Um olho no presente e outro no futuro. É assim o novo programa Cooperjovem, apresentado pelo Sistema OCB ao movimento cooperativista brasileiro nesta terça-feira (20/7), um evento online que reuniu unidades estaduais, cooperativas, secretarias de educação, escolas e parceiros.
O novo Cooperjovem, que tem por objetivo levar o cooperativismo para as escolas, além da educação cooperativista, passa a oferecer conteúdos ligados a outros três temas igualmente importantes para o país: a educação empreendedora, a educação financeira e a educação ambiental.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, as coisas se transformam numa velocidade muito grande e quando o programa começou, há mais de 20 anos, a realidade era outra. “As ferramentas de comunicação mudaram de lá pra cá e o ambiente virtual já é uma realidade. É por isso que o Cooperjovem está se ajustando à essa nova realidade, para cumprir uma missão muito importante: mostrar o cooperativismo empreendedor, que traz educação financeira como base de sustentação das pessoas, famílias e das próprias coops, e, também, que se preocupa com a sustentabilidade ambiental”, avalia Márcio Freitas.
A gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop, Geâne Ferreira, disse que o novo formato do programa está completamente alinhado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “Agora, o programa vai ser sustentado nesses quatro pilares, tudo para trazer as novas gerações para mais perto do nosso jeito de gerar transformação socioeconômica e, assim, construir um Brasil melhor”, explica a gestora.
PARTICIPAÇÃO
O evento de apresentação também contou com a participação de Neilton Ribeiro, presidente do Sicoob Fluminense, cooperativa premiada na categoria Cooperjovem do Prêmio SomosCoop 2020; Afonso Rocha, superintendente do Sebrae Minas Gerais; João Evangelista, analista Sênior do Banco Central; Darcivana Squena, educadora ambiental da Fundação Aury Luiz Bodanese; e Amábile Passos, integrante do Conselho Nacional de Educação.
NOVA METODOLOGIA
No desenvolvimento da nova metodologia do programa, o Sescoop contou com parceiros estratégicos: Sebrae Minas e Sebrae Nacional, Fundação Sicredi, o Instituto Sicoob, Sicoob Saromcredi, Sitema Ailos, Fundação Aury Luiz Bodanese da Aurora e várias unidades estaduais que ofertam o programa.
Outra peça importante foi o Conselho Nacional de Educação ao abrir consultas públicas para ouvir a sociedade na elaboração da nova BNCC. O Sescoop esteve presente em todas as sessões que aconteceram pelo Brasil e registrou as demandas referentes ao cooperativismo, cooperação e empreendedorismo coletivo.
ALINHAMENTO
Além de contemplar a BNCC e os eixos de atuação, o Cooperjovem está alinhado com o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas, no critério Sociedade e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). São agendas importantes nacional e internacionalmente que reforçam o comprometimento com uma sociedade mais justa.
Para as Secretarias de Educação e Escolas, o desenvolvimento do Programa Cooperjovem traz consigo o protagonismo de educadores e educandos, valorizando o que cada um deles tem de melhor.
O PROGRAMA
Este ano, o Cooperjovem completa 21 anos. É um programa do Sistema Cooperativista, realizado pelas cooperativas em parceria com as Secretarias de Educação e escolas. Anualmente ele trabalha com cerca de 73 cooperativas parceiras, 4.289 professores e 511 escolas e cooperativas educacionais, e secretarias de educação vinculadas em mais de 155 municípios. Só em 2020, mesmo com a pandemia, o programa beneficiou mais de 86 mil estudantes. Clique aqui para saber mais.
Ação envolvendo Sicredi, Coopersa e C. Vale fez parte da celebração ao Dia do Cooperativismo, comemorado no primeiro sábado de julho.
Uma união de forças entre Sicredi (Sistema de Crédito Cooperativo), Coopersa (Cooperativa Agroindustrial Amambai) e a C. Vale Cooperativa Agroindustrial, resultou na arrecadação e distribuição de quase duas toneladas de alimentos à famílias em situação de vulnerabilidade social, em Amambai.
