Na segunda-feira (29/07), o presidente do Sistema OCB/MS, Celso Ramos Régis, esteve em Curitiba, para prestigiar a abertura do Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses, evento realizado pelo Sistema Ocepar, que reuniu cerca de 160 presidentes de cooperativas e convidados.
Estiveram presentes o vice-governador do Paraná, Darci Piana, a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, os presidentes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion, e da Pesca e Aquicultura, Luiz Nishimori, além do vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado federal Sérgio Souza, e demais integrantes da bancada paranaense. “Este é um evento especial. Temos o auditório repleto de presidentes que representam as 225 cooperativas do Paraná dos diversos ramos que, juntas, movimentaram mais de R$ 200 bilhões no último ano”, disse o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken. Ele fez um agradecimento público à OCB e aos deputados que apoiam o cooperativismo. “Temos um propósito: prestigiar quem nos apoia”, declarou, referindo-se aos parlamentares.
Painel Frencoop e FPA
Logo após a abertura, foi realizado um painel com os deputados que integram a Frente Ampla da Agropecuária (FPA) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O painel foi conduzido pela superintendente da OCB, Tania Zanella. “O nosso trabalho é duro, intenso e tenso”, declarou. Ela destacou a importância da organização do setor e do programa de educação política, liderado pela OCB e “que acontece muito forte aqui no Paraná”. O trabalho aproxima as cooperativas dos parlamentares, buscando apoio às causas do setor. Fazendo referência à tramitação do projeto de Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, Tania disse que “os deputados foram aguerridos ao defender o ato cooperativo”.
O deputado Sérgio Souza lembrou que o projeto de lei da Reforma Tributária, encaminhado pelo governo, era muito restritivo às cooperativas. “Sem o nosso apoio, o projeto não passa e defendemos o direito de ter todas as cooperativas respeitadas no ato cooperativo”, declarou. Ele enfatizou que isso só é possível pelo sistema representativo e pela organização. “O que vem das cooperativas, chega à Ocepar, chega à Frencoop e à FPA. Quem não tem essa organização, não consegue”, frisou. Segundo Souza, além de organizados, os deputados das duas frentes são muito bem assessorados pela Ocepar e pela OCB, com dados e informações que sustentam as defesas do setor.
O Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses continuou na manhã de terça-feira (30/07), com a palestra sobre as eleições municipais e sobre o cenário econômico mundial. Com a presença do governador Ratinho Junior, será lançado o novo ciclo do Plano Paraná Cooperativo (PRC).
*Com informações do Sistema Ocepar
Anuário do Cooperativismo 2024 aponta que 23% da população ocupada está associada ao movimento
A relevância socioeconômica do modelo de negócios cooperativista continua crescendo e se torna cada vez mais representativa. O Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024, divulgado nesta quarta-feira (31) pelo Sistema OCB, aponta que o país já soma 23,45 milhões de cooperados, o que equivale a 11,55% da população, com base no último censo do IBGE. O número é 14,5% superior ao registrado em 2023, quando o total de cooperados atingiu 20,5 milhões de brasileiros. Além disso, o movimento engloba 23% da população ocupada, emprega 550.611 profissionais e sua movimentação financeira alcançou R$ 692 bilhões.
“Estamos muito felizes com os resultados deste último levantamento. Eles demonstram que estamos cada vez mais próximos dos números da meta BRC 1 TRI de prosperidade. Além disso, os resultados apontados no AnuárioCoop nos ajudam a aprimorar nossa atuação na representação institucional do cooperativismo e a dar a visibilidade que ele merece para envolver ainda mais pessoas nesse ciclo virtuoso”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
São 4.509 cooperativas no total, sendo que a maior concentração está no Ramo Agropecuário, que soma 1.179 coops, seguido pelos ramos Transporte (790); Saúde (702); Crédito (700); Trabalho; Produção de Bens e Serviços (641); Infraestrutura (276); e Consumo (221). O modelo de negócios está presente em 1.398 municípios brasileiros. A região Sudeste conta com o maior número de cooperativas (1.605), enquanto a Nordeste aparece em segundo (856) e a Sul em terceiro (825). As regiões Centro-Oeste e Norte abrigam 619 e 504 coops respetivamente.
A distribuição por gênero dos cooperados se manteve estável em 2023. A participação feminina permanece em 41% contra 59% dos homens. Os principais ramos em que elas atuam continuam sendo Consumo (45%), Crédito (43%), Saúde (46%) e Trabalho, Produção de Bens e Serviços (55%).
