CECO se reúne com Banco Central
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CECO se reúne com Banco Central

Os impactos econômicos causados pelo novo Coronavírus continuam na pauta das reuniões propostas pela Organização das Cooperativas Brasileiras. Na sexta-feira (24/4), representantes do cooperativismo de crédito se reuniram, por videoconferência, com os diretores de Fiscalização e Regulação do Banco Central, Paulo Souza e Otávio Damaso, respectivamente, e, ainda com o chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas, Harold Espínola.

Essa foi a primeira reunião da nova formação da Coordenação do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco) com o Banco Central. Além da coordenação do Ceco, também participaram da reunião, o coordenador do grupo técnico (GT), Ênio Meinen, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o superintendente, Renato Nobile, e a gerente geral da OCB, Tania Zanella.

Márcio Freitas reforçou o compromisso da OCB em contribuir com as ações do banco, colocando as cooperativas de crédito como ferramentas de solução para o enfrentamento coletivo da pandemia do coronavírus. “O movimento cooperativista tem se apresentado como um importante parceiro do poder público no enfrentamento dessa crise. Nossas cooperativas, nos diferentes setores que atuam, continuam a dar todo o suporte ao seu quadro de cooperados e auxiliado em ações nas localidades onde estão presentes,” comenta o presidente do Sistema OCB.

“É por isso que queremos colocar à disposição do Banco Central do Brasil as nossas cooperativas de crédito. A ideia é continuar apoiando os nossos cooperados e, também as atividades do setor produtivo. Isso, certamente, fará com que superemos essa crise da maneira mais breve e amena possível.”

Essa agenda faz parte de uma rotina de trabalho estabelecida entre o setor e a autoridade monetária para acompanhamento das ações do setor cooperativista.

Intercooperacão para fazer o bem
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Intercooperacão para fazer o bem

Mais uma vez o segmento cooperativista de Luís Eduardo Magalhães (BA) mostrou que todo movimento e intenção de cooperar são engrenagens de transformação individual e coletiva, especialmente no atual cenário com a Covid-19. Juntas, as cooperativas agrícolas Cooperfarms (Cooperativa dos Produtores Rurais da Bahia), Cooproeste (Cooperativa Agropecuária do Oeste da Bahia) e a de transporte COOPGNP (Cooperativa de Transportadores de Luís Eduardo Magalhães) realizaram a entrega de álcool gel e equipamentos de proteção individual ao Hemocentro Regional de Barreiras.

As cooperativas e o hemocentro já são parceiros na campanha de doação de sangue e cadastro de medula óssea “Doar Faz Bem”, realizada desde 2017.  Inclusive, a ação integra o movimento do Dia C na região, somando-se a um conjunto de outras iniciativas que demonstram a responsabilidade social das cooperativas e o comprometimento delas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A arrecadação dos equipamentos de proteção individual, especialmente máscaras e luvas, aconteceu num sistema de troca com o Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães, entidade que já coordena uma ação com a mesma finalidade e que beneficia o sistema de saúde pública da região. Em um ato de contrapartida do material recebido, as cooperativas doaram cestas básicas ao movimento SOS LEM, de inciativa da sociedade civil organizada e que atende famílias carentes do município.

Para o presidente da Cooperfarms, Marcelo Kappes, o gesto reforça o compromisso das cooperativas e de seus associados com a comunidade. “Este é mais um momento de união e de cada um fazer a sua parte: o cidadão, de redobrar os cuidados e hábitos de higiene e de isolamento social, sempre que possível; e à sociedade civil organizada, de promover verdadeiros mutirões de solidariedade, contribuindo com a doação de recursos, equipamentos e mantimentos, independente da causa social”, ressaltou Kappes.

Segundo a enfermeira e coordenadora do Hemocentro Regional de Barreiras, Dulce Rodrigues de Matos, a parceria é um meio solidário para que a unidade dê continuidade ao trabalho de coleta de sangue e, consequentemente, na manutenção dos estoques dentro de uma margem de segurança para atender a demanda da população, uma vez que as outras doenças não deram uma pausa. “Receber essa doação se torna muito importante neste momento de pandemia porque os nossos cuidados estão redobrados, principalmente com relação às normas de biossegurança”, pontuou Dulce.

Segundo ela, as coletas somente estão sendo realizadas mediante agendamento, com o intuito de evitar aglomerações dentro da unidade. “O isolamento social deve ser mantido para evitar novas contaminações pela Covid-19 e, por isso, tais medidas de segurança e de proteção ao doador foram adotadas, mas as doações voluntárias precisam continuar para não haver um desabastecimento nos estoques”, destacou a coordenadora. Atualmente o Hemocentro é responsável pelo abastecimento sanguíneo de 23 municípios da região Oeste do Estado.

