O Senado aprovou nesta segunda-feira, o Projeto de Lei 786/2020 que garante a distribuição de alimentos para os alunos beneficiados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em situações de emergência e calamidade pública. A proposta busca suprir a necessidade de estudantes que se encontram afastados das escolas em razão da suspensão das aulas devido à pandemia da covid-19. O projeto foi relatado pelo senador Rodrigo Cunha (AL) e, agora, segue para sanção presidencial.
Inicialmente o projeto abria a possibilidade dos recursos do PNAE serem entregues diretamente às famílias o que, apesar de meritório, teria impacto negativo nos agricultores familiares que ficariam sem parte da sua renda nesse momento delicado de crise.
OCB e Frencoop
Após atuação da OCB junto aos deputados Zé Silva (MG) e Arnaldo Jardim (SP) - integrantes da Diretoria da Frencoop e líderes partidários, o texto do projeto foi alterado. Na Câmara dos Deputados, o relator, deputado Zé Silva (MG), apresentou parecer para que as famílias dos alunos beneficiados pelo PNAE recebam diretamente os gêneros alimentícios produzidos pelos agricultores familiares. Uma vitória para a agricultura familiar, que vai continuar produzindo e vendendo seus produtos, e para os alunos, que irão receber seus alimentos em casa. A garantia do pleno funcionamento do PNAE também é uma das bandeiras do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para enfrentar esta crise.
A OCB está atenta e trabalhando para minimizar os impactos econômicos e sociais da crise em nossas cooperativas e cooperados.
O PNAE
O programa atende a todos os alunos da rede pública de educação básica e conta com a participação de agricultores familiares como fornecedores de alimentos para as escolas. De acordo com a lei 11.947/2019, as prefeituras e secretarias estaduais de educação são obrigadas a aplicar 30% dos recursos na compra de produtos oriundos da agricultura familiar.
Nessa fase da vida, a doença torna-se muito mais agressiva
A prevenção contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, que se expande rapidamente em todo o mundo depende de todo cidadão para ser evitada. No entanto, é preciso um cuidado especial com os idosos, já que, geralmente, a doença atinge o grupo com mais gravidade.
De acordo com especialistas, isso ocorre porque o sistema imunológico dessas pessoas sofre alterações ao longo da vida, além de muitos serem portadores de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e asma, tornando seu organismo mais frágil para reagir a infecções.
Por isso, algumas orientações são de extrema importância para resguardar os idosos nesse período de pandemia.
Vacina - Embora a vacina contra a influenza não impeça o contágio do novo coronavírus, ela é essencial para mantê-los longe da gripe, o que seria um fator de agravamento para pessoas já vulneráveis.
Dentro de casa - Se possível, manter-se um pouco mais afastado dos demais moradores da residência, por pelo menos 1,5 metro e, se o contato físico for realmente indispensável, lavar bem as mãos com água e sabão ou utilizar o álcool gel para higienizá-las. Isso vale tanto para familiares que residem na mesma casa quanto para cuidadores dos idosos.
Doenças de base – Fazer o uso correto das medicações prescritas pelo médico assistente, verificar se está fazendo o efeito desejado, manter a doença controlada também é muito importante.
Ligações – Para não deixar os idosos sem nenhum contato com familiares e amigos, as visitas podem ser substituídas por ligações telefônicas, assim eles se sentirão cuidados e poderão matar um pouco a saudade gerada pelo isolamento social.
Além dessas dicas, manter o ambiente ventilado, as mãos sempre higienizadas, uma alimentação saudável e, se possível, fazer alguma atividade física, como alongamento, são essenciais.
Para resguardar os beneficiários da terceira idade, a Unimed Campo Grande suspendeu temporariamente as atividades do Grupo de Atenção ao Idoso, que abrange várias oficinas voltadas para este público e que promove encontros semanais.
Integrante do grupo, o senhor Luiz Hiroshi Deai (64 anos), que faz parte do Programa Viver Bem da cooperativa, participando das oficinas Fortalecimento Muscular e Ativamente, diz estar se adaptando depois que a Covid-19 chegou ao Mato Grosso do Sul. “A gente precisa de adaptar. Estou fazendo minhas atividades em casa porque aqui a gente se sente mais seguro e a Unimed fez certinho em parar por enquanto com as atividades na sede, porque nós somos do grupo de risco e temos que nos cuidar, fazendo o isolamento social”, falou.
