O prefeito de Três Lagoas, Angelo Guerreiro, recebeu em seu gabinete na manhã desta terça-feira (16), ao lado dos secretários Vera Helena Arsioli (Assistência Social) e Adriano Barreto (Infraestrutura, Transporte e Trânsito), os diretores da Cooperativa de Transporte Passageiros e Cargas (COOPER3), Geraldo Nilson dos Reis e Valdir Pereira.
A empresa, atualmente com 174 associados, doou 30 cestas básicas as famílias cadastradas na Assistência Social. Valdir se disse muito tranquilo em realizar estas doações para pessoas sérias e comprometidas como a Assistência Social.
"Saber que a secretaria tem um controle e realiza um bom trabalho com as famílias carentes de Três Lagoas nos deixa tranquilos para continuar ajudando quem realmente precisa", disse.
Vera Helena explicou que todas as doações são feitas após uma análise e uma visita as famílias cadastradas nos Centros de Atendimento Social da Cidade.
"O trabalho existe para que famílias que realmente precisam não fiquem sem ajuda. Oportunistas existem, mas os cadastros nos ajudam a impedir que mais de uma cesta seja doada à uma única família que esteja se aproveitando da situação", disse.
Angelo Guerreiro agradeceu o bonito gesto. "Vivemos um momento atípico com a PANDEMIA e a Assistência Social tem feito um excelente trabalho ajudando quem realmente precisa com doações de empresas como a de vocês que estão aqui hoje realizando esse bonito gesto".
O cooperativismo financeiro tem feito a diferença em tempos de crise como os enfrentados atualmente, em que há uma forte queda da atividade econômica. Um bom exemplo é o do Sicoob Ipê, de Mato Grosso do Sul, que já havia experimentado bons resultados em 2019 e conseguiu manter-se na curva ascendente neste primeiro semestre de 2020.
Segundo o diretor executivo da cooperativa, Dimas Amauri Paglione, o Sicoob Ipê registrou no ano passado sobras que passavam dos R$ 662 mil, o que havia sido 179% superior ao verificado em 2018. Mas a singular foi além e, de acordo com os números apurados até maio deste ano, o total alcançou R$ 865 mil, com expectativa que chegue a dezembro ultrapassando R$ 1.7 milhão, representando um crescimento em relação a 2019 de 272 % nas Sobras.
“Temos uma carteira de crédito com 64% no consignado, o que nos coloca em uma zona de conforto, uma vez que o pagamento destas operações depende de repasses do Governo que foram mantidos. Graças a este cenário, não tivemos a adimplência de nossos cooperados comprometida, fazendo com que a receita do Sicoob Ipê não seja prejudicada”, explica Dimas.
O bom resultado foi alcançado sem que o Sicoob Ipê deixasse de apoiar seus cooperados, muitos deles enfrentando dificuldades financeiras. Uma das decisões tomadas foi a adesão a resolução 4782/2020 do Banco Central, que possibilita às instituições financeiras a prorrogação do pagamento de dívidas. “Estamos em um momento de muito zelo e orientando nossos cooperados no que é possível. Esta foi uma medida que beneficia tanto aos empresários quanto os cooperados de pessoas físicas”, acrescenta.
Já em relação aos resultados alcançados em 2019, o diretor executivo acredita que uma série de fatores contribuiu para que fossem positivos. Uma delas foi a mudança de perfil, passando atender a pessoa jurídica. O Sicoob Ipê foi criado por um grupo de funcionários públicos estaduais, mas a partir de março de 2019, passou a captar empresas. Para oferecer um melhor atendimento, a cooperativa investiu também na contratação de profissionais com experiência em carteiras pessoa jurídica.
“Quando passamos a focar nesta carteira, trabalhamos arduamente na composição de nossas equipes, com a chegada de novos quadros de colaboradores. Do ponto de vista estratégico, isto representa a vinda de negócios de grandes volumes para a cooperativa, conforme os nossos objetivos”, pontua.
Outra ação do Sicoob Ipê foi passar a atuar fortemente como um consultor para seus cooperados, analisando perfis e indicando as melhores formas de investirem seus recursos para crescer. Seguindo a visão cooperativista, o que para outras instituições é chamado de lucro, em cooperativas são os resultados posteriormente distribuídos entre os cooperados. “A maioria das grandes empresas, já conta com setores e profissionais capacitados para este trabalho de consultoria, mas ainda assim oferecemos a nossa análise técnica. No entanto, a cooperativa atua quase como uma sócia investidora, avaliando as possibilidades e riscos de novos investimentos, aquisição de equipamentos ou produtos, entre outras despesas”.
