No grupo dos trabalhadores enquadrados como PCDs, os surdos estão entre os que enfrentam as maiores dificuldades para encontrar boas oportunidades de emprego. O fato de não conseguirem se comunicar oralmente, muitas vezes, acaba se tornando um empecilho, por exemplo, se a função envolve atendimento ao público. Mas foi justamente tal necessidade que acabou ajudando a cuiabana Camila Penha Bortoleto, de 27 anos, a realizar o sonho de trabalhar em uma instituição financeira, neste caso a agência do Sicoob União MT/MS no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
O ingresso na cooperativa como assistente de Relacionamento e Negócios é mais uma vitória importante dentro do histórico de batalhas que Camila vem enfrentando desde que nasceu. Seu grau de surdez é bastante alto, ao ponto de só conseguir ouvir sons com mais de 120 decibéis – para se ter uma ideia, o ouvido humano suporta bem até 70 e, acima disso, há o risco de lesão. É resultado de uma infecção por rubéola da mãe, Cleide Penha Bortoleto, no início da gravidez, e vem obrigando a jovem a se superar desde a infância, em um país cuja inclusão de estudantes surdos ainda hoje está bastante longe da ideal.
Camila não se deixou levar pelas dificuldades e buscou se aperfeiçoar nos mais diferentes níveis. Este ano se formou no curso superior de Administração, mas já havia feito curso para jovem aprendiz de assistente administrativo no Senai, ao mesmo tempo em que trabalhava em uma empresa privada. Também se orgulha de ter feito parte da equipe do Departamento Judiciário Auxiliar (Dejaux) do TJMT, junto com outros surdos, dentro de um programa de inclusão social do Judiciário mato-grossense, que hoje emprega dezenas de pessoas com deficiência auditiva.
Foi lá que viu a oportunidade de ingressar no Sicoob União MT/MS. “Eu queria muito trabalhar no Sicoob porque eu gosto de aprendizado, de conquistar conhecimento”, conta Camila. Apesar de ter começado recentemente – iniciou no dia 8 de março -, ela se diz apaixonada pelo trabalho e já vislumbra inúmeras possibilidades. “Estou gostando muito de trabalhar no Sicoob, amei as atividades e também gostei dos vários cursos do Sistema. Estou começando a aprender”, reconhece, afirmando que seu perfil combina muito com o ambiente corporativo.
Além de aprender, a assistente de Relacionamento e Negócios também quer ensinar o que sabe aos colegas, que, segundo ela, têm sido atenciosos e ajudado bastante. “Os colegas estão aprendendo Libras [Língua Brasileira de Sinais] para se comunicarem comigo e eu ensino Libras para eles se comunicarem melhor com as outras pessoas”, salienta Camila.
“Acredito que esse é só o começo de um lindo projeto onde podemos incentivar outras cooperativas e empresas a fazer a inclusão social de deficientes auditivos”, diz a gerente Cleide Moreno. Ela conta que hoje existem 40 funcionários terceirizados surdos no TJ, que também fazem parte do programa de inclusão do Judiciário, e Camila chega para qualificar ainda mais o atendimento a esse público e abrir caminhos dentro da instituição.
Inclusão
O ingresso da nova assistente faz parte de uma ação bem maior dentro do Sicoob União MT/MS. A analista de Governança e Sustentabilidade, Ana Flávia Sales de Quadros, explica que, após conversa com o Conselho e Diretoria da Cooperativa, foi decidida a realização de um curso de Libras para os empregados. “O projeto Sinais da Cooperação começou no dia 25 de setembro de 2020, com uma palestra via MOOB para os colaboradores, sensibilizando-os a respeito da importância da capacitação. O treinamento foi ofertado de forma 100% custeada pelo Sicoob União MT/MS”, destaca.
Segundo Ana Flávia, a procura superou as expectativas e, em conversa com a gerente da Agência Tribunal de Justiça/MT, Cleide Moreno de Alcântara, surgiu a ideia de melhorar ainda mais a inclusão contratando a primeira colaboradora surda. “A ideia foi levada ao assessor de Gestão de Pessoas, Frederico Augusto Ribeiro Pereira, que abraçou a causa e iniciou as negociações com a Diretoria Executiva. Assim o processo seletivo foi um sucesso e, no dia 8 de março, o sonho da inclusão tornou-se uma realidade com o início de uma nova jornada para Camila Penha Bortoleto, que com certeza tem muito a nos ensinar”, comemora a analista.
Mais conhecido como Freddy Treasure, o gestor de pessoas conta que os planos em relação a Camila são maiores. “Deixei claro que eu quero que ela realmente aprenda tudo de Sicoob e não seja apenas uma intérprete. Não quero que ela seja a pessoa que fique interpretando para que um outro assistente faça. Pelo contrário, é para chegar um surdo e ela dar 100% do atendimento. Estamos preparando-a para isso”, explica.
