Featured

Cooperativas ‘transbordam’ investimentos para o Mato Grosso do Sul

A reportagem "Cooperativas ‘transbordam’ investimentos para o Mato Grosso do Sul", de Bruno Arce, foi premiada em 2º lugar no VII Prêmio OCB/MS de Jornalismo, categoria impresso.

Publicada em 15 de julho de 2023.

 

Novas produções despontam no mercado voltado a suinocultura, amendoim, algodão e outros 

Mato Grosso do Sul vive um momento de “transbordamento” de investimentos no cooperativismo. O setor conta com 450 mil cooperados no Estado, pertencentes a 126 cooperativas, gerando 13 mil empregos e respondeu, no ano passado, por praticamente 50% de todos os projetos feitos no Estado. Essa verve de pujança inclui empreendimentos que vão de suinocultura de alta tecnologia, até a produção de algodão para o mercado nacional.

Diante da importância do segmento para o agronegócio e economia estadual, a Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) já tem, desde 2020, o Procoop (Programa de Fortalecimento do Cooperativismo Estadual), que consiste em uma política de fomento de um ambiente favorável ao desenvolvimento e fortalecimento das cooperativas em MS.

O momento positivo do setor é destacado pelo titular da pasta, Jaime Verruck, que salienta que o Estado tem recebido inúmeras cooperativas, especialmente do sul do país. “Houve um transbordamento das cooperativas em Mato Grosso do Sul, para investir permanentemente. Isso mostra a credibilidade e a atratividade do Estado, grande produtor de matérias-primas. Os novos investimentos geram crescimento, oportunidades de emprego e desenvolvimento econômico”, citou.

O secretário salienta a forçada política voltada paara o segmento. “O Governo do Estado tem um olhar muito especial para os investimentos no cooperativismo. E esse olhar tem dado certo. Temos conseguido fazer uma expansão da estrutura de cooperativismo forte”, comentou. Recentemente, em evento em comemoração ao mês do cooperativismo, celebrado em julho, o presidente do Sistema OCB/MS, Celso Ramos Régis, destacou a importância das ações realizadas em conjunto pelo governo estadual e municípios: o Procoop, a Frencoop, a Lei da Política Municipal de Cooperativismo de Dourados, entre outras. “Tem sido um trabalho incansável de fortalecimento desse modelo de organização econômica da sociedade por meio do empreendimento cooperativo. O cooperativismo é ético, transparente, eficiente e cuida das pessoas. Essas ações têm feito a diferença, elas completam o que cada uma das nossas cooperativas têm feito. A força do nosso cooperativismo é muito grande”, citou

O governador do Estado, Eduardo Riedel (PSDB), que acompanha de perto este avanço do setor, pontua a importância do cooperativismo no desenvolvimento do Estado, que representa 10% do PIB de MS. “50% do investimento feito no Estado, tirando os megaempreendimentos, são frutos de ação cooperativista e esse modelo faz com que a sociedade sul-mato-grossense se aproprie do desenvolvimento. São fruto e retrato disso, de participação direta desse processo.

Quando vemos que o Estado é um dos que mais cresce no Brasil, com a menor taxa de desemprego e a menor taxa de pobreza extrema, o cooperativismo tem um papel fundamental”, salientou. Novos entrepostos de grãos No início do mês, a Coamo inaugurou dois entrepostos de grãos no Estado: um em Rio Brilhante-MS e um Ponta Porã- -MS. Os dois novos entreposto da Coamo contam com quatro silos, com capacidade para 170 mil sacas cada, totalizando mais de 40.000 toneladas de produtos armazenados, com três moegas, dois tombadores bitrem, armazém de insumos com 4 mil m² e escritório administrativo/operacional com pré-classificação.

Nesta safra 2022/2023, a Coamo recebeu volume superior a 1,3 milhão de sacas de soja dos produtores da região. Com a inauguração das unidades, entre entrepostos e a indústria produtora de farelo e óleo de soja em Dourados, são 19 unidades da cooperativa que já está em atuação há 19 anos, em MS. Para o presidente da Coamo, Airton Galinari, “As duas novas unidades são de primeiro mundo e vêm ao encontro da Coamo, de estar cada vez mais perto dos seus cooperados. Teremos aumento no número de cooperados e os benefícios do pacote de serviços que a Coamo leva com desenvolvimento técnico, educacional e social. E também informações, com condições mercadológicas e novas formas de fazer negócios com estrutura para apoio na cadeia de produção”, destaca.

