XIII CBC abre em clima de emocão

XIII CBC abre em clima de emocão

Com a presença de 800 delegados de todos os Estados, o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo foi aberto ontem, no auditório da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio, em Brasília. O homenageado da noite, Roberto Rodrigues, em um discurso emocionado, fez um retrospecto da história do cooperativismo no Brasil. “Quem não sabe de onde vem, não sabe para onde vai”, lembrou Rodrigues, exortando os participantes à reflexão sobre o tema central do XIII CBC, “Cooperativismo é sustentabilidade: o desafio da inovação”. O mote havia sido dado pelo presidente da OCB, Márcio de Freitas, quando disse que o objetivo do evento seria “pensar o passado, enxergar o presente e lançar nossos olhares para o futuro”.

“Foi isso que imaginamos para este congresso. Não era hora de fazer mais uma convenção, onde discutiríamos mais um tema e as decisões ficariam apenas nos anais do encontro. É um momento de maturidade, de trabalhar nossos anseios”, convidou Márcio. “Quarenta anos atrás, em Belo Horizonte, um congresso tomou a decisão de formar um organismo como a OCB. Agora vamos decidir como iniciar a caminhada dos próximos 40.” Roberto Rodrigues rememorou a iniciativa do ministro da Agricultura Cirne Lima de unificar o cooperativismo brasileiro. Em 1970, a Organização das Cooperativas Brasileiras foi reconhecida como órgão consultivo do governo brasileiro e em 1971, com a lei do cooperativismo, o Sistema ganhou consistência. Em 1985, Rodrigues assumiu a presidência da OCB às vésperas da Assembléia Nacional constituinte e 47 deputados federais criaram a Frente Parlamentar do Cooperativismo. “Tenho andado muito pelo mundo, como conselheiro de empresas internacionais ligadas à sustentabilidade. As grandes organizações vêm perdendo protagonismo no planeta.

A sociedade precisa se organizar e tomar rumo. É a hora das organizações sociais tomarem esse lugar. Sob a ótica da sustentabilidade, isto está no DNA do cooperativismo”, previu. Roberto Rodrigues recebeu das mãos do presidente da OCB Márcio de Freitas a medalha que tem o seu nome e simboliza a participação dos cooperados na construção da entidade.

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Cooperativa de Crédito – Sua melhor decisão

No Brasil, a história do Cooperativismo de Crédito tem mais de 100 anos e já beneficia mais de 4 milhões de associados em nossas 1.400 Cooperativas de Crédito. É uma forte solução adotada em vários países, já atendendo 2/3 dos canadenses e representando 73% da rede de agências “bancárias” francesas. Este artigo apresenta as características deste modelo de negócio e as ótimas vantagens para você e sua comunidade.

A Cooperativa de Crédito é uma ótima solução diante do atendimento e custos ofertados pelos bancos. Na verdade ela se porta como um grande “banco” regional que atende clientes que vivem na sua área de ação, os quais, ao se associarem se tornam donos da Instituição. Nela desfrutam de: competitivas taxas de juros; IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) 9 vezes menor que no banco; tarifas de serviços bem menores que as praticadas no mercado; remunerações atrativas nas aplicações financeiras, inclusive para pequenos e médios valores e ótimas soluções de seguros. Além de um ótimo atendimento e de uma consultoria financeira simples e realista.

Verá que no cooperativismo de crédito terá fácil acesso aos diretores e conselheiros, algo impensável em seu banco. E o mais importante: ao se associar, você participará de um grande projeto sócio-econômico regional, onde, como sócio, terá direito a voto na assembléia geral realizada anualmente, ajudando a definir os rumos da Cooperativa. Pois ela foi criada para apoiar principalmente os projetos pessoais e empresarias dos seus sócios. A Cooperativa de Crédito difere dos bancos, pois os recursos que capta são repassados na própria região através de financiamentos e créditos. Isto fomenta o comércio e a elevação do nível de emprego local, desenvolvendo fortemente a região.

É importante frisar que as Cooperativas de Crédito são instituições financeiras supervisionadas pelo Banco Central o qual exige: fortes pilares para sua operacionalização, rígidos controles, auditorias independentes e transparência na gestão. Ele ainda orienta que a gestão deva ser feita por executivos quem vivem e conhecem muito bem a realidade regional, para que assim a Instituição tenha total clareza nos esforços para o desenvolvimento da área de ação da Cooperativa de Crédito.