Além disso, há uma perspectiva de torná-la uma disseminadora de conhecimento tanto em relação à Libras como ao cooperativismo. “A ideia é fazer com que ela aprenda bastante e colocá-la para percorrer as agências e disseminar conhecimento. Nós realizamos muitas palestras sobre educação financeira, a ideia é de chegar a um ponto que ela não seja a pessoa que vai ser intérprete, mas que ela dê as palestras, ao lado de um intérprete para os ouvintes”, projeta o gestor.
A chegada de Camila ao Sicoob União MT/MS também entusiasmou a presidente Aifa Naomi. “No cooperativismo existe uma preocupação muito grande em dar oportunidades iguais às pessoas e respeitar a diversidade. Para nós é motivo de muita satisfação ter em nosso quadro uma pessoa com deficiência, que como qualquer ser humano merece toda chance para se colocar no mercado de trabalho”, lembra.
Reconhecendo que ainda há muito o que caminhar no mundo para que se chegue ao ideal de inclusão, Aifa considera que uma das melhores formas de contribuir nesse sentido é inspirar atitudes como as que o TJMT e o Sicoob União MT/MS estão realizando. “É necessário que demos esse exemplo, já que somos uma empresa que tem princípios todos voltados à pessoa, ao ser humano. Acredito que esse foi mais um passo nessa evolução e nós estamos muito felizes com essa contratação”, reforça a presidente.
A felicidade também é grande para a mãe de Camila, que enaltece a iniciativa da cooperativa. “Eu parabenizo demais a atitude do Sicoob. Sou muito grata mesmo. Que isso se multiplique para outros também. Que outras instituições e empresas sigam o exemplo, porque para o surdo é mais difícil ainda. Toda deficiência é difícil, mas o fato de não escutar restringe muito o campo de trabalho. Então, parabéns mesmo para o Sicoob e minha gratidão em nome de toda a família”, enaltece, emocionada, Cleide Bortoleto.
A Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia (Copérdia) que atua em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, está em processo de expansão para Mato Grosso do Sul, com a finalidade de associar produtores rurais, que já operam ou tenham interesse na suinocultura. Até 2023 a cooperativa pretende somar 31 barracões em propriedades rurais de MS, cada um alojando cerca de 1.134 suínos, gerando emprego e renda na região.
"Nosso trabalho está pautado em produzir suínos para a Cooperativa Central Aurora, que nos oportunizou aumento de cotas de abates para o frigorífico de São Gabriel do Oeste, FASGO. Assim, temos o desafio de implantar o fomento de suinocultura nessa região de Mato Grosso do Sul", explica Rodrigo Rosa, técnico em suinocultura da Copérdia.
Ele explica que já existem cooperativas ligadas à Aurora no Estado e que a Copérdia vem para ser mais uma opção de produção ao pequeno, médio e grande produtor. Queremos dar oportunidade aos produtores e fortalecer o verdadeiro espírito cooperativista que valorizamos diariamente".
De forma estratégica e de acordo firmado entre as direções das duas cooperativas, Copérdia e Cooasgo, foi acertada a atuação nos municípios de Jaraguari, Campo Grande e Corguinho, principalmente, para a implantação de instalações de seus futuros associados. Temos contato com a equipe técnica da Cooasgo colaborando com ajustes em casos de necessidade na regiõe. E este alinhamento traz ganhos e também maior segurança aos produtores das duas cooperativas, pelo comprometimento e parceria entre ambas", completa Rodrigo.
A Copérdia atua no sistema de integração, em que a cooperativa fornece todo o suporte técnico, insumos como: ração, medicamentos e os leitões. Ao produtor rural, enquanto suinocultor, cabe o investimento em instalações e mão de obra para o trabalho de manejo do dia a dia.
Segundo a simulação apresentada pela Copérdia, à diretoria do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), após o ciclo de engorda do leitão, que leva cerca de 105 dias, o suinocultor pode receber até R$ 50 por cabeça, desde que cumpra com as metas de conversão alimentar, mortalidade e assertividade de peso de carcaça, individual e média do lote. O valor já contempla o montante proposto pelo Programa Leitão Vida, do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.
Os interessados em entrar na atividade ou expandir, deverá entrar em contato com o Sindicato Rural de Campo Grande, por meio do whatsapp (67) 99988-2840 e o representante da cooperativa agendará uma visita técnica. "É uma oportunidade para o produtor rural sul-mato-grossense que busca diversificar os rendimentos da propriedade. A suinocultura está em franca expansão e o formato de trabalho, além de seguro, apresenta-se atrativo, levando em consideração o conjunto: que soma desde assistência técnica até a logística e genética", sinaliza o presidente do SRCG, Alessandro Coelho, ao lembrar dos dejetos, que ainda podem alavancar as pastagens, para a bovinocultura de corte e de leite, além de lavouras na região.
