O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) deu início nesta semana a mais uma fase de execução do Programa Nacional de Educação do Crédito Cooperativo (Educred) com a realização do segundo módulo do Curso de Formação de Conselheiros de Cooperativas de Crédito (Formacred). A capacitação aconteceu entre os dias 21 e 22 de junho, no Centro de Convenções Israel Pinheiro, no Lago Sul, em Brasília (DF) e contou com a participação de 19 conselheiros dos sistemas Sicredi, Sicoob e Unicredi. Com carga horária de 12h, a capacitação foi ministrada pelo professor Antônio Augusto, um dos três consultores da empresa Dialétika, contratada para atuar na execução do programa Formacred.
Neste módulo, o tema foi “Abordagem Legal”. De acordo com a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andrea Sayar, conceitos básicos foram introduzidos ao grupo, como forma de nivelamento para, na próxima etapa, ser dada continuidade à formação. “A turma reunida para o segundo módulo é mista, composta por conselheiros de administração e fiscais, pois o conteúdo, neste momento, é comum às duas áreas de atuação. No próximo módulo, as turmas serão divididas e o tema será aprofundado, especificamente, para cada grupo de conselheiro”, explicou.
O diretor Administrativo da Unicred João Pessoa, Paulo Valério de Melo, elogiou a oportunidade que os participantes tiveram de trocar conhecimentos. “O curso proporcionou, logo no início, um nivelamento do grupo. Isso foi fundamental para um intercâmbio muito interessante, mesmo em um curto espaço de tempo. Esses conhecimentos serão levados às nossas bases, visando a melhoria de nosso sistema”, afirmou.
O conselheiro de Administração da Sicoob Cocred, Luiz Carlos Tasso Júnior, concordando com o colega, complementou: “O grupo é bastante aberto, e isso facilita e engrandece as discussões, trazendo novas perspectivas para a formação do conselheiro”. Sobre o vislumbre da aplicação das técnicas aprendidas, Tasso afirma que o sistema está otimista: “Estamos vendo exemplos totalmente plausíveis com nossa realidade, o que vai transformar o processo de repasse aos demais em uma tarefa muito tranquila”.
João José Cintra, conselheiro Fiscal da cooperativa Credicoocapec, resumiu afirmando que o curso está proporcionando aos participantes o conhecimento de temas extremamente relevantes: “Está nos dando uma visão melhor para atuarmos em nossas cooperativas. Essa formação precisa ser mantida e levada a todas as cooperativas e conselheiros efetivos”.
O programa – Concebido para atender a uma demanda do Conselho Especializado do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB), e do Banco Central do Brasil (BC), para que fossem desenvolvidos programas de capacitação e treinamento de dirigentes e empregados das cooperativas de crédito, o Formacred tem como objetivo oferecer formação de qualidade a conselheiros de Administração e Fiscal, contribuindo para o processo de desenvolvimento, profissionalização e aumento da competitividade desses empreendimentos frente ao sistema financeiro nacional.
Os próximos módulos do Formacred já estão previstos e deverão ser realizados nos meses de agosto, setembro e novembro de 2012. Na próxima semana, a turma B passará por este mesmo módulo. O seguinte será sobre “Abordagem geral – aspectos organizacionais”. Ao final das 96 horas, os participantes serão certificados pelo Sescoop.
Fonte: OCB
As exportações das cooperativas brasileiras somaram US$ 2,332 bilhões, de janeiro a maio de 2012, e houve aumento de 7,9% sobre igual período de 2011 (US$ 2,162 bilhões). No período, as importações tiveram expansão de 2,5% que passaram de US$ 83,7 milhões, em janeiro a abril de 2011, para US$ 85,8 milhões neste ano.
Com esses resultados, a balança comercial registra saldo positivo de US$ 2,247 bilhões, com crescimento de 8,1% em relação ao mesmo período de 2011 (US$ 2,078 bilhões). A corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 2,418 bilhões, com aumento de 7,7% em relação aos primeiros cinco meses de 2011 (US$ 2,245 bilhões).
Mercados e Produtos - As cooperativas brasileiras exportaram para 124 países de janeiro a maio deste ano. No período, os principais mercados foram: China (vendas de US$ 359,2 milhões, representando 15,4% do total); Estados Unidos (US$ 195,1 milhões, 8,4%); Alemanha (US$ 168 milhões, 7,2%); Argélia (US$ 128 milhões, 5,5%); e Países Baixos (US$ 125,2 milhões, 5,4%).