Primeira indústria de amendoim

A soja, que até então reinava soberana na linha dos investimentos, agora terá um parceiro. Mato Grosso do Sul terá sua primeira indústria de beneficiamento de amendoim. Após as negociações intermediadas pelo Governo do Estado, por meio da Semadesc, a cooperativa Casul formalizou, à Prefeitura de Bataguassu, o pedido de doação de uma área de 60 mil metros quadrados para a instalação de uma unidade industrial de secagem e beneficiamento de amendoim e de soja, com investimento de R$ 117,52 milhões. A indústria começa a ser construída em 2024 e deve entrar em plena operação até 2028, com geração de ao menos 200 empregos no município.

Os investimentos da Casul para a ampliação de sua atuação em MS já foram aprovados em assembleia. A cooperativa já conta com uma loja de insumosem Paranaíba e em Bataguassu. A indústria começa a ser construída em 2024, em uma área de 60 mil metros quadrados doada pela prefeitura e deve entrar em plena operação até 2028, com geração de ao menos 200 empregos no município. “Hoje, existem duas revendas da Casul no Estado, uma em Bataguassu-MS e outra em Paranaíba-MS. Agora, a cooperativa vai montar indústria de processamento de amendoim e também de soja. A ideia é que até janeiro 2024 eles já tenham uma parte de recepção de soja, que é um insumo que eles precisam. A partir daí, começa a construção da fábrica de beneficiamento e, consequentemente, ocorrerá o recebimento de amendoim”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

A Casul é, hoje, a terceira maior empresa na produção de amendoim e na exportação de óleo de amendoim para 14 países. A cooperativa estima faturar, esse ano, cerca de R$ 1 bilhão.

Última geração em Sidrolândia

Sexta no ranking nacional de produção, a suinocultura sul-mato-grossense abateu 3,7 milhões de animais em 2022 e produziu 247 mil toneladas de carne. Ancorada em projetos que vão de genética de última geração até a produção de biometano a partir dos resíduos suínos, a atividade tem previsão de crescer pelo menos 49% nos próximos anos, em MS.

Neste cenário, Sidrolândia-MS, que já é um polo de avicultura, recebeu, em maio, uma Unidade de Produção de Leitões da Cooperalfa. Projetada em 2019 e concluída em abril de 2023, a UPL recebeu R$ 140 milhões em investimentos e tem capacidade para cinco mil matrizes com previsão de produzir cerca de 500 leitões/dia.

Além deste projeto inaugurado hoje, as indústrias da Seara/JBS em Dourados estão prevendo a ampliação para 10 mil cabeças por dia da capacidade de abate de suínos; enquanto a Aurora, em São Gabriel do Oeste, estima incremento na expansão do abate de 3,2 mil para 6 mil animais por dia, no frigorífico.

Já a cooperativa Coperdia, vinculada ao Grupo Aurora, e já instalada no município de Jaraguari-MS, fará um aporte de R$ 100 milhões. E a Cooasgo está construindo uma fábrica de rações e ampliando sua base de produção com investimentos próximos a R$ 100 milhões. O conjunto de investimentos em toda a estruturação da cadeia produtiva de suinocultura faz parte da visão estratégica do governo.

Indústrias dão novo perfil

A agregação de valor às matérias-primas tem sido um destaque nos empreendimentos cooperativistas. Um exemplo recente é da Copasul. Com investimentos de aproximadamente R$ 1,5 bilhão, a Copasul lançou, no início de julho, a pedra fundamental da Unidade Industrial de Processamento de Soja no terreno ao lado da Fecularia da cooperativa, às margens da Rodovia BR163, em Naviraí-MS. Os recursos serão investidos na construção das estruturas e ampliação da capacidade de armazenamento de grãos para atender a própria demanda. A meta é que a fábrica esteja operando em dois anos. A estimativa é gerar 150 empregos diretos e cerca de 1.900 indiretos, quando a indústria estiver em pleno funcionamento, o que representa renda, em salários, da ordem de R$ 4,2 milhões por ano.