Vale lembrar que apesar dos idosos fazerem parte do grupo de maior risco da Covid-19, os mais jovens não estão imunes, portanto, é de extrema importância seguir as orientações do Ministérios da Saúde e das secretarias de saúde para prevenir o contágio da doença.
Comprometido com o desenvolvimento econômico do Brasil e com o objetivo de contribuir com análises a respeito dos impactos na economia brasileira gerados a partir da pandemia do novo coronavírus, o Sicredi, instituição pioneira do cooperativismo de crédito no país, lançou um espaço exclusivo para podcasts sobre o atual cenário econômico.
O conteúdo “Análise do Dia – Um Podcast do Sicredi” é comandado pelo economista-chefe da instituição, Pedro Ramos, e aborda diariamente os reflexos da crise gerada pelo coronavírus na taxa cambial e no mercado financeiro, além das medidas tomadas para minimizar impactos. Os podcasts são divulgados à noite, de segunda a sexta-feira, no site do Sicredi (www.sicredi.com.br/economia) e também nas plataformas digitais Spotify, Deezer, Apple Podcasts e Google Podcasts.
Pelo site do Sicredi ainda é possível acessar a resenha financeira sobre como os mercados globais reagem aos fatos do dia, a nota econômica semanal e o resumo econômico mensal.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4,5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.800 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).
*Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
O cooperativismo sempre mostra sua força em tempos difíceis, pois se pauta na união e no coletivo. Seus princípios e valores são fortes e se consolidam em tempos de crise como agora com a pandemia do coronavírus.
Um dos princípios do cooperativismo é o interesse pela comunidade, e neste período onde a cooperação e o pensamento coletivo são essenciais, as cooperativas mostram que podem fazer muito pelo próximo.
No Brasil inteiro temos diversos exemplos, como aqui no Mato Grosso do Sul também. Um deles é a Sicredi Centro-Sul MS, que anualmente destina 1% do resultado do ano anterior para o Fundo Social, mediante deliberação dos próprios associados na Assembleia Geral Ordinária.
Diante da pandemia de coronavírus (COVID-19) e ressaltando o 7º princípio do cooperativismo: “Compromisso com a comunidade”, o Conselho de Administração da Cooperativa decidiu antecipar a liberação dos recursos, que ocorreria somente a partir do mês de abril, data da realização da Assembleia.
A Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia participou de ação do TRT- Tribunal Regional do Trabalho e doou máscaras de proteção individual (200 industriais pff1 e 360 confeccionadas). Elas foram levadas ao quartel do 6 SGB de Campo Grande para encaminhamento ao Hospital Regional de Campo Grande.
Em Naviraí ocorreu o mutirão da solidariedade, no qual a prefeitura da cidade, demais empresas e a Copasul se uniram. O mutirão teve o objetivo primordial de conscientizar os moradores dos bairros visitados, pela importância da limpeza de seus quintais para que seja evitada a proliferação do mosquito transmissor da Dengue. Em tempos de coronavírus, as demais doenças precisam ser ainda mais combatidas.
“Nesses momentos é que vemos a força da união e da cooperação, somente unidos poderemos vencer esse vírus e retomar nossas vidas. As cooperativas sempre foram e continuam grandes aliadas da sociedade”, afirma o presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis.
O Senado aprovou nesta terça-feira (31/3) o Projeto de Lei 696/2020 que autoriza o uso da telemedicina durante a pandemia de coronavírus no Brasil. O objetivo do PL 696/2020 é desafogar hospitais e centros de saúde com o atendimento de pacientes a distância, por meio de recursos tecnológicos, como as videoconferências. O texto segue para a sanção presidencial.
A prática da telemedicina é apoiada pelo setor cooperativista, além de já ser incentivada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), autorizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e por outros conselhos de profissionais da saúde, também é incentivada pelo Ministério da Saúde.
O projeto, da deputada federal Adriana Ventura (SP), havia sido aprovado na Câmara dos Deputados no dia 25/3 e foi relatado no Senado pelo senador Paulo Albuquerque (AP), que fez alterações para deixar claro que o atendimento a distância não se aplica a todas as áreas de saúde, somente à medicina, e autorizar as receitas médicas apresentadas por meio digital, com assinatura eletrônica ou digitalizada do médico. O texto prevê ainda a ampliação do serviço de telemedicina após o fim da pandemia, com a regulamentação dessa modalidade de atendimento pelo Conselho Federal de Medicina.