Já os produtos mais vendidos, em valor, no período, foram: açúcar em bruto (com vendas de US$ 323,6 milhões, representando 13,9% do total exportado pelas cooperativas); soja em grãos (US$ 313,6 milhões, 13,4%); café em grãos (US$ 284 milhões, 12,2%); carne de frango (US$ 245,3 milhões, 10,5%); e açúcar refinado (US$ 243,6 milhões, 10,4%).
O Paraná foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, com US$ 780,6 milhões, representando 33,5% do total das exportações do segmento. Em seguida aparecem: São Paulo (US$ 647,6 milhões, 27,8%); Minas Gerais (US$ 297,9 milhões, 12,8%); Rio Grande do Sul (US$ 166,1 milhões, 7,1%); e Santa Catarina (US$ 155,1 milhões, 6,7%).
Em relação às importações, as cooperativas realizaram compras de 37 países nos cinco primeiros meses de 2012. As principais origens foram: Paraguai (compras de US$ 11 milhões, representando 12,8% do total); Estados Unidos (US$ 9,8 milhões, 11,4%); Japão (US$ 7,9 milhões, 9,2%); China (US$ 7,2 milhões, 8,4%); e Israel (US$ 4,6 milhões, 5,4%).
Os produtos mais adquiridos pelo setor cooperativista brasileiro, no período, foram ureia (com compras de US$ 9,8 milhões, representando 11,5% do total importado pelas cooperativas); cloretos de potássio (US$ 8,8 milhões, 10,2%); máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 6,9 milhões, 8%); soja em grãos (US$ 5,4 milhões, 6,2%); e feijões em grãos (US$ 4,3 milhões, 5%).
O Paraná foi o estado com maior valor de importações por cooperativas, US$ 40,8 milhões, representando 47,6% do total das importações deste segmento. Em seguida aparecem: Santa Catarina (US$ 18,9 milhões, 22%); Rio Grande do Sul (US$ 9,9 milhões, 11,6%); Goiás (US$ 7,4 milhões, 8,6%); e São Paulo (US$ 3,5 milhões, 4%).
Fonte: OCB
A Comissão de Educação do Senado Federal esteve reunida na manhã desta terça-feira (26/6) para tratar do Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 250/2009 que em seu escopo permite o acesso de estudantes oriundos de cooperativas educacionais aos benefícios do Programa Universidade para Todos (Prouni). O senador Pedro Simon (RS) procedeu à leitura do relatório e, em seguida, foi aberta a fase de discussão da matéria.
Porém, devido à falta de quórum suficiente, não houve deliberação. As discussões devem ocorrer quando da próxima reunião deliberativa da Comissão, a ser convocada pelo presidente, senador Roberto Requião (PR).
PLS 250/2009 – Constante da Agenda Legislativa do Cooperativismo, a presente matéria vem sendo trabalhada como prioridade pelo Sistema OCB. Após aprovação pela Comissão do Senado, o projeto poderá passar direto à análise da Câmara dos Deputados, desde que não haja recurso para Plenário.
Fonte: OCB
Três cooperativas do ramo agropecuário vinculadas ao Sistema OCB foram as vencedoras da categoria “cooperativismo” do XV Prêmio Andef, entregue na noite desta segunda-feira (25/6), em São Paulo. Organizado pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), a premiação tem como objetivo fomentar e destacar iniciativas desenvolvidas no âmbito das operações com defensivos agrícolas, na utilização, distribuição, comercialização e logística reversa. Coplana, Coopercitrus e Camda foram premiadas nas três áreas temáticas da categoria: Boas Práticas Agrícolas, Responsabilidade Social e Responsabilidade Ambiental, com os projetos “Aplique Certo”, “Música nas Escolas” e “Colabore Agricultor”, respectivamente.
O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, que participou da solenidade, parabenizou a iniciativa da Andef pelo comprometimento com as entidades ligadas à atividade rural e pontuou: “Este é um prêmio de grande relevância para a educação no campo. O Sistema OCB vê como fundamental a participação das cooperativas nessa iniciativa, pois a mesma valoriza as boas práticas para a sustentabilidade do desenvolvimento, premissa constante do cooperativismo. O Prêmio Andef é uma forma de reconhecer o trabalho desenvolvido pelas organizações em prol dos produtores, suas famílias e todos aqueles envolvidos na geração segura de alimentos”.