Com informações da assessoria de imprensa da Cooperfarms.

Dia do Trabalhador: Com a pandemia da Covid-19 a rotina de muitos profissionais mudou
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Dia do Trabalhador: Com a pandemia da Covid-19 a rotina de muitos profissionais mudou

Apesar do momento difícil, é preciso ter esperança de que essa crise vai passar

 

 

Com certeza, o Dia do Trabalhador, celebrado amanhã, 1º de maio, este ano será muito diferente dos anos anteriores. A data, que normalmente serve de protesto para muitas categorias, mas também de celebrações para outras, vive hoje uma outra realidade. 

Com a pandemia do novo coronavírus, a rotina dos trabalhadores, assim como a de toda a população ao redor do mundo mudou, e a dos profissionais da saúde deu um giro de 360º, já que muitos estão na linha de frente, cuidando de pacientes. 

Técnica em enfermagem no Hospital Unimed Campo Grande, Elizabete Paulina Silva, de 36 anos, agora atua no Pronto Atendimento de Síndrome Respiratória, setor criado exclusivamente para atender pacientes de casos suspeitos e confirmados da Covid-19. “É uma rotina bem diferente da que tínhamos antes. Trabalhamos paramentados durante todo o plantão para evitar a contaminação, ficamos isolados dos outros setores e sem contato com os colegas de trabalho. É bastante exaustivo, mas termos condição de cuidar do paciente que está fragilizado, se sentindo só, muitas vezes tendo que secar suas lágrimas, ao mesmo tempo é necessário e gratificante para nós”, diz. 

Além da mudança de rotina no trabalho, Elizabete revela que em casa muita coisa também mudou. “Não posso mais colocar meus filhos para dormir, como tínhamos o hábito de fazer, nem ficar juntinhos no sofá assistindo televisão, sem contar que passo a maior parte do tempo usando máscara”, pontua, ressaltando que espera mais conscientização das pessoas para ficarem em casa o quanto puderem para essa crise passar logo. 

Já a psicóloga Selma Lúcia da Costa Xavier, de 49 anos, atua no setor de Psicologia Hospitalar da cooperativa médica, atendendo colaboradores, pacientes e familiares nos leitos do hospital. “Antes atendia somente os colaboradores, mas com a chegada do novo coronavírus, passei a distribuir a atenção também entre pacientes nos leitos e seus familiares, para tentar amenizar os medos, inseguranças e dúvidas diárias de cada um deles frente à Covid-19”, explica. 

A rotina de Selma, assim como a da maioria das pessoas também mudou em casa. “Na verdade tudo mudou. Em casa, já tinha os cuidados com os calçados, que eram deixados do lado de fora, mas hoje, deixo também as roupas, tomo banho no banheiro que fica do lado de fora, durmo em quarto isolado das minhas filhas e, além disso, no meu consultório, tenho realizado atendimentos online, tudo para evitar o contato com as pessoas e a contaminação da doença”, ressalta. 

Apesar das mudanças radicais, a psicóloga se diz esperançosa. “Poder ajudar as pessoas nesse momento tão delicado que estamos vivendo, levando acolhimento, validando seus sentimentos de medo e insegurança, podendo dizer a elas que sentir tudo isso é natural, mas que é preciso ter esperança, e que juntos vamos passar por isso, me deixa feliz. Amo o meu trabalho e sei que com ele levo conforto e aconchego às almas sofridas”, pontua.

A colaboradora da Unimed Campo Grande reforça ainda esperar que em breve tudo volte à normalidade. “ Tenho esperança de que tudo volte a ser como antes, de podermos voltar às nossas rotinas, de podermos ter contatos físicos com outras pessoas, algo que antes não era tão valorizado por muitos”. 

Mas, enquanto esse dia não chega, o melhor que todos temos a fazer é continuar o quanto pudermos com o distanciamento social, manter a rotina de higienização frequente das mãos com água e sabão e, na ausência destes, com álcool em gel 70%, e dos objetos também, cuidar principalmente dos idosos e pessoas dos grupos de risco e ter muita, mas muita esperança de que dias melhores virão.

Dia C é um grande legado do cooperativismo
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Dia C é um grande legado do cooperativismo

No webinar do projeto OnCooop realizado nesta quarta-feira (29), o professor da Fundação Dom Cabral e consultor do Sistema Ocemg para os assuntos de sustentabilidade, Pedro Lins, confirmou o Dia C como um dos grandes legados do cooperativismo para o mundo. Na ocasião, ele apresentou a temática ligada à construção do legado e sustentabilidade, enfatizando que, no atual cenário, a atitude de cada um é o que vai fazer a diferença.

