Neste Dia do Meio Ambiente, o Sicoob Ipê lançou o concurso para definir o nome do filhote de Arara Azul adotado pela Cooperativa por meio da campanha Adote um Ninho, do Instituto Arara Azul. O autor do nome escolhido vai ganhar um kit especial e uma poupança no valor de R$ 500,00. Para participar é só acessar as páginas do Sicoob Ipê no Facebook (https://www.facebook.com/354457658524805/posts/792429538060946/) e no Instagram (https://www.instagram.com/p/CPvfUdyh10y/...).
Conforme o Instituto Arara Azul, o apadrinhamento desses ninhos, através da adoção, proporciona a manutenção da biodiversidade no Pantanal: tanto as araras-azuis como várias outras espécies de animais que ocupam as mesmas cavidades. A Arara afilhada do Sicoob Ipê já tem cerca de 10 meses e o ninho 2060 está localizado no Refúgio Ecológico Caiman, no Pantanal em Miranda.
“Ao adotar um ninho contribuímos com as ações de monitoramento e medidas de manejo na área, de forma a proporcionar melhor qualidade de vida da fauna e a flora do nosso Pantanal. Se unirmos forças para preservar este bioma tão importante, estaremos melhorando a vida de todos nós”, observa a presidente do Sicoob Ipê, Elza Jorge.
O concurso pretende chamar a atenção das pessoas para a conscientização em prol da preservação do meio ambiente e evitar que se repita a tragédia das queimadas, ocorrida em 2020. As pessoas podem contribuir com as ações do Instituto Arara Azul, acessando o site https://www.institutoararaazul.org.br/ .
Você sabia que as cooperativas podem avaliar seu desempenho e fazer um benchmarking no segmento em que opera sem sair do lugar? Isso é possível, sim. Basta acessar o Sistema de Desempenho, uma ferramenta que permite gerar informações econômico-financeiras, sociais e ambientais, com acesso a um painel de gestão para analisar resultados e tomar decisões com mais certeza.
Com a ferramenta, as cooperativas poderão, por exemplo, identificar a necessidade de adequação econômica-financeira; o ambiente interno da cooperativa como pessoas, societária e da sua operação, realizar comparações dos resultados da sua coop com outras coops de mesma atividade econômica ou com empresas de mercado do mesmo segmento.
“Esses são só alguns dos exemplos do que as cooperativas podem encontrar ao utilizar essa ferramenta. Vale destacar que o nosso principal objetivo é oferecer a possibilidade de elas melhorarem os seus processos, garantindo, assim, um crescimento sustentável”, comenta o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.
DIAGNÓSTICOS
A ferramenta faz parte de um conjunto de diagnósticos organizacionais: o de Identidade: com foco na legislação específica e integridade dos valores cooperativistas; o de Governança: que faz um raio X da autogestão, direção, estratégia e interesse dos cooperados; e, por fim, o de Gestão: destinado ao aperfeiçoamento das lideranças e dos processos organizacionais.
Juntos, esses três diagnósticos de processos, aliados ao diagnóstico de Desempenho da cooperativa possibilitam identificar o estágio de evolução da gestão da cooperativa no momento da avaliação, proporcionando uma visão aprofundada dos seus processos e dos seus resultados, visando identificar as necessidades e o direcionamento a ser seguido pela cooperativa no aprimoramento de seus processos.
COMO USAR
Contar com esse valioso apoio é muito fácil. A ferramenta que já está disponível é bem intuitiva. Para começar, acesse aqui e realize seu cadastro. A unidade estadual do Sistema OCB vai validar a solicitação e a própria cooperativa vai poder inscrever outros usuários. Além disso, a coop poderá contar com o apoio da Unidade para tirar dúvidas sobre o uso da plataforma e para ter um acompanhamento sistêmico na elaboração de planos de melhoria.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o presidente da cooperativa Indian Farmers Fertiliser Cooperative Limited (IFFCO), U S Awasthi, assinaram nesta terça-feira (8/6), um memorando de entendimento, que facilitará as parcerias comerciais entre a IFFCO e as cooperativas agropecuárias brasileiras. A reunião contou com a participação de representantes do cooperativismo agro, além de dirigentes da IFFCO.
