementou Doria. 
 
Ao final, foi divulgada a Declaração de Campinas, com um resumo dos principais pontos debatidos, assim como as expectativas do agronegócio em relação ao próximo governo 

Cooperativismo financeiro: boa alternativa aos juros altos

Elas aparecem como alternativa para as instituições bancárias tradicionais. Com os mesmos serviços dos bancos, juros mais em conta e a possibilidade de dividir ganhos no final do ano, as cooperativas financeiras ou de crédito têm ganhado espaço no sistema financeiro nacional e a simpatia de muitas pessoas que tem aderido à modalidade financeira.

Na região Norte, a adesão ainda é pequena. Apenas 3% das aproximadamente 1.200 cooperativas espalhadas pelo País se concentram na região e menos de 1% estão no Amazonas. O número contrasta com outras regiões como a Sudeste que possui mais de 40% das unidades de cooperativismo do Brasil.
 
Apesar do percentual ainda tímido, segundo o diretor financeiro do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) na Região Norte, Edson Quevedo Soares, o cenário pode se modificar nos próximos anos. A expectativa é de que o número de cooperativas no Norte chegue a 10% do total nos próximos 10 anos. “Para tanto precisamos de informação porque, embora seja vantajoso, o brasileiro e sobretudo o nortista, desconhece as características do setor.
 
Diferenciais
 
O executivo explica que assim como os bancos, a cooperativa de crédito é uma instituição financeira, autorizada e fiscalizada pelo Banco central fiscalizada pelo BC. “A diferença é que, ao contrário dos bancos que são sociedades de capital, a cooperativa é uma reunião de pessoas, com o objetivo comum de movimentar seus recursos a um custo financeiro menor do que o praticado no mercado”.
 
Outra diferença, conforme Soares é de que no cooperativismo, a decisão não é de quem tem mais capital, e sim, feita em uma assembleia de associados. “Os cooperados não são clientes. São sócios. Como sócios, eles utilizam produtos e serviços e geram uma riqueza (sobras) que são distribuídas no final do exercício, na proporção da movimentação financeira que cada um fez e não do capital que cada um possui”, esclarece.
 
Dúvidas frequentes
 
Um dos principais motivos para a modalidade ser pouco difundida, segundo o diretor financeiro, são as dúvidas relacionadas aos serviços oferecidos.
 
Entre as mais comuns está a ideia de que é preciso de um grande capital para se associar a uma cooperativa. “O valor para participar pode ser a partir de R$ 100. Se for uma cooperativa para trabalhadores rurais, o valor será um. Se for para grandes empresários, será outro”, explica Soares.
 
Outro receio é sobre a disponibilidade de produtos como cartões de crédito e talões de cheque. “Os mesmos produtos dos bancos são oferecidos pelas grandes cooperativas”, garante.

Cooperativismo: a um clique de distância de você

O desenvolvimento de instrumentos e plataformas que auxiliem o Sistema OCB na formação profissional e, por meio disso, no desenvolvimento das cooperativas brasileiras é uma das estratégias das três casas do Sistema, com vistas à melhoria dos processos e rotinas de sua base.

Por isso, o Sistema OCB, em parceria com a Confederação das Cooperativas Alemãs (DGRV) e, também, com a Agência de Cooperação Internacional da Alemanha (GIZ), promove de amanhã até sexta-feira, um workshop sobre e-learning, ou seja, uma modalidade de educação à distância. O evento ocorre na sede da OCB, em Brasília. 
 
Além de conhecer a experiência que a GIZ tem nesta área, com o fim de avaliar se a plataforma é uma solução adequada às necessidades e se há viabilidade em desenvolver capacitações à distância para cooperativas de todos os ramos, utilizando as técnicas do e-learning. 
 
Para um futuro não muito distante, existe a ideia de desenvolver uma atividade de capacitação via web com foco no desenvolvimento de capacidades para criação, gestão e monitoramento de cursos de formação à distância.
 