Já o número de empregos gerados pelas cooperativas saltou para 550.611 em 2023, um aumento de 5% em relação ao ano anterior quando o quantitativo ficou em 524.322. Enquanto o Brasil registrou redução de 27,52% no saldo de empregos formais no período entre 2022 e 2023, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o cooperativismo apresentou resultado positivo no mesmo período.
Na distribuição por gênero, por sua vez, o número de mulheres empregadas atingiu 52% do total, índice que era de 49% em 2021. Os ramos que mais congregam profissionais femininas são Consumo (57%), Crédito (60%), Saúde (75%) e Trabalho, Produção de Bens e Serviços (56%). No geral, o maior número de empregados está concentrado no Ramo Agropecuário com 257.137 trabalhadores, seguido pelos de Saúde (139.772) e Crédito (111.911).
Os indicadores financeiros também evidenciam a força do movimento. Em 2023, os ativos totais do setor atingiram R$ 1,16 trilhões, um aumento de 17% comparado a 2022, quando o montante foi de R$ 999,6 bilhões. O capital social foi contabilizado em R$ 94 bilhões, com um acréscimo também de 17% em relação ao período anterior. Em ingressos, que é de fato a movimentação financeira do setor, foram R$ 692 bilhões, 6% superior a 2021. As sobras do exercício, por sua vez, atingiram R$ 38,9 bilhões. Aos cofres públicos, o cooperativismo injetou mais de 33,9 bilhões em tributos, um aumento de 70% em relação a 2022 e outros de R$ 31,7 bilhões foram para pagamento de salários e outros benefícios concedidos aos colaboradores.
Exportação
O Anuário 2024 traz ainda números expressivos do cooperativismo no mercado internacional. Apoiadas pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), as cooperativas brasileiras somaram US$ 8,3 bilhões em negócios em 2023. Com a participação, 2,5% de tudo o que foi vendido pelo Brasil ao exterior foi exportado por cooperativas, enquanto 7,1%dos embarques do agronegócio também foi feito por uma coop. No total, 96 cooperativas são apoiadas pela ApexBrasil e 81 realizaram exportações. Dentre elas, aproximadamente 75% estão localizadas nas regiões Sul e Sudeste. Os principais produtos comercializados são carnes de aves, soja triturada, café não torrado e carne suína.
Partindo de Campo Grande, a BR-262 dá acesso à estrada de terra que leva ao lugar onde se formou o assentamento batizado com o nome da protetora das mães: Santa Mônica. No povoado de Terenos, lar para mais de 1.000 famílias, a chegada da Cooplaf (Cooperativa da Agricultura Mista, Pecuária de Corte e Agricultura Família), onde mulheres são maioria, fez mudar a realidade do vilarejo que deixou para trás a dependência de projetos de assistência social e entrou no radar de competitividade do mercado sul-mato-grossense.
“O assentamento vivia em uma região muito vulnerável e não se enxergava muita perspectiva, mas com a chegada da cooperativa a vida mudou. Junto com a Cooplaf apareceram oportunidades de emprego, o bem-estar de vida do agricultor melhorou e conseguimos ocupar espaços, inserir nossos produtos no mercado e sair de uma situação de renda precária para uma condição que mudou para melhor nossa renda”, explica Maria Nelzira.
Pedagoga e mãe de um menino de 10 anos, Maria é a mulher que preside a Cooplaf há quase 4 anos. Além do maior cargo na cooperativa, mulheres também são maioria na estrutura da organização, tanto entre os 541 associados, quanto na composição do quadro de funcionários. “Entre os sócios 75% são mulheres, já entre os funcionários a representação feminina é de 60%”, detalha.
Com formação majoritariamente feminina, a Cooplaf fez alavancar produção e vendas de trabalhadoras e trabalhadores que dedicam dia e noite na lida do campo.
Atualmente, a produção de leite do assentamento gira em torno de 200 mil litros de leite por mês, enquanto a de hortifrútis ultrapassa 200 caixas. No último ano, o faturamento de produção do Santa Mônica foi de R$ 7 milhões.
Através da cooperativa, vendas que antes eram limitadas se ampliaram e agora abastecem mais de 44 redes de supermercados e fornecem itens da merenda escolar de mais de 100 escolas da rede pública de ensino.
