Cooperativismo lamenta perda do deputado Moacir Micheletto

 O movimento cooperativista está de luto pela morte do deputado federal Moacir Micheletto. Coooperativista assumido, o parlamentar nasceu em Xanxerê (SC), em 1942. Estudou Agronomia na Universidade Passo Fundo (RS), estava em seu sexto mandato como deputado federal e presidiu a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) de 2003 a 2007.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, “o falecimento do deputado deixa uma lacuna muito grande nas lutas em prol do setor. Além do homem público, lamento hoje a perda de um grande amigo”.

O deputado morreu em um grave acidente ocorrido por volta das 16h30 desta segunda-feira (30), na PR-239, próximo à Comunidade Santa Rita, que pertence a Assis Chateaubriand (Oeste do Estado do Paraná).

Roberto Rodrigues crê em mais um bom ano para o agronegócio brasileiro

 O ano de 2012 será positivo para o agronegócio brasileiro, disse nessa segunda-feira (30/01), na Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), no Rio de Janeiro, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. Ele avaliou que todos os fundamentos que levaram à alta dos preços dos alimentos nos últimos dois anos persistem. Além disso, continua firme a demanda dos países emergentes, apesar da crise na Europa.

"A expectativa que eu tenho é de preços bons em 2012 e, eventualmente, em 2013. O Brasil, salvo problemas localizados de clima no Sul, vai ter uma safra positiva e, talvez, uma renda agrícola importante para o país. 2012 será um ano bom para o agricultor". Manifestou, entretanto, que o país deve aproveitar esse momento positivo para fazer "o dever de casa" na área de logística e de política de renda. "Pegar o seguro rural e dar uma 'turbinada' nele, cuidar da defesa sanitária e acabar de uma vez por todas com a aftosa no Brasil", recomendou o ex-ministro. (Agência Brasil)

CÓDIGO FLORESTAL: Relator diz que sua versão do texto ficará pronta antes do Carnaval

 O relator do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, Paulo Piau (PMDB-MG), afirmou nesta quinta-feira (26/01), em entrevista ao programa Mercado e Cia, do Canal Rural, que sua versão para o texto deve ficar pronta até o Carnaval (21 de fevereiro). Ele afirma estar mantendo diálogo constante com deputados, líderes partidários e membros do governo, em busca de um consenso. A matéria será apreciada na Casa nos dias 6 e 7 de março. "Trabalhamos muito no período de recesso parlamentar e o relatório está praticamente pronto. Antes do Carnaval estará pronto para ir a Plenário. Minha expectativa é vencer essa etapa, com a compreensão da parte ambiental e da produtiva, para que o Código Florestal seja aprovado pela presidente Dilma Rousseff", diz.

APPs - Questionado sobre as modificações que poderiam ser feitas no texto aprovado no Senado, Piau revelou defender a manutenção das regras da polêmica emenda 164. "A emenda aprovada na Câmara consolidava todas as áreas em uso de Áreas de Proteção Permanente (APPs) e depois se buscava para o meio ambiente tudo o que era mais importante. Era uma forma mais evoluída, mas o Senado foi mais conservador. No final, vamos chegar ao mesmo ponto, porque, de qualquer maneira, o produtor teria que conservar as matas, nascentes, morros. Vamos mostrar aos senadores que e emenda 164 está preservada no texto do Senado", adianta. Piau ressaltou ainda não concordar com as intimações do Ministério Público de Minas Gerais emitidas a produtores rurais para que se comprometam a realizar a regularização ambiental, com averbação de áreas de Reserva Legal, licenciamento ambiental e cadastro ou outorga para o uso de recursos hídricos. "Temos promotores que querem cumprir a lei, mas se baseiam na lei atual, que não pode ser cumprida. Eles não entendem que o Código Florestal é para valer. Insistem em uma lei que é alienígena. Só podemos lamentar essa amolação", aponta. (Canal Rural)

Mapa define novas regras para qualidade do leite

 Começou a valer neste mês de janeiro a Instrução Normativa nº 62, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que trata da produção e qualidade do leite. Com a redução dos limites de contagem bacteriana e células somáticas, as regras ficam mais rígidas. Os produtores terão até 2016 para se adequarem. As novas regras alteram a IN-51/2002, cujo prazo expirou em 2011. "Como houve dificuldades em se atingir os parâmetros de qualidade do leite no prazo previsto, o Mapa editou a última normativa diminuindo os índices de impurezas para maior qualidade do leite, porém com aumento dos prazos de adequação", explica o analista de pecuária do Sistema Famato (Federação da Agricultura do Mato Grosso), Carlos Augusto Zanata. A partir de agora, os produtores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão novos limites para os principais índices que controlam a qualidade do leite. Entre eles, estão a Contagem Bacteriana Total (CBT), que mensura o grau de higiene durante a ordenha, e a Contagem de Células Somáticas (CCS), que monitora a sanidade do úbere (tetos) dos animais.

Cronograma - Na nova instrução normativa, o Mapa define um cronograma de adaptação gradativa para os produtores. No caso da Contagem Padrão em Placas, usada para monitorar a CBT, hoje o máximo permitido é de 750 mil Unidades Formadoras de Colônia por mililitro (UFC/ml). Esse limite deverá cair para 600 mil UFC/ml em junho de 2014, chegar a 300 mil UFC/ml em junho de 2016 e atingir a marca de 100 mil UFC/ml em julho de 2016. Já a contagem de células somáticas, que hoje tem um teto permitido de 700 mil Células Somáticas por mililitro (CS/ml), deverá cair para 400 mil CS/ml em julho de 2016. Segundo o produtor e presidente da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite), Alessandro Casado, com a nova medida a responsabilidade do produtor passa a ser maior, embora as exigências não se restrinjam apenas ao setor produtivo. "Os produtores têm capacidade de atender essa norma, mas queremos também o apoio da indústria e do Governo para que tenhamos condições estruturais para armazenamento e transporte corretos do produto. Isso significa boas estradas e fornecimento de energia regular, por exemplo. No fim, quem ganhará com isso será o consumidor", analisa. (Famato/Faep).

Sicredi atinge a marca de 2 milhões de associados

 O Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) fechou 2011 com 2 milhões de associados em dez estados brasileiros, representando um crescimento de 13% em relação ao ano anterior. No levantamento dos últimos cinco anos (2006 a 2011), foi identificado aumento de 100% do quadro de associados e incremento de 286,6% do volume de ativos, saltando dos R$ 6,7 bilhões para R$ 25,9 bilhões no período. O presidente-executivo do Sicredi, Ademar Schardong, atribui o resultado à consolidação do cooperativismo. “As cooperativas de crédito têm se firmado no mercado financeiro como um sistema mais inclusivo, participativo e justo, atuando como instrumento de organização econômica da sociedade.

A ONU reconheceu essa importância e declarou 2012 o Ano Internacional das Cooperativas”, afirmou Schardong. Em 2011, produtos disponíveis aos associados também registraram incremento recorde. Os consórcios tiveram um volume de crédito 45% superior a 2010 e as cotas atingiram 31% a mais. Já no crédito rural, o Sicredi concedeu mais de R$ 6 bilhões em recursos para produtores. O saldo da caderneta de poupança do Sistema ainda mostrou um crescimento de 34,21%, fechando 2011 com R$ 1,9 bilhão em investimentos. A expectativa do Sicredi para este ano é registrar um novo crescimento de cerca de 30% no saldo dos investimentos em poupança. (Fonte: Assessoria de Comunicação do Sicredi)

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