Congresso Nacional faz balanco das atividades do primeiro semestre

No primeiro semestre de 2012, a Câmara dos Deputados debateu assuntos polêmicos e aprovou 172 proposições no Plenário e em caráter conclusivo na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Esse número inclui 107 projetos de lei, 5 propostas de emenda à Constituição (PECs), 22 medidas provisórias (MPs), 2 projetos de lei complementar, 28 projetos de decreto legislativo e 9 projetos de resolução. No Senado Federal, 510 projetos foram aprovados sem sequer chegar ao Plenário. Isso porque o Regimento Interno prevê que, em alguns casos, cabe às comissões permanentes decidir de maneira terminativa, ou seja, sem necessidade de exame por todos os senadores, salvo se houver recurso nesse sentido.

Desde o último dia 18 até 1º de agosto os parlamentares estão em recesso, conforme previsto na Constituição Federal. Confira abaixo o balanço das aprovações realizadas ao longo deste primeiro período do exercício 2012.

Câmara
Dos 107 projetos de lei, 71 foram aprovados pela CCJ e 36 pelo Plenário da Câmara. Entre os PLs aprovados estão o texto do novo Código Florestal – Lei 12.651/12 – e a criação da previdência complementar para os servidores civis da União (Funpresp) – Lei 12.618/12. Das cinco PECs votadas, destaca-se a que assegura ao servidor aposentado por invalidez o direito à paridade.
A economia predominou entre os assuntos tratados por MPs. A mudança das regras de remuneração da poupança e a extensão do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) mobilizaram governo e oposição. As últimas propostas aprovadas no semestre foram as MPs 563/12 e 564/12, que integram o Plano Brasil Maior, de incentivo ao desenvolvimento econômico.

Senado
A maioria das 510 propostas avaliadas pelos senadores, 397, foi de projetos de decreto legislativo do Senado, tratando da concessão ou outorga para o funcionamento de rádios e TVs. Dos 113 projetos restantes, 70 foram elaborados por senadores. À exceção de cinco projetos de resolução do Senado, promulgados pela própria Casa, as propostas aprovadas seguiram para a Câmara dos Deputados e, se aprovados, serão enviados para sanção presidencial.

É o caso, por exemplo, do projeto que suspende as atividades de empresas que falsificam ou adulteram medicamentos e cosméticos (PLS 464/2011). A proposta foi aprovada terminativamente em 21 de março na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e atualmente aguarda ser relatado na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. Outro exemplo é a proposta que permite a municípios direcionar integralmente as ações do Programa Minha Casa Minha Vida às famílias desabrigadas ou residentes em áreas de risco ou insalubres (PLS 27/2011).

A Câmara também foi o destino de projetos como o que reduz o tempo de contribuição exigido para que as donas de casa se aposentem por idade (PLS 370/2011) e o que paga em dobro o salário-família à segurada do regime geral de previdência social com filho em idade de zero a seis anos (PLS 416/2011), ambos aprovados pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Também seguiu para avaliação dos deputados, depois de aprovado na CCJ do Senado, o PLS 369/2008, que veda a realização de concurso público exclusivo para a formação de cadastro de reserva; e o projeto que determina o exame do DNA de parentes próximos em investigação de paternidade caso o suposto pai já tenha morrido (PLS 415/2009), aprovado na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Este foi remetido à Câmara em fevereiro e lá aguarda análise de duas comissões.

Projetos da Câmara – Entre os 43 projetos de autoria dos deputados aprovados definitivamente nas comissões estão, por exemplo, o que regulamenta a habilitação de amadores de transporte aquaviário (PLC 94/2011), examinado pela Comissão de Infraestrutura, e o que garante seguro-desemprego aos catadores de caranguejo no defeso da espécie (PLC 53/2011), analisado pela CAS. Este, enviado para sanção, foi vetado pela presidente Dilma Rousseff.

Na maioria dos casos os projetos da Câmara aprovados pelas comissões do Senado seguem para a sanção, como ocorreu com projeto que instituiu a data de 7 de março como o Dia Nacional da Advocacia Pública, já transformado na Lei 12.636/2012. Mas há casos como o do PLC 112/2009, que garante cirurgia plástica reparadora, gratuitamente, a mulheres vítimas de violência. Como teve alterações de mérito na CAS e na CDH, o projeto voltou à Câmara, sua casa de origem, para nova votação.

Audiências públicas – As 11 comissões permanentes do Senado se reuniram 293 vezes no primeiro semestre. Desses encontros, 124 foram para realização de audiências públicas nas quais autoridades, especialistas em diversos temas e representantes da sociedade puderam se manifestar sobre projetos de lei do seu interesse.

Na CDH, por exemplo, houve 32 audiências sobre assuntos que vão desde a violência no campo até a proteção à fauna marinha. A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) também abriu os microfones para especialistas e diplomatas por 18 vezes, a mais recente para debater o posicionamento brasileiro diante do impeachment do ex-presidente paraguaio Fernando Lugo – tema bastante repercutido pelos senadores inclusive no Plenário.
(Fontes: Agências Câmara e Senado)

Ives Gandra Martins Filho fala sobre aprovacão do PL 4.622/2004

“O resgate do cooperativismo de trabalho” é o título do artigo de autoria do advogado Ives Gandra Martins Filho, publicado no último domingo (22/7) no jornal O Correio Braziliense. Abordando a tramitação do projeto de Lei que originou a atual legislação – Lei nº 12.690/12, o autor analisa os avanços que o marco regulatório trará para o setor.