O empreendimento deve adicionar, ainda, R$ 3 bilhões ao PIB de Mato Grosso do Sul e recolher R$ 230 milhões em impostos anuais para os cofres públicos.

A indústria vai produzir óleo bruto, farelo de soja e casca peletizada e terá capacidade para processar 3 mil toneladas, ou 50 mil sacas, de soja por dia, além de armazenar, nas próprias instalações, 150 mil toneladas de soja em grão, 70 mil toneladas de farelo, 10 mil toneladas de óleo degomado bruto e 3,6 mil toneladas de casca. Entre os principais destinos para os produtos estão a fabricação de biodiesel, de rações e refino de óleo, além do mercado de exportações.

Quando estiver em funcionamento, a unidade representará um aumento de 20% da capacidade de processamento de soja em MS, que vai saltar de 14,5 mil toneladas para 17,5 mil toneladas diárias. Além dos investimentos de R$ 1,013 bilhão na indústria, em si, acooperativa vai investir outros R$ 336 milhões em melhorias no fluxo de recebimentos de grãos e ampliação da capacidade de armazenamento em suas unidades de silos em Amandina, Anaurilândia-MS, Deodápolis-MS, Itaquiraí-MS, Maracaju-MS, Naviraí-MS e Novo Horizonte do Sul-MS.

A Copasul, que completa 45 anos, inaugurou a Unidade Industrial de Fiação 2, uma ampliação da indústria que opera na cidade há 27 anos. A planta tem capacidade para aumentar em até 2 mil toneladas a produção mensal de fios da empresa. Isso representa um crescimento de 15% na produção atual da cooperativa. Os investimentos totalizam R$ 100 milhões, sendo R$ 70 milhões obtidos junto ao FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste), por meio da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). Os valores incluem a indústria e subestação de energia que foi construída pela Copasulpara atender à ampliação da demanda por luz.

De acordo com o presidente-executivo da cooperativa, Adroaldo Taguti, mais de 85% de seus associados classificam-se como pequenos produtores rurais. A produção de fios, segundo ele, será comercializada com empresas localizadas em SP, SC, PR e em outros Estados, em menor quantidade. “Mais uma vez, vemos o FCO como linha de crédito primordial para o desenvolvimento do Estado e por meio de cooperativas, que são grandes investidoras em MS. Neste caso, a Copasul está investindo em duas áreas: grãos e algodão, gerando emprego e renda em municípios pequenos e agregando valor à produção local. Ação totalmente alinhada com o Procoop, programa do governo de incentivo ao cooperativismo”, explica o secretário e presidente do Conselho Gestor do Fundo, Jaime Verruck.

 

Orgânicos transformam vidas e geram emprego e renda para mais de 100 associados de Cooperativa
Featured

Orgânicos transformam vidas e geram emprego e renda para mais de 100 associados de Cooperativa

A reportagem "Orgânicos transformam vidas e geram emprego e renda para mais de 100 associados de Cooperativa", de Rayani Santa Cruz e Alberto Gonçalves, foi premiada em 1º lugar no VII Prêmio OCB/MS de Jornalismo, categoria impresso.

Publicada em 4 de maio de 2024.

 

Cooperativa iniciou com 26 produtores de hortaliças e hoje gerações enxergam oportunidades

A criação de cooperativas tem sido o grande fator para contribuir no desenvolvimento econômico de vários setores. Um exemplo prático está na Cooperativa de Agricultura Urbana de Campo Grande (CoopUrb), que tem mais de 100 cooperados e ajuda famílias produtoras que atuam no ramo há muito tempo.

"Trabalho com horta orgânica há 45 anos e comecei ainda criança ajudando o meu pai. Hoje, minha família vive da produção e somos apaixonados pela arte de plantar e colher", afirma Carlos Roberto Rodrigues Prates, de 58 anos, associado à CoopUrb, primeira na modalidade da Capital.

