A Comissão Mista destinada a avaliar a Medida Provisória 571/2012, que trata do novo Código Florestal brasileiro, acaba de aprovar, nesta quinta-feira (12/7), o relatório do senador Luiz Henrique (SC).
Durante a reunião da comissão, foi acordado que o texto apresentado pelo relator seria aprovado, ressalvados os destaques apresentados, que totalizaram 343.
O Sistema OCB apresentou requerimento de destaque para todas as emendas que sugeriu ao texto e, com isso, continuará a negociar, junto ao relator, as demandas requeridas.
Com o recesso parlamentar, que começa na próxima terça-feira (17/7), ficaram agendadas para (7/8), após o término do recesso, a discussão e votação dos destaques.
O sistema cooperativista de MS promoveu o Dia C- Dia de Cooperar no dia 07 de julho em três municípios: Campo Grande, Dourados e São Gabriel do Oeste. Este evento teve o objetivo de promover a prática dos valores cooperativistas por meio de ações socioambientais e será dedicado a comunidade local visando a interatividade das cooperativas com a sociedade através de ações sociais, educacionais e esportivas.
Em Dourados o evento ocorreu às 8 horas na Praça Antônio João com diversas atividades esportivas, culturais e sociais promovidas pelas cooperativas locais, já em São Gabriel também foi às 8 horas no Parque Ecológico com passeio ciclístico e caminhada, com sorteio de brindes e distribuição de cachorro-quente, refrigerante e sorvete.
Em Campo Grande o evento ocorreu nos Altos da Avenida Afonso Pena, na cidade do Natal, às 13 horas. Com a participação das cooperativas da capital e promoveram orientação de escovação bucal, teste de orientação profissional para jovens, arrecadação de alimentos, distribuição de sementes de hortaliças e sorteio de prêmios. Ainda teve a participação e apoio de membros do Sistema “S” como Sebrae e Senar, Sistema Fiems, Sistema Fecomércio, Associação Comercial, CDL, Assetur, Tv Morena, Rádio Blink, Fundac, Agetran, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado de MS.
“Este evento foi grande presente às comunidades que cercam nossas cooperativas e uma oportunidade de estreitar esta relação. E acima de tudo mostrar que a forma de organização em cooperativas é a melhor alternativa para gerar renda e construir um mundo melhor”, afirmou Régis.
Personagem sui generis, popular e reconhecido na área do agronegócio mundial, Roberto Rodrigues, recém nomeado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) como embaixador especial do cooperativismo, inova mais uma vez ao contar, sob a forma de versos, a história e a realidade do setor agropecuário – no Brasil e no mundo. “Cordel do Agro” foi o nome atribuído à recente publicação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), onde Rodrigues, professor da instituição, trata de forma bem diferente, e até lúdica, a história deste que é um dos ramos mais representativos do cooperativismo brasileiro.
No dia 19 de abril de 2012, em uma aula magna da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, Rodrigues transformou sua tradicional palestra com slides sobre o assunto em um conjunto de versos que batizou de “Cordel do Agro”. A aula virou febre entre os homens do agronegócio brasileiro e publicada pela FGV. “Qualquer editor pode de quando em vez ter a liberdade de se deixar tomar pela emoção. Melhor ainda quando a emoção se soma à razão. E este é o caso deste cordel. Uma ideia genial de um autor fora do comum”, declarou Antônio Carlos Kfouri Aidar, Editor Chefe da revista Agroanalisys
Por e-mail, o ex-ministro tem até recebido uma série de outras contribuições em versos enviadas por fazendeiros, agrônomos e economistas que também passaram a usar de seu dotes poéticos para desancar, por exemplo, o Código Florestal aprovado pelo Congresso Nacional. O “Cordel do Agro” não faz nenhuma menção direta ao código. Contudo, reclama da falta de lideranças dentro do governo capazes de traçar planos estratégicos para o desenvolvimento do setor. As estrofes são intercaladas por apresentações com gráficos e projeções da agricultura brasileira.
(Fonte: FGV)
Clique aqui para conferir “O Cordel do Agro”, de Roberto Rodrigues.
A tecnologia é o aspecto mais importante para explicar o aumento da produção de grãos no País. É o que afirma estudo realizado pelo pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Eliseu Alves. O relatório foi apresentado ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, apontando que cerca de 500 mil estabelecimentos com acesso a tecnologias modernas são responsáveis por 86,65% de toda a renda agrícola de 2006, com base no último censo agropecuário do Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE).
No mesmo período, 3,9 milhões de propriedades que ficaram à margem da modernização responderam por somente 13% da produção. “Somente a adoção de tecnologia pode desconcentrar a renda e gerar bem estar nos campos. Terra sem este fator preponderante não melhora a vida de ninguém”, afirmou Eliseu Alves.
A partir do estudo do Censo Agropecuário do IBGE de 1995/96, os principais fatores para o crescimento da produção de grãos eram, respectivamente, a tecnologia (50,6%), a mão-de-obra (31,3%) e a terra cultivável (18,1%). Já em 2006, o fator tecnológico atingiu o patamar de importância de 68,1%, enquanto a mão-de-obra e a terra tiveram os índices reduzidos para 22,3% e 9,6%, respectivamente.
Os resultados da pesquisa estão sendo analisado pelo Ministério da Agricultura, mas o trabalho já aponta caminhos para o desenvolvimento de políticas públicas. A ampliação da área cultivável perde importância para a modernização das propriedades brasileiras, o que levaria ao desenvolvimento de programas de apoio específicos.
Outras questões que devem ser analisadas implicam na assistência técnica e em medidas de modernização das fazendas que estão à margem desse processo.
