Parceiros assinam termo de cooperacão institucional do LEITE FORTE

A Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo do Estado (Seprotur), em parceria com 17 prefeituras e mais de 30 instituições da cadeia produtiva do leite em Mato Grosso do Sul, lança no próximo dia 4 de junho o Projeto de Desenvolvimento da Bacia Leiteira na Região Central de MS - LEITE FORTE. O lançamento terá a presença do Governador André Puccinelli, da Secretária de Produção, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (Seprotur), e demais parceiros, que assinam durante o ato o Termo de Cooperação Institucional do Projeto.

O LEITE FORTE é um conjunto de ações voltadas ao produtor de leite, baseadas em Gestão e Assistência Técnica efetiva e contínua, visando o incremento da produtividade e da qualidade do leite. Nessa primeira etapa 1.500 produtores na região central do Estado serão atendidos em 17 municípios, aumentando a produção e a qualidade em até 240 mil/litros/dia, ao longo de 3 anos.

Com a consolidação desta etapa, a meta é estender o projeto aos demais municípios do Estado. “Essa é uma ação importante para fortalecer a indústria, capacitar os produtores e melhorar a eficiência da cadeia estadual do leite”, considera o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famasul), Eduardo Riedel, parceiro do evento.

O objetivo é reverter a estagnação em que se encontra a produção de leite no Mato Grosso do Sul. “A nossa expectativa com o Projeto Leite Forte é das melhores. Teremos a união do Governo, pesquisa e entidades envolvidas no setor, buscando desenvolver a bacia leiteira que tem um enorme potencial, mas está adormecido. Com essa união de forças, acreditamos que poderemos aumentar a nossa produção, qualificar o pessoal que trabalha nas bacias, melhorar o rebanho e, principalmente, melhorar a remuneração do produtor. O projeto tem todas as ferramentas para conseguirmos chegar nesse objetivo”, aposta o prefeito de São Gabriel do Oeste, Sérgio Marcon.

O Projeto LEITE FORTE quer revitalizar a pecuária leiteira sul-mato-grossense de forma sustentável, profissionalizada e melhorando a renda dos produtores na região central do Estado. O Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e do Agronegócio de Campo Grande, Natal Baglione, também faz uma avaliação muito positiva desse projeto.

“O grande volume de leite que as empresas/laticínios recebem vem do pequeno produtor e toda vez que uma empresa procura crescer em escala, tem dificuldade. Pra mim, o leite é o sustentáculo da produção do pequeno produtor do Estado. Acredito que esse projeto vai introduzir tecnologia para mudar esse cenário. Com essa transferência de tecnologia, os pequenos vão aprender a produzir mais na mesma área, melhorando a alimentação, melhorando a sanidade dos seus animais e a reprodução. Acredito no sucesso dessa proposta”, aponta otimista Natal Baglione.

O Prefeito de Terenos, Beto Pereira, avalia a importância do projeto e “considera que só o Governo Estadual é capaz de organizar e estruturar a cadeia produtiva do leite, pois os municípios sozinhos não conseguem fazer isso. Em Terenos, abraçamos a atividade e tivemos que tomar algumas iniciativas mais expansivas para organizar e fortalecer a produção e industrialização local. Acredito que esse programa vai trazer inúmeros benefícios não só para as indústrias e laticínios, mas principalmente para o produtor”.
Outro município atendido pelo projeto é Sidrolândia, que tem mais de 1.500 famílias cuja principal fonte de renda é a produção leiteira. “Fazer parte deste projeto significa, acima de tudo, fortalecer nossa relação de responsabilidade com o desenvolvimento social e econômico com nossos pequenos produtores rurais, sempre tratados como prioridade pela nossa administração, e com nosso Estado. Dentre os produtores de toda a região central que farão parte do Leite Forte, acreditamos que mais de 400 são do município de Sidrolândia. Isso é motivo de orgulho para mim e para minha equipe, que sempre fomos parceiros e fazemos questão de dar todo e qualquer suporte para o sucesso de projetos como este".
Expectativa dividida também pela presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínio do Estado de MS (Silems), Milene Nantes. “Acreditamos que o Projeto Leite Forte, com certeza, vai trazer muitos benefícios para as indústrias do Estado. Hoje, nós trabalhamos com uma ociosidade que chega a 30% no período das águas e 50% na seca. Esse projeto deve ajudar a mudar esse cenário. Até hoje nada nesse sentido havia sido feito”, aponta a presidente do Silems.

