O sistema OCB/MS em parceria com a Frente Parlamentar Estadual em Defesa do Agronegócio e Cooperativismo de Mato Grosso do SUL (Frencoop/MS) realizou nesta sexta-feira (6) o ato solene comemora o Ano Internacional das Cooperativas.
O presidente da OCB, Celso Regis, disse que cooperativismo é formado por pessoas e não por capital. Para ele as pessoas são mais importante que resultados.
“Em Mato Grosso do Sul temos mais de 105 mil associados, mas ainda temos muito a realizar. Todos temos que cooperar. Temos grandes desafios a serem vencidos”, disse. Foram homenageados o agrônomo Dr. Nery Rodrigues Borges e Yoshitomo Okishima, ambos representantes conceituados de cooperativas no Estado.
Reinaldo Azambuja que representa a Frencoop do Centro- Oeste e ressaltou que ficou muito feliz com a continuidade do trabalho que começou em 2009. “O cooperativismo representa força e credibilidade em todos os setores e cada um tem a oportunidade de participar dos lucros. O cooperativismo é o setor que mais cresce no mundo pela confiabilidade que transmite”, destacou.
O atual coordenador da Frencoop/MS, deputado Marcio Monteiro, reforçou o papel das cooperativas que visam as necessidade do grupo a fim de gerar renda e novas vagas de trabalho por meio da organização formal do trabalho, isso impulsiona o desenvolvimento sócio econômico. Marcio Monteiro ressaltou que ele e professor Rinaldo, também membro da Fencoop, estavam presentes para difundir a força do cooperativismo.
“Nós da Assembleia Legislativa somos um instrumento da sociedade e fazemos o que ela cobra e delega. Eu e Rinaldo, estamos hoje representando todas as ações que nos cabe referentes ao cooperativismo. Temos que estender o trabalho para todas as áreas para cooperar e crescer e assim certamente o Brasil estará ocupando destaque e ajudando a proporcionar uma melhorias a humanidade”, disse.
Marcio Monteiro lembrou ainda de São Gabriel do Oeste onde a cidade cresce ligada ao cooperativimo salutar para as pessoas e para o desenvolvimento do município.
“As cooperativas ainda não são maioria, mas representam bem o estado e tem um grande repercussão em outros estados”, esclareceu. Também participou do evento o deputado estadual Junior Mochi (PMDB).
No Brasil o movimento cooperativista existe há pouco mais de 100 anos e mobiliza 9 milhões de associados e suas famílias gerando 300 mil empregos.
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O sistema OCB/MS promoveu o IV seminário Jurídico do Cooperativismo de MS, que fez parte das comemorações do Ano Internacional, no dia 06 de julho. O seminário reuniu cerca de 130 pessoas no auditório da Famasul e teve duas palestras e contou com a presença do dr. Newley Amarilla da OAB/MS e do vice- presidente di TJ/MS, João Batista Costa Marques. O seminário teve o objetivo de promover a reflexão e o debate das mais importantes teses e hipóteses pertinentes ao cooperativismo brasileiro e é destinado a magistrados, membros do Ministério Público, da Defensoria Pública, advogados e acadêmicos de Direito e tem o apoio da OAB- Associação dos Advogados do Brasil e do Poder judiciário de Mato Grosso do Sul.
Este evento já tratou de vários assuntos pertinentes ao direito cooperativo, como regime jurídico das cooperativas no Brasil; formação do direito cooperativo no Brasil; tributação nas cooperativas; entre outros.
Nesta edição o Desembargador da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul- TJMS, Romero Lopes, foi um dos palestrantes e tratou da “Mediação e Conciliação- formas ideais de solução de conflitos”. Segundo o desembargador o maior importante é chegar num consenso bom para ambas as partes e não apenas ganhar uma ação. " O mediador é um facilitador que ouve as duas partes e analisa o núcleo do problema, podendo dar melhor procedimento ao conflito".
No mesmo evento ocorreu a palestra “Cooperativismo no Contexto da Constituição Federal de 1988” com o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. O Ministro avaliou que o cooperativismo já contribui positivamente para alguns setores, como por exemplo, para o agronegócio. “30% a 40% vem da atividade do cooperativismo. Cerca de 6% do PIB está relacionado à atividade do cooperativismo”.
De acordo com Mendes o cooperativismo é uma forma importante de associativismo. “Eu tenho destacado que o Brasil hoje é um país diferente de vários outros países, talvez até os que estejam no mesmo estágio de desenvolvimento econômico graças ao seu poder institucional”.
Gilmar Mendes acredita que o cooperativismo contribui com o fortalecimento econômico do país. “Econômico e institucional na medida em que isso se assente uma boa força econômica a gente tem um bom contraponto, um bom equilíbrio. Fazendo com que haja um desenvolvimento equilibrado”.
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Nesta sexata-feira, dia 06 de julho no auditório da Famasul, ocorreu a premiação do III Prêmio OCB/MS de Jornalismo, que visou mobilizar e reconhecer jornalistas dedicados a divulgar os projetos, ações econômicas e sociais realizadas pelo cooperativismo sul-mato-grossense. Esta edição trouxe algumas novidades, como a inclusão do jornalismo online na categoria impresso, assim as matérias de sites poderam concorrer.
Outra novidade é que esta edição teve um tema para as matérias: “Empreender para Transformar”. Há uma grande expectativa para o III Prêmio OCB/MS de Jornalismo, pois a ONU-Organização das Nações Unidas escolheu as cooperativas como tema para 2012.
