Frencoop e OCB promovem seminário sobre crédito cooperativo no Congresso

Evento objetiva sensibilizar parlamentares para as causas cooperativistas como a votacão de projetos de lei que reconhecem o ato cooperativo dos ramos trabalho e crédito.


Cerca de 400 congressistas, líderes e dirigentes de cooperativas participaram da solenidade de abertura do I Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) - Cooperativismo Avancos e Desafios. O evento acontece nesta terca-feira (17/6), no auditório Petrônio Portela do Senado Federal, em Brasília (DF).

Os participantes foram recepcionados pelo presidente da Frencoop, Odacir Zonta, que abriu o evento, acompanhado pelo presidente da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e os presidentes das duas casas legislativas: deputado Arlindo Chinaglia, da Câmara dos Deputados, e senador Garibaldi Alves, do Senado Federal.

O cooperativismo de crédito é a tônica desse primeiro seminário, organizado pela Frencoop com o apoio da OCB. Segundo o presidente da Frencoop, que justificou a realizacão do seminário pela necessidade de mobilizacão e mais apoio dos parlamentares às causas cooperativistas, são prioritários os projetos de lei que reconhecem o ato cooperativo dos ramos trabalho e crédito.

O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou que o cooperativismo de crédito subiu no conceito popular nos últimos anos e hoje soma mais de 1,4 mil cooperativas com 3,8 mil pontos de atendimento em mais de 30% dos municípios brasileiros, além de gerar renda e remunerar melhor o capital de seus associados.

Freitas apresentou também os números do cooperativismo brasileiro e agradeceu a presenca de todos que colaboram para tornar viável dos interesses e necessidades das cooperativas, destacando a Frencoop, que hoje reúne cerca de 200 deputados e senadores no Congresso Nacional.

Participaram também da solenidade de abertura do seminário o ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Roberto Rodrigues, presidentes das organizacões estaduais de cooperativas vinculadas à OCB, de centrais, federacões e confederacões de crédito, entre outras autoridades presente ao evento.

 

Sarney filia-se à Frencoop e recebe demandas do cooperativismo

Sarney filia-se à Frencoop e recebe demandas do cooperativismo

O presidente do Senado, José Sarney, assinou ontem, dia 16, a ficha de filiacão à Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e conheceu as principais demandas do setor que fazem parte da Agenda do Cooperativismo. Ele recebeu nesta segunda-feira, o presidente da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, que estava acompanhado dos presidentes das organizacões dos estados do Amapá e do Amazonas, respectivamente, Gilcimar Barros Pureza e José Merched Chaar, e do seretário-executivo da Presidência, Renato Nobile.


Além das proposicões de interesse do cooperativismo brasileiro, Freitas tratou da comemoracão dos dez anos do Servico Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), tendo em vista a realizacão de uma sessão solene no Congresso Nacional, e do Dia Internacional do Cooperativismo. 'O senador José Sarney demonstrou interesse nas duas datas e propôs a realizacão de um ato único no Congresso Nacional', assinalou Freitas, destacando que a proposta do senador de promover um grande evento é bem-vinda.


Segundo o presidente da OCB, o senador Sarney se comprometeu a dar apoio as proposicões do movimento cooperativista. Freitas ressaltou que gostaria de ver aprovada a lei geral das cooperativas. 'Mas por precaucão, gostaria que a mudanca fosse para melhor.

Considerando que a atual 5.764 é muito boa e propiciou o avanco do cooperativismo no País, a construcão da nova lei deverá ter efeito para outros 30 anos, o que implica uma apreciacão da mesma num ambiente sem as questões momentâneas e ideológicas', assinalou.


Freitas apresentou as principais proposicões que devem entrar em pauta no Senado. Entre elas, três destaques: PLS 03/2007, de autoria do senador Osmar Dias, o projeto dispõe sobre as sociedades cooperativas. Atualmente encontra-se na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), sob a relatoria do senador Renato Casagrande. 

 O PLC 131/2008 (antigo PL 4622/2004) de autoria do deputado Pompeo de Mattos, dispõe sobre a organizacão e o funcionamento das cooperativas de trabalho. Este foi aprovado no Plenário da Câmara dos Deputados, agora, encontra-se na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), sob a relatoria da senadora Serys Slhessarenko. E o PLS 293/1999 (antigo PLP 177/2004), de autoria do senador Gerson Camata, dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e revoga dispositivos das leis nºs 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e 5.764, de 16 de dezembro de 1971. Aprovado o substitutivo na Câmara dos Deputados, o projeto retorna ao Senado e precisa ser aprovado, sem emendas, em Plenário.