Com verduras, legumes e frutas produzidas de forma orgânica, os mais de 100 cooperados ajudam na promoção de uma vida saudável e fomentam a economia da Capital, com geração de emprego e renda. A Cooperativa, que iniciou com 26 pequenos produtores de hortas e entregando dez cestas de verduras, em menos de dois anos conquistou espaço entre os consumidores e aumentou em mais de 100% as vendas.

Carlos Prattes trabalha em uma horta próxima ao Bairro Rita Vieira, onde cresceu com os pais e após décadas de plantio em solo, descobriu a magia das hidropônicas, graças ao incentivo da Cooperativa. Com as vendas aumentando, e produção a curto prazo, a força de trabalho da horta teve adesão da filha, genro e parentes. Agora são três gerações no plantio.

O produtor destaca que a maior dificuldade era nas vendas, e hoje com apoio logístico de distribuição das cestas de verduras e legumes com entrega nas casas dos clientes, o cenário melhorou 100%.

"Fui um dos primeiros a ingressas como cooperado e só tenho a agradecer. Temos muito mais rentabilidade, pois tudo que plantamos é vendido. Antigamente, essa era a nossa maior dificuldade e com a Cooperativa à frente, conseguimos liberar toda a produção. Fora, que a instalação para as hidropônicas foi um marco, já que as verduras saem limpas e ficam em estado de colheita em menos tempo", diz Carlos.

A Cooperativa criada em setembro de 2022 favorece aos seus cooperados, promovendo capacitações técnicas, auxiliando com insumos para a produção, além de estar presente na colheita, embalagem e distribuição logística.

O presidente da CoopUrb, Jair Galvão, explica que a ideia de instalar a Cooperativa surgiu de uma necessidade de apoiar os mini e pequenos produtores. O modelo de negócio consiste na venda de cestas em três tamanhos diferentes e preços acessíveis. As cestas variam entre hortaliças, legumes e frutas como alface-crespa e americana, rúcula, tomate-cereja, almeirão, couve, cheiro-verde, abobrinha, cenoura, beterraba, banana e alimentos que variam conforme a época do ano e a disponibilidade do produtor.

"Criamos a Cooperativa porque essa gama de produtores estava desassistida. São trabalhadores da terra, que proporcionam alimentos de qualidade a baixo custo. Nosso modelo hoje, por exemplo, oferece uma cesta de 5 itens a um valor de R$ 25,00 com entrega gratuita na casa do cliente. A CoopUrb agrega agilizando a documentação para os pequenos produtores, repassando técnicas e principalmente na comercialização que hoje é feita na sede e nas entregas das cestas em domicílio, dando comodidade ao cliente", ressalta Galvão. Ele também enfatiza que o custeio total de cada cesta sai em torno de 15% do valor final, representando um ganho de 85% aos cooperados.

Um dos destaques da CoopUrb são os produtos orgânicos, e Galvão explica que isso só é possível graças às técnicas de uso de produtos biológicos e fungicidas naturais. "Eles usam diversos produtos biológicos, também contam muitas vezes com as parcerias e assistências técnicas da Agraer e do Senar. Então, aprendem a conter o fungo com plantios de boldos na horta, que facilita no espanto das borboletas, que é um inseto que traz praga, e também temos a pimenta o alho que são defensivos naturais e muito utilizados.

Ao lado do pai
A paixão pelo plantio de hortaliças fez com que Yasmin Dias Rodrigues Prates, de 25 anos, deixasse o antigo emprego para trabalhar com o pai na horta. "A sensação é de satisfação, pois ver o cenário da horta se transformar por meio das nossas mãos não tem preço. Meu avô e meu pai sustentaram a família toda, através da horta, e expandimos bem nos últimos anos. A Cooperativa nos auxiliou tanto, que trouxe até o meu marido para cá para auxiliar na demanda", destaca a filha de seu Carlos Prates.

Para Yasmin, todo o pequeno produtor das hortas das sete regiões urbanas de Campo Grande, devem procurar a CoopUrb. "O fato de você ter um incentivo, uma ideia nova, uma técnica agrega muito. Escolhemos a hidroponia porque é mais fácil e não tem comparação com a horta de chão e o conhecimento sobre as ferramentas necessárias foram possíveis graças à equipe técnica".