Conheça os vencedores:
Categoria Impresso e Online
1º Lugar: Valéria Araujo
Jornal O Progresso
Reportagem: Cooperativa ilumina futuro no campo
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2º Lugar: Ariosto Mesquita
Revista Panorama Rural
Reportagem: Diversificação, sustentabilidade e dinheiro no Bolso
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Categoria Telejornalismo
1º Lugar: Luiz Henrique Fernandes Neves
Reportagem: Cooperativa ambiental
Veja http://www.msrecord.com.br/video/ver/5109/produtores-expoem-no-rj-geracao-de-energia-a-partir-de-dejetos-de-porcos
2º Lugar: Osvaldo Nóbrega
Reportagem: Cooperativismo sinônimo de desenvolvimento
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As facilidades anunciadas pelo Governo Federal, aliadas às mudanças feitas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que ampliam os recursos e reduzem os juros disponíveis para o financiamento da agropecuária brasileira, divulgadas no dia 28 de junho, garantirão a competitividade do homem do campo brasileiro diante dos principais mercados produtores de alimentos do mundo. A avaliação é do coordenador da Assessoria de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques. Ele leva em conta, principalmente, a redução da taxa de juros na tomada dos empréstimos de 6,75% para 5,5%, além do aumento do volume de recursos disponibilizados aos produtores rurais.
Com mais dinheiro no campo, ao todo são R$ 115,2 bilhões disponibilizados pelo Plano Agrícola e Pecuário 2012/13, o Governo projeta aumentar a capacidade produtiva e conquistar novos mercados para a agricultura e pecuária brasileira, disse o secretário de Política Agrícola do Mapa, Caio Rocha. Além do maior volume de recursos disponíveis, as novas linhas de crédito foram estabelecidas, sob as melhores condições de juros. Os financiamentos ficaram mais baratos e isso possibilitará, por exemplo, que o agricultor adquira adubos e sementes, máquinas e implementos agrícolas, mais baratos, uma vez que os juros caíram e estão em 5,5% ao ano, na maioria das linhas ofertadas pelas instituições financeiras. Segundo a própria presidenta Dilma Rousseff, isso é praticamente comprar com juro zero.
Gasques também chama atenção para o incentivo que o Plano Agrícola e Pecuário disponibiliza para as políticas de médio e longo prazo, como os programas ABC (Agricultura de Baixo Carbono) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).
No caso do ABC, os produtores que investirem na integração lavoura/pecuária, ou no plantio direto sobre a palha, ou mesmo na recuperação de áreas degradadas, estão entre os maiores beneficiados, pois os empréstimos ficaram mais baratos, os juros baixaram para 5%. Com isso, o Governo estimula a agricultura sustentável e a produção. “A redução nas taxas de juros é a medida de maior impacto pois indica um claro apoio do Governo Federal ao produtor rural, o que por sua vez melhora suas expectativas quanto ao futuro. Do ponto de vista prático a redução significa também uma melhora nas condições de custo da lavoura, já que o impacto financeiro desta redução é sentido de forma significativa pelo produtor rural”, destacou o assessor econômico da Secretaria de Política Agrícola, Sávio Pereira.
O estímulo ao agronegócio é estratégico para o Governo pela importância que o setor tem sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Para evitar uma retração ainda maior do PIB, o Governo busca reanimar a economia por meio do setor que, no ano passado, foi responsável por 38% de tudo o que o Brasil exportou.
(Fonte: Mapa)
Reunidos na sede do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em Brasília (DF), 35 representantes de unidades estaduais, inclusive MS e da unidade nacional da instituição participaram de uma capacitação conduzida pela Fundação Getúlio Cargas (FGV) com o objetivo de promover o alinhamento de conceitos relativos a gestão de pessoas por competências. “O intuito é fazer com que o grupo, que está responsável pelo desenvolvimento do projeto de Gestão por Competências nas Unidades Estaduais do Sescoop, esteja devidamente alinhado para dar continuidade às atividades”, resumiu o superintendente da instituição, Luís Tadeu Prudente Santos.
Segundo o superintendente, a participação dos estados neste processo é de fundamental importância para garantir a viabilidade do projeto. “O objetivo é termos um projeto de gestão por competências que seja acessível às unidades que estão participando, respeitando a realidade de cada uma delas”, enfatizou.
Conceitos como cadeia de valor, macroprocesso, entre outros, foram trabalhados pelos participantes. Divididos em grupos, eles elaboraram propostas que subsidiarão a formulação final do projeto. Segundo a gerente de Pessoas do Sescoop, Ana Cláudia D’Arce de Lima, esta primeira etapa do trabalho consiste na identificação das realidades de cada unidade estadual visando a construção de um projeto que atenda à instituição como um todo, independentemente de organogramas ou estruturas atuais.
“Em seguida, o grupo focará na construção do modelo ideal de estrutura organizacional, de acordo com os processos de trabalho que os estados estão definindo. Vamos traçar, também, as competências mínimas de cada uma das unidades que estão na estrutura, e definir o quadro ideal para fazer essa estrutura acontecer”, explica Ana Cláudia.
Este é o primeiro módulo de desenvolvimento do projeto “Gestão por Competências nas Unidades Estaduais”, previsto no Planejamento Estratégico do Sescoop, e que está sendo realizado com a consultoria da FGV. O prazo estipulado para sua conclusão é final do mês de agosto, quanto, então, será dado início à segunda fase, que prevê a elaboração de plano de cargos e salários e metodologia de avaliação de desempenho por competências.