“Nossa produção atende Terenos, Jaraguari, Dois Irmãos do Buriti, Sidrolândia, Nioaque e Campo Grande. Os impactos positivos foram tão grandes que até pessoas de outros municípios nos procuram para se associar e também serem beneficiados por nossa rede. A cooperativa que começou com 40 produtores sócio-fundadores, hoje passa de 500”, conta a presidente.
Além de assistência em todas as etapas da produção, vendas e entrega das mercadorias, a Cooplaf auxilia os trabalhadores rurais na negociação do que é produzido, fator que elevou a competitividade de mercado e aumentou a margem de lucros. “Hoje não é mais o produtor que vai negociar o seu leite com os lacticínios, por exemplo, é a cooperativa que faz esse serviço. Isso garante um valor atrativo e que dá condições de lucro e de ampliação da produção”, pontua.
Com destaque positivo para o negócio onde elas são protagonistas, Maria Nelzira diz que a intenção é inspirar outras mulheres.
“Vejo nossa história como um rompimento de barreira e do preconceito de que a mulher só tem que ficar em casa, no fogão. É uma conquista para nós mulheres ocupar esse espaço no empreendedorismo, na produção do leite, dos hortifrútis. É mais uma prova de que todas somos competentes e demonstra a força da mulher no cooperativismo”, finaliza.
Em 2016, a Cooplaf trouxe para Mato Grosso do Sul destaque internacional após ser reconhecida pela ONU (Organização das Nações Unidas) como uma das forças para mudar o mundo.
Mulheres que cooperam
No dicionário, cooperar é definido como o ato de unir esforços para um mesmo fim. Para a produtora Cássia Alexandre Pancoti, é a motivação para acordar todos os dias antes mesmo do sol despontar no céu de Terenos. Esposa e mãe de dois filhos, ela é uma das centenas de mulheres que produzem no assentamento a 40 quilômetros de Campo Grande.
No ramo do leite há 15 anos, Cássia diz que viu a vida da família mudar desde que decidiu entrar para o cooperativismo.
“Quando eu não fazia parte da Coopaf tudo era mais difícil. A gente tinha que ficar correndo atrás do preço do leite, brigando com lacticínios e ainda tinha o risco da falta de pagamento. Isso era muito complicado. Hoje mudou completamente, temos muito mais segurança”, relata.
Além da certeza de boas negociações com o mercado, Cássia conta que na cooperativa conseguiu acesso a especializações e assistências nas áreas técnica, veterinária, de gestão e nutrição dos animais. Com isso, as vacas leiteiras aumentaram de 15 para 21 e a produção triplicou, saltando de 50 para até 170 litros de leite por dia.
“Antes nós éramos leigos, agora temos mais informação graças a assistência que temos na cooperativa. Temos a loja, o benefício de parcelamento, tratores e implementos que podemos alugar, assistência para inseminação e reprodução, veterinário à nossa disposição e tudo isso mudou radicalmente nossa realidade, trouxe progresso para a região. Além disso, o escoamento da nossa produção, que era muito escasso, aumentou”, avalia.
Além das melhorias sentidas no dia a dia de serviço e comprovadas por números, Cássia comemora por olhar ao redor e atestar a independência e liderança de mulheres produtoras que cooperam no para o desenvolvimento da comunidade. “Entre os funcionários da cooperativa só dois são homens e o restante são mulheres, entre os cooperados também somos maioria. Saber disso é gratificante e vejo que somos exemplo para outras mulheres e outras cooperativas”, comenta.
De geração para geração
Assim como na vida da Cássia, a agricultura familiar também é rotina para tantas outras mulheres de perfis e idades diferentes, em um legado que passa dos velhos para os mais novos.
Com apenas 18 anos, Beatriz Nunes Garcia é quem ordenha as vacas leiteiras da família que também vive no Assentamento Santa Mônica, fazendo cair por terra o pensamento de que o trato com o gado é um trabalho para homens.
“Eu acordo bem cedo e vou para mangueiro tirar leite. Também dou remédio, ração e faço todo tipo de serviço. Me sinto bem e mexer com os animais é uma coisa que gosto desse pequena”, comenta.
Para ela, recompensa para o trabalho diário é garantir alimento na mesa de tantas pessoas. Gente que ela sequer conhece, mas que é beneficiada pelo serviço que faz. “Me sinto feliz em saber que meu esforço ajuda outras pessoas. Isso faz valer a pena”, finaliza.
O despertar de novas lideranças
Entre as cooperativas de Mato Grosso do Sul, histórias de protagonismo feminino, assim como as do Assentamento Santa Mônica, se repetem e são incentivadas.