"O processo é simples, iniciando com uma visita ao produtor interessado no assunto. Neste momento, fazemos uma avaliação do local, avaliando acesso à propriedade como estradas em geral e distância da malha asfáltica a qual, deseja-se menor distância possível. Avaliamos o perfil do produtor, prestando atenção maior em alguns pontos como: possibilidade de sucessão familiar na atividade, capacidade financeira de investimento e gerenciamento da atividade e se possui outras atividades ligadas ao agro. E, na sequência, orientamos o produtor quanto ao licenciamento ambiental. Temos um zelo muito grande na orientação dos investimentos, pois o projeto em sua linha do tempo, traz ganhos financeiros interessante ao produtor e a qualidade das instalações, padronização das mesmas e o bom manejo, são essenciais para este bom desempenho", diz Rodrigo.
Atualmente a Copérdia atua em mais de 200 municípios e tem em seu quadro social mais de 17.000 associados e cerca de 1.400 colaboradores que atuam em diferentes atividades: suinocultura, avicultura, agricultura, bovinocultura de leite, postos de combustíveis, compra e venda de cereais, lojas agropecuárias supermercados, tratamento de madeira, postos de resfriamento de leite, fábrica de rações e usina fotovoltaica.
A produção de soja orgânica se tornou uma aposta de pequenos produtores de Ponta Porã. Esse processo de transição do sistema convencional para o orgânico conta com o apoio técnico da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural e Embrapa Agropecuária Oeste.
O produtor Marcos Ambrust, do Distrito de Nova Itamarati, cultivou 14 hectares de soja BRS 511 que possui resistência genética à ferrugem-asiática da soja. Através do pesquisador Rogério Franchini, a Agraer detalhou que houve intercorrências fitossanitárias, controladas por controle biológico, com grande eficiência.
O controle de plantas "invasoras" foi feito manualmente, pelo produtor e colaboradores, gerando serviços para terceiros, já que o uso de agrotóxicos não é permitido no cultivo orgânico. No preparo da área de plantio, houve aplicação de pó de rocha, além de fosfato natural de Bonito e adubo orgânico. A expectativa é de uma produtividade entre 45 a 50 sacas por hectare.
A primeira colheita da soja deste processo de transição da produção convencional para a orgânica foi realizada no início do mês no lote de Djones, que pertence a Cooperativa dos Agricultores Familiares da Itamarati (Cooperati).
Na oportunidade, o diretor executivo da Agraer, Fernando Nascimento, destacou a importância do acontecimento. "É um momento histórico para a agricultura familiar, pois poderá colocar um produto diferenciado no mercado, cuja demanda cresce a cada dia, além de benefícios que o solo e os recursos hídricos receberão, com a redução do uso de produtos químicos, favorecendo a microfauna do solo e a qualidade dos mananciais", destacou.
Lançado ano passado pela Semagro, o Programa Pró-Orgânico tem objetivo de desenvolver as diferentes cadeias produtivas agroecológicas e orgânicas, bem como o extrativismo sustentável em Mato Grosso do Sul. Interagir com outras políticas públicas e fomentar a produção orgânica está entre os objetivos do programa.
Mireli Obando, Subcom (com informações Agraer)
Foto: Agraer
Coamo e Lar, duas das principais cooperativas paranaenses instaladas no Mato Grosso do Sul, conheceram nesta terça-feira (23) o projeto da nova ferrovia que pretende ligar Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá.
Coamo e Lar, duas das principais cooperativas paranaenses instaladas no Mato Grosso do Sul, conheceram nesta terça-feira (23) os detalhes do projeto da Nova Ferroeste. A apresentação foi feita por técnicos do grupo de trabalho criado pelos governos do Paraná e do Mato Grosso do Sul para desenvolver a nova malha ferroviária. A via terá 1.285 quilômetros de extensão e vai ligar Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá, dando origem ao segundo maior corredor de exportação de grãos e contêineres do País.
"Foi mais um dia bastante proveitoso. Pudemos perceber como o mercado está carente de uma infraestrutura logística ferroviária. Tanto a Lar quando a Coamo se entusiasmaram muito com a ideia. Ou seja, existe um mercado muito forte para ser explorado", destacou o coordenador do Grupo de Trabalho Ferroviário do Estado do Paraná, Luiz Henrique Fagundes.
Instalada em Dourados, segunda cidade mais populosa do Mato Grosso do Sul com aproximadamente 225 mil habitantes, a divisão de soja da Coamo entrou em operação em novembro de 2019, com um investimento estimado em R$ 800 milhões. Emprega 400 funcionários diretamente, quadro que sobe para cerca de 1.500 pessoas quando considerado os postos indiretos. A cooperativa nasceu em Campo Mourão, na região Centro-Oeste do Paraná.
