OCB/MS promove reunião para discutir comercializacão e escoamento do milho

OCB/MS promove reunião para discutir comercializacão e escoamento do milho

 A OCB/MS promoveu no dia 26, em sua sede, uma reunião para tratar da preocupação dos produtores com a comercialização e escoamento da safra recorde de milho, que deve ser aproximadamente 5,5 milhões de toneladas de milho safrinha.

Nesta reunião estavam presentes as cooperativas, as tradings ADM e Cargil, Granos Corretora, além das entidades representativas Famasul e Aprosoja MS, a secretária da Seprotur Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias e o deputado Zé Teixeira, representando a Frencoop/MS.

“É muito importante a união dos produtores para encontramos uma solução em conjunto que beneficie todos, pois se houver uma flexibilização por parte do governo, todos ganharão”, afirmou o presidente da OCB/MS, Celso Régis.

Durante a reunião foi alinhada uma proposta que será levada ao Governo do Estado, visando uma solução tanto no que se refere ao escoamento da produção, como para assegurar uma remuneração justa ao produtor

A secretária Tereza Cristina disse que é importante a mobilização dos produtores e que levará todas as reivindicações a Brasília, numa reunião que ocorre hoje com a Conab e o MAPA- Ministério da Agricultura da Pecuária e Abastecimento, que tratará do PEP- Prêmio de Escoamento da Produção.

Óleo de soja Coamo é destaque em vendas no país

O óleo de soja refinado Coamo, produto que compõe a linha de Alimentos Coamo, é novamente destaque em vendas na pesquisa Mix de Marcas da revista Supermercado Moderno, uma das mais conceituadas do país. Neste ano, o óleo de soja refinado Coamo aparece como o 4º mais vendido no ranking nacional, 3º mais vendido no interior de São Paulo e em 2º lugar na região Sul. Essa pesquisa avalia empresas de todo o país, junto aos fornecedores e tem como intuito analisar a qualidade e a constância do fornecimento das marcas e categorias existentes nos supermercados.

Com relação ao ano anterior o óleo de soja se manteve na mesma posição na classificação nacional e da região Sul, enquanto que no ranking que abrange o interior de São Paulo o produto subiu para a 3ª, uma conquista que marca o reconhecimento e a qualidade do produto, conforme destaca o gerente comercial de Alimentos, Domingos Marzulli. “O óleo de soja Coamo, competiu com produtos de grandes empresas e multinacionais. As três empresas que estão a nossa frente, tem atuação mundial e são grandes multinacionais, enquanto nós operando regionalmente no Brasil conseguimos esta excelente colocação que é orgulho para todos os funcionários e cooperados”, afirma o gerente Comercial de Alimentos.

Para o superintendente Comercial da Coamo, Alcir José Goldoni, essa é mais uma conquista que marca o crescimento dos Alimentos Coamo. “É uma empresa que prima pela qualidade e sabor, além de obedecer todas as boas práticas de produção, e que com a soma desses fatores vem se destacando em vendas nas redes atacadistas, supermercados e mercearias”, afirma.

QUALIDADE - Marzulli explica que o óleo de soja Coamo é valorizado por parte do consumidor por uma soma de fatores que vão desde a qualidade da semente comercializada ao associado, a plantação dos grãos que conta com todo suporte da assistência técnica da cooperativa, a forma de recebimento e estocagem do produto, tecnologia industrial empregada, design do frasco e do rótulo, transporte e atendimento. Fatores que garantem um produto diferenciado, sem odor, que não faz fumaça na hora de fritar o alimento e a sua cor em um tom de amarelo claro e levemente dourado, determina a qualidade da soja e do produto.

Fonte: Coamo

 

Congresso aprova legislacão que regulamenta cooperativismo de trabalho

A Câmara dos Deputados aprovou na manhã desta quarta-feira (27/6) o Projeto de Lei nº 4.622/2004, que regulamenta o cooperativismo de trabalho no Brasil, esclarecendo as relações entre as cooperativas, seus sócios e tomadores (contratantes das cooperativas), nos contratos de prestação de serviços, seja de forma continuada ou eventual. O normativo reconhece, ainda, os direitos sociais previstos na Constituição Federal e estabelece critérios para que eles sejam observados pelas cooperativas do ramo. "Esta é uma importante conquista para o movimento cooperativista. A nova lei será o instrumento jurídico preponderante para o funcionamento das cooperativas de trabalho, resgatando a legitimidade, o relacionamento de confiança, com um salto de qualidade e perenidade do negócio cooperativo”, ressaltou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

A expectativa do cooperativismo é que a nova legislação possa beneficiar o setor em, pelo menos, duas vertentes: nortear o Ministério Público do Trabalho e demais órgãos do governo no que diz respeito ao trato com as especificidades do cooperativismo de trabalho, e instituir o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho (Pronacoop), como meio de incentivo ao desenvolvimento econômico e social das entidades deste ramo. Segundo o presidente Freitas, o momento em que a aprovação foi conquistada não poderia ser melhor: “Estamos comemorando o Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela ONU com o objetivo de sensibilizar a sociedade e o Poder Público para as inestimáveis contribuições das cooperativas para a redução da pobreza e das desigualdades sociais, geração de trabalho e integração social. A aprovação do PL 4.622/2004 vem com encontro dos anseios do Sistema em ver dignificado, cada vez mais, o trabalho destas entidades transformadoras”.

