A Comissão de Sistematização, criada para planejar a realização do XIII Congresso Brasileiro de Cooperativismo (XIII CBC), se reuniu nesta terça-feira e quarta-feira (6 e 7/7), na sede da OCB. O grupo compilou os dados colhidos nos 21 estados onde já aconteceram os eventos preparatórios para o Congresso, que totalizaram 31 reuniões.

A Comissão é formada pelo presidente Márcio Lopes de Freitas, o superintendente Luís Tadeu Prudente Santos, o secretário executivo Renato Nobile, com a participação de representantes das regiões: Sul, Norberto Tomasini (Ocergs); Centro-oeste, Valéria Mendes da Silva (OCB/GO); Nordeste, José Aparecido dos Santos (OCB/CE); Norte, Maria José Andrade Leão de Oliveira (OCB/TO) e Sudeste e William Bicalho (Ocemg). Para a Assessoria Técnica e Científica da Comissão, o grupo conta com o professor da Esalq Sigismundo B. Neto, e Andréia Sayar, gerente da GEADG. O tema central do Congresso, que acontece de 9 a 11 de setembro, em Brasília (DF), será “Cooperativismo é Sustentabilidade – o Desafio da Inovação".

O desafio nessa primeira etapa, segundo o coordenador geral do evento, Mauricio Landi, é organizar as demandas que resultaram dos encontros preparatórios e distribuir de acordo com os quatro focos que serão abordados no Congresso: Diretrizes e horizontes da relação política e institucional do Sistema Cooperativista; A sustentabilidade do Sistema OCB e da representação política do cooperativismo; O futuro e os novos modelos de gestão das organizações cooperativistas e Competitividade das cooperativas. A conclusão desse trabalho está prevista para os 11, 12 e 13 de agosto, quando a Comissão volta a se encontrar em Brasília (DF).

Já a segunda etapa é o Congresso propriamente dito. “Lá, todas as propostas apresentadas pelos estados vão ser levadas em plenária para que os delegados, que serão 647 ao todo, possam aprová-las”, disse Landi. E tem ainda a terceira etapa, que Landi chama de Pós Congresso: "será fundamental para que, efetivamente, sejam implementadas as propostas", explicou.

Segundo Landi, a proposta do XIII CBC é garantir o crescimento sustentável do cooperativismo, possibilitando ao Sistema OCB o desafio da inovação por meio da participação efetiva dos associados das cooperativas e de suas organizações estaduais. “A OCB está completando 40 anos. É o momento de parar, dar uma pensada, uma reavaliada no passado, que foi importante, para analisarmos e projetarmos o futuro. A intenção é não só ter diretrizes para o cooperativismo brasileiro, mas um plano estratégico de fortalecimento do Sistema OCB", completou ele.
 

A realidade da cultura do algodão na região dos chapadões foi mostrada para centenas de pessoas nesta sexta-feira, 9 de julho, na Fazenda Campo Bom. O Dia do Algodão dos Chapadões é uma realização da AMPASUL, Associação sul-mato-grossense dos Produtores de Algodão e da Fundação Chapadão.

Como já é tradicional neste evento da AMPASUL, dezenas de produtores rurais, técnicos, estudantes e a classe política marcaram presença em grande número. O presidente da OCB/MS, Celso Régis também prestigiou o evento.

Vários grupos foram montados, que passaram por estações, a campo, para assistirem às palestras, onde foram mostradas as principais inovações e o que está sendo pesquisado na cultura do algodão, pela Fundação Chapadão.

Agentes políticos estiveram no Dia do Algodão dos Chapadões, uma característica deste evento da AMPASUL, que procura a proximidade e entrosamento entre a entidade e a classe política para mostrar os anseios dos produtores e buscar benefícios dos governos aos cotonicultores.

Após as palestras nas estações, as autoridades e demais convidados participaram da abertura oficial da colheita do algodão na região, com o funcionamento de nove colheitadeiras simultâneamente.

Após o ato do início da colheita, os participantes estiveram na sede da Fazenda Campo Bom, anfitriã do evento, para os discursos dos representantes de classes e dos políticos.