Há 4 anos, a cooperativa de crédito Sicredi criou o Comitê Mulher, implementado após a constatação de que a presença feminina em cargos de liderança era muito inferior à dos homens.
“Começamos a ter esse olhar para dentro das nossas cooperativas e percebemos que o número de colaboradoras e associadas era grande, mas muito pouco dentro dos conselhos de composição. Então notou-se a necessidade de fazer algo para estimular essas mulheres e aproximá-las desses cargos”, explica Mirtes Moreno Assessora de Desenvolvimento do Cooperativismo do Sicredi.
A partir da constatação, o Comitê passou a realizar ações presenciais e virtuais para incentivar e preparar essas associadas e funcionárias.
“Nas ações elas recebem treinamento de fala, oratória, diversidade inclusão, empreendedorismo e são preparadas e incentivadas para que se desperte o interesse na liderança dentro do cooperativismo”, detalha.
A partir da iniciativa, o que se viu foi o surgimento de novas e potentes lideranças no setor. “Hoje temos mulheres que são coordenadoras de núcleo, outras que descobriram seu potencial e agora querem ocupar lugares de destaque. Muitas associadas não sabiam o que era a cooperativa, como funcionava o sistema financeiro e movimentações bancárias e, por isso, deixavam que o esposo movimentasse a conta da família. Agora, elas têm o interesse de se posicionar, a liberdade de falar em público, dentro da cooperativa e até de liderar ações na comunidade”, revela.
“Acredito que o empoderamento feminino vem através da educação. Quando a mulher tem informação ela se empodera, vê que é capaz, que pode sim ser gerente de uma empresa, que pode ter voz, ocupar um cargo de liderança e é por isso que investimos nessas ações que levam formação para elas”, finaliza.
Incentivo à elas
Além do apoio dentro das cooperativas, o estímulo às mulheres também ganha incentivo institucional promovido pela OCB-MS (Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul)
“Temos uma forte inclusão feminina nas atividades do setor e isso é resultado da competência das mulheres, que hoje assumem as posições mais elevadas da gestão administrativas, operacionais e de governança dentro do cooperativismo do campo e na cidade. Mas abemos que isso pode avançar ainda mais, por isso, temos trabalhado para fortalecer e preparar essas mulheres para que cada vez mais assumam essas atividades do mercado”, comenta o presidente da OCB-MS, Celso Ramos Régis.
Como exemplo, ele cita a implantação do Programa Elas pelo Coop, que promove capacitação para o público feminino. Atualmente, coordenadora nacional do projeto é de Campo Grande, evidenciando mais uma vez o destaque da atuação da mulher sul-mato-grossense. “Além disso diversas cooperativas mantêm comitês que trabalham e dão ênfase à essa área”, acrescenta.
13% do PIB de MS
Atualmente, a OCB-MS agrupa mais de 130 cooperativas responsáveis que movimentam 13% do PIB (Produto Interno Bruto) de Mato Grosso do Sul. Ao todo, são quase 500 mil associados e mais de 15 mil empregos diretos gerados nos ramos de agropecuária, consumo, crédito, infraestrutura, saúde, transporte e trabalho e produção de bens e serviços.
“Em 45 anos de criação temos contribuído de forma impactante no crescimento e desenvolvimento da economia de Mato Grosso do Sul. Oferecemos oportunidades de melhoria para os negócios, fortalecendo a distribuição de renda e a economia local”, explica.
“Em um momento onde várias dificuldades se apresentam no mercado, o modelo de cooperativismo é uma das melhores alternativas para transpor os maus momentos. Para as próximas décadas um crescimento ainda mais forte para o setor”, conclui o presidente.
Fonte: Clayton Neves/Midiamax
Cinco mil pessoas se reuniram para discutir o futuro sustentável do segmento
Belo Horizonte foi o palco do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), maior evento global dedicado ao cooperativismo financeiro, realizado até esta sexta-feira (9/08). O tema deste ano tem como foco A Sustentabilidade Humana e o Mundo Exponencial: Construir o Futuro em Tempos de Transformação e promete revolucionar a discussão e a promoção das melhores práticas e inovações no setor.
Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg representou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de FreitasDurante a abertura, nesta quarta-feira (7), os participantes puderam assistir à uma apresentação da Orquestra Filarmônica de Ouro Preto e, em seguida, Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg, representou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Ele destacou a importância de existir um propósito claro no cooperativismo, além da necessidade de gerar resultados positivos e viabilidade econômica para que as cooperativas possam investir efetivamente em iniciativas sociais. "Não se constrói um paraíso social em cima de uma ruína econômica”, disse.