“Acreditamos no diferencial desse Projeto, pois através da coordenação instituída na Seprotur teremos como missão a organização das ações que visem o reordenamento da cadeia produtiva estadual”, destaca o Secretário Adjunto da Seprotur, Paulo Engel.

Para execução deste Projeto serão capacitados 50 técnicos que prestarão assistência técnica e gerencial aos produtores beneficiados, que também participarão de capacitação com 40 horas/aula de curso. Já após o lançamento do Projeto o produtor poderá procurar uma das instituições parceiras para fazer um pré-cadastro, e posteriormente passar por um processo de seleção.

O Coordenador de Agronegócio da Seprotur, Fernando Nascimento, explica que “a partir desse cadastro, técnicos irão até a propriedade para avaliar se o produtor atende às exigências do projeto e está apto a se inserir nele a partir de critérios como: ter mão de obra disponível; ter apoio da família no acolhimento das mudanças e para fazer anotações e controle; e aceitar a introdução de tecnologias em sua propriedade. Vencida essa etapa, o produtor passará a receber assistência técnica mensal”.

MUNICÍPIOS
Os municípios envolvidos na primeira etapa do LEITE FORTE são: Anastácio, Aquidauana, Bandeirantes, Camapuã, Campo Grande, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Jaraguari, Nova Alvorada do Sul, Nioaque, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Rio Negro, Rochedo, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e Terenos.

PARCEIROS
O Governo do Estado, através da Seprotur, soma-se as seguintes instituições para a realização do Projeto: Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite, Agraer, Iagro, AEM, Junta Comercial, Cedrs, Ceasa, Secretaria de Estado de Educação, Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social, Secretaria de Estado de Meio Ambiente/Instituto de Maio Ambiente de MS, Agencia Estadual de Gestão de Empreendimentos, Assomasul, Famasul/Funar/Senar, Sebrae-MS, Fiems/Senai, Fetagri, FAF, CUT, MST, Ministério da Agricultura/Embrapa/OCB-MS, Ministério do Desenvolvimento Agrário/Incra, Ministério da Integração Nacional/Sudeco, Ministério do Desenvolvimento Social, UEMS, BNDES, Banco do Brasil, Fundação BB , Sicredi e Uniderp.

SERVIÇO
O Projeto LEITE FORTE será lançado dia 4 de junho (segunda-feira), no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo – Auditório Germano de Barros, localizado na Avenida Waldir dos Santos Pereira S/Nº, Parque dos Poderes, na Capital. Informações pelo telefone (67) 3318-5013/5014/5023.

PROGRAMAÇÃO
8hs – Milk Break
8h30 – COLETIVA IMPRENSA
9hs – Abertura do Evento

 

ACI-Américas incentiva candidatura da ACI ao Prêmio Nobel da Paz

A Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas) endossou a iniciativa do movimento cooperativista canadense de propor a candidatura da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para receber o Prêmio Nobel da Paz. O anúncio foi feito durante a X Assembleia Regional da ACI-Américas, realizada no dia 31 de maio, durante a II Cumbre Cooperativa de las Américas, na Cidade do Panamá, Panamá.

Segundo dados da assessoria de imprensa da ACI-Américas, ficou registrado o convite a todos os movimentos cooperativistas do continente para que encontrem formas de demonstrar e convencer cidadãos ilustres de seus países a transmitirem seu apoio, por meio de cartas ou outras iniciativas, visando a promoção da candidatura a “tão prestigioso prêmio”.

No último dia 29/5, durante solenidade em que foi nomeado Embaixador Especial da FAO* para as cooperativas, o cooperativista Roberto Rodrigues lançou este mesmo desafio. Afirmando que “não existe, em todo o planeta, movimento sócio econômico de defesa da democracia e da paz mais importante que o cooperativismo”, Rodrigues propôs a união de esforços para que o movimento cooperativista internacional seja agraciado com o Prêmio.

* FAO - Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação

 

Nova diretoria da OCB se reúne para conhecer, em detalhes, funcionamento da instituicão

A nova diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), eleita em Assembleia Geral no final mês de abril, dando início à nova fase de governança do Sistema OCB, realizou na última quinta e sexta-feira (30 e 31 de maio) sua primeira ação. Convocando os gerentes e assessores da instituição para uma reunião extraordinária, os dirigentes promoveram um encontro com o objetivo de conhecer efetivamente seu funcionamento, a começar pelas estruturas e planos estratégicos, de cada setor.