O documento assinado prevê o intercâmbio técnico, acadêmico e comercial entre cooperativas do Brasil e da Índia. A ideia é que OCB e IFFCO trabalhem em conjunto para fomentar o comércio entre cooperativas dos dois países, facilitando o acesso de cooperativas brasileiras ao mercado indiano e de cooperativas indianas no mercado brasileiro.
Na ocasião, a delegação indiana apresentou seu novo produto recentemente patenteado, o fertilizante à base de nanoureia, produto orgânico e de absorção sustentável. A cooperativa tem interesse em comercializar o produto inovador com cooperativas brasileiras, implementando um projeto de intercooperação entre cooperativas dos dois países.
MAIOR DO MUNDO
A Indian Farmers Fertiliser Cooperative Limited, ou Cooperativa de Fertilizantes dos Agricultores Indianos é a maior cooperativa de insumos agrícolas do mundo. A Federação conta com aproximadamente 36 mil cooperativas primárias, estabelecidas nas comarcas indianas. A cooperativa está listada entre as 50 maiores empresas indianas, com faturamento de US$ 32 bilhões em 2019.
Élio, Ivone e Lucas Polo viram suas vidas serem transformadas em abril deste ano. Eles foram a primeira família do interior de Passo Fundo (RS) a receber conexão de internet fibra ótica fornecida pela Coprel Telecom em parceira com a prefeitura do município por meio do projeto Campo Conectado.
“Ficamos muito felizes! Era algo que exigíamos há muito tempo”, afirma Élio. Segundo Ivone, “ter internet de boa qualidade em casa é muito importante. Estamos sempre precisando. Agrega muito”. Já Lucas, de 13 anos, não esconde o entusiasmo: “Ficou tudo melhor, desde assistir TV até jogar e estudar”, afirma.
A família reside na comunidade de Nossa Senhora das Graças, no Distrito de Capinzal, interior de Passo Fundo. Da residência até o ponto de distribuição de internet montado pela Coprel no Bairro de Santa Marta, são mais de 9 quilômetros de estrutura de fibra construída.
Esse, no entanto, é só o começo. O projeto Campo Conectado prevê a construção de 221 quilômetros de rede de fibra ótica para atender 1.127 famílias de 18 localidades do interior de Passo Fundo ainda no primeiro semestre de 2021. E esse é também, apenas um dos projetos de conectividade da Coprel Telecom.
Braço da Coprel Geração que, por sua vez, faz parte da Coprel Energia, a empresa de telecom aguarda com ansiedade a aprovação no Senado e a promulgação do Projeto de Lei 8824/2017, que permite a prestação de serviços de telecomunicação por cooperativas, de autoria do deputado e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Evair de Melo (PP-ES).
“É uma medida importante para nós porque poderemos atuar direto como cooperativa, reduzindo custos e com mais acesso a linhas de financiamento apoiadas pelo governo para a prestação do serviço em áreas rurais ou localidades distantes e sem conectividade”, explica Luís Fernando Volpato, facilitador da Coprel Telecom.
Atualmente, para poder prestar o serviço, a Coprel Telecom é uma empresa limitada controlada pela Coprel Geração. “Isso encarece os custos para o cooperados que acabam sofrendo dupla tributação. Com a aprovação do PL, além de podermos atender dentro da nossa vocação natural, que é a do cooperativismo, também podemos investir em projetos de intercooperação com outros ramos como o do agro, por exemplo”, acrescenta Volpato.
No momento, a Coprel Telecom oferece serviços de conectividade para 35 municípios do Rio Grande do Sul, com cerca de 32 mil conexões urbanas e rurais. Dos 56 mil cooperados, 9.500 são atendidos. Para viabilizar a prestação do serviço, são utilizados recursos das sobras do exercício anterior da Coprel Geração. A empresa participa com 50% do orçamento e os cooperados com o restante.
“É importante salientar que criamos a Coprel Telecom em função da pressão dos próprios cooperados que pediam e precisavam do acesso à Internet. Nosso primeiro projeto foi feito em 2010. Inicialmente atendíamos as áreas rurais com antenas de radiofrequência. Em 2016 começamos a levar fibra ótica, oferecendo também os serviços de telefonia e TV à cabo”, destaca Volpato.
