Inovação é a melhor estratégia das cooperativas para acompanharem ou estarem à frente em seus mercados. Por isso, fortalecer a cultura da inovação dentro da sua coop não é algo para depois, mas para já! É pensando assim que o Sistema OCB abre hoje (10/5) o processo de inscrição para o programa Inovacoop Conexão com Startups.
A ideia é que, com base na inovação aberta, ou seja, a que ocorre com parcerias ou intercooperação, como dizemos no cooperativismo, as cooperativas possam aumentar a eficiência de seus projetos, reduzir custos e riscos, aumentar o retorno sobre os investimentos a ampliar as oportunidades e fontes de receita.
Como o programa funciona? Simples. As cooperativas inscrevem seus desafios e com base no regulamento os melhores desafios são selecionados para o programa. Os critérios de seleção são:
- Regularidade da cooperativa junto à OCB;
- Relevância da solução do desafio para o ramo;
- Possibilidade de aplicação da solução do desafio em pelo menos cinco cooperativas. Todas deverão estar cientes da inscrição com seus dados no formulário de inscrição;
- Capacidade da cooperativa de investimento no piloto, com disponibilidade de investimento referente a 30% do valor do projeto piloto. A OCB irá apoiar com os outros 70%;
- Disponibilidade de pessoal para desenvolver o piloto junto à startup;
- Perfil do desafio adequado para o ecossistema de startups.
Os desafios selecionados são divulgados para o ecossistema de inovação e as startups se inscrevem para apresentar ideias para solucioná-los. À partir daí iniciam-se as conversas para a conexão entre as coops e as startups em um projeto piloto.
“Assim, aproximando essas duas pontas e combinando o que cada uma pode oferecer de melhor, o Sistema OCB pretende contribuir com o desenvolvimento da cultura da inovação dentro do setor, consolidando as iniciativas de sucesso e disseminando as oportunidades de inovação. Aliás, vale ressaltar que esses aspectos fazem parte das diretrizes estabelecidas no Congresso Brasileiro do Cooperativismo, realizado em maio de 2019”, comenta a coordenadora do núcleo de inovação do Sistema OCB, Samara Araujo.
DESAFIO
Para se inscrever, as coops interessadas vão precisar definir um desafio, afinal de contas, inovação é movida a ideias e bons problemas a serem resolvidos. Para compreender melhor sobre o que é um desafio e como ele pode ser identificado e até solucionado, clique aqui.
PARCERIA
O programa conta com a parceria das unidades estaduais do Sistema OCB, que tem o papel de contribuir com a identificação dos desafios, apoiar as coops na busca por outras coops interessadas em participar (mínimo de 5 coops por desafio) e potencializar a intercooperação.
COMO PARTICIPAR
Para participar, é fácil. Basta que as coops interessadas sigam os seguintes passos:
1. Acesse a área exclusiva do programa para entender melhor;
2. Procure sua unidade estadual para facilitar a intercooperação;
3. Cadastre o desafio de sua cooperativa;
4. Comece a torcida para o desafio de sua coop ser selecionado!
PRAZO
As cooperativas interessadas têm de hoje, dia 10 de maio até o dia 4 de junho para se inscreverem. O programa InovaCoop Conexão com Startups é desenvolvido em parceria com a Innoscience.
Em 2021, a relação entre cooperativas e startups pode ser ainda mais estimulada no Brasil. Para fomentar a inovação no cooperativismo e conectar o setor a esse modelo de negócios que cresce cada vez mais mundo a fora, foi aprovado nesta terça-feira (11), na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei Complementar (PLP 146/19) que institui o Marco Legal das Startups que, agora, segue para sanção presidencial. O deputado Vinicius Poit (SP) foi o relator da matéria e não hesitou em inserir as cooperativas no texto para que sejam contempladas com essa nova política.
O principal objetivo da medida é fomentar o mercado de startups no país, por meio da desburocratização de processos e do aumento da segurança jurídica para investimentos. O projeto prevê critérios para que uma empresa seja considerada startup, como faturamento anual máximo de R$ 16 milhões e dez anos de existência. Além disso, precisam declarar, em seu ato constitutivo, o uso de modelos inovadores ou se enquadrarem no regime especial Inova Simples, previsto no Estatuto das Micro e Pequenas Empresas.
Segundo o texto da proposta, startups são empresas que tendem a operar com bases digitais, com grande potencial econômico, inclusive de atração de investimentos estrangeiros, e predispostas à internacionalização.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio de Lopes de Freitas, a inclusão das cooperativas é importante para o setor continuar avançando com mais empregos, renda e desenvolvimento local. “A lei busca aprimorar o sistema de investimentos brasileiro para garantir um ambiente de negócios mais seguro para os empreendedores e beneficiar a sociedade, especialmente durante o período de recuperação econômica pós-pandemia”, explicou.
O governo federal lança nesta quarta-feira (12), a partir das 14h30, o programa Agro Fraterno. O evento contará com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, entre outras autoridades.