Feliz da vida com os resultados, Jair Galvão, convida os pequenos produtores a conhecerem a CoopUrb que é associada à OCB/MS.

"Os produtores que se interessarem em fazer parte da cooperativa ou um empresário que queria também incentivar, as portas estão abertas. O produtor pode ir até nós, realizar o cadastro e logo estará apto para participar das vendas, receber insumos das parceiras e comercialização", finaliza o técnico ao mesmo tempo, em que aponta um grande cacho de banana fresquinho, e que estará em breve na mesa do campo-grandense.

O escritório da CoopUrb, onde ocorre a comercialização dos alimentos, fica instalado na Rua Santana, 1.750, Bairro Vilas Boas.

Geradoras econômicas
As cooperativas são grandes geradoras econômicas e propulsoras de emprego e renda. Conforme dados do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul (Sistema OCB/MS), o movimento cooperativista registra um crescimento expressivo e conquista a credibilidade no Estado.

Em 2023, a OCB/MS alcançou aproximadamente 514 mil cooperados, um incremento de cerca de 14% em relação ao ano anterior, com 126 cooperativas registradas e mais de 14 mil empregos diretos gerados, representando um aumento de 11% em comparação a 2022.

O presidente do Sistema OCB/MS, Celso Ramos Régis, destaca que o cooperativismo está presente em 76 dos 79 municípios de MS, cobrindo 95% do território. São mais de 499 unidades de atendimento instaladas no Estado, abrangendo sete segmentos: agropecuário, crédito, saúde, transporte, infraestrutura, consumo e trabalho, produção de bens e serviços.

"Esses números refletem o reconhecimento da sociedade de que as cooperativas são um modelo justo de gestão econômica, com distribuição equitativa de renda e oportunidades para todos os envolvidos. Em qualquer atividade humana existe a possibilidade de um empreendimento neste formato que prima, acima de tudo, por transparência e lisura das atividades, com resultados retornando diretamente a quem gera essa riqueza. Além é claro da inclusão financeira, social e do trabalho. Então o cooperativismo permeia todas essas oportunidades das comunidades", revela Celso.

Mato Grosso do Sul marca presença em Conferência Mundial de Cooperativas de Crédito
Featured

Mato Grosso do Sul marca presença em Conferência Mundial de Cooperativas de Crédito

O cooperativismo sul-mato-grossense marcou presença na Conferência Mundial de Cooperativas de Crédito, que aconteceu entre os dias 21 e 24 de julho, em Boston, nos Estados Unidos.

Com o apoio do Sistema OCB/MS, a comitiva do MS contou com cerca de 25 participantes das cooperativas de crédito do MS, como Sicredi Campo Grande, Sicredi Centro-Sul MS/BA e Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia, além dos colaboradores da Casa do Cooperativismo.

O encontro anual é promovido pelo Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (WOCCU), e este ano reuniu mais de 2.500 representantes de 57 países, que debateram temas de impacto e grande relevância para o segmento financeiro do movimento cooperativista, como inovação, sustentabilidade e liderança.

Durante o evento, o deputado Arnaldo Jardim, presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismos (Frencoop), foi homenageado pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito em reconhecimento à sua atuação e serviços prestados junto ao cooperativismo brasileiro, em especial ao cooperativismo de crédito.

O presidente do Sistema OCB/MS, Celso Ramos Régis, presente no evento, ressaltou a importância da homenagem ao deputado Arnaldo Jardim e enalteceu a inclusão do Cresol e do Sicoob como associados do WOCCU, aprovados em assembleia. “Estamos em uma delegação de cooperativas de créditos do MS, junto também com presidentes e autoridades das OCBs do Brasil e poder presenciar essa homenagem ao deputado e ver duas grandes cooperativas de crédito serem aprovadas para se tornarem associadas ao WOCCU é uma grande conquista para o cooperativismo brasileiro.”, destacou Celso Régis.