A premiação é promovida anualmente com o apoio de diversas instituições parceiras, entre elas, a OCB. Segundo o gerente de Educação da Andef, José Annes Marinho, a união de setor é fundamental para o alcance de resultados impactantes para a sociedade. A intenção, diz Annes, é unir cada vez mais estas entidades para que o Brasil tenha um agro mais forte, valorizando as pessoas e a comunidade.
Annes disse que ficou muito satisfeito com os resultados obtidos este ano. “A participação cada vez maior do cooperativismo significa que estamos trilhando o caminho certo para o amadurecimento da premiação. Nossa meta é alcançar, nas próximas edições, a representação de cada estado brasileiro por intermédio das cooperativas”, declarou.
Estiveram presentes, também, à cerimônia de entrega do XV Prêmio Andef o embaixador especial da FAO para o Cooperativismo, Roberto Rodrigues; o presidente do Sistema Ocesp/Sescoop-SP, Edivaldo Del Grande; além dos analistas de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Flávia Zerbinato e Marco Olívio Moratto e a analista de Promoção Social do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Michelle Lopes.
Números – O Prêmio Andef vem cada vez mais sendo reconhecido pela sociedade em geral por fomentar ações de responsabilidade socioambiental e por incentivar treinamentos e o aperfeiçoamento educacional do homem do campo, por meio de boas práticas agrícolas. De acordo com os organizadores, a estimativa é que mais de 4,5 milhões de pessoas tenham sido capacitadas pelos projetos concorrentes nesta 15ª edição. Nos últimos cinco anos de premiação, foram 12 milhões de pessoas beneficiadas no total.
Fonte: OCB
O Banco Central do Brasil (BC) divulgou no mês de junho os dados oficiais do desempenho do sistema financeiro nacional relativos ao primeiro trimestre de 2012. A performance das cooperativas de crédito foi extremamente positiva, apresentando evolução acima da média do mercado nacional nos principais indicadores de ativos, patrimônio, depósitos e crédito. Segundo o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, os números representam o crescimento da confiança da sociedade no trabalho desempenhado por essas instituições. “Ao longo dos últimos anos, o cooperativismo de crédito brasileiro vem experimentando um crescimento contínuo e representativo dentro do sistema financeiro nacional. O número de ativos das cooperativas – principal indicador do segmento – cresceu mais de 6% em relação a dezembro do ano passado, atingindo a marca significativa de R$ 92 bilhões, contra 4% do mercado. É um reflexo do aumento da credibilidade depositada pela população no trabalho que desenvolvemos”, afirma o gestor.
Numa rápida comparação entre os indicadores, é possível perceber o avanço conquistado pelas cooperativas de crédito. Com relação ao patrimônio, o crescimento no primeiro trimestre do ano foi de 5,45%, mais que o dobro do mercado, que alcançou a marca de 2,27%. Os empréstimos aumentaram em 5,7% em relação à dezembro de 2011, enquanto que as demais instituições financeiras cresceram 2,39%. “Mas o destaque especial é para o indicador ‘depósitos’”, destaca Giusti. “Enquanto o mercado teve um crescimento tímido, de apenas 0,5%, as cooperativas de crédito tiveram um aumento de 9,7%”, enfatiza o gestor.
Giusti analisa que o resultado expressivo se deve ao fato de que as cooperativas de crédito, ao longo de todo seu caminho de crescimento, conquistaram a possibilidade de oferecer aos clientes e cooperados uma remuneração aos depósitos bastante atrativa e segura, muitas vezes superior aos valores praticados por outras instituições financeiras. “Além disso, cada vez mais a sociedade percebe o valor das cooperativas de crédito como instrumentos de desenvolvimento socioeconômico e agregador de renda, contribuindo para a reciclagem dos recursos locais e para a eficiência do mercado financeiro nacional”, complementa. A expectativa do setor, segundo o gestor, é atingir uma série de outros números relevantes ao longo do ano. Com relação aos ativos, o gestor prevê o rompimento da linha dos R$ 100 bilhões, o que, em sua opinião, é um marco a ser celebrado.
Fonte: OCB