“A nova lei virá resgatar, em nosso país, a grandeza e beleza dessa modalidade organizativa laboral, que prestigia o trabalhador como dono do próprio negócio, em regime de solidariedade e coordenação de esforços, visando sua colocação no mercado, o sustento de suas famílias e o bem de toda a sociedade. Auguramos um futuro promissor às novas cooperativas de trabalho sob o pálio da nova lei”, avalia Martins Filho. Clique aqui para ler o artigo na íntegra.

Fonte: OCB

Demandas do cooperativismo são discutidas em audiência com Mapa

O secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Carlos Vaz, recebeu no início da tarde desta terça-feira (24/7) diretor do Sistema OCB e presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, para uma audiência na qual foram discutidas demandas em andamento do cooperativismo junto ao Governo Federal. Entre os principais pleitos apresentados estiveram a redução das taxas de juros em programas de financiamento como o Procap-Cred e o Procap-Agro. No caso deste último, a reivindicação do setor cooperativista é que a taxa passe dos atuais 9% para 5,5% ao ano, considerando o movimento de queda dos juros da economia.

Outro ponto colocado como fundamental foi com relação ao Seguro Rural. O Secretário Vaz confirmou uma suplementação da subvenção de R$ 100 milhões, disponibilizando o total de R$ 274 milhões em 2012.“Para 2013, o volume negociado deverá ser de R$ 400 milhões”, assegurou o dirigente do Mapa. Vaz destacou, também, a relevância do trabalho técnico realizado a pedido da Câmara do Seguro Rural, no qual o estado do Paraná tem intensa participação. “Serve como importante base para reforçar o incremento orçamentário para o Seguro Rural subvencionado”, disse. O sistema cooperativista foi instigado pelo órgão Federal a manter estudos técnicos que comprovem, cada vez mais, a eficácia da utilização dos recursos da União.

Koslovski e Vaz discutiram, ainda, a proposta de criar um modelo semelhante ao BNDESPAR, possibilitando a participação das cooperativas. “A alteração do estatuto social do BNDESPAR possibilitaria que as cooperativas captassem recursos como as empresas de capital aberto, como já acontece corriqueiramente, reduzindo o custo financeiro”, destacou o gerente de Ramos e Mercados da OCB, Gregory Honczar, que acompanhou a reunião. Segundo Honczar, existe um esforço no sentido de montar um grupo de trabalho para pensar esse modelo, seja propondo alterações ao estatuto do atual BNDESPAR ou criando uma nova ferramenta que possa realizar essa operação.

Fonte: OCB

Feliz Dia do Agricultor!

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Banco Central lancará moeda em comemoracão ao Ano Internacional das Cooperativas

Banco Central lancará moeda em comemoracão ao Ano Internacional das Cooperativas

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (26/7) o lançamento de uma moeda especial em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). Cunhada em prata, a moeda comemorativa apresentará a logomarca oficial do Ano Internacional das Cooperativas e o slogan: “Cooperativas constroem um mundo melhor”. O cooperativismo reúne aproximadamente 1 bilhão de pessoas em mais de 100 países, sendo responsável pela geração de 100 milhões de empregos. Ao instituir o ano de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas, a ONU visa promover o cooperativismo como instrumento de desenvolvimento socioeconômico, redutor da pobreza.

No Brasil, existem hoje 6.586 cooperativas e aproximadamente dez milhões de cooperados, em 13 diferentes ramos de atuação. O lançamento de uma moeda comemorativa em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas é um reconhecimento da importância da iniciativa da ONU e também uma forma de ampliar a visibilidade e a conscientização a respeito dos benefícios do cooperativismo. “Esse será, com certeza, um marco entre as comemorações do Ano 2012, reforçando a relevante contribuição das cooperativas para a geração de trabalho, renda e redução das desigualdades sociais”, afirmou o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile.

Inicialmente, serão produzidas 3.500 unidades, podendo-se atingir o limite máximo de 10 mil moedas. Após o lançamento, previsto para outubro deste ano, as moedas poderão ser adquiridas diretamente nas regionais do Banco Central ou no sitio do Banco do Brasil. “A iniciativa do BC, além de valorizar o Ano Internacional das Cooperativas e assim destacar a importância do cooperativismo no país, também, de certa forma, enaltece a atuação das cooperativas de crédito no sentido de que elas contribuem efetivamente para a democratização do crédito, da inclusão financeira e auxiliam para melhorar a eficiência do sistema financeiro nacional, ajudando a construir um mundo melhor”, destacou o gerente do Ramo Crédito da OCB, Sílvio Giusti.

De acordo com o gestor, o lançamento da moeda “brinda este ano tão importante e histórico, e reforça ainda mais a visão convergente que o BC e a OCB comungam sobre a importância do cooperativismo e seu potencial para o crescimento e desenvolvimento socioeconômico do país”.

Fonte: OCB

 

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