A Campanha Natal da Cooperação atingiu a marca de 6 mil brinquedos arrecadados em todo o Estado. Na primeira edição da campanha, em 2009, foram 2200 brinquedos. Essa campanha visou incentivar a prática da responsabilidade social entre as cooperativas e seus cooperados, destacando a importância da cooperação e do interesse a comunidade, tão inerente a filosofia do cooperativismo.
A ação começou dia 18 de outubro e foi até 30 de novembro, promovida pelo sistema OCB//MS em parceria com o Sicredi, Federação das Unimeds de MS e Unimed Campo Grande. Todos foram postos de arrecadação, além das cooperativas participantes.
As entregas dos brinquedos começaram dia 08 de dezembro e terminam dia 18, sábado. Na manhã de hoje, dia 16, foi a vez do Instituto Educaional Constantino Lopes Rodrigues, que atende mais de 200 crianças. Gislene Caldas, responsável pela instituição disse que ações como esta são um Natal antecipado para crianças, senão o único, pois muitas crianças do instituto apenas ganharão o brinquedo doado hoje.
Bolsa de valores otimista, PIB perto de 5% em 2011 e câmbio com estabilidade e leve depreciação. Este foi o principal cenário econômico e de investimentos no Brasil para o próximo ano, apontado pelos painelistas no evento “Cenário Econômico e Perspectivas: O que esperar de 2011”, realizado em Porto Alegre.
A palestra trouxe as análises dos diretores do Banco Cooperativo Sicredi Paulo Barcellos e Júlio Cardozo, além do economista-chefe, Alexandre Englert Barbosa, e Marcelo Portugal, consultor econômico.
Permeando o horizonte possível para os investidores no âmbito global, o economista-chefe do Banco Cooperativo Sicredi, Alexandre Englert Barbosa, apontou como desafios para os países desenvolvidos uma emancipação necessária do setor privado em relação ao setor público, responsável pelo socorro às instituições durante a crise.
“No entanto, a ajuda fiscal e monetária nos Estados Unidos deverá prosseguir até uma reação positiva do mercado de trabalho, que continua com níveis históricos baixos”, explicou.
O economista também aventou uma probabilidade moderada de que a crise europeia se agrave, caso Portugal e Espanha também tenham de ser “salvos” por países economicamente mais fortes, como a Alemanha, a exemplo do socorro oferecido a Irlanda e a Grécia. O crescimento do PIB mundial, em 2011, deve ser de 4,2%, puxado por uma média de 6,4% nos países em desenvolvimento e 2,2% entre as economias desenvolvidas.
Marcelo Portugal, consultor econômico do Sicredi, enxerga em Dilma Rousseff uma promessa de continuidade das políticas do governo Lula, apostando na tríade responsabilidade fiscal, câmbio e metas de inflação herdadas do governo FHC, pelo menos no primeiro ano de governo. “Pelo lado fiscal, o governo deverá enfatizar mais o aumento de arrecadação que a contenção de gastos”, acredita.
Também segundo Portugal, apesar da conquista de maiorias pela bancada governista tanto na Câmara quanto no Senado, não será tão fácil para o governo esperar a aprovação de todas as suas propostas. “A democracia brasileira requer negociações constantes com seus parlamentares, com uma boa parcela de deputados e senadores flutuando entre o governo e a oposição a depender do tema”, disse.
Paulo Barcellos, diretor de Economia e Riscos do Banco Cooperativo Sicredi, reforçou o papel da geração de empregos e da menor taxa histórica de desemprego, bem como o crescimento das operações de crédito, no crescimento do PIB brasileiro em 2010, que chega a 7,5% e, segundo projeção do Sicredi, pode ficar na casa dos 4,9% para 2011.
A taxa de desemprego, que deve ser de 6,6% em 2011, é ainda menor que os 6,7% que devem marcar o fim de 2010, como a menor taxa registrada desde que o IBGE iniciou este cálculo. “Este quadro, contudo, vem gerando uma pressão sobre os preços, fazendo com que deva ocorrer em breve um novo ciclo de elevação na taxa básica de juros para diminuir desequilíbrios”, analisou, concluindo com uma taxa SELIC próxima dos 12,75% até o fim de 2011.