Durante os dois dias, cada gestor/assessor da OCB apresentou a estrutura de sua área, recursos humanos disponíveis, ações realizadas e resultados alcançados, além dos desafios que enfrentam e vislumbram pela frente. De acordo com o assessor especial da Presidência, Maurício Landi, a reunião oportunizou que o colegiado conhecesse a fundo e tirasse dúvidas fundamentais para nortear os trabalhos daqui para frente. “A diretoria representa os interesses das organizações estaduais, devendo, inclusive, prestar contas a elas. Por esse motivo, é essencial conhecer em detalhes o que cada área realiza e se as ações estão em sintonia com as necessidades do Sistema. Este é um momento para se avaliar a necessidade de possíveis rearranjos no direcionamento tomado”, disse Landi.

O assessor explicou, ainda, que, de posse de todas as informações apresentadas durante o encontro, o grupo agora estudará, caso a caso, as necessidades das áreas. No próximo dia 27, data para a qual está marcada a próxima reunião ordinária, os dirigentes farão uma apresentação para todos os funcionários da Casa, onde, segundo Landi, deverão expor todas as expectativas para os próximos anos.

Fonte: OCB

 

Safra de grãos deve chegar a 161,23 milhões de toneladas

O nono levantamento da safra de grãos 2011/12 aponta para uma quantidade de 161,23 milhões de toneladas. Os dados serão divulgados nesta terça-feira, dia 05 de junho, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília. O estudo realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculado do Mapa, aponta crescimento de 53,1% na produção do milho segunda safra, o equivalente a 11,42 milhões de toneladas (t). O movimento ajudou no desempenho do período.

Considerando as condições climáticas favoráveis e o fato de a colheita já ter se iniciado nos principais estados, o governo acredita que a produção desta cultura, no próximo levantamento, seja ainda superior à previsão atual. A produção total de milho, primeira e segunda safras, é estimada em 67,79 milhões de toneladas, superando a de soja, com 66,37 milhões de toneladas.

Apesar do crescimento da produção de milho segundo safra e do impacto na produção total de grãos, o estudo aponta retração de 1 % se comparado aos resultados da safra 2010/11 no mesmo período, quando atingiu 162,80 milhões de toneladas. Esse resultado representa uma redução de 1,57 milhão de t. A maior queda é observada na soja (- 8,96 milhões de t) e no arroz (- 1,98 milhão de t).

O recuo se deve, principalmente, às condições climáticas não favoráveis, principalmente, no período entre 15 de novembro/2011 e 15 de janeiro/2012, que afetaram mais as lavouras de milho e de soja, sobretudo nos estados da região Sul, parte da Sudeste e no sudoeste de Mato Grosso do Sul. Outro motivo desta diminuição foi a estiagem nos estados nordestinos, que causou perdas em todas as culturas.

Na região nordeste, sobretudo, no semiárido, a estiagem castigou a produção em geral, com queda de 20,2 % em relação à safra passada, ou seja, 3,2 milhões de toneladas de produtos, basicamente de milho e feijão. Quanto ao semiárido especificamente, as perdas foram superiores a 80%. No Rio
Grande do Norte, a redução ficou em 89,6% para o feijão e 91,9% para o milho e, no Ceará, 84,7% e 87%, respectivamente.

Em relação a área cultivada do milho segunda safra, o levantamento apontou crescimento de 22%, ou 1,3 milhão de hectares. Em seguida, vem a soja, com ganho de 3,5% (856,5 mil hectares). Já as culturas de arroz e feijão continuaram apresentando redução na área. O feijão, em função de problemas na comercialização, dificuldades climáticas na região Nordeste e dos preços baixos durante o estabelecimento da primeira safra. O arroz, pela falta de água nos reservatórios, aumento no custo de produção e preços pouco atrativos.

A estimativa total de área plantada é de 51,05 milhões de hectares, 2,4% maior que a cultivada na safra 2010/11, de 49,87 milhões de ha. Isto representa um aumento de 1,17 milhão de hectares.

(Fonte: Mapa)

Dia Mundial do Meio Ambiente

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