O objetivo é estimular as empresas e cooperativas do setor agropecuário a abraçar ainda mais as ações de combate à fome no país, por meio da doação de alimentos a entidades de assistência e promoção social nos municípios brasileiros.
A ação conta com o apoio da OCB, que lidera o movimento, ao lado da Confederação Nacional da Agricultura e Instituto Pensar Agro e outras entidades de representação do setor.
Informações sobre técnicas de manutenção dos equipamentos, emprego correto de defensivos agrícolas, diferenças entre bicos de pulverização e como verificar a qualidade da aplicação de produtos químicos, foram alguns dos temas do curso realizado pelo diretor Técnico Científico do Instituto Dashen, do município de Bandeirantes, no estado do Paraná, Dr. Ulisses Delvaz Gandolfo.
A Fundação MS está sempre preocupada com a qualidade do serviço que presta e com a informação que gera aos parceiros e produtores. Para isso, o treinamento constante de todo o time é fundamental. "É por isso que investimos com frequência em capacitações como essas com o Instituto Dashen, que traz qualidade aos nossos trabalhos de pesquisa", disse o diretor executivo da Fundação MS, Dr. Alex Marcel Melotto.
O conhecimento aprofundado e a manutenção do maquinário, principalmente os mais novos e que possuem maior tecnologia, passam a ser diferenciais na produtividade da lavoura. Segundo Gandolfo, o produtor quer o que há de mais moderno em equipamentos eletrônicos e mecânicos, um pulverizador grande, com supercontrolador, que faça mapa e tenha diversos sensores. "Só que essa tecnologia exige que haja capacitação dos operadores", explica.
Para o pesquisador do setor de Entomologia e Herbologia da Fundação MS, Me. Luciano Del Bem Júnior, promover a capacitação de quem está no campo, no dia a dia, faz toda a diferença. Com o mercado em constante mudança e sempre inovando, ter conhecimento sobre taxa de aplicação, ponteira a ser utilizada, adjuvantes, incompatibilidade de mistura e fitotoxidade é essencial para o fortalecimento da agricultura. "Temos muitas variáveis e isso tudo impacta diretamente no resultado desse produto", destacou.
O avanço da tecnologia no maquinário trouxe pontos de restrição por ter uma complexidade muito maior para a manutenção de pequenos mecanismos. "Temos visto muitos casos de fitotoxidade. Ocorre que o operador, após aplicar um herbicida, por exemplo, não realiza a limpeza correta do maquinário. Assim que a planta estiver se desenvolvendo, se tiver algum resíduo daquele herbicida que foi aplicado, vai gerar fitotoxidez", reforça Gandolfo.
Outro fator fundamental na produção e que pode contribuir com perdas significativas é que o agricultor tem um equipamento que trabalha muito durante o ano e, sempre que o produtor tiver um erro em uma pulverização, isso se multiplica nas operações e o custo acaba sendo muito alto. "Muita gente sabe identificar se o produto não funcionou, e tem a segurança de uma indenização, mas muitos pecam em saber se o produto foi bem distribuído em toda a planta. Nós, que trabalhamos em tecnologias de aplicação, sabemos quanto investimento é utilizado para o desenvolvimento de um produto. Por isso, é preciso ficar atento a todo o processo", disse Gandolfo.
Na contramão dos bancos tradicionais, as cooperativas de crédito ampliaram suas estruturas físicas e alcançaram as maiores instituições financeiras em número de agências. O principal objetivo com a expansão é aumentar a capilaridade do modelo e manter a proximidade com o cliente.
Os maiores bancos do país, em contrapartida, apostaram na ampliação do atendimento digital e fecharam agências, movimento que já vinha ocorrendo nos últimos anos, mas que foi acelerado pela pandemia de Covid-19.
Levantamento feito pela Folha com dados do Banco Central e das cooperativas mostra que o maior sistema, o Sicoob, tem 3.523 pontos de atendimento presencial espalhados pelo país, atrás apenas do Banco do Brasil, com 4.161.
O Sicredi, segundo maior sistema cooperativo, aparece em sexto lugar, com 2.033 agências, logo depois do Santander, com 2.694.
A cooperativa de crédito é uma instituição financeira formada pela união de pessoas para prestar serviços financeiros aos seus associados.
A proximidade física com o cliente faz parte da estratégia de negócio do cooperativismo. No sistema, os associados são ao mesmo tempo donos e usuários da instituição, com participação na gestão e com usufruto de seus produtos e serviços.
Nas cooperativas, eles têm acesso aos principais serviços disponíveis nos bancos, como conta-corrente, aplicações financeiras, cartão de crédito e empréstimos.
“As cooperativas precisam estar perto dos clientes pela característica do negócio. Claro que ninguém mais quer fazer operações simples na agência; reforçamos também os canais digitais. A parte física é para aconselhamento em operações mais complexas”, afirma o presidente do banco cooperativo Sicredi, João Tavares.
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