Potencial
A quantidade de usuários e serviços online tem aumentado significativamente no Brasil. Apesar desse avanço, ainda persistem muitos espaços vazios de conectividade nas áreas rurais. De acordo com o último Censo Agropecuário, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2017, mais de 70% das propriedades localizadas no campo não possuem conectividade.
Na prática, segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em mais de 3,64 milhões de propriedades rurais não há internet nem mesmo para atividades básicas de comunicação, acesso à educação e ao entretenimento. “Não há conexão nem mesmo para a emissão de uma simples nota fiscal”, exemplifica o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Já segundo dados da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), existem cerca de 67 cooperativas de distribuição de energia elétrica ativas no Brasil e todas elas possuem potencial para oferecer o serviço de acesso à internet aos seus cooperados.
Atualmente, apenas oito cooperativas, todas concentradas na região Sul do país, já oferecem esse serviço por meio de empresas limitadas formadas especificamente para esse fim. Para Evair de Melo, a aprovação do PL facilitará e ampliará esse número rapidamente.
“As cooperativas possuem capilaridade para identificar as necessidades dos produtores rurais cooperados, somado ao fato de que, por não haver lucro e sim sobras que podem ser reinvestidas para a melhoria e ampliação dos produtos e serviços ofertados, o modelo é ideal para levar internet a locais onde não há interesse econômico por parte das grandes empresas”, afirma.
“Com essa medida e a possibilidade aprovada recentemente de utilização dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), na forma de linhas de crédito, investimentos diretos em estatais ou como garantia para projetos do setor, vamos conseguir levar tecnologias para o desenvolvimento da produção agrícola e a melhoria da qualidade de vida nas áreas rurais onde as cooperativas já estão presentes, ressalta Freitas.
Brasília (9/6/21) – Promover o intercâmbio de boas práticas nos projetos executados por meio dos convênios firmados entre a unidade nacional do Sescoop e as federações, centrais e confederações de cooperativas. Este é o objetivo do I Seminário Anual de Prestação de Contas dos Convênios, iniciado nesta quarta-feira (9/6). O evento prossegue até a próxima sexta-feira e conta com a participação de representantes das unidades estaduais e das coops.
Desde 2017, o Sescoop tem dado grande importância aos convênios, como uma forma de aproveitar a capilaridade das cooperativas de 2º e 3º graus para multiplicar, ainda mais, as soluções ofertadas para desenvolver as cooperativas. De lá para cá, 40 convênios já foram aprovados e somam R$ 37 milhões.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o seminário de três dias terá, também, a função de aferição do funcionamento desse processo. “Ainda poderemos ver o que podemos fazer mais e melhor, já que a ideia é ampliar a discussão, ver os gargalos e mensurar os resultados”, comentou o líder cooperativista.
FOCO
Todos os projetos desenvolvidos pelas federações, centrais e confederações de cooperativas, com recursos do Sescoop, estão focados em desenvolver a governança e a gestão das beneficiadas, tendo os cooperados e empregados como público-alvo.
Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, apenas em 2021, seis projetos foram concluídos no primeiro semestre, mas ainda há outros 15 convênios vigentes e com encerramento previsto para ocorrer entre 2021 e 2023.
“Neste evento, nós vamos conhecer cada um dos projetos, alguns ainda no início, outros com resultados parciais, e outros já com os resultados finais sendo apresentados. Muito além de verificar a aplicação do nosso recurso, fazer a gestão dos convênios envolve também mensurar e comunicar as transformações que trazem”, explica Nobile.
PROGRAMAÇÃO
De hoje até sexta, sempre a partir das 14h, o evento conta com diversas apresentações de cooperativas de ramos distintos. Nesta quarta-feira, os cases se concentraram nos ramos Agro e Trabalho. Na quinta-feira, teremos os cases do Ramo Crédito e, por fim, na sexta, dia 11/6, os relacionados ao Ramo Saúde.
Para acompanhar a apresentação dos cases, basta clicar aqui.