Agricultura emprega 12% a mais no primeiro semestre

O setor agrícola empregou 11,98% a mais nos primeiros seis meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2009. Foram 175 mil novos postos com carteira assinada. A informação é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (15/7), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Essa foi a maior taxa de crescimento de empregos formais entre janeiro e junho de 2010.

No primeiro semestre de 2009, o número de empregos criados na agricultura foi de 128 mil. A indústria de produtos alimentícios, por sua vez, gerou este ano 54.982 postos, com aumento de 2,96%.

Junho - Também na análise do último mês, a agricultura foi a que apresentou maior variação. Na comparação com junho de 2009, foram 55.367 empregos a mais, o que representou variação absoluta de 3,5%. (Eline Santos, com informações do Ministério do Trabalho e Emprego)

 

Unimed Campo Grande lanca projeto de responsabilidade socioambiental: Planeta Unimed

Com o objetivo de mobilizar seus principais públicos na busca da promoção da cidadania, do consumo consciente e da preservação ambiental, a Unimed Campo Grande acaba de lançar seu mais novo projeto, o Planeta Unimed. Essa ação contribui significativamente com o desenvolvimento da gestão sustentável dos resíduos produzidos pela Cooperativa.

Veja a seguir como o reaproveitamento de resíduos é realizado na Cooperativa:

PAPEL
A Unimed Campo Grande recicla quase duas toneladas de papel por mês, o que equivale ao consumo de 40 árvores. A Cooperativa incentiva seus colaboradores e cooperados a aproveitar cada espaço em branco do papel antes de encaminhar para reciclagem, além de disponibilizar caixas de coleta personalizadas em cada setor da empresa.

CARTÕES DE USUÁRIOS
Os Cartões de Usuários levam mais de 100 anos para se decomporem na natureza. A Cooperativa recicla esses cartões, encaminhando-os para a produção de tubos e conexões. Os clientes da Unimed Campo Grande podem entregar seus cartões vencidos nos pontos de coleta localizados nos setores de atendimento da sede: SUA, Financeiro e Mercado.

ÓLEO DE COZINHA
O óleo usado no cozimento de alimentos é um resíduo que gera a poluição dos mananciais e do solo. Um litro de óleo pode poluir até 1.000.000 (um milhão) de litros de água. Para minimizar esse impacto e gerar subsídios para a reciclagem de outros materiais, a Unimed Campo Grande disponibiliza um ponto de coleta de óleo vegetal em sua sede.

Armazenado em garrafas PET, o óleo pode ser depositado num recipiente disponível na área de lazer da empresa. O material é recolhido pela empresa Girux Ambiental, que atua na coleta de embalagens, lubrificantes e óleo vegetal usados, além de industrializar embalagens plásticas, lubrificantes e graxas, nas linhas industrial, automotiva e agrícola.

ENERGIA ELÉTRICA
Com a economia de energia elétrica a Unimed Campo Grande reduz suas despesas operacionais (sustentabilidade econômica da Cooperativa) e contribui para a diminuição do impacto gerado pelas usinas.

LÂMPADAS FLUORESCENTES
A Cooperativa realiza o descarte correto das lâmpadas fluorescentes, utilizadas na sede da empresa. As lâmpadas são grandes responsáveis pela contaminação de solos e mananciais, pois contém mercúrio, metal tóxico com alto risco de contaminação e outros elementos como cobre, pó fosfórico, vidro e alumínio. Em parceria com a Podium Ambiental, a Unimed Campo Grande oferece o tratamento adequado e certificado a todas as lâmpadas utilizadas.

PILHAS E BATERIAS
Os metais pesados existentes no interior desses materiais não se degradam e são nocivos à saúde e ao meio ambiente. Uma pilha comum contém, geralmente, três metais pesados: zinco, chumbo e manganês, além de substâncias como o cádmio, o cloreto de amônia e o negro de acetileno. A pilha alcalina contém também o mercúrio, uma das substâncias mais tóxicas que se conhece.

Pensando nisso, em breve a Cooperativa disponibilizará também um ponto de coleta ‘Papa-pilhas’ em sua sede.

Essa é mais uma maneira que a Unimed Campo Grande encontrou para ajudar o planeta e contribuir para melhorar a qualidade de vida de todos.
 

AGE da OCB/MS é realizada

AGE da OCB/MS é realizada

Nesta sexta-feria, dia 16 de julho, foi realizada a AGE- Assembleia Geral Extraordinária, na qual a ordem do dia era o Rol de reivindicações apresentada pela FENATRACOOP para firmar Convenção Coletiva de Trabalho.

Na AGE foi feita uma contraproposta que será envianda a Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins (Fecoop CO/TO).

Cooperativas estão entre as maiores empresas do Brasil

Setenta e cinco cooperativas são citadas na edição especial de julho da Revista Exame. Anualmente a revista publica o resultado da pesquisa Melhores e Maiores, que este ano contou com o nome das 1000 maiores empresas do país e das 400 entidades ligadas ao agronegócio . Das cooperativas que se destacaram 61 são agropecuárias, 12 são de serviços médicos, 01 de transporte e 01 de varejo. Foram considerados como integrantes do agronegócio os produtores agropecuários, as empresas que fornecem insumos ou prestam serviços a esses produtores e as indústrias que compram o produto agropecuário para processamento.