O workshop será conduzido pelos especialistas em aprendizagem e cooperação com o uso de novas mídias: Volker Lichtenthäler (GIZ), Carlos Zárate (GIZ) e Camila Japp, assistente de Projeto da DGRV para América Latina e o Caribe. 
 
DIFERENÇA – O ensino à distância é todo aquele que é feito com o auxílio de plataformas que utilizam a internet como um dos meios de difusão. Quando nos referimos ao e-learning estamos tratando de possibilidades de aprendizagem via internet ou por meio de mídias alternativas como CDs com vídeo aulas.
 
DGRV – A Confederação Alemã das Cooperativas, instituição cúpula do setor cooperativo alemão, tem dentre as suas atribuições o fomento ao cooperativismo mundial. Já está presente no Brasil desde 1996 e vem, desde então, promovendo atividades de desenvolvimento e assessoria técnica ao setor. Um dos aspectos que motiva o trabalho em conjunto com o Sistema OCB é a capacitação de pessoas com foco nas regiões Norte e Nordeste
 
Neste workshop a GIZ participa a convite da DGRV. A GIZ desenvolve cursos formação para implementação e execução de e-learning e tem larga experiência internacional em assessoria neste campo. 
 
PARTICIPAÇÃO – O evento contará ainda com a participação do diretor do projeto regional para América Latina e Caribe da DGRV, Matthias Arzbach, e também do diretor dessas atividades no Brasil, Matthias Knoch

Cooperativas exportam mais de R$ 488 milhões em agosto/14

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, divulgou o resultado da balança comercial brasileira, relativa às operações envolvendo cooperativas no mês de agosto deste ano. De acordo com o documento, as exportações do setor cooperativista somaram US$ 488,35 milhões.

Historicamente, a balança comercial das cooperativas apresenta saldo positivo, tendo alcançado US$ 5.675,8 milhões no acumulado janeiro-dezembro do ano passado. Já a as compras externas efetuadas por cooperativas mantiveram-se praticamente estáveis (queda de 1%) quando comparadas ao mesmo mês do ano anterior, com valor de US$ 35,02 milhões. 
 
Os grandes destaques de crescimento foram os aumentos das quantidades exportadas de café em grãos (51,8%) e carne de frango, com mais de 21,5% de aumento nos embarques.
 
PRODUTOS – Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas no mês, destacaram-se:
 
1-    Carne de frango (com mais de US$ 79 milhões em, representando 16,3% do total exportado pelas cooperativas)
2-    Soja (US$ 72,9 milhões, 14,9%)
3-    Café em grãos (US$ 71,3 milhões, 14,6%)
4-    Óleos de soja (US$ 68,2 milhões, 13,9%)
5-    Açúcar (US$ 30,7 milhões, 6,3%)
 
MERCADOS – Em agosto deste ano, as vendas externas das cooperativas alcançaram 105 países. Por conta de sua participação no total das vendas do setor, destacamos os cinco principais destinos: 
 
1-    China (vendas de US$ 99,1 milhões, representando 20,3% do total)
2-    Alemanha (US$ 52,1 milhões, 10,6%)
3-    Países Baixos (Holanda) (US$ 49 milhões, 10%)
4-    Japão (US$ 25,4 milhões, 5,2%)
5-    França (US$ 23,6 milhões, 4,8%)
 
ESTADO – Em janeiro deste ano, das 27 Unidades da Federação, 17 realizaram exportações por meio de cooperativas. Paraná foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, US$ 240,26 milhões, representando 49,2% do total das exportações deste segmento. 
 
1º lugar – Paraná (US$ 240,26 milhões, 49,2%)
2º lugar – Minas Gerais (US$ 67,2 milhões, 13,7%)
3º lugar – Santa Catarina (US$ 59,9 milhões, 12,2%)
4º lugar – São Paulo (US$ 26 milhões, 5,3%)
5º lugar – Mato Grosso (US$ 21,9 milhões, 4,5%)
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