Concluindo, o aquecimento do mercado interno tem papel preponderante no panorama do mercado de investimentos para o próximo ano. Com base nos cenários apresentados, Júlio Cardozo, diretor da Sicredi Asset Management, afirmou que a Bolsa está mais barata, mas o investidor deve ficar atento à possível instabilidade de papéis dos setores de siderurgia e mineração, mais suscetíveis à economia internacional, podendo atentar para o setor de comércio: atualmente ele representa o porto seguro da Bolsa alimentada pelo desempenho do mercado interno.
Também para o câmbio, apesar da intervenção do Estado para regular a taxa, o determinante continuará sendo a relação entre oferta e demanda. “As medidas do governo mitigam, mas não definem o comportamento do câmbio. Por isso, o investidor que aproveitar os pequenos picos do dólar nas aversões de risco, poderá conseguir bons trades”, avaliou.
(Fonte: Sicredi)
O agronegócio sustentou em 2010 o superávit da balança comercial brasileira pelo décimo ano consecutivo, de acordo com relatório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Desde 2001, quando o saldo da balança voltou a ficar positivo, os embarques do setor vêm crescendo a ponto de compensar com folga os déficits dos demais setores.
Depois da queda do superávit registrada em 2009 - de 9,82% no agronegócio e de 23,08% no total nacional -, os embarques de produtos do campo voltaram a crescer em 2010. A tendência é que o recorde de 2008, a saldo de US$ 59,99 bilhões, tenha sido superado.
Âncora
O agronegócio funciona como âncora da balança comercial de duas formas: revertendo índices negativos ou compondo a maior parcela do saldo positivo. De acordo com os números dos últimos dez anos, apenas em 2005 e 2006 o superávit do agronegócio foi menor do que o superávit total do Brasil.
Mesmo nesses dois anos, o setor foi responsável por 85,7% e 92,1% do saldo da balança comercial, respectivamente. Nos outros oito anos desta década, o resultado do setor foi maior, o que significa que, se as importações e as exportações se igualassem, o país voltaria a enfrentar déficit, como ocorreu por seis anos consecutivos de 1995 a 2000. Em 2001, o saldo do agronegócio foi sete vezes maior que o nacional, numa diferença de US$ 2,69 para US$ 19,06 bilhões.
Importações
As importações do agronegócio também são recordes neste ano. Houve ampliação no saldo de cereais, farinhas e preparações (10,7%) e no de produtos florestais (64,1%) em relação a 2009. Entre os produtos do setor mais importados estão trigo, papel e pescado.
Com gasto de US$ 12,05 bilhões até novembro, o agronegócio está importando 35,6% mais este ano. Os demais setores ampliaram a compras no exterior em 45,6%, atingindo US$ 154,02 bilhões. O resultado é que as importações totais passam de US$ 166 bilhões, valor 43,9% acima do registrado na mesma época do ano passado pelo País.
Para o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, os números mostram que, mesmo com o real valorizado, "o agronegócio vai bater novo recorde". A previsão do Mapa é de resultado ainda melhor em 2011, com a ampliação do Valor Bruto da Produção Agrícola (VBP) de R$ 173 bilhões para R$ 185 bilhões. Para a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora a Kátia Abreu (DEM-TO), o agronegócio está retomando a linha de crescimento interrompida logo após os recordes de 2008.
(Fonte: Ocepar)
“São boas as perspectivas de crescimento do cooperativismo para este ano”, avalia Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Para ele, é importante que as cooperativas ocupem cada vez mais o espaço econômico e social em cada região e município onde estão presentes.
Freitas destaca que, mesmo com uma continuidade partidária no governo, existe uma nova gestão para a qual o sistema cooperativista deve ser apresentado. “Só quando formos reconhecidos é que teremos condições de promover diálogo sobre o setor e, desta forma, a chance de evoluir ainda mais”, diz.
Entre os desafios para 2011, ele destaca a definição do ato cooperativo, que está pendente desde a constituição de 1988 e vai regulamentar o adequado tratamento tributário às relações entre associados e cooperativas. Também está na pauta a reforma da Lei Nº 5.764/71, que regulamenta o cooperativismo no país e está desatualizada.
A configuração definitiva do registro sindical da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) foi outro ponto ressaltado pelo líder. O registro formalizou a personalidade sindical da entidade, que continuará a exercer suas funções de coordenação da categoria econômica das cooperativas, bem como a de coordenação das federações. Confira outros pontos que foram destaque na entrevista de Márcio Lopes de Freitas à RádioCoop.