As propostas, segundo o presidente da Organizacão das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM), José Merched Chaar, foram levadas muito a sério pelo presidente do Senado. 'Ele demonstrou muita confianca no Sistema Cooperativista, além de ser um grande conhecedor do tema'. Na oportunidade, Merched falou dos principais ramos do cooperativismo que têm se destacado no estado. 'Hoje, as cooperativas de saúde são referência nos atendimentos aos hospitais e o transporte é eficiente, pois conta com as cooperativas para atender a populacão amazonense'.


Gilcimar Brarros Pureza, presidente da Organizacão das Cooperativas do Amapá, mostrou-se entusiasmado com a manifestacão e preocupacão do presidente do Senado no que diz respeito às questões do cooperativismo. 'É necessário que as cooperativas, em especial do Norte e Nordeste, tenham uma política contínua para que possam se desenvolver'. Segundo ele, o cooperativismo ainda é pouco conhecido e adotado na região por falta de conhecimento.


Também foi apresentado um requerimento No. 3767/2008, do deputado Zonta, solicitando Sessão Solene no Congresso Nacional no dia 16 de abril. Além  disso, o Freitas convidou o senador José Sarney a participar do lancamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2009 e posse da nova Diretoria da Frencoop. Por problemas pessoais Sarney já adiantou que o primeiro vice-presidente do Senado Federal, Marconi Ferreira Perillo Júnior, deverá representá-lo. (Foto: Matheus Balieiro Bin/Agência Senado)

Sou acessível ao fortalecimento do Cooperativismo?

Na busca constante pela reducão das desigualdades sociais, valorizacão do capital humano com a coerente promocão da qualidade de vida, da saúde física e mental, respeitando de maneira expressiva a diversidade humana, os mais diversos setores cooperativistas de todo o mundo, comemoram no próximo dia 5 de julho (sábado), o Dia Internacional do Cooperativismo, enfatizando o compromisso de realizar acões diretas para o desenvolvimento sustentável da sociedade e do respeito às famílias.

São 85 anos do início da organizacão cooperativista, a partir da oficializacão da data (1923) pela ACI - Alianca Cooperativa Internacional. Em 1844 aconteceu a criacão da 'Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale', na Inglaterra, com a participacão de 27 tecelões e uma tecelã do bairro de Rochdale, em Manchester, que posteriormente em 1852, se transformou historicamente, na primeira cooperativa formal, denominada Cooperativa de Rochdale.

Atualmente, o cooperativismo conta de maneira expressiva com os seguintes princípios: adesão voluntária e livre, gestão democrática, participacão econômica dos membros, autonomia e independência, educacão, formacão e informacão, intercooperacão e interesse pela comunidade. Para ser acessível ao fortalecimento do cooperativismo é necessário ir além de interesses pessoais, pois exige acões com foco na união, no compromisso de contribuir positivamente com sugestões de melhoria e participar dos sete princípios universais que fundamentam o cooperativismo.

Acões com foco na união - Ser acessível ao fortalecimento do cooperativismo permite observar sua evolucão diária, conquistando um espaco próprio, definido por uma nova forma de pensar, com ênfase na auto-gestão e significativa parcela no desenvolvimento social e econômico. No sistema cooperativista ter acões com foco na união é desenvolver o compromisso com os valores da cooperacão para a conquista de objetivos comuns. As acões com foco na união permitem compreender o papel do envolvimento dos cooperados e dos colaboradores com a cooperativa, bem como do esforco nos trabalhos conjunto nos trabalhos operacionais e administrativos. Com significativos investimentos na formacão intelectual e com o reconhecimento dos seus dirigentes, colaboradores e cooperados, fortalecendo o conhecimento humano e a constante qualidade dos trabalhos desenvolvidos, o cooperativismo aplica na prática cotidiana o exercício de cooperar, ratificando a geracão de trabalho e o bem-estar social.