O lucro líquido de uma Cooperativa de Crédito é chamado de Sobras. Na assembléia geral anual, realizada no início do ano, você e os demais associados decidem o destino deste recurso através de voto igualitário. A distribuição destas Sobras entre os sócios é feita com base no volume de negócios realizados, após a assembléia definir a parcela que ficará retida para projetos de fortalecimento da Instituição e para as reservas técnicas definidas pelo Banco Central. É importante reforçar que o “lucro” da Cooperativa de Crédito fica na região onde ela atua, já que uma boa parcela das Sobras é distribuída entre os sócios. Um enorme diferencial se comparado com os bancos, os quais não devolvem seus lucros aos seus correntistas, e os enviam para regiões ou países distantes.

Portanto, para que possa usufruir de todos os benefícios da sua Cooperativa de Crédito você deve se portar como um verdadeiro dono desta Instituição, concentrando nela suas transações financeiras e participando para ganhar sempre. Como parceiro neste projeto você deve permitir que os funcionários que lhe atendem conheçam a plenitude de suas demandas de serviços e produtos financeiros. Isto permite que, ao concentrar, obtenha reais ganhos financeiros e um atendimento de altíssima qualidade. Assim, construirá uma relação comercial de confiança mútua e se sentirá confortável em divulgar na sua sociedade os benefícios, a qualidade e a solidez da sua Cooperativa de Crédito.

Faça como milhões de brasileiros. Conheça ainda mais sobre esta excelente, racional e social solução para suas demandas de serviços e produtos financeiros e obtenha ainda mais sucesso. Associe-se amanhã mesmo a uma Cooperativa de Crédito de sua cidade.

Ricardo Coelho - Consultor do Cooperativismo de Crédito.
Visite www.ricardocoelhoconsult.com.br
 

Copagril é destaque em três categorias da 10ª edicão do Prêmio Região

A 10ª edição do Prêmio Região reuniu centenas de pessoas para a premiação dos destaques de 2010 na noite da última sexta-feira (17/09), em Marechal Cândido Rondon, Oeste do Estado. A Cooperativa Agroindustrial Copagril foi vencedora em três categorias: “Empresa com Tecnologia – Destaque Nacional”; “Melhor Comércio de Cereais e Insumos Agrícolas” e “Melhor Supermercado”.

Os prêmios foram recebidos pelo diretor presidente da Copagril, Ricardo Silvio Chapla, pelo diretor vice-presidente Eloi Darci Podkowa e pelo diretor secretário Marcio Buss. “Receber premiações como essas são mais uma prova de que o trabalho realizado para o desenvolvimento da Copagril está sendo bem feito e muito bem visto pelos nossos associados e clientes”, disse Chapla.

Sobre o Prêmio - O Prêmio Região é promovido anualmente pela Revista Região. De acordo como o diretor da publicação, Neri Wagner, os destaques de cada setor empresarial e de profissionais liberais foram apontados por pesquisa de opinião pública, realizada pelo Instituto Sigha Pesquisas, obedecendo a critérios científicos. Na sexta-feira foram premiadas mais de 116 categorias. (Imprensa Copagril, com informações do site AquiAgora.net)

 

Contratacão do crédito agrícola cresce 19% em 2010

Os recursos aplicados no crédito rural para agricultura empresarial em custeio, investimento e comercialização atingiram R$ 18,8 bilhões, nos meses de julho e agosto deste ano. O resultado recorde é 19% superior ao registrado no mesmo período da safra passada (2009/2010), quando foram liberados R$ 15,8 bilhões. Os recursos voltados à agricultura empresarial na safra 2010/2011 totalizam R$ 100 bilhões. O valor consta no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) anunciado em junho pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Wagner Rossi.

As contratações para o médio produtor subiram 71% em relação ao ciclo agrícola anterior, alcançando R$ 851 milhões nesses dois meses. Os recursos para custeio e investimento fazem parte do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). “O desempenho demonstra que as condições de financiamento estão mais atrativas e que o governo está empenhado em melhorar o acesso da classe média rural ao crédito rural”, afirma o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Edilson Guimarães. O Pronamp conta com R$ 5,6 bilhões para a safra atual.

Os financiamentos destinados às agroindústrias para capital de giro e apoio à comercialização totalizaram R$ 2 bilhões - crescimento de 320% em comparação com julho e agosto de 2009. Já o Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK) contabilizou R$ 1 bilhão para a aquisição de máquinas agrícolas, a juros de 5,5% ao ano. Em igual período foram liberados R$ 58,2 milhões. O PSI-BK foi criado em 2008 para suprir a carência de crédito durante a crise financeira internacional. O recurso pode ser contratado até dezembro deste ano.

As liberações do crédito agrícola respondem às perspectivas do agronegócio brasileiro, avalia Guimarães. “A comercialização positiva na safra 2009/2010 contribuiu para que o produtor buscasse mais recursos oficiais. Com mais dinheiro no início do ciclo agrícola, os produtores estão antecipando as compras de insumos para o preparo do solo e plantio da safra, que representam maior parte das despesas no período”, acrescenta. (Fonte Mapa)

 

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