Gerente da indústria de óleo, Emerson Abrahão Mansano explicou que a construção de um eixo ferroviário com a inclusão de Dourados vai permitir à Coamo ganhar competitividade, especialmente por causa da redução do custo da operação, estimado em 27% nas exportações. "Temos a expectativa por esse projeto desde quando começamos a pensar em montar a fábrica aqui em Dourados. É algo que vem ao encontro do que a Coamo precisa, com a nossa realidade. A ferrovia terá um impacto muito grande", disse o gerente.
A capacidade atual da planta é para esmagar 3 mil toneladas de soja por dia, dando origem principalmente a óleos refinados. Em torno de 50% da produção é voltada para a exportação, com o trajeto até o Porto de Paranaguá sendo feito atualmente por caminhões. "Um projeto tão grande como esse vai gerar mais crescimento, modificando o cenário completamente", destacou Mansano.
Para reforçar o apoio da Coamo, o gerente lembrou que mesmo antes de o projeto ganhar corpo, a empresa colocou no plano diretor um local para a instalação de um terminal ferroviário que poderia servir de ligação com a malha interestadual. "Algo muito relevante no cenário logístico do País", ressaltou.
CAARAPÓ - O projeto ganhou apoio na unidade da Lar de Caarapó. Instalada na cidade desde 2019, é também voltada para a estratificação da soja - o complexo esmaga 1.500 toneladas por dia. Gera diretamente 220 postos de trabalho. Em torno de 600 considerando os indiretos.
A Lar tem a sede principal em Medianeira, no Oeste paranaense. "Vai facilitar muito a logística de movimentação de grãos. O custo de transportar pela ferrovia será menor e com menos perdas. Além disso, ganhamos agilidade e segurança", afirmou o gerente industrial da unidade sul-mato-grossense, Thales da Silva. "Com certeza vai significar mais empregos nesta região", acrescentou.
FERROVIA - O projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior.
A área de influência indireta abrange 925 municípios de três países. São 773 do Brasil, 114 do Paraguai e 38 da Argentina. No Brasil, impacta diretamente 425 cidades do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, totalizando cerca de 9 milhões de pessoas. A área representa 3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
A expectativa, de acordo com os técnicos, é que pela Nova Ferroeste seja possível o transporte de 54 milhões de toneladas por ano - ou aproximadamente 2/3 da produção da região. 74% seriam de cargas destinadas para a exportação.
Ainda não há definição de valor final para a construção justamente pelo projeto estar em fase preliminar. A expectativa, contudo, é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil (B3), com sede em São Paulo, até novembro de 2021. O consórcio que arrematar a concessão será responsável pelas obras.
VERIFICAÇÃO - Além das visitas às cooperativas, o comitê técnico vistoriou pontos sensíveis do futuro traçado da nova malha ferroviária, tanto em Dourados quanto em Caarapó. A avaliação do grupo é que o território do Mato Grosso do Sul não apresenta dificuldades. "Estamos no caminho certo do traçado. Tem viabilidade e o terreno favorece", afirmou Fagundes.
AGENDA - O terceiro dia da visita ao novo traçado da Ferroeste, nesta quarta-feira (24), prevê a vistoria de pontos em Mundo Novo (MS) e Guaíra (PR). Haverá também um encontro com líderes políticos e empresariais de Guaíra.
Fonte Governo do Paraná
Mais uma vez o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento através da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo prorrogam a vigência da Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf (DAP), devido ao estado de calamidade pública, reconhecido por Decreto do Congresso Nacional, decorrente da pandemia da Covid-19 causada pelo Coronavírus.
Conforme o decreto, publicado no Diario Oficial da União nesta segunda-feira (22) ficam prorrogados pelo período de seis meses os prazos de validade das Declarações de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) - DAP Ativas, que expirarão a partir de 31 de março de 2021 até 30 de setembro de 2021.
Para o superintendente de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar, Rogério Beretta, a prorrogação já esperada, vem para evitar que uma parcela significativa de Agricultores familiares sejam excluídos do sistema oficial de comercialização de alimentos e de acesso ao credito, pois com as recentes medidas de prevenção ao COVID-19, estes teriam grandes dificuldades de conseguir a renovação das DAPs, devido a implementação das medidas emergenciais temporárias visando a prevenção ao contágio do vírus Covid-19, determinadas no âmbito da União, Estados, Municípios e Distrito Federal.
"É importante destacar ainda que esta é mais uma medida do governo federal que busca minimizar os impactos econômicos e sociais da pandemia junto a categoria dos agricultores familiares. Estes possuem enorme dependência da Declaração Aptidão ao Pronaf (DAP) para acesso às políticas públicas , completou o Superintendente.