Foi prorrogada por mais seis meses a consulta pública do Regulamento Técnico do Milho, conforme publicado no Diário Oficial da União (DOU), desta segunda-feira (5/7). As normas estão relacionadas ao padrão oficial de classificação, com os requisitos de identidade e qualidade, amostragem, modo de apresentação e rotulagem. "A revisão pretende atualizar a classificação oficial para acompanhar as mudanças de mercado compatíveis com a capacidade de atendimento pelos produtores rurais e cooperativas", explica, o gerente de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileira (OCB), Evandro Ninaut, que participou das negociações junto ao Ministério da Agricultura.
Segundo ele, a OCB juntamente com representantes do setor produtivo e organizações estaduais de cooperativas promoveram reuniões para discutir os parâmetros adotados pelo regulamento e os efeitos da nova classificação sobre o setor.
O especialista da OCB, Paulo César Dias, disse que os índices apresentados pela antiga Portaria nº 04/2010 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em consulta pública de fevereiro a julho de 2010 não representava a realidade brasileira, uma vez que submeteram a teste apenas o produto oriundo da 1ª safra. "A prorrogação foi um avanço uma vez que novos testes poderão ser realizados com amostras da 2ª safra nas regiões produtoras".
Foi aprovado nesta terça-feira (6/7), por 13 votos a favor e cinco contra, o texto principal do relatório sobre o novo Código Florestal Brasileiro, referente ao Projeto de Lei 1.876/99, que tem como relator o deputado Aldo Rebelo, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). A aprovação aconteceu durante reunião da comissão especial que analisa a reforma da legislação ambiental, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). Após a votação, a comissão rejeitou todos os destaques apresentados ao substitutivo, e o documento seguirá para votação em Plenário, o que deve acontecer após o período eleitoral.
Para Aldo Rebelo, o trabalho de construção do relatório foi fundamental para se chegar ao texto final e à aprovação. “Tivemos a preocupação de realizar diversas audiências e ouvir todos os segmentos. Nosso objetivo é regularizar a vida dos produtores rurais e, simultaneamente, intensificar e ampliar a proteção às florestas do nosso País, ou seja, atuar em defesa do meio ambiente e da agricultura brasileira”, ressalta o relator.
Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), vê a aprovação como positiva, mas diz que ainda há um longo caminho a ser percorrido. "Isto indica um grande avanço para o Brasil nas questões ambientais. Nossa legislação é ultrapassada e realmente precisa ser revista. Estamos discutindo o problema da forma e com a importância necessárias. Agora, o processo continua nas discussões em Plenário e depois no Senado Federal", diz. Freitas também destaca o trabalho realizado pela comissão especial, com destaque para o presidente Moacir Micheletto e o relator Aldo Rebelo.
As discussões, que tiveram início nesta segunda-feira (5/7), foram acompanhadas por cerca de 600 produtores rurais e cooperativas, participantes do movimento "Preservar para produzir", uma iniciativa das frentes parlamentares da Agricultura (FPA) e do Cooperativismo (Frencoop).
Para os cooperativistas que assistiram às discussões, a aprovação do novo Código Florestal é fundamental para a permanência regularizada do homem no campo. "Com o novo Código, nós, pequenos agricultores, poderemos dar continuidade a nossa atividade, produzindo e preservando o meio ambiente", comenta Franco Di Nallo, presidente da Cooperativa Agropecuária de Pedrinhas Paulista (Coopedrinhas).
O ex-ministro da Agricultura, líder cooperativista Roberto Rodrigues, se reúne nesta quarta-feira (7/7) com a Comissão de Sistematização criada para planejar o XIII Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). Rodrigues vai discutir a programação do Congresso e concluir com os membros do grupo a compilação das sugestões propostas pelas organizações estaduais durante os seminários preparatórios para o CBC, programado para o período de 9 a 11 de setembro, na capital federal.
O tema central do congresso será “Cooperativismo é Sustentabilidade – O Desafio da Inovação”. Maurício Landi, que coordena a organização do evento, disse que o grande desafio do encontro é o crescimento sustentável do cooperativismo, possibilitando ao Sistema OCB o desafio da inovação por meio da participação efetiva dos associados das cooperativas e de suas organizações estaduais.
OBJETIVO
Proporcionar a comunidade maiores informações sobre o cenário cooperativista.
CONTEÚDO
GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA E O COOPERATIVISMO;
A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO ORGANIZADO;
A COOPERATIVA COMO INSTRUMENTO DE ATUAÇÃO NO MERCADO;
OS PRINCÍPIOS COOPERATIVISTAS;
O SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO DO COOPERATIVISMO;
OS RAMOS DO COOPERATIVISMO;
TRIBUTAÇÃO EM COOPERATIVAS;
LEGISLAÇÃO COOPERATIVISTA;
ORIENTAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS;
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA COOPERATIVA;
PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO NA COOPERATIVA.
DIFERENÇAS ENTRE COOPERATIVAS, ASSOCIAÇÕES, EMPRESA MERCANTIL, FUNDAÇÕES, ONG`S E OSCIP`S.
PÚBLICO-ALVO
Comunidade em geral
CARGA HORÁRIA: 8h
Das 19 às 22 horas
LOCAL: Auditório OCB/Sescoop/MS
A IV Semana do Cooperativismo ocorreu de 2 a 4 de julho em Comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo. A abertura oficial da semana, foi às 19 horas no Tatersal Elite 1—Acrissul no Parque de Exposições Laucídio Coelho.
O evento foi prestigiado por cooperativistas e autoridades do Estado. O Coral da Unimed Campo Grande abriu o evento e logo depois o presidente da OCB/MS, Celso Régis saudou a todos e cumprimentou todos os cooperativistas pelo dia.
Régis destacou que tão importante quanto o dia 3 de julho, Dia Internacional do Cooperativismo, é o dia 3 de outubro, dia das eleições. Ele chamou a atenção dos cooperados para a importância de estarem cada vez mais atentos as questões políticas, no ano em que cada vez mais o setor produtivo e de cooperação se envolve e se posiciona sobre o tema. “Somos em Mato Grosso do Sul, mais de oitenta mil pessoas direta ou indiretamente envolvidas com o cooperativismo. Se cada um envolver mais três pessoas seremos mais de duzentos mil podendo fazer a diferença na hora de escolher os nossos representantes”.
Diversos parlamentares do Estado estiveram presentes na abertura, como o presidente da Frente Parlamentar em apoio ao Agronegócio e Cooperativismo (Frencoop), deputado estadual Reinaldo Azambuja, a senadora Marisa Serrano, o deputado federal Dagoberto Nogueira e os deputados estaduais Professor Rinaldo Pedro Teruel, além da secretária de produção do Estado Tereza Cristina. Todos destacaram a importância do cooperativismo para a economia estadual e as ações da Freencoop’s estadual e federal.
Durante o evento também foi entregue o certificado de Responsabilidade Social às cooperativas que participaram da Campanha de Arrecadação de alimentos. Logo após ocorreu a apresentação das 11 delegações de atletas que participaram do Ticoop- Torneio de Integração Cooperativista e o juramento do atleta. A noite foi encerrada com a apresentações artísticas e um jantar de confraternização.
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