A cooperativa, salienta Dimas, diferente de um banco, que pode captar recursos externamente, depende de fortalecer-se internamente para poder auxiliar seus cooperados. Neste ponto, três pilares são fundamentais para a instituição: depósitos à vista e a prazo e a cota capital, que é a participação societária dos cooperados. Para se manter com solidez e financeiramente equilibrada, a cooperativa deve garantir sua liquidez, o que é inclusive exigido pelo Banco Central. A fórmula do crescimento, portanto, está na essência do cooperativismo e na administração responsável da singular, define o diretor.
m dia inteiro de atividades culturais, todas digitais. É assim que vai ser a celebração do Dia de Cooperar (Dia C) neste ano, por causa da pandemia do novo coronavírus. E a banda mineira Skank vai encerrar a programação em alto estilo. O evento vai ocorrer no próximo dia 4 de julho e será transmitido ao vivo no perfil do Sistema OCB, no Facebook e Youtube.
Logo de manhã, em várias partes do país, começam as atividades on line. E, a partir das 15h30 a programação é nacional, direta de um estúdio em Brasília, com transmissão ao vivo e cheia de atrações.
Além do show dos mineiros, a programação contará com a apresentação do grupo brasiliense de teatro G7, especializado em comédia e premiado pelo Criação Teatral Volkswagen. Um dos pontos mais esperados da programação será a apresentação de 10 cooperativas (duas de cada região) que contarão um pouco das iniciativas em prol do combate aos efeitos da pandemia do novo coronavírus. São elas:
- NORDESTE: Sicredi Aracaju (Sergipe) e Cooates (Pernambuco)
- CENTRO-OESTE: Unimed Campo Grande (Mato Grosso do Sul) e Cooperforte (Distrito Federal)
- SUDESTE: Sicoob Divicred (Minas Gerais) e Coopesg (Espírito Santo)
- NORTE: Coapa (Tocantins) e Sicoob Credip (Rondônia)
- SUL: Aurora (Santa Catarina) e Sicredi Região da Produção (Rio Grande do Sul)
EXTRATO
Até quinta-feira (18/6), 603 cooperativas já haviam inscrito 1.406 iniciativas no sistema do Dia C. Desse total, 1067 têm como foco reduzir tanto a propagação do novo coronavírus quanto os impactos negativos causados na vida das pessoas e na economia.
“Esses números comprovam a força das atitudes simples, capazes de mover e de transformar o mundo. Também mostram o quanto as cooperativas brasileiras se empenham para contribuir com o país. Esse comprometimento com as comunidades mais vulneráveis, por exemplo, certifica que as cooperativas, como sempre dissemos, não deixam ninguém para trás”, avalia o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
PROGRAMAÇÃO
15h30: Abertura – com apresentação de cinco cases de coops
15h50: Apresentação humorística
16:20: Painel do bem – com apresentação de cinco cases de coops
16h30: bate-papo e show da banda Skank
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SAIBA MAIS SOBRE O DIA C
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Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=7rTxNrLvKVI&t=3s
Falar sobre inovação já foi tabu em muitas organizações. Mas com a chegada acelerada de muitas tendências, em especial nos últimos meses, o assunto que já era ponto importante no mercado virou pauta obrigatória em todos os setores. Para as cooperativas, que já nasceram a partir de uma ideia inovadora, se reinventar e fazer algo novo é parte do seu DNA. O caminho é utilizar esse potencial e buscar mais inspirações tanto dentro do próprio cooperativismo quanto fora, para construir a sua proposta de inovação.
InovaCoop
Alinhado às diretrizes definidas no 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, o Sistema OCB tem investido cada vez mais em processos transformadores para as cooperativas. Dentre as ações propostas está o InovaCoop, a plataforma de inovação do cooperativismo brasileiro. O site reúne novidades sobre inovação no Brasil e no mundo - dentro e fora do nosso setor - cursos, ferramentas, informação e conhecimento, tudo para ajudar as cooperativas a inovarem na prática.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a pandemia e as crises política e econômica aceleraram as motivações para trabalhar com o cooperativismo na era das inovações. “Inovação é fundamental para se conviver nesse mundo atualizado, para você criar e recriar, e nesses últimos 90 dias de isolamento social a gente tem descoberto que tem muito a fazer e inovar”, destacou Freitas.
A plataforma InovaCoop é o ambiente criado pelo Sistema OCB para fomentar a inovação nas cooperativas. “Tá na hora da gente inovar, da gente ousar e ter coragem de fazer diferente, de fazer o novo. E nós precisamos criar um ambiente para isso”, reforçou o presidente do Sistema OCB celebrando o lançamento do site que já está disponível com conteúdos abertos, para qualquer visitante, e também com conteúdos exclusivos para cooperativas registradas e regularizadas. Para ver o site, acesse: www.inova.coop.br.
