Foi entregue nesta terça-feira (13), a primeira carteira para profissional de um dos grupos que ganharam o direito de registro junto aos Conselhos Regionais de Administração (CRAs). A presidente do CRA-MS, administradora Marta Otto, e o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/MS) e conselheiro suplente do CRA-MS, administrador Celso Régis, entregaram a carteira de registro profissional do assessor técnico de cooperativismo da OCB/MS, Saulo Meneguite.
O funcionário da Organização, junto com o colega de trabalho Tiago de Barros, formou-se pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), de Minas Gerais, pelo curso de gestão de cooperativa. Os dois entraram em contato com o Conselho no começo deste ano para averiguar como se formalizarem perante a instituição.
Com a entrega da carteira, que ocorreu na sede da própria OCB, Saulo Menequite recebeu o título de bacharel em administração com área restrita de atuação na sua formação. Na opinião dele, “isso dá uma garantia a mais no exercício profissional”. Para Marta Otto, este pedido vindo do MS foi causador de grande parte do peso da transformação no cenário nacional: “talvez, caso não houvesse essa diferença de nome, não haveria tido toda essa mudança”.
A Resolução Normativa N° 387
Publicada no começo de maio, fica estabelecido na Resolução Normativa N° 387 que os bacharelados diplomados nos cursos de graduação de agronegócios, comércio exterior, gestão de agronegócios, gestão de cooperativas, gestão pública, hotelaria, marketing, negócios internacionais, negócios, relações internacionais e turismo, têm o direito a registro profissional nos CRAs.
A aplicação do crédito rural para agricultura empresarial durante a safra 2009/2010 subiu 28,7%, comparando com o ciclo agrícola anterior. Entre julho de 2009 e junho de 2010, os produtores tiveram acesso a R$ 84,4 bilhões destinados a custeio, comercialização e investimento. Os dados foram consolidados, na semana passada, pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/Mapa).
Somando os recursos liberados para a agricultura familiar, o valor investido na safra 2009/2010 totaliza R$ 95,6 bilhões. “O resultado é bastante positivo, ainda mais se considerarmos que, no ano passado, houve uma retração dos financiamentos privados por causa da crise financeira internacional”, considera o diretor de Economia Agrícola do ministério, Wilson Araújo.
Médio produtor - Destaque para os desembolsos voltados à classe média rural. No período, foram R$ 3,16 bilhões pelo Programa de Geração de Emprego e Renda Rural (Proger Rural), número 390% superior ao registrado na safra 2008/2009.
A contratação de recursos para investimentos em práticas sustentáveis na lavoura também apresentou desempenho expressivo. Houve crescimento de quase 200% nas liberações do Programa de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio (Produsa) que alcançaram R$ 475,3 milhões no ciclo concluído no mês passado.
Outro financiamento muito procurado pelos agricultores foi o Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), linha de crédito com condições especiais, criada ano passado por conta da crise financeira mundial. Somente para aquisição de máquinas e equipamentos foram desembolsados R$ 4,5 bilhões. Até então, esses equipamentos eram financiados pelos programas de Modernização da Frota de Tratores, Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) e de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem (Moderinfra). Araújo lembra que o programa é temporário, mas ainda pode ser contratado até dezembro. Os recursos são financiados em um prazo de 10 anos a juros de 5,5% ao ano.
Nova safra - Desde 1º de julho os produtores agrícolas podem contratar crédito para safra 2010/2011. O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para o novo ciclo terá à disposição do segmento empresarial R$ 100 bilhões. Para atender aos médios produtores são R$ 5,65 bilhões pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp), sucessor do Proger Rural. Outra prioridade do governo, o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) tem uma linha de financiamento com R$ 2 bilhões. Outros R$ 16 bilhões serão direcionados à agricultura familiar. (Fonte: Mapa).
Encerram no dia 13 de agosto as inscrições para o Prêmio Cooperativa do Ano 20101. A iniciativa visa valorizar o potencial dinâmico do cooperativismo. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Editora Globo, e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) realizam o Prêmio contemplando oito ramos.
O regulamento deve ser analisado detalhadamente pois as suas orientações vão garantir que o projeto esteja dentro dos requisitos necessários. Também será levado em conta se as experiências descritas se aplicam a outras cooperativas das experiências descritas. E, por último, é importante que o proponente do projeto se atente às quatro tendências do cooperativismo contemporâneo, que são: Profissionalização da Gestão; Educação Cooperativista; Intercooperação e Responsabilidade Social.
Fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento é muito enriquecedor para o cooperativismo e é a proposta do 1º Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo que ocorrerá paralelamente ao XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (XIII CBC), no dia 9 de setembro. Em MS alguns estudiosos estão realizando pesquida científica sobre o cooperativismo em nosso Estado. Faz parte dessa pesquisa alguns questionários que serão enviados a algumas cooperativas. Qualquer dúvida sobre isso, as filiadas podem entrar em contato com a OCB/MS para esclarecimento.