Defesa de marco regulatório para feritilizantes é renovada

A redução da dependência externa dos fertilizantes pela agricultura brasileira voltou a ser defendida, na última terça-feira (16/11), pelo ex-ministro Reinhold Stephanes, em reunião no Ministério de Minas e Energia sobre o fornecimento de gás natural para viabilizar a primeira fábrica de ureia no Paraná. O empreendimento (Consórcio Azoto Paraná - Conapar) pretende tornar o Estado autossuficiente nessa matéria-prima, com capacidade de produção de 300 mil toneladas por ano e perspectiva de gerar 300 empregos diretos.

"O Brasil precisa definir uma estratégia para o setor, um marco regulatório, já que a questão tende a se agravar", explicou o ex-ministro, lembrando que os preços agrícolas vão continuar em alta e a demanda por fertilizantes deverá crescer muito nos próximos anos. Atualmente, o impacto do uso de fertilizantes na produção agrícola é de 25% sobre os custos e 50% dos insumos utilizados pelos produtores são distribuídos por cooperativas.

O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, afirmou que é importante encontrar um caminho para o que chamou de "fértil dependência" e reverter o risco estratégico que o País corre. Ele lembrou que o Brasil possuiu 1.615 cooperativas e todas são dependentes da importação de insumos. "Um milhão de famílias está ligada às cooperativas, por isso, precisamos buscar aliados no governo federal", concluiu.

Participaram do encontro com o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, representantes da OCB, executivos da Conapar e técnicos da Petrobrás e do Ministério.
(Fonte: Ocepar)

 

Palestra sobre cooperativismo marca aniversário da Feira de Orgânicos

Em comemoração ao aniversário de um ano da Feira de Orgânicos de Campo Grande, que originou a cooperativa Organoccop, ocorrerá o I Encontro "Cultivo Orgânico, Cooperativismo e Agricultura Familiar" no dia 25 de novembro, às 18 horas, no Sebrae MS.

Uma das palestras será "Cooperativismo: a face humana do desenvolvimento", proferida por Flávio Gouvêa dos Santos, especialista no assunto.

Sicredi lanca Consórcio de Servicos: uma nova e potencial fonte de receita para cooperativas

Alinhado aos constantes movimentos do mercado e sempre buscando atender de forma plena as necessidades dos associados e os interesses das cooperativas filiadas ao sistema, o Sicredi Consórcios está lançando mais um importante produto: o Sicredi Consórcio Serviços.

O novo produto, que já se destaca no mercado, permite que o crédito seja utilizado para a contratação de uma infinidade de serviços, oferecendo diversas opções aos consorciados e uma nova e potencial fonte de receita para as cooperativas. Entre os vários serviços que poderão ser contratados através do consórcio estão viagens, estudos (graduação, pós-graduação), festas (casamentos, aniversários e formaturas), cirurgias estéticas e corretivas (implantes), consultorias, projetos para reformas, entre outros.

O novo produto terá prazo de pagamento em até 36 meses.O consórcio é uma opção de compra de forma planejada, seja qual for o bem escolhido. Com crescimento de 33% nos sete primeiros meses de 2010, o sistema de consórcios ocupa atualmente o terceiro lugar entre as formas de investimentos preferidas pelo brasileiro da classe C, de acordo com matéria publicada dia 29 de setembro no Jornal ABCD Maior Autos.

o Sicredi possuía, em julho de 2010, 52 mil cotas de consórcio, sendo a 13ª maior administradora de consórcios do Brasil quando analisados todos os ramos de consórcios. Destaque no Consórcio de Motos: O Sicredi é atualmente a 4ª maior administradora de consórcios do Brasil no segmento de Consórcios de Motos.
(Fonte: Sicredi)

 

Comeca a XVII Conferência Regional da ACI-Américas

Teve início ontem (22.11), em Buenos Aires, capital da Argentina, a XVII Conferência Regional da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas).

Representantes do Sistema Cooperativista Brasileiro participam do evento, que termina nesta quinta-feira (25.11), com uma conferência de encerramento proferida pelo cooperativista e coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues.

Na programação desta segunda-feira, apresentaram palestras, como integrantes do Sistema OCB, o gerente de Mercados e o representante nacional do Ramo Trabalho da Organização, Evandro Ninaut e Geraldo Magela, respectivamente.

Meio Ambiente
Em um painel focado em “Aquecimento Global”, Evandro Ninaut falou da preocupação das cooperativas brasileiras e da própria OCB em aliar a produção à preservação do meio ambiente. “Nossos propósitos coincidem com o pensamento da ACI-Américas e o tema hoje discutido. Nós buscamos o desenvolvimento sustentável”, ressaltou.

Durante sua explanação, Ninaut destacou as ações já desenvolvidas pelo Sistema Cooperativista Brasileiro no tocante à redução dos gases de efeito estufa e ao, conseqüente, resgate de crédito de carbono, como os programas Mercado de Carbono e MDL Florestal. “Nossa intenção é conscientizar os produtores e suas cooperativas sobre os Mecanismos de Desenvolvimento Limpo e os benefícios que os mesmos podem gerar, sempre com atenção especial às questões ambientais e, simultaneamente, com um olhar para novas oportunidades de negócios, como é o caso dos créditos de carbono”, disse.

Ele também lembrou o acordo de cooperação assinado recentemente entre a OCB, o governo brasileiro e entidades parceiras para fomentar esse processo no setor.

Trabalho
Geraldo Magela, como representante nacional do Ramo Trabalho na OCB, participou do painel “Cooperativas de trabalho associado como geradoras de empregos na América”. Em sua palestra, ele frisou as dificuldades encontradas pelas cooperativas de trabalho no mercado brasileiro. “Em função de exemplos pontuais de má gestão, as cooperativas brasileiras deixam de ganhar espaço no mercado. Para reverter esse quadro, ressaltando o legítimo cooperativismo, a OCB lançou o Programa Nacional de Conformidade das Cooperativas de Trabalho, o PNC Trabalho”, disse.

 

Magela falou sobre os projetos-piloto desenvolvidos em três estados, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, frisando que a ideia é fomentar o processo, sensibilizando as cooperativas e, assim, conquistar cada vez mais um número maior de adeptas. “Desta forma, elas terão um diferencial no mercado, mostrando a seriedade e qualidade de seus serviços, combatendo também os maus exemplos”.
 

Ministério da Agricultura divulga lista dos municípios com áreas aptas ao plantio de milho

O zoneamento agrícola para a cultura de milho 2ª safra foi publicado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 22 de novembro.

O estudo identifica os municípios aptos e os períodos de semeadura para o cultivo do cereal em condições de baixo risco climático nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal.

Por ser cultivada após uma cultura de verão, a segunda safra, também conhecida como safrinha, pode ter sua produtividade afetada pelo regime de chuvas e por limitações de radiação solar e de temperatura na fase final do ciclo.

A safra 2009/2010 foi de 55,9 milhões de toneladas de milho, segundo o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), sendo 34 milhões de toneladas na primeira safra e 21,9 milhões de toneladas na segunda safra. (Inez De Podestà)

 

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