A participação ativa da comitiva sul-mato-grossense reafirma o compromisso das cooperativas locais com o desenvolvimento e fortalecimento do cooperativismo de crédito, buscando sempre novas práticas e conhecimentos para melhor servir seus associados e a comunidade.

 

"Momentos tensos e intensos", diz OCB sobre regulamentação da Reforma Tributária
Featured

"Momentos tensos e intensos", diz OCB sobre regulamentação da Reforma Tributária

Setor cooperativista conseguiu contemplar demandas sobre duplicidade tributária que reduz os lucros em diversas atividades

A regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/2024), aprovada pela Câmara dos Deputados, atendeu à maior parte dos pleitos do cooperativismo. O texto será analisado ainda neste segundo semestre pelo Senado.

Nos últimos meses foram realizadas diversas rodadas de debates e negociações com líderes partidários, parlamentares do Grupo de Trabalho (GT) da Reforma Tributária, autoridades do Poder Executivo e entidades representativas do setor produtivo.

A superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, disse à Rádio CBN Campo Grande, nesta quarta-feira (24), que foram "momentos tensos e intensos" nos quais o cooperativismo conseguiu diversos avanços, como: a definição de hipóteses de redução de alíquota nas operações entre cooperativa e cooperado; a preservação da não cumulatividade entre singulares e centrais; a não incidência tributária sobre o beneficiamento realizado pela cooperativa; e a dedução de 50% do repasse a médicos cooperados.

Tânia destacou que a participação de representantes das Organizações Estaduais (OCEs), incluindo a OCB-MS, e de cooperativas de todo o país foi fundamental para que o texto da regulamentação da Reforma Tributária incluísse os pleitos do cooperativismo.

Acompanhe a entrevista na íntegra:

 

ANS reconhece Unimed Campo Grande por boas práticas em governança, riscos e controles internos
Featured

ANS reconhece Unimed Campo Grande por boas práticas em governança, riscos e controles internos


Na prática, a conquista reflete em benefícios para usuários do plano, colaboradores e cooperados
 
 

A Agência Nacional de Saúde Suplementar reconheceu a Unimed Campo Grande pelas boas práticas de gestão, controles internos, riscos e governança, em cumprimento a todos os requisitos da Resolução Normativa (RN) nº 518. Isso significa que a cooperativa cumpre, com excelência, exigências que se traduzem em benefícios para cooperados, colaboradores e beneficiários do plano de saúde.
 
Um novo modelo de governança implantado em 2022, em atendimento à normativa da ANS, profissionalizou ainda mais a gestão da cooperativa médica, contribuindo significativamente para essa conquista.
 
Coordenador da Qualidade, Processos e Núcleo de Segurança do Paciente da Unimed Campo Grande, Noriman Carvalho Brandão Netto, define a conquista como um marco, que impulsiona a organização para novos patamares de excelência. “Essa jornada de transformação pela qual passa nossa cooperativa traz consigo diversos benefícios que se traduzem em melhorias significativas para a gestão, governança, gestão de riscos, controles internos e de governança. Como consequência, são beneficiados também colaboradores, cooperados e, principalmente, nossos beneficiários”.
 
Para os beneficiários, as vantagens são tangíveis, gerando ainda mais segurança, transparência, uma assistência cada vez melhor e qualificada, com o Jeito de Cuidar Unimed, possibilitando a eles viverem uma melhor experiência junto à Unimed Campo Grande.
 
Unimed Campo Grande - No dia 12 de maio a Unimed Campo Grande completou 51 anos, sempre atuando com responsabilidade e compromisso, em busca constante por inovações e pautada por três grandes pilares: processo, pessoas e tecnologia.
 
Atualmente, conta com mais de 126 mil beneficiários, mais de 1.100 colaboradores e quase 1.700 médicos cooperados, de diferentes especialidades médicas.

Jeito de Cuidar Unimed - Um movimento das Unimeds que conecta todos da cooperativa em torno do “cuidar” – que é a essência da marca, define um novo padrão de cuidado com a saúde e com o bem-estar das pessoas, proporcionando uma experiência positiva e única aos beneficiários, clientes e à comunidade em geral.  

 

Image
SISTEMA OCB © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.