Agricultura acelera processo de incentivo à producão e uso de defensivos agrícolas biológicos

Os produtores de soja poderão, em breve, contar com um defensivo agrícola biológico para o controle de nematóides de galhas. O nematicida Nemat (Paecilomyces lilacinus 300g/kg) está em processo final de avaliação por parte do Ministério do Meio Ambiente, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).

O registro de produtos biológicos é uma das prioridades do governo federal, de acordo com o coordenador de Agrotóxicos e Afins do Mapa, Luis Eduardo Rangel. Por isso, o ministério tem trabalhado para reduzir o prazo para avaliação dos pedidos de certificação “Se o produto for eficaz e menos tóxico, o agricultor passará a adotá-lo. Até porque além de diminuir os riscos à saúde humana e ao meio ambiente, os defensivos biológicos são mais baratos, o que diminui o custo da produção”, ressaltou.

O mercado de agrotóxicos, que movimenta cerca de US$ 10 bilhões por ano, tem apostado cada vez mais na aquisição de defensivos sustentáveis. “Com o passar dos anos, com as pesquisas, as empresas foram desenvolvendo produtos cada vez menos tóxicos e isso foi criando o cenário que temos hoje. Estamos em busca de sustentabilidade e aos poucos estamos substituindo os produtos mais tóxicos pelos menos tóxicos, 5% dos agrotóxicos registrados no Brasil são biológicos. Nossa meta é chegar a 10% até 2015”, afirma o coordenador.

Além de atender ao apelo da população pela utilização de menos agrotóxicos nas culturas, os defensivos biológicos podem ser até mais eficientes que os tradicionais, como é do produto que está em análise. “O nematóide é um pesadelo para o agricultor, porque as áreas com a presença de nematóides normalmente são condenadas. O nematicida em avaliação é a grande esperança, pois os produtores clamam por isso há muito tempo”, disse, acrescentando que os defensivos químicos não têm se mostrado capazes de conter a praga.

Os nematóides são responsáveis por severas perdas na produção de soja uma das culturas de maior importância econômica no Brasil. Eles estão presentes no solo e, para se alimentar, injetam substâncias tóxicas nos tecidos da planta, impedindo o seu crescimento.
(Fonte: Portal Planalto e Mapa)

 

Logística e infraestrutura para o agronegócio brasileiro serão tema de Seminário da Abag

No próximo dia 5 de agosto, a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) promove o 12º Congresso Brasileiro do Agronegócio, Logística e Infraestrutura – O caminho da competitividade do agronegócio. O evento conta com patrocínio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que na ocasião estará representada pelo seu presidente, Márcio Lopes de Freitas. Mato Grosso do Sul também estrará presente com uma delegação formada por dirigentes de cooperativas e pelo presidente do sistema OCB/MS, Celso Régis.

A programação inclui uma palestra inaugural sobre “Logística e Infraestrutura” e paineis que vão abordar os temas expansão de área, expansão da produtividade, oportunidades e dificuldades e políticas essenciais para o aumento da oferta. Estes dois últimos contarão com a moderação do jornalista William Waack.

O evento será transmitido em tempo real pela internet. Para assistir ao Congresso via web basta acessar o site www.abag.com.br/cba e após o preenchimento do cadastro, o usuário receberá uma senha para acompanhar as transmissões.

Fonte: OCB

 

Diretores avaliam resultados do Fórum de dirigentes do Sistema OCB

“Vivemos, no último dia 24 de julho, um momento ímpar na história do Sistema OCB que reflete o modelo de gestão e governança sistêmico adotado pelo movimento cooperativista brasileiro no início de 2012. Baseados em uma gestão participativa, compartilhamos as ações e conquistas já alcançadas neste primeiro semestre de 2013 e os desafios a serem vencidos”, resumiu o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, referindo-se ao evento que reuniu as principais lideranças do cooperativismo brasileiro na última semana.

“Ficou claro que estamos no caminho certo, no cumprimento ao planejamento estratégico sistêmico construído com o envolvimento de todos vocês, visando ao crescimento do cooperativismo. Mas, vale destacar que, para concretizarmos as metas definidas e continuarmos crescendo, cada um de nós precisa ter em mente o seu papel nesse processo e colocá-lo em prática. Compromissos foram estabelecidos e serão cumpridos a partir de um trabalho conjunto, como muito bem ressaltado por nossos diretores”, complementa Freitas resumindo a opinião da Diretoria da OCB sobre Fórum Nacional de Presidentes, Superintendentes e Dirigentes.