Por unanimidade, os 324 deputados presentes à sessão aprovaram a matéria que tramita desde 2004 no Congresso Nacional. Desde o início, o Sistema OCB trabalhou ativamente para estabelecer um amplo diálogo com todas as esferas envolvidas no processo de aprovação da proposição. E 2008, o projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados. No ano seguinte, passou pela aprovação do Plenário do Senado e retornou à primeira Casa para análise das emendas inseridas. Em 2010, a matéria tramitou ao mesmo tempo, em regime de urgência, em três comissões, e todas aprovaram as mudanças sugeridas pelo Senado. “Em diversas ocasiões, o PL foi elencado pelo Colégio de Líderes da Câmara como prioridade para votação no Plenário. Finalmente agora podemos comemorar este avanço na legislação em prol do desenvolvimento e sustentabilidade do cooperativismo de trabalho”, expõe o gerente Jurídico da OCB, Adriano Alves.

O PL 4.622/2004 fixa o conceito da modalidade operacional das cooperativas de trabalho no normativo que atualmente regula todo o ramo. A matéria segue, agora, diretamente para sanção da presidente Dilma Rousseff.

*OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras
* Frencoop – Frente Parlamentar do Cooperativismo

Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 será lancado hoje

Está previsto para hoje (28/6) o lançamento pelo Governo Federal do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para a safra 2012/2013. Entre as principais metas estão o maior incentivo ao médio produtor rural, à agropecuária e ao cooperativismo. A elaboração do Plano contou com o apoio direto do Sistema OCB, que esteve reunido em diversas oportunidades com os técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e com o próprio ministro, Mendes Ribeiro Filho, para apresentar propostas importantes para o desenvolvimento do cooperativismo e da agropecuária nacional.

De acordo com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o trabalho esteve focado em garantir o atendimento às demandas comuns a todos os estados brasileiros. Entre os pontos defendidos pelo setor, Freitas afirma que a criação de uma política de garantia de renda para os produtores rurais brasileiros foi prioridade. “Estamos falando em preços mínimos justos, um seguro rural que realmente cumpra com eficiência a sua função e possa auxiliar o homem do campo em incidentes climáticos, por exemplo”, disse. As demandas de ajustes nos programas Procap-Agro e Prudecoop, bem como a manutenção de sua dotação orçamentária são dois dos pontos mais esperados pelo setor.

A inclusão das cooperativas como legítimas beneficiárias do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) foi outra questão apontada como determinante. Hoje, apenas os associados, como pessoa física, podem participar e ter acesso aos recursos. “Pela natureza societária das cooperativas, elas não têm acesso à diversidade de recursos como outras empresas. Por isso, precisam ser contempladas em outras políticas”, comentou o presidente do Sistema OCB.

A importância de se ter financiamento de capital de giro que contemple pelo menos 30% da movimentação das cooperativas, e que seja uma linha robusta, com taxas menores, também foi uma das preocupações que o sistema cooperativista manteve em foco durante a elaboração do PAP. “Essa é uma necessidade latente, e as cooperativas não têm a capacidade para arcar com esses custos na velocidade que precisam. É necessário alavancar a capitalização das cooperativas de crédito, para que as mesmas possam continuar atuando na disponibilização do crédito rural. Só em 2011, por exemplo, elas responderam por 14% do crédito rural”, enfatizou.

Saiba mais - O PAP é principal pacote de medidas do governo federal para incentivar a produção agropecuária. Lançado antes do início de cada safra, o plano inclui crédito para custeio, investimento, comercialização e subvenção ao seguro. As linhas de financiamento são elaboradas com condições facilitadas para o produtor, incluindo taxas de juros mais baixas que as praticadas no mercado. O plano também prevê os preços mínimos para produtos agropecuários. Esses valores fazem parte da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) gerenciada pelo governo federal para dar garantia de renda mínima ao produtor.

Serviço – Lançamento do Plano Agrícola e Pecuário (PAP)
Data: 28 de junho (quinta-feira)
Horário: 10 h
Local: Brasília (DF)

Financiamento do ABC cresce 206,5% na safra 2011/12

As contratações registradas por meio do Programa ABC, que incentiva a adoção de boas práticas pelos agricultores brasileiros, aumentaram 206,5% entre julho de 2011 e maio de 2012 se comparado ao mesmo período da safra 2010/11. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, dia 26 de junho, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e referem-se à movimentação de maio.

Por meio dessa linha, os produtores contrataram R$ 1,12 bilhão entre julho de 2011/maio de 2012, com juros de 5,5% ao ano praticados pelo Banco do Brasil e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Outros destaques entre os financiamentos de investimento foram as contratações registradas por meio do Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (Moderagro) no valor de R$ 452,2 milhões, e do Programa de Incentivo a Irrigação e Armazenagem (Moderinfra), de R$ 210,9 milhões, ambos com juros de 6,75% ao ano.

O apoio ao médio produtor rural é o foco do Governo. Com isso, o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), entre julho de 2011 e maio de 2012, aplicou R$ 4,5 bilhões para custeio e comercialização. O total financiado para custeio, investimento e comercialização no País foi de R$ 93,10 bilhões, sendo que a agricultura empresarial aplicou R$ 81,33 bilhões.

A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa.

Fonte: OCB

 

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