As medidas de apoio do Governo Federal para modernização do setor agrícola começaram na década de 1970. As estratégias estão focadas, desde então, em tecnificar a agricultura, além de desconcentrar a renda agrícola e manter a população no meio rural. Recentemente, a preservação ambiental também passou a ser prioridade governamental.
De 1960 a 2010, a produção de grãos do País aumentou 774% enquanto a área de cultivo apenas dobrou, de 22 milhões de hectares para 47,5 milhões de hectares. Se a tecnologia que utilizamos hoje fosse a mesma de 50 anos atrás, seria necessário aumentar em oito vezes a área para o cultivo.
(Fonte: Mapa)
A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 89 milhões, com média diária de US$ 17,8 milhões, nos cinco dias úteis (9 a 15) da segunda semana de julho de 2012. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) totalizou US$ 7,769 bilhões, com média de US$ 1,553 bilhão por dia útil.
As exportações, no período, foram de US$ 3,929 bilhões, com média diária de US$ 785,8 milhões. Houve redução de 26,7% na comparação com a média da primeira semana do mês (US$ 1,072 bilhão). Foi verificada diminuição nas vendas das três categorias de produtos. Entre os semimanufaturados (-34,9%), as retrações mais significativas ficaram por conta de açúcar em bruto, celulose, ferro-ligas, couros e peles, ouro em forma semimanufaturada, e ferro fundido. Para os básicos (-34%), os produtos com maiores reduções de embarques foram soja em grão, petróleo em bruto, minério de ferro, farelo de soja, carne de frango, bovina e suína, e café em grão. Já entre os manufaturados (-14,6%), os destaques ficaram por conta de autopeças, automóveis, etanol, motores e geradores, veículos de carga, partes de motores para veículos, e açúcar refinado.
Já as importações, na segunda semana de julho, foram de US$ 3,840 bilhões, com um resultado médio diário de US$ 768 milhões. Na comparação com a média da primeira semana do mês (US$ 947,4 milhões), houve queda de 18,9%, com diminuição nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, e químicos orgânicos e inorgânicos.
Mês -Nos dez dias úteis de julho (1° a 15), as exportações somaram US$ 9,289 bilhões, com média diária de US$ 928,9 milhões. Por esse comparativo, a média diária das vendas externas foi 12,3% inferior a de julho de 2011 (US$ 1,059 bilhão).
Neste comparativo, entre os básicos (-15,4%), a retração foi devida, principalmente, ao café em grão, minério de ferro, petróleo em bruto, carne de frango, e algodão em bruto. Para os manufaturados (-10,5%), a queda é explicada em razão de açúcar refinado, pneumáticos, motores para veículos, tratores, laminados planos, papel e cartão, e calçados. Nos semimanufaturados (-5,2%), houve redução nos embarques de alumínio em bruto, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro/aço e óleo de soja em bruto.
Em relação à média diária de junho deste ano (US$ 967,7 milhões), as exportações caíram 4%, devido à retração de básicos (-8,1%) e manufaturados (-6,3%). As vendas de semimanufaturados (22,9%), contudo, cresceram no período.
As importações em julho chegaram a US$ 8,577 bilhões e registraram média diária de US$ 857,7 milhões. Pela média, houve queda de 5,8% na comparação com julho do ano passado (US$ 910,2 milhões). Houve recrudescimento, principalmente, nas aquisições de adubos e fertilizantes (-39,3%), siderúrgicos (-26,2%), aparelhos eletroeletrônicos (-15,9%), borracha e obras (-15,2%), instrumentos de ótica e precisão (-10,6%), plásticos e obras (-10,6%), e equipamentos mecânicos (-6,2%).
Na comparação com a média de junho de 2012 (US$ 927,4 milhões), houve retração de 7,5%, com diminuição nas despesas com adubos e fertilizantes (-38,8%), químicos orgânicos e inorgânicos (-23,7%), siderúrgicos (-21,6%), combustíveis e lubrificantes (-14,3%), equipamentos mecânicos (-12,4%), instrumentos de ótica e precisão (-10%) e borracha e obras (-8,6%).
O saldo comercial de julho está superavitário em US$ 712 milhões (média diária de US$ 71,2 milhões). O resultado diário no mês está 52,4% inferior ao de julho do ano passado (US$ 149,4 milhões) e 76,7% maior que o de junho deste ano (US$ 40,3 milhões).
A corrente de comércio, nas duas primeiras semanas do mês, alcançou US$ 17,866 bilhões (média diária de US$ 1,786 bilhão). Pela média, houve diminuição de 9,3% no comparativo com julho passado (US$ 1,969 bilhão) e queda de 5,7% na relação a abril último (US$ 1,895 bilhão).
Ano - De janeiro à segunda semana de julho deste ano (135 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 126,503 bilhões (média diária de US$ 937,1 milhões). Na comparação com a média diária do mesmo período de 2011 (US$ 963,1 milhões), as exportações retrocederam em 2,7%. As importações foram de US$ 118.721 bilhões, com média diária de US$ 879,4 milhões. O valor está 3,6% acima da média registrada no mesmo período de 2011 (US$ 849,1 milhões).
No acumulado do ano, o saldo positivo da balança comercial chega a US$ 7,782 bilhões, com média diária de US$ 57,6 milhões. No mesmo período de 2011, a média do saldo positivo era de US$ 114,1 milhões, havendo, portanto uma redução de 49,5% no resultado. A corrente de comércio somou US$ 245,224 bilhões, com média diária de US$ 1,816 bilhão. O valor é 0,2% maior que a média aferida no mesmo período no ano passado (US$ 1,812 bilhão).
(Fonte: Mdic)