John Elkington, fundador do Movimento Global em Sustentabilidade, foi o responsável pela palestra magna do evento. Ele abordou o tema Cisnes Verdes: o próximo 'boom' do capitalismo regenerativo e explorou aspectos ESG, reforçando a importância da sustentabilidade no cooperativismo.
Na quarta-feira (8), o evento contou com o lançamento da campanha #CliqueConsciente: Juntos por mais segurança digital. A iniciativa é uma intercooperação entre as cooperativas de crédito para combater golpes digitais. Promovida pelo SomosCoop e pela Câmara Temática de Crédito do Sistema OCB, a campanha tem como foco a prevenção, a detecção e a ação contra fraudes financeiras, destacando a importância da segurança digital em um cenário crescente de ameaças.
Entre os destaques da programação, Ana Paula Andrade Ramos, advogada e assessora jurídica do Sistema OCB, oferece insights sobre o papel jurídico no cooperativismo de crédito como mediadora do painel Os principais aspectos jurídicos e tributários que estão redesenhando o Universo do Coop Financeiro. O advogado João Caetano Muzzi, consultor tributário da entidade também participa. A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participará do painel Atuação e defesa do cooperativismo de crédito ao lado de Remaclo Fischer, presidente do Conselho de Administração da Unicred do Brasil, na sexta-feira (9).
Sistema OCB e Sistema Ocemg promoveram um espaço de divulgação do SomosCoopO Sistema OCB e o Sistema Ocemg também se uniram para promover o SomosCoop em um estande, para que os visitantes possam conferir a websérie SomosCoop na Estrada, com a exibição de episódios que narram histórias inspiradoras do Ramo Crédito. Além disso, o espaço contou com diversas ativações, como um mapa do Brasil interativo onde os participantes marcam a localização de suas cooperativas com pins como sugestão para novos episódios da websérie, e jogos sobre a JornadaCoop, que mostra as soluções oferecidas pelo Sistema OCB às cooperativas.
Estande SomosCoop distribuiu brindes para os Congressistas que participaram do JornadaCoop
Os participantes tiveram ainda a oportunidade de receber brindes exclusivos, incluindo um porta-vinho sustentável da Cooperárvore e um espumante da Cooperativa Garibaldi, que representaram a colaboração de todo o Brasil em prol das vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. Também foram oferecidos cafés de cooperativas mineiras, e o portfólio de soluções do Sistema OCB foi exibido para que todos pudessem conhecer melhor os recursos disponíveis.
O congresso reuniu cerca de 5 mil participantes de todo o Brasil, incluindo mais de 70% de líderes cooperativistas e tomadores de decisão. Para a organização, esta é uma oportunidade única para que as cooperativas de crédito explorem novas possibilidades para se adaptarem e prosperarem em um mundo que se transforma rapidamente, ao mesmo tempo em que contribuem para a sustentabilidade humana.
A Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) aprovou nesta terça-feira (13) um projeto de lei que inclui a Feira Internacional do Cooperativismo no calendário oficial de eventos.
Relator do projeto, Paim argumenta que a Feicoop, em Santa Maria, é um dos eventos mais importantes do estado - Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
A Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) aprovou nesta terça-feira (13) um projeto de lei que inclui a Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop) no Calendário Turístico Oficial do Brasil.
A proposta da Câmara dos Deputados ( PL 2.249/2022 ) recebeu parecer favorável do relator, o senador Paulo Paim (PT-RS). Agora o texto será analisado pela Comissão de Educação e Cultura (CE).
A Feicoop é promovida anualmente no mês de julho em Santa Maria (RS). A feira, existente desde 1994, reúne empreendedores locais, agricultores familiares e caravanas nacionais e estrangeiras, além de oferecer oficinas e seminários formativos sobre cooperativismo.
— A Feicoop é um dos eventos de maior importância no Rio Grande do Sul e completou 30 anos agora em 2024. Reúne, a cada mês de julho, cerca de 150 mil visitantes — ressaltou Paim.
Neste ano, mesmo após as enchentes que atingiram o estado, foi realizada a 30ª edição do evento, que contou com seminários sobre a reconstrução das cidades gaúchas e sobre as mudanças climáticas.
O Calendário Turístico Oficial do Brasil foi criado neste ano por meio da Lei 14.865, de 2024 , com o objetivo de divulgar os principais eventos turísticos do país.