Cooperativas inovadoras, negócios transformadores
Para lançar um projeto novo como o InovaCoop, era preciso um evento de impacto e que marcasse presença - guardados os devidos cuidados que o momento exige. Então o Sistema OCB realizou um webinário e convidou ninguém menos que Vinícius David, professor de Liderança e Inovação na Universidade da Califórnia em Berkeley, um dos nomes mais respeitados da inovação no Vale do Silício, com mais de 10 anos no mercado americano, atuando com empresas ranqueadas na Fortune 100.
Com o tema “Cooperativas inovadoras, negócios transformadores”, o evento on-line reuniu mais de 450 pessoas, entre cooperados e representantes de unidades estaduais do Sistema OCB. Durante um pouco mais de uma hora, os participantes receberam diversas dicas de como criar um ambiente inovador na sua cooperativa e quais caminhos seguir para isso.
Para David, o aspecto central da inovação é o propósito. É a partir dele que se consegue transformar uma comunidade, criar oportunidades. Nesse sentido, o especialista destacou a importância do cooperativismo: “no momento de desafio econômico, o cooperativismo se destacou e foi totalmente contra ao que existia do ponto de vista de economia, de projeções. As coisas cresceram e cresceram por uma seguinte razão: a receita do cooperativismo, onde 1 + 1 nunca é dois, é sempre 3, 4 ou 5. É essa essência, do que significa o cooperativismo, que realmente cria essa oportunidade única de que, em um momento de crise, você consiga se destacar”.
Outro ponto fundamental trazido por Vinicius David é o cuidado que as empresas precisam ter ao se propor inovar. Afinal, a inovação não está diretamente relacionada apenas com o uso da tecnologia. “É preciso pensar de forma estratégica como aquela ferramenta vai impactar o dia a dia das pessoas, como otimizar o produto ou serviço que já é entregue. Inovar e fazer diferente não é apenas seguir a “moda” e colocar algo moderno e tecnológico no mercado, é preciso levar em consideração a funcionalidade e o impacto real daquilo”, ressaltou.
Além de apontar muitos dos diferenciais das cooperativas, Vinícius David também mostrou o quão importante é a criação de estratégias inovadoras centradas nas pessoas. “Para muitas empresas, esse ainda é um grande desafio, mas para as cooperativas, que têm em suas bases a valorização das pessoas, o processo tende a acontecer de forma muito mais natural, reafirmou David.
Nosso webinário - E se você não pôde acompanhar a transmissão ao vivo, fique de olho nas nossas redes sociais. Vamos disponibilizar no canal do Sistema OCB no YouTube a íntegra do evento.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) já aprovou, até esta quarta-feira (17), mais de R$ 4 bilhões em financiamentos para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) na linha emergencial BNDES Crédito Pequenas Empresas. O volume ultrapassou 80% do total previsto, de R$ 5 bilhões, para uso livre das empresas.
No entanto, se o teto for atingido, o banco considera liberar mais recursos para atender às empresas que acessarem esse crédito. “Colocamos essa linha logo no início da crise e devemos ter necessidade de expandir esse valor de R$ 5 bilhões, mas isso não será nenhum tipo de gargalo para a oferta de financiamentos”, disse o presidente do BNDES, Gustavo Montezano.
Ao todo, foram liberados nessa linha financiamentos para 12.192 empresas que são clientes das instituições financeiras credenciadas para oferecer o crédito no modelo indireto. O Banco estima em 280 mil os empregos que puderam ser mantidos com esses recursos em meio à crise.
O principal setor econômico contemplado foi o de comércio e serviços, com 78,3% dos recursos. Indústria de transformação (20,8%) e agronegócio e indústria extrativista (1%) completam a lista. O volume diário de aprovações médio está em torno de R$ 70 milhões.
O BNDES Crédito Pequenas Empresas disponibiliza crédito rápido, ágil e flexível a micro, pequeno e médios empresários (empresas com faturamento de até R$ 300 milhões por ano). A operação se dá por meio da rede de agentes financeiros parceiros, públicos e privados. Os financiamentos serão dados em valor de até R$ 70 milhões anuais, com carência de até 24 meses e prazo para pagamento de até 60 meses. Não há necessidade de justificar a destinação destes recursos.
Para ajudar os empreendedores, o BNDES ofereceu uma série de facilidades, como vídeos explicativos e uma página em seu site com tabelas onde podem ser encontrados os agentes que mais oferecem a linha e a taxa média operada por setor e por estado. Veja mais aqui.
