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Sistema OCB e Ministério do Meio Ambiente debatem estratégias de promocão do CAR

Sistema OCB e Ministério do Meio Ambiente debatem estratégias de promocão do CAR

Uma série de ações de promoção, sensibilização e estímulo do preenchimento do Cadastro Ambiental Rural (CAR) deverá ser implementada pelo Sistema OCB e suas unidades estaduais, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Esse é o resultado de uma reunião realizada hoje, na sede da OCB, em Brasília, da qual participaram o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o superintendente, Renato Nobile, e o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural do MMA, Paulo Guilherme Cabral.

A intenção da reunião foi avaliar a execução do Acordo de Cooperação Técnica, celebrado em dezembro de 2012, com o objetivo de fornecer informações para a correta inserção do cooperativismo na implantação do novo Código Florestal Brasileiro e seus instrumentos – sendo o CAR um deles – por meio de três ações principais:
 
- Lançamento do blog Cooperação Ambiental, disponível para acessos desde outubro de 2013 (CONHEÇA);
- Realização de oficinas sobre a legislação e o CAR, promovidas periodicamente nos estados brasileiros;
- Lançamento de uma cartilha sobre o novo código e sobre o CAR, atualmente em fase de finalização, com previsão de lançamento para as próximas semanas.
 
Para o presidente do Sistema OCB, promover o desenvolvimento econômico do Brasil, garantindo, também, a sustentabilidade social e ambiental é fundamental. E o Código Florestal apresenta-se como uma importante ferramenta para enfrentarmos este desafio.  
 
“Nós, do Sistema OCB, como representantes do movimento cooperativista nacional, abraçamos essa causa, reafirmando o compromisso das cooperativas brasileiras com a continuidade da produção agropecuária e a preservação do meio ambiente. Estamos empenhados no apoio às nossas cooperativas e aos associados no cumprimento à nova legislação, assumindo o papel de facilitadores nesse cenário”, afirma Márcio Freitas.
 
Segundo o líder cooperativista, as ações desenvolvidas em parceria com as unidades estaduais e organismos vinculados ao MMA nos estados são o símbolo de uma mobilização que não fica restrita somente ao campo.
 
“Estamos contribuindo não só com a conscientização de agricultores e pecuaristas, mas de toda a sociedade. Temos a certeza de que esse processo é determinante para a garantia de melhor qualidade de vida”, argumenta Márcio Freitas.
 
DESENVOLVIMENTO – O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural do MMA, Paulo Guilherme Cabral, afirmou que a capilaridade das cooperativas do Ramo Agropecuário é estratégica para disseminar a importância de se colocar o Código Florestal Brasileiro e seus instrumentos – como o CAR – em prática.
 
“Um dos nossos maiores desafios é transformar o CAR em um mecanismo de gestão sustentável da propriedade rural. Isso começa pelo atendimento à legislação ambiental, com desdobramentos na construção de políticas públicas que valorizem a produção e o homem do campo”, enfatiza o Secretário.
 
CAPACITAÇÃO – Outro assunto que demandou a atenção dos presentes, foi a participação de cooperativas no curso de Capacitação para o CAR (CapCAR), na modalidade a distância. Segundo o secretário, as cooperativas fazem parte do grupo prioritário do curso. Com isso, as pré-inscrições poderão ser feitas a partir da próxima semana, e representantes, técnicos de cooperativas e cooperados podem preencher o formulário. 
 
O objetivo do curso é formar facilitadores para o cadastramento de imóveis rurais, com prioridade para o apoio aos proprietários rurais. Por conta disso, o curso configura uma importante ferramenta para melhorar o conhecimento sobre o CAR e sobre a nova legislação, minimizando assim dúvidas, e conferindo maior segurança na tomada de decisão de nossas cooperativas e cooperados.
 
O curso tem duração de 78 horas, com dedicação média de 12 horas semanais, e será ministrado em até sete semanas. Os participantes receberão um certificado de curso de extensão emitido pela Universidade Federal de Lavras (UFLA).
 
O CAR é um dos mecanismos do novo Código Florestal Brasileiro, que ganhou contornos finais no ultimo mês de junho, passando a contar o prazo legal de um ano, prorrogável por igual período para o cadastramento obrigatório de todas as propriedades rurais do país.
 
PRESENÇAS – Além do secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural, Paulo Guilherme Cabral, também participaram da reunião os seguintes representantes do Ministério do Meio Ambiente: Gabriel Lui, diretor de DRS, Allan Kardec Moreira Milhomens, gerente de Projeto, e o analista Ambiental, Cláudio Rodrigues dos Santos.
Rotacão e diversidade de culturas colaboram para fitossanidade no Plantio Direto

Rotacão e diversidade de culturas colaboram para fitossanidade no Plantio Direto

“A rentabilidade na agricultura é proporcional ao conhecimento aplicado por hectare”. Essa é a afirmação do gestor de Área Técnica da Cooplantio, do Rio Grande do Sul, Dirceu Gassem, durante o 14º Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha, no Centro de Convenções de Bonito-MS. O evento segue até amanhã (14).

Segundo o gestor, a diversidade é responsável pelo equilíbrio da flora, contribuindo para o controle das pragas e doenças. “99% da biomassa na terra é feita de vegetais e apenas 1% é de animal. Ou seja, quem define a flora e a seleção natural de pragas e doenças ou mesmo o equilíbrio é a cobertura vegetal. Quanto maior a diversidade, maior o equilíbrio biológico. O plantio direto colabora para esse equilibro na medida em que o produtor não faz mais a queima da palha nem a aragem da terra”, disse.
 
Dirceu complementa que o controle de pragas depende exclusivamente do conhecimento a cerca de cada sanidade que atacam as diversas culturas. “Nesse sentido, a lavoura de alto rendimento e a sanidade das plantas depende de pessoas com conhecimento, com habilidade e atitude. É preciso conhecer cada praga, saber como funciona para aplicar o manejo correto”, afirma Dirceu.
 
A rotação de culturas no plantio direto também colabora com a sustentabilidade e com o planejamento da atividade, possibilitando investimentos na propriedade, com menor risco financeiro. “A técnica contribui para manter bons níveis de produtividade, com mínimo de impacto ao meio ambiente, com menor dependência de insumos, reduzindo, assim, os custos de produção, permitindo uma regularidade de caixa do produtor”, disse o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Julio César Salton. 
 
Sobre o encontro – O 14º Encontro Nacional do Plantio Direto na Palha ocorre a cada dois anos, sempre em uma região produtora em destaque no Brasil. A programação contará com painéis cujos temas são voltados à técnica do plantio e seus benefícios, bem como palestras e debates sobre fitossanidade, manejo adequado do solo, entre outros assuntos. O plantio direto na cana-de-açúcar também será discutido, tendo em vista a crescente produção sucroenergética no Estado.
 
O evento, que será realizado nos dias 12, 13 e 14 de agosto, no Centro de Convenções de Bonito (MS), é promovido pela Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação (Febrapdp), em parceria com a Fundação MS, Sistema Famasul e Embrapa Agropecuária Oeste, e conta com apoio do Sistema OCB-MS, Aprosoja MS, UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), Unigran, Grupo Plantio na Palha (GPP) e outras instituições. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no site da Febrapdp o www.febrapdp.org.br.
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