Contribuir positivamente com sugestões de melhoria - Ao estudar a trajetória do cooperativismo é possível constatar de maneira evidente, a contribuicão positiva com sugestões de melhoria para o crescimento da comunidade e dos integrantes do sistema cooperativo. Como em todos os ramos do cooperativismo e atividades desenvolvidas (agropecuária, consumo, crédito, educacão, infra-estrutura, saúde, transporte, turismo e lazer, entre outros), o cooperado é paralelamente dono do seu negócio, usuário e fornecedor das cooperativas, contribuindo com sugestões de melhoria indiferente da sua área de atuacão. Os dirigentes, colaboradores e cooperados, oferecem a oportunidade de interagir com os demais membros da cooperativa, seus conhecimentos e experiências. Pode ser uma contribuicão expressiva durante uma reunião de trabalho, ou mesmo, uma sugestão observada para tornar a categoria mais forte, oferecendo mais benefícios.

Sete princípios universais que fundamentam o cooperativismo - O cumprimento dos sete princípios universais que fundamentam o cooperativismo (1. Adesão voluntária e livre; 2. Gestão democrática e livre; 3. Participacão econômica dos cooperados; 4. Autonomia e independência; 5. Educacão, formacão e informacão; 6. Intercooperacão; 7. Interesse pela comunidade), ratificam o compromisso de ser reconhecido por suas características sociais em funcão dos inúmeros benefícios que prestam a seus cooperados, colaboradores e comunidades onde estão inseridas. Os sete princípios universais estão transformando a vida de inúmeras pessoas e contribuindo com a sociedade de maneira justa e solidária. Ser acessível ao fortalecimento do cooperativismo requer comprometimento, coragem e determinacão com atitudes positivas de reconhecimento e valorizacão.

Comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo, neste dia 5 de julho, permite demonstrar a compreensão e a abrangência em superar elevados índices de desemprego, com o compromisso de gerar novos postos de trabalho, bem como a promocão social de todas as suas formas. A cooperacão oferece a oportunidade de constatar na prática, que os indivíduos são capazes de melhorar o desempenho profissional quando a tarefa requer múltiplas habilidades, avaliacões, fortalecimento de competências e experiências. Ser acessível ao fortalecimento do cooperativismo permite perceber a preocupacão com a responsabilidade social e compreender que a qualidade de vida dos associados, funcionários, dirigentes, comunidade, clientes, fornecedores faz parte da cultura cooperativista.

 


Dalmir Sant'Anna - Palestrante Mágico®, autor do livro 'Menos pode ser Mais ' (editora Odorizzi), mágico profissional, pós-graduado em Gestão de Pessoas e bacharel em Comunicacão Social. Especialista e pesquisador na área de Gestão com Pessoas. Visite o site: www.dalmir.com.br

 

Presidente do Sistema OCB defende medidas estruturantes para o setor produtivo

Recursos para o custeio e investimento da producão agropecuária, seguro rural e políticas de precos mínimos, especialmente para alimentos essenciais como arroz, feijão, milho e trigo, e linha de crédito especial para a recuperacão de áreas degradadas de pastagens, para reintegrá-las ao processo produtivo. Estas são algumas das medidas do Plano Agrícola e Pecuário (PAP 2008/2009), lancado na manhã do dia 2 de julho pelo presidente Lula em Curitiba. Os produtores rurais foram representados pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, convidado para discursar em nome do setor.


'São medidas estruturantes que visam implantar uma política consistente de garantia de renda setorial, com mais estabilidade para o agronegócio brasileiro', disse Freitas durante o lancamento do Plano Safra, em Curitiba (PR).


O anúncio do Plano foi feito pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes.


Freitas, em seu discurso, disse ser necessário aprimorar o seguro rural considerando faixas de produtividade (baixa, média e alta) por mutuário e também nível de cobertura. Outro ponto destacado por ele foi a implantacão de medidas firmes para resolver os gargalos setoriais na questão da producão de fertilizantes e defensivos genéricos. A idéia é facilitar a importacão de genéricos e concessão de licencas de exploracão de minas de matérias-primas de fertilizantes por parte dos produtores e cooperativas.


Márcio Lopes de Freitas defendeu ainda a regulamentacão do Fundo de Catástrofe, que já está criado, e o aumento dos investimentos em defesa sanitária que, para ele, é uma deficiência na infra-estrutura agropecuária.