Apoio a etanol já está disponível – Já está disponível o Programa de Apoio ao Setor Sucroalcooleiro (PASS), criado para apoiar a estocagem de etanol e ajudar as empresas do setor a atravessar a pandemia. Com dotação de R$ 1,5 bilhão e previsão de apoio do setor financeiro de igual valor, o PASS disponibiliza crédito entre R$ 10 milhões e 200 milhões e está disponível para empresas, cooperativas e empresários individuais com receita operacional bruta igual ou superior a R$ 300 milhões.
Como incentivo à preservação dos empregos, as companhias apoiadas pelo PASS não poderão reduzir seu quadro permanente de pessoal durante dois meses. Além disso, as que mantiverem ou aumentarem os postos de trabalho nos próximos 12 meses terão um custo mais barato.
Novo crédito âncora já em negociação – No início do mês de junho, o Banco anunciou a criação de novos programas para apoio a empresas afetadas pela crise econômica. Entre eles, está uma linha que vai apoiar diretamente as pequenas e médias empresas inseridas em cadeias produtivas em todos os setores da economia. Esse programa vai oferecer capital de giro através do financiamento concedido a uma empresa âncora, ou líder do processo.
Esse programa, chamado BNDES Crédito Cadeias Produtivas, tem orçamento de R$ 2 bilhões e já está em fase de negociação com grandes empresas. O banco concederá empréstimos às empresas-âncora, que serão responsáveis por repassar o dinheiro para a sua cadeia de fornecedores, distribuidores ou franqueados. Estas PMEs ancoradas poderão usar esse capital de forma livre para se manter durante a crise.
As empresas-âncora deverão ter Receita Operacional Bruta (ROB) igual ou superior a R$ 300 milhões e os valores de financiamento do BNDES serão entre R$ 10 milhões e R$ 200 milhões. A taxa de juros desses financiamentos será a soma do custo financeiro do BNDES, da sua remuneração básica de 1,1% ao ano e da taxa de risco de crédito definida para cada empresa- âncora. O prazo dos empréstimos é de até cinco anos, com até dois anos de carência.
Pedidos de empréstimos do BNDES Crédito Cadeias Produtivas poderão ser apresentados até o dia 30 de setembro e os trâmites para a concessão de crédito seguirão uma linha especial mais célere, desenvolvida no Plano de Ação Emergencial de combate à pandemia da Covid-19 para agilizar o tempo usual de processamento de pleitos e garantir o rápido acesso das empresas aos recursos das ações durante a pandemia.
Volume total aprovado supera R$ 18 bilhões – Além da linha Crédito Pequenas Empresas, o BNDES já aprovou a quantia total de R$ 18,76 bilhões. Essa conta soma todas as linhas emergenciais que foram lançadas desde o início da pandemia. Entre os principais destaques, estão os valores de R$ 3 bilhões aprovados em suspensões de pagamentos (standstill) indiretos automáticos, feitas via agente financeiro, e de R$ 6,9 bilhões para o standstill de operações feitas diretamente com o BNDES.
Todas as ações emergenciais do BNDES para combate aos efeitos da crise decorrente do novo coronavírus que já foram anunciadas estão disponíveis aqui.
APOIO VIRTUAL
Em maio, a Central de Atendimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) incorporou ao seu site um ChatBot: um robô virtual que interage dialogando com as pessoas por meio de texto, tirando dúvidas sobre as medidas emergenciais de enfrentamento aos efeitos da pandemia da covid-19. Simulando uma conversa real, o assistente virtual permite interações mais amigáveis e pessoais, o que vem melhorando a experiência dos clientes e permitindo um volume inédito de atendimentos.
Pela natureza da tecnologia, com disponibilidade 24 horas por dia e sete dias por semana, há ganhos de escala e eficiência, com automatização de demandas frequentes. Isso permite uma disponibilidade maior dos operadores da central de atendimento para responder perguntas mais personalizadas e específicas.
O assistente virtual está disponível na página BNDES contra os efeitos do coronavírus. Em gestação desde 2017, o projeto de ChatBot do BNDES foi acelerado diante da crise da Covid-19. O robô virtual é um programa de computador capaz de interagir com seres humanos, interpretar perguntas e dar respostas adequadas, utilizando algoritmos de inteligência artificial.
Essas características, segundo levantamento realizado pela área de tecnologia da Informação do Banco, estimularam aumento expressivo no volume de interações. Desde a estreia, em 15 de maio, até a primeira semana de junho, foram mais de 3 mil conversas, com taxa de sucesso de 90% no esclarecimento de dúvidas. (Fonte: BNDES)