Cooperativas de crédito avancam uma posicão no ranking nacional

Dados consolidados do Banco Central do Brasil demonstram que, no mês de junho deste ano, as cooperativas de crédito brasileiras (e também os 2 bancos cooperativos) ultrapassaram o total de ativos do Banco Safra em R$ 5 bilhões. Com isto, conquistaram a 9ª posição no ranking de ativos do Sistema Financeiro Nacional.

No mês de junho de 2009, as cooperativas já haviam ultrapassado o Banco Safra, mas em apenas R$ 1 bilhão, valor este que foi novamente conquistado pelo Safra no final de 2009. Desta vez, considerando-se que a diferença é de 6,3%, espera-se que a posição novamente conquistada seja mantida.

Segundo dados do BACEN (junho de 2010), no Brasil os ativos financeiros estavam assim distribuídos:

Banco do Brasil – com 18,2% dos ativos
Itaú Unibanco – com 15,7%
Bradesco – com 12,4%
BNDES – com 11,5%
Caixa Econômica Federal – com 9,5%
Santander Real – com 9,1%
HSBC – com 2,9%
Votorantim – com 2,5%
Cooperativas de Crédito (Sicredi + SICOOB + UNICRED + ANCOSOL + CECRED + outros) – com 2,0% com ativos totais de R$ 80 bilhões.
Safra – com 1,9%

Temos nestas 10 instituições financeiras 85,7% dos ativos do mercado financeiro brasileiro.
Quando analisado os montantes emprestados na carteira de crédito, as cooperativas de crédito detinham em junho de 2010 o total de R$ 33,9 bilhões, representando 2,3% do total emprestado no país e tendo também a 9ª posição no ranking nacional.
Quando analisados apenas os montantes de depósitos, as cooperativas estão em 7º lugar no ranking nacional, com 2,7% do total de depósitos

Segundo Márcio Port, superintendente regional da Sicredi Pioneira RS, “no Rio Grande do Sul, a participação de mercado das cooperativas de crédito é superior a 10%, equiparando-se aos grandes bancos brasileiros. Esta força em nosso estado é em decorrência de ser aqui o Berço do Cooperativismo de Crédito Brasileiro, movimento iniciado pelo Padre Theodor Amstad em 1902, quando aqui fundou 36 cooperativas de crédito. Dentre as cooperativas fundadas está a Sicredi Pioneira RS, que é atualmente a maior entre as 124 cooperativas do Sistema Sicredi”.
(Fonte: Sicredi)

 

Roberto Rodrigues ministra palestra na Conferência Regional ACI Américas

Roberto Rodrigues vai ministrar palestra com o tema "Cooperação, um estilo de vida", no dia 25 de novembro, durante a XVII Conferência Regional e IX Assembleia da Aliança Cooperativa Internacional para os países do continente americano - ACI Américas, que acontece entre os dias 22 e 26 de novembro, em Buenos Aires, na Argentina. Rodrigues foi presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em 1985, ex-presidente da ACI e da ACI-Américas e também já ocupou o cargo de ministro da Agricultura.

Os eventos promovidos pela ACI Américas terão como tema "Compromisso cooperativo para a preservação do planeta". De acordo com os organizadores, a 1ª Conferência Cooperativa das Américas mostrou um interesse crescente do movimento cooperativista e uma necessidade de atuação do setor na problemática ambiental. Essa preocupação também foi manifestada nos acordos da Declaração de Guadalajara e faz parte do Pacto Verde Cooperativo, como uma iniciativa que promova a adoção de ações e procedimentos orientados na conservação do meio ambiente para o exercício de uma genuína responsabilidade social cooperativa. Dessa forma, o principal objetivo da Conferência Regional é sensibilizar as cooperativas sobre a importância da preservação dos recursos naturais e assumir um compromisso do movimento cooperativo na questão ambiental.

A programação contempla ainda atividades acadêmicas diversas, tais como encontros e fóruns setoriais, cada um deles com metodologia específica. Mais informações no site http://www.aciamericas.coop/CR2010/index.php.
(Fonte: Ocepar)

 

Agronegócio pode fechar o ano com superávit superior a US$ 60 bi

Apesar do dólar fraco, o agronegócio brasileiro deverá fechar o ano com superávit superior a U$ 60 bilhões. O número foi apresentado na terça-feira (02/11) em Curitiba pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. O setor é responsável por quase metade das exportações brasileiras. "Ano passado, essa participação chegou aos 42% e este ano será ainda maior, gerando um superávit extraordinário. Devemos chegar ao fim do ano com US$ 72 bilhões de exportações provenientes do agronegócio. E vamos importar apenas algo em torno de US$ 12 a US$ 14 bilhões", disse o ministro à Agência Brasil.

Segundo ele, o Brasil está aproveitando bem este momento de ampliação do consumo de alimentos em todo o mundo. "O Brasil é hoje o grande fornecedor de proteínas, tanto de origem animal como vegetal, e pode aproveitar o momento para expandir ainda mais sua atividade agropecuária. Já exportamos alimentos para 215 países e somos os maiores exportadores de vários produtos, além dos tracionais café, açúcar e suco de laranja. Estamos nos destacando nas exportações de carne bovina, suína e de aves e já ocupamos a condição de maiores exportadores do complexo soja".