Levando em conta a avaliação feita pela revista, que elegeu as campeãs de 11 setores do agronegócio, 07 se destacaram com um empenho acima da média no setor de algodão e grãos e juntas, suas vendas ultrapassaram US$ 2 bilhões. São elas: Cotripal (RS), Agrária (PR), Cotrisul (RS), Capal (PR), Cooperja (SC), Castrolanda (PR) e Holambra (SP).
No setor de aves e suínos, três cooperativas se destacaram: C. Vale (PR), Copacol (PR) e Cosuel (RS). Do total de 158 mil toneladas de carne de frango recebidas no frigorífico da C.Vale, em Palotina, oeste do Paraná, a cooperativa exportou 55% da produção para 49 países, o que representa 22% do faturamento em 2009.

O cooperativismo também mostra a sua força no setor cafeeiro. Os três primeiros lugares são ocupados pelas cooperativas Cocapec (SP), Cocatrel (MG) e Coxupé (MG). A Coocapec, no interior paulista, obteve a melhor rentabilidade do setor, com 18,5%, em 2009, com vendas que somaram US$ 165 milhões.

Já nas exportações as Cooperativas Coopersucar (SP), Coamo (PR) e C.Vale (PR) são responsáveis por mais de US$ 2,4 bilhões em divisas. A revista Exame ressalta que a Coopersucar foi a 16º entidade do agronegócio que mais exportou no ano passado, com o volume de vendas de US$ 1.390,1 milhões, e a Coamo foi a 28ª com US$ 828 milhões. A Coamo ainda tem a menção de uma rentabilidade de 9,7%, sendo a oitava do Paraná e a décima segunda do Agronegócio.

Segundo dados apresentados pela revista, quatro cooperativas mostraram bom desempenho no setor lácteo: Itambé (MG), Frimesa (PR), Confepar (PR) e Complem (GO). No caso da Itambé, ela configurou em 42º lugar nas 400 maiores empresas do agronegócio, com rentabilidade de 18,5%, a quinta maior do estado de Minas Gerais. Está na 226º posição do ranking geral.
Evandro Ninaut, da gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), lembra que a publicação divulgou outros setores como o transporte, que teve como destaque no segmento cooperativa a Coopercarga (SC), “que a apesar de uma redução no crescimento do negócio de 19,9%, teve uma ampliação de 5,2% nos serviços com o exterior”.

No varejo a COOP cooperativa de consumo ficou em 15º no ranking setorial e em 304º quando comparado com todos outros setores. “Em meio a crise que abalou o mundo, o COOP teve, no ano passado, um crescimento de 6,3% nas vendas”, segundo Ninaut.

"O Sicredi e o Bancoob foram citados como o 6º e o 8º, respectivamente, que mais emprestaram recursos do crédito rural. Juntos foram responsáveis por mais de US$ 3,2 bilhões para financiar os produtores rurais do meio cooperativo ", analisa o gerente.

Para realizar a pesquisa, a revista Exame comparou os resultados obtidos em termos de crescimento, rentabilidade, saúde financeira, participação de mercados e produtividade por empregado.

 

Sescoop discute diretriz nacional de sustentabilidade

Teve início nesta segunda-feira (19/7) a reunião do Comitê de Sustentabilidade do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), na sede da instituição, em Brasília (DF). O primeiro tema foi abordado pela coordenadora das atividades da Global Reporting Initiative (GRI) no Brasil, Gláucia Terreo. Ela é responsável pela disseminação das diretrizes para relatórios de sustentabilidade da GRI no país, e atuou de 2003 a 2007 na revisão e acompanhamento dos Indicadores Ethos de Responsabilidade Social. Sua abordagem tratou de conceitos básicos de sustentabilidade, cenários, incluindo o contexto atual e o papel do cooperativismo.

Segundo Gláucia, o papel do cooperativismo é muito importante em meio a dois modelos econômicos que não têm sido eficientes, referindo-se ao capitalismo e ao socialismo. "O cooperativismo pode se fortalecer e assumir um importante papel socioeconômico. As cooperativas precisam conhecer profundamente o conceito sobre sustentabilidade, pois, assim, poderão entender o seu papel no processo de mudança para uma sociedade mais justa e sustentável", resume Glaucia.

"A prática da Responsabilidade Social como Sistema de Gestão no Sistema Unimed Brasil" foi o tema da palestra da coordenadora de Responsabilidade Social da instituição, Maike Rothenburg Mohr. Ela trouxe as experiências realizadas pela Unimed Brasil, como o Selo de Responsabilidade Social que identifica, reconhece e valoriza as cooperativas do Sistema Unimed que promovem ações socialmente responsáveis em sua gestão, fator que as diferencia frente ao mercado.

"Acho que essas discussões são muito importantes, pois podemos construir um grande projeto nacional de responsabilidade social que contemple não só o Sistema Unimed, mas outras áreas do cooperativismo, contribuindo para uma sociedade mais ética e comprometida com o desenvolvimento", diz Maike.

O evento, que continua até quarta-feira (21/7), é coordenado pela Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão (GEADG) do Sescoop. Segundo a gestora da área, Andréa Sayar, o grupo terá a missão de desenvolver uma diretriz nacional e um conjunto de metodologias, indicadores e ferramentas que propiciem às cooperativas, por meio das unidades estaduais do Sescoop, introduzir estratégias para a gestão e a prática de responsabilidade social empresarial e sustentabilidade.

 

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