Em mensagem intitulada “Vamos aproveitar esse momento histórico”, – assinada pelos quatro diretores presentes ao evento – o grupo aborda, em detalhes, os principais pontos debatidos durante o Fórum. “Se o nosso desejo é ter um cooperativismo com foco em uma gestão orientada para resultados sem, contudo, esquecer o lado social, acreditamos sinceramente que estamos no caminho para alicerçar a nossa atuação sistêmica, tão almejada por todos. Lembramos muito a frase que inúmeros cooperativistas sempre usaram e alguns ainda usam: ‘Somos uma colcha de retalhos’. Por muitas vezes, também já utilizamos essa expressão. Tornar esta colcha de retalhos um pano único, sem qualquer ‘costura’, é o grande desafio do nosso Sistema OCB”, afirma o grupo de diretores.

No relatório, os diretores detalham algumas das colocações, preocupações e solicitações explanadas ao longo do Fórum. E confirmam que os anseios são naturalmente muitos quando se fala em mudanças significativas na forma tradicional de agir. “Em breve, teremos a realização de novos fóruns e encontros e, portanto, novas oportunidades. Queremos contar com a colaboração dos nossos cooperativistas para melhorar e desenvolver o nosso cooperativismo”, finalizam.

Clique aqui e acesse, na íntegra, o relatório da Diretoria sobre o Fórum Nacional de Presidentes, Superintendentes e Dirigentes do Sistema OCB.

Fonte: OCB

 

"A evolucão da ética nas organizacões"

Muitas empresas brasileiras ou que atuam no país, nos mais diversos segmentos econômicos, apresentam sérios problemas de ordem ética junto aos mais diversos stakeholders. Abusos são cometidos nas relações entre patrões e empregados, chefes e subordinados, atendentes e clientes, recrutadores e candidatos a empregos, só para citar alguns exemplos. Para traçar um panorama sobre o tema, é preciso conhecer os estágios de desenvolvimento moral em que se encontram as instituições: o pré-convencional, o convencional e o pós-convencional.

No estágio pré-convencional onde não há regras, ou a regra é levar vantagem e os outros que se danem, percebe-se que a lei do darwinismo social prevalece, ou seja, a lei do mais forte. O importante são os resultados e não os meios e, neste contexto, abusos como o trabalho escravo, exploração de menores, extensas jornadas de trabalho, ausência de benefícios sociais, tratamentos depreciativos a negros, indígenas, idosos e mulheres é prática usual. Sem contar as práticas de concorrência desleal. Enquadram-se nesse estágio empresas exploradoras de recursos naturais, de produção rural, pequenas indústrias, estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços que, além de não tratarem bem seus funcionários ainda esperam que estes tratem bem a seus clientes. Em alguns casos, a discriminação já começa nos processos de seleção de pessoas quando exigem boa aparência, eliminando candidatos obesos ou afrodescendentes, por exemplo. Privilegiam a disposição física, a jovialidade e a inexperiência para imposição de uma filosofia de exploração, com grandes jornadas de trabalho, sem direito a reclamações. São organizações que pertencem a segmentos desorganizados e desregulados, sem representatividade e sem capacidade de mobilização para fazer com que as empresas passem a valorizar princípios como o respeito, a dignidade, a saúde e a segurança. Muitas delas ainda se encontram na fase da administração científica, preocupadas exclusivamente com métodos de aumento da produtividade e de redução de custos, visando proporcionar maior lucratividade a seus donos ou acionistas.

No estágio convencional, encontramos as corporações de setores em que existem áreas de gestão de pessoas mais organizadas e códigos de ética implícitos ou explícitos, com definição de regras de conduta nos relacionamentos entre os diversos agentes envolvidos com a organização, em função de pressões externas de sindicatos de classe, associações de empregados, código de defesa do consumidor, pressões sociais ou pela legislação imposta por agências reguladoras ou entidades de controle. É o caso de algumas instituições financeiras, seguradoras, concessionárias de serviços públicos, grandes indústrias, entre outras, que respeitam as normas e as regras de convivência mais por dever do que por desejo, pois as penalidades e retaliações por eventuais falhas ou descumprimento de leis podem custar caro. Mesmo assim, algumas preferem pagar indenizações a ter que cumprir com suas dívidas, promessas ou acordos firmados, caso os custos das boas práticas ou da boa conduta sejam mais elevados. Considerando-se ainda a lentidão da atuação do poder judiciário para elucidação das mais diversas causas, preferem protelar e adiar as soluções. Assim, vão se amontoando os processos de discriminação racial no trabalho, falta de isonomia salarial, assédio moral e não pagamento de horas extras. Além disso, são frequentes as avaliações de desempenho subjetivas (quando existem), promoções sem critério, pressões para cumprimento de metas inexequíveis, só para exemplificar.

No estágio pós-convencional, surgem as empresas que se preocupam com o clima organizacional, com a responsabilidade sociambiental e o desenvolvimento sustentável. São aquelas que expressam em seus mapas estratégicos os valores, sua missão e sua visão, de uma forma verdadeira, do conhecimento de todos os parceiros internos e externos, praticados em todas as suas atividades. Não ficam apenas no discurso ou no mapa guardado na gaveta. Seus códigos de ética e seus princípios estão na essência, motivados pela convicção e não pela obrigação, no ar que as pessoas respiram, na satisfação e no prazer de trabalhar e de servir. São organizações que se preocupam em disseminar o conhecimento, formar líderes e cidadãos, que possuem transparência nas ações e resultados, que conferem liberdade de participação e estimulam as iniciativas, sem disputas internas por poder.