Sobre o Plano Safra, o ministro do MAPA- Ministério da Agriculuta, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes ,enfatizou os pontos que considera os principais: programa de financiamento da agricultura familiar com juros de 2% ao ano; financiamento do BNDES para a recuperacão de áreas degradadas e o fim da taxa flet de 4% cobrada pela instituicão. O ministro citou também a mobilizacão do governo para diminuir a dependência do Brasil no setor de adubos e fertilizantes. 'Até o fim do ano vamos lancar um programa de incentivo à producão ', disse. Atualmente, o país importa 70% dos fertilizantes que consome. A respeito das dívidas agrícolas, Stephanes citou a participacão das liderancas cooperativistas na negociacão do endividamento. 'Parecia uma situacão impossível de ser resolvida, mas conseguimos, pela primeira vez em 20 anos, fazer uma reestruturacão das dívidas '. Segundo Stephanes, a diferenca no lancamento desse plano safra, é que não é 'apenas uma posicão do ministro, mas sim uma posicão do governo de valorizacão da agricultura ', afirmou.


As metas centrais do plano são ampliar a producão agrícola, reduzir o impacto do aumento do custo para o produtor, garantir o abastecimento interno e aumentar a participacão do agronegócio brasileiro no mercado internacional. A expectativa do governo é que a producão cresca 5% na próxima safra, atingindo os 150 milhões de toneladas de grãos, fibras e cereais, o maior volume já registrado. Um dos resultados mais importantes desse aumento de producão é evitar que os precos dos alimentos continuem subindo.

II Semana do Cooperativismo em São Gabriel do Oeste reúne cooperativas do Estado

II Semana do Cooperativismo em São Gabriel do Oeste reúne cooperativas do Estado

Em comemoracão ao dia Internacional do Cooperativismo (1º sábado de julho), a OCB/MS promoveu a II Semana do Cooperativismo, que ocorreu de 3 a 6 de julho em São Gabriel do Oeste.


 Este evento teve o objetivo de divulgar a doutrina e filosofia do cooperativismo além de ampliar o intercâmbio de informacões, estreitar futuros negócios, como também divulgar produtos e servicos disponibilizados pelas cooperativas.


 A programacão deste ano estava repleta, com diversas palestras, encontro de suinocultores, do ramo crédito e agronegócio, além de apresentacões culturais e o torneio esportivo.


 Durante a sexta-feira ocorreu o encontro de suinocultores, que enfatizou a melhora da qualidade da producão e formas de combate a crise dos grãos. Também foi realizada uma reunião do ramo crédito e do agronegócio, com palestras voltadas ao setor, contando com a presenca do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do MAPA, Marcio Portocarrero e do assessor do MAPA, Adilson Reinaldo Kososki.


O Projeto de Producão Integrada de Sistemas Agropecuários em Microbacias Hidrográficas no Subtrópico Brasileiro e no Cerrado Sul-Mato-Grossense foi enfatizado durante as palestras. No Estado, o projeto está em fase de implantacão em três microbacias situadas no município de São Gabriel do Oeste, mais especificamente nas regiões do areado e da chapada, onde serão implantadas unidades demonstrativas de modelos sustentáveis de producão, através do sistema de producão integrado com lavoura, pecuária e silvicultura (ILPS), exploradas simultaneamente na mesma área. O objetivo é transformar a producão convencional em producão tecnológica, sustentável, rastreável e certificada, por meio do Sistema Agropecuário de Producão Integrada (Sapi), agricultura orgânica e Indicacão Geográfica (IG).


Já durante a noite ocorreu a palestra 'Motivando Equipes' com Gilclér Regina que focou a sua apresentacão na motivacão, na educacão, na gestão, na tomada de atitudes, na qualidade de vida, na carreira profissional e em outros temas que estimulam as pessoas a tomarem atitudes conscientes e buscarem a felicidade no seu cotidiano. A palestra será aberta à comunidade. E reuniu cerca de mil pessoas.


Também foi entregue o certificado de Responsabilidade Social às cooperativas que arrecadaram alimentos, atendendo ao 7º princípio do cooperativismo- Interesse pela comunidade, as cooperativas trabalham para o desenvolvimento das suas comunidades por meio de políticas aprovadas pelos membros. COOPEROESTE, CERGRAND,  SICREDI Federal MS e COPASUL, foram as cooperativas contempladas com o certificado.


 No sábado ocorreu o XVIII TICOOP-Torneio de Integracão Cooperativista que reuniu cerca de 500 atletas de diversas cooperativas do Estado. Para fechar o dia, uma noite cultural foi promovida para confraternizar os participantes.


 No último dia do evento, houve a continuidade do torneio e a premiacão dos atletas e das cooperativas participantes. A II Semana do Cooperativismo reuniu cerca de mil pessoas de diversas cooperativas do Estado.

 

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