O ministro reconhece a existência de gargalos no agronegócio brasileiro, mas lembrou que não se fala mais nisso como Custo Brasil. "Estamos ganhando a competição no mundo inteiro. Existem realmente áreas que devem ser melhoradas, mas já estão previstas no PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], com investimentos significativos, suficientes para incorporar novos modais no transporte de safras, substituindo, por exemplo, o transporte rodoviário por ferrovias e portos".

O ministro Wagner Rossi foi a Curitiba participar da abertura do Fórum Sementes de um Novo Brasil, promovido pela empresa multinacional Syngenta, uma das maiores produtoras mundiais de sementes e defensivos agrícolas. A empresa também é uma das líderes em pesquisa e desenvolvimento no setor de biotecnologia agrícola.
(Fonte: Agência Brasil)

 

Encontro já prepara o Estado para receber Congresso Brasileiro em 2012

A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite de Mato Grosso do Sul (CSPL/MS) promove na próxima segunda-feira (8) um encontro entre as instituições setoriais e a imprensa estadual para repassar informações sobre a atual situação do setor lácteo sul-mato-grossense. A OCB/MS integra a câmara setorial da cadeia do leite e terá um repsentante no encontro. O evento, que traz em sua programação uma série de palestras, terá a denominação de "Hora do Leite" e acontecerá a cada quatro meses antecedendo os preparativos para receber o V Congresso Brasileiro da Qualidade do Leite, que acontecerá em 2012 na Capital. A Hora do Leite acontece a partir das 9hs no Sebrae/MS.

A realidade da produção leiteira no Estado não é novidade. Os são dados deficientes em comparação aos demais números nacionais, ressalta a Secretária Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (Seprotur), porém conhecemos os potenciais que temos a explorar, e "temos convicção que tal Congresso viria neste momento contribuir significativamente com as ações que prospectamos para o futuro do setor em nosso Estado".

Num mundo cada vez mais competitivo, o diferencial trazido pela qualidade é fundamental na conquista de mercados. "Um dos trabalhos importantes que a Câmara vem realizando nos últimos é a implementação de cursos - em parceria com o Senar/MS - de produção e melhora na qualidade do leite. As demais ações executadas são norteadas pelo PDI [Plano de Desenvolvimento Institucional da Câmara Setorial do Leite/MS] para assim alcançar avanços, tornando o Estado uma referência nacional na produção de leite com qualidade", destaca o Professor Doutor Marcus Vinicius, que atualmente ocupa a coordenação da Câmara Setorial do Leite.

Para o Sebrae/MS, solidificar e qualificar o setor contribui com a permanência do homem no campo e fortalece a economia sul-mato-grossense. "O crescimento de empreendedores na atividade vem sendo contínuo nos últimos anos. Hoje, cerca de 60% dos produtores rurais do Estado atuam no setor lácteo, sendo que destes a maioria é de agricultores familiares", destaca o gerente de agronegócio do Sebrae/MS, Marcus Rodrigo de Faria.

MOMENTO ATUAL
A produção leiteira no Estado é uma importante atividade do ponto de vista social, econômico e fundiário. É também uma atividade responsável pela manutenção de inúmeros empregos no campo, sendo a principal fonte de renda e trabalho dos pequenos produtores rurais que se estabelecem, principalmente, nos assentamentos rurais e colônias agrícolas.

Segundo IBGE (2010), os dados do último Censo Agropecuário evidenciam que a produção de leite no Mato Grosso do Sul é oriunda de 23.970 propriedades, o que representa cerca de 40% de todas as propriedades rurais do Estado. Destas propriedades citadas, cerca de 70% são caracterizadas como propriedades leiteiras de origem familiar.

No que diz respeito a distribuição fundiária da produção de leite no Estado, ressalta-se que cerca de 72% das propriedades possuem até 50 hectares e 82% produzem até 200 litros de leite por dia. No aspecto social, estima-se que a pecuária leiteria no Estado, empregue tanto na forma familiar quanto empresarial, cerca de 74 mil pessoas, o que representa 35% da força de trabalho presente no campo.

 

Pecuaristas se unem para formar cooperativa

A equipe que organiza uma cooperativa de produtores com objetivo de vender carne diretamente para o varejo se reuniu na última sexta-feira (05/11) no Sindicato Rural de Campo Grande. Formada por 20 produtores rurais da região de Campo Grande/MS, a cooperativa está em fase de estruturação e deverá entrar em funcionamento no primeiro semestre do ano que vem.

Na reunião, representantes dos produtores, do sindicato, da Organização das Cooperativas Brasileiras no MS (OCB/MS), da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM) e da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) fizeram a análise da viabilidade do negócio e as necessidades de investimento. Segundo o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Famasul, José Lemos Monteiro, o investimento inicial está orçado em cerca de R$ 800 mil, valor que será dividido entre os cooperados.

Com a cooperativa, os produtores querem assumir a ponta da cadeia da carne, chegando direto ao consumidor. "Sabemos criar animais, agora vamos aprender a vender", ressalta Monteiro. A expectativa de abate é quatro a cinco mil animais por ano, animais provenientes do rebanho dos cooperados. A comercialização será feita em casas de carnes próprias, sendo que inicialmente estão previstas a instalação de dois pontos de vendas de Campo Grande.

Para o representante dos produtores rurais, o pecuarista Paulo Sergio da Silveira Lemos, a iniciativa visa criar uma alternativa de colocar o gado no mercado. "O monopólio da indústria é uma das maiores dificuldades enfrentadas atualmente pelo pecuarista", ressaltou.

 

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