Darci Augustinho Boff, presidente da AMPASUL, destacou as principais ações da entidade para beneficiar diretamente o cotonicultor. Entre elas, o consórcio antibicudo, a instalação e manutenção do laboratório de análise de pluma com aparelho HVI, o convênio com a Fundação Chapadão, para o desenvolvimento de experimentos e pesquisa e as ações políticas junto aos governos, estadual e federal, para buscar benefícios aos produtores do estado.

Ao encerrar o presidente Darci Boff agradeceu a presença de todos e considerou alcançada a meta da AMPASUL com o evento, que atraiu pessoas que podem contribuir para o setor e mostrou o que há de mais inovador na cultura.

Em seguida foi servido variado almoço, animado com música ao vivo.

O recinto onde ocorreram os discursos e o almoço, na sede da Fazenda Campo Bom, foi todo decorado pela AMPASUL, com algodão in natura, fibras, fios da pluma e produtos oriundos do produto natural. No local havia ainda estandes de empresas patrocinadoras e de entidades parceiras da promotora do evento.
 

As cooperativas terão um prazo maior para enviar os seus projetos pois, as inscrições para o Prêmio Cooperativa do Ano 2010 – 7ª Edição foram prorrogadas para o próximo dia 13 de agosto. A iniciativa que visa valorizar o potencial dinâmico do cooperativismo é resultado de uma parceria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Editora Globo, e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). A premiação, que acontece em Brasília (DF), também tem nova data: 19 de outubro.

Vale lembrar que o projeto deve cumprir alguns critérios de avaliação importantes e, por isso, as cooperativas devem ficar atentas a sua formatação. O regulamento, a disposição no site www.brasilcooperativo.coop.br, explica com detalhes os requisitos necessários. Serão avaliadas as experiências descritas que se aplicam a outras cooperativas . Além disso, o proponente deve ficar atento se o projeto atende às quatro tendências do cooperativismo contemporâneo, que são: Profissionalização da Gestão; Educação Cooperativista; Intercooperação e Responsabilidade Social.

As inscrições são gratuitas e podem ser obtidas no hotsite da premiação. Lá, você encontrará o modelo de projeto que serve para facilitar o entendimento e o cumprimento de itens como os já citados. Para concorrer à sétima edição do mais importante prêmio do cooperativismo brasileiro, a cooperativa deve preencher a ficha de inscrição, que também está disponível no hotsite hospedado no portal www.brasilcooperativo.coop.br.

Na tarde de 08 de julho, a Copasul recebeu a notícia sobre a certificação ISO 9001:2008, consagrando os setores Sede, Silos e Entreposto Naviraí, em Gestão de Qualidade.

A fiação da cooperativa já tinha a certificação e por isso, a Copasul viu a necessidade de expandir a certificação para outros setores. Os trabalhos na sede, silos e entreposto de Naviraí começaram em maio de 2009. Para o Diretor Vice Presidente Yoshihiro Hakamada “a normatização dos procedimentos tem como objetivo conseguir a eficácia e a transparência, melhorando os resultados da Cooperativa e os desempenhos de nossos colaboradores.”

Toda a implantação durou cerca de um ano, período este, iniciado com a conscientização dos colaboradores seguido pelo mapeamento dos processos, definição dos indicadores de desempenho e documentação dos procedimentos. O Consultor Interno da ISO na Copasul Rodrigo Bianchi, constatou que a maior dificuldade encontrada foi a definição dos indicadores alinhados com a missão.

Com a etapa inicial concluída, em junho de 2010, deu-se a auditoria externa para a verificação da conformidade dos processos da sede, silos eeEntreposto-Naviraí, que realizada por Carlos Vinícius Siqueira, auditor credenciado pelo organismo certificador DNV-Det Norske Veritas (organismo credenciado pelo Inmetro).

A Colaboradora Rosilene Spenthof revelou que com a certificação ISO os processos da Cooperativa melhoraram. “Vejo os serviços mais eficazes, tivemos uma visão mais sistêmica dos processos e dos setores”.