A referência está em sintonia com o tema do Dia de Cooperar, que em 2020, fomenta que as ações sociais sejam voltadas ao combate e prevenção à pandemia de covid-19. Segundo o professor, “estamos isolados, mas o nosso modo de agir e a nossa contribuição não. Essa situação vai passar. Então, nossa atitude hoje vai fazer a diferença amanhã. O Dia C é um grande legado do cooperativismo para o mundo, disso não tenho dúvida”, ressaltou.

Na abertura do webinar, o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, destacou a solidariedade como um dos principais valores cooperativistas e, também, exaltou a importância do Dia C no atual contexto. “Nós cooperativistas estamos trabalhando com a visão da cooperação muito antes dessa pandemia. Em 2019, com o Dia C, mais de 1,5 milhão de pessoas foram beneficiadas pelo cooperativismo mineiro, com 43 mil voluntários em quase 300 cidades, na maior diversificação de atendimentos. Legado, portanto, não é herança, legado é imaterial. É algo que nos orgulha ao olharmos para trás como o Dia C”, afirmou o presidente.

O Dia C foi criado em Minas Gerais, em 2009, e se estendeu por todo o país a partir de 2015, com o apoio do Sistema OCB. Já são mais de 6.836.883 pessoas beneficiadas desde então e 419.603 voluntários envolvidos em todo o Brasil na proposta de realizar ações voluntárias em prol do desenvolvimento social.

Para 2020, a ideia é que todas as ações sejam direcionadas para a mitigação dos impactos do coronavírus e toda a campanha será feita de maneira digital. De acordo com a gerente de Educação e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Ocemg, Andréa Sayar, em breve será apresentada um webinar exclusivo de lançamento do Dia C em Minas para abordar as principais novidades na campanha deste ano. (Fonte: Sistema Ocemg)

Brasileiros mais focados nas financas
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Brasileiros mais focados nas financas

Investimento tradicional dos brasileiros, a caderneta de poupança registrou o melhor desempenho do ano no último mês. Segundo dados do Banco Central, os depósitos superaram as retiradas em mais de R$ 12 bilhões, demonstrando que os brasileiros estão mais cautelosos em meio à pandemia do coronavírus, redescobrindo a importância de fazer uma reserva financeira.

Em todo o Sistema Sicredi, a poupança registrou um incremento de mais de R$ 850 milhões, o maior desempenho dos últimos três anos na instituição financeira cooperativa, que está presente em mais de 22 estados e no Distrito Federal. Só na Central Sicredi PR/SP/RJ, houve um incremento de quase R$ 450 milhões. “O cenário econômico atual tem exigido investimentos mais seguros por parte dos brasileiros, o que impactou positivamente nos resultados da poupança. Neste momento, é importante fazer uma reserva para lidar com possíveis imprevistos ou planejar com mais segurança os investimentos futuros”, afirma a gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Adriana Cássia Zandoná França.

Enquanto outros investimentos apresentam instabilidade, principalmente devido ao impacto econômico do coronavírus, a poupança está rendendo cerca de 2,625% em 2020, com a atual fórmula de rendimento - considerando a redução da Selic para 3,75% ao ano. “A modalidade é uma boa opção para quem não quer correr riscos, por oferecer uma remuneração garantida, com disponibilidade de resgate imediato em casos de emergência”, explica Adriana.

Outro fator que contribuiu para o crescimento nos depósitos da poupança do Sicredi, de acordo com a gerente, é a confiança dos associados na instituição financeira. “Os brasileiros precisam guardar e investir o seu dinheiro em uma instituição sólida e que coloque o investidor no controle do seu patrimônio. Além disso, com o modelo de negócio que adotamos, transparente e participativo, as pessoas se sentem ainda mais seguras”, destaca.

Com mais de 4,4 milhões de associados, 28 mil colaboradores e cerca de 1.800 agências, o Sicredi possui a maior rede bancária dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de ser a única instituição financeira presente em mais de 100 municípios do Brasil. A instituição fechou o ano de 2019 com R$ 111 bilhões de ativos totais, R$ 17,5 bilhões em patrimônio líquido e R$ 3 bilhões de resultado líquido. O salto na carteira de crédito total foi de aproximadamente R$ 71 bilhões, com depósitos totais na casa dos R$ 70 bilhões. (Fonte: Sicredi)

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