Apoiam seus colaboradores para resolver seus problemas cotidianos, facilitam os acessos e a mobilidade aos deficientes físicos, valorizam a diversidade de etnias, regionalismos, sotaques, pensamentos, ideias, aparências, hábitos e sonhos. O respeito, a cooperação e a valorização de todos fazem parte do DNA, é natural. Não precisam de sistemas de controle de ponto para impor obediência aos horários, pois o comprometimento com os resultados faz com que a dedicação de todos seja espontânea. Consequentemente, são lucrativas, devido ao alto índice de satisfação e de admiração de seus clientes; suas marcas são respeitadas pela coerência de princípios e excelência na prestação serviços. E os colaboradores participam dos lucros, logicamente. Disney, Google e outras representam bem a categoria de gestão mágica e são o sonho de consumo de muitos profissionais que buscam carreiras onde o aprendizado é permanente, a criatividade é estimulada e a motivação é uma constante. Muitas outras poderiam ser citadas, não apenas por possuírem ativos e marcas fortes ou pela perenidade alcançada, mas pelos benefícios gerados às comunidades onde atuam, os exemplos de conduta e de boas práticas, resultantes de valores éticos verdadeiros cultivados dia a dia para colheita das gerações atuais e futuras.

Neste contexto, uma nova onda vem ganhando força, por se basear na união de esforços e na solidariedade. Bastante forte em países como Alemanha, França, Inglaterra, Canadá, Japão, Índia e EUA, o cooperativismo, já presente no Brasil há mais de um século e meio, vem sendo disseminado silenciosamente e crescendo a passos largos em nosso país, pois são organizações onde todos ganham. Neste modelo, os clientes também são donos do negócio, de acordo com sua cota de participação e os representantes e gestores são eleitos pela via democrática. Hoje existem mais de 10 milhões de cooperados no Brasil, distribuídos em quase todos os setores produtivos urbanos e rurais. A ONU definiu o ano de 2012 como o ano internacional do cooperativismo e já existe um movimento para que lhe seja conferido o prêmio Nobel da Paz. Depois do absolutismo, do comunismo, do socialismo e do capitalismo, modelos político-econômicos que passaram por sérias crises de identidade, o cooperativismo vem se apresentando como alternativa de sustentabilidade e de solidariedade, atuando em sistemas cada vez mais organizados. O velho ditado de que a união faz a força, expressa muito bem a filosofia da cooperação, expressando princípios como a livre adesão, a participação em decisões e nos resultados, a integração com as comunidades onde atua, a melhoria da qualidade de vida de cooperados, empregados e familiares, a prática de preços mais acessíveis para produtos e serviços oferecidos, a ajuda mútua entre as pessoas, entre outros. Isso não quer dizer que todas as entidades do setor atuem no mesmo padrão ou sintonia e que a concorrência não exista. Obviamente, há diferentes graus de maturidade organizacionais, mas os princípios são comuns e valem para todos, servindo como um norte para a evolução das entidades. Como qualquer modelo ou filosofia, o que garantirá sua credibilidade e aceitação cada vez maior pela sociedade é a correta aplicação de seus princípios e conceitos, sem desvios de conduta, de acordo com os preceitos éticos de suas lideranças e partes interessadas.

Autor: Carlos Magno - analista em Gestão Estratégica do Sescoop e professor de Gestão e Negócios na Faculdade Senac-DF

 

Coamo realiza evento esportivo para colaboradores

Com o objetivo de promover a integração entre seus associados, a Coamo Agroindustrial Cooperativa realiza um evento esportivo neste fim de semana. A Copa Coamo de Cooperados Futebol Suíço já mobilizou 7,5 mil atletas este ano e deve reunir 5 mil pessoas neste sábado (3/8), durante os jogos finais de 2013. No público, também são esperadas lideranças do cooperativismo, entre estas o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.

Trinta e três equipes irão participar da final. Elas foram classificadas entre outras 477, durante as sete regionais da copa. O evento será realizado no ginásio da Associação Recreativa dos Funcionários da Coamo (Arcam).

Cooperativa – A Coamo foi fundada em 1970 e hoje conta com 25,4 mil associados, se posicionando como a maior cooperativa da América Latina. Respondendo por uma receita anual de R$ 7,1 bilhões, ela está entre as 1.561 sociedades cooperativas do ramo agropecuário do Sistema OCB. Para se ter ideia, em 2012, o setor registrou US$ 6 bilhões em vendas ao exterior, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Fonte: OCB

 

Image
SISTEMA OCB © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.