A ação, que fez parte da celebração alusiva ao Dia do Cooperativismo, comemorado oficialmente no primeiro sábado do mês de julho, aconteceu no início do mês e a distribuição dos alimentos arrecadados foi realizada no decorrer desta semana, beneficiando famílias moradoras em vilas com maior incidência de pessoas vivendo em vulnerabilidade social no município, como a região da Santo Antônio e Nossa Senhora Aparecida, por exemplo.
Os 1.900 quilos de alimentos foram arrecadados por meio de membros das cooperativas envolvidas, junto a associados e a sociedade amambaiense em geral.
Brasília (21/7/21) – Promover um processo de capacitação continuada e desenvolvimento de competências para formar lideranças femininas que atuem nas coops agropecuárias, com vistas à participação delas nas instâncias de tomada de decisão. Esse é o objetivo do projeto Semeando futuros - gestão e liderança para mulheres cooperativistas, lançado nesta quarta-feira (21/7). A iniciativa é desenvolvida pelo Sistema OCB e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O evento contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do diretor do Departamento de Cooperativismo e Acesso aos Mercados, no MAPA, Márcio Madalena, que representou a ministra Tereza Cristina, a coordenadora do Comitê de Mulheres do Sistema OCB, Jamile Guimarães, e a representante da cooperativa LAR, Isabela Albuquerque, que falou sobre a experiência da mulher na propriedade rural.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, é preciso criar condições para que o processo da participação das mulheres no sistema cooperativista seja natural. “tem de ser um processo permanente de ocupação de espaços. Acho que nossa obrigação é construir alicerces sólidos para que isso aconteça com naturalidade e, assim, as mulheres tenham acesso às ações de desenvolvimento pessoal e profissional para que colaborem cada vez mais com o crescimento sustentável das coops.
Por fim, Márcio Freitas agradeceu ao Ministério da Agricultura pela parceria. “Ficamos muito agradecidos pelo fato de o Mapa ter tido essa ideia e nos convidado a embarcar nesse projeto. É uma aliança da qual temos muito orgulho.
Já o diretor do Mapa, Márcio Madalena, explicou que o Semeando futuros é o resultado da relação entre Mapa e OCB, que sempre procuraram evoluir juntos. Disse ainda que esse é um projeto feito por mulheres e que se baseia no compartilhamento de informações acerca do empoderamento feminino. “Nos cabe promover encontros como esse para crescermos enquanto profissionais e cidadãos. É disso que o Brasil precisa. Muito obrigado por podermos trabalhar juntos em mais esse projeto”, comenta.
A coordenadora do Comitê de Mulheres do Sistema OCB, Jamile Guimarães, destacou o fato de que não é de hoje que as mulheres fazem parte do cooperativismo. “Desde o surgimento do movimento, as mulheres estavam lá. E, agora, com o Comitê, nós queremos fortalecer essa presença, por meio de capacitação para que elas estejam prontas a atuar como lideranças no processo de desenvolvimento do cooperativismo, gerando a sustentabilidade do sistema”, argumenta.
NA PRÁTICA
De acordo com a gerente de Desenvolvimento Humano de Cooperativas do Sistema OCB, Geâne Ferreira, as ações de capacitação serão 100% virtuais e já têm um público de 57 participantes. “Com base nas competências que se pretende desenvolver, priorizou-se a escolha de cursos que já temos disponíveis em nossa plataforma Capacitacoop, além de materiais/publicações disponíveis na página do Sistema OCB e do Ministério da Agricultura”, explica.
A capacitação terá duração de cinco meses (julho a novembro de 2021) e a carga horária total de 70 horas de conteúdo obrigatório (incluindo teoria, cursos EAD, diálogos inspiradores e intercâmbios com mulheres lideranças de diversas cooperativas) distribuídos nos seguintes módulos/temas:
• módulo 1. Cooperativismo;
• módulo 2. Boas práticas de gestão e governança cooperativa;
• módulo 3. Liderança feminina em cooperativas;
• módulo 4: Políticas públicas de apoio à agricultura familiar e acesso a mercados;
• módulo 5: Inovação;
• módulo 6: Educação financeira (gestão de finanças pessoais);
• módulo 7: Seminário de encerramento.
Se você está em busca de informações e estratégias que façam a sua cooperativa se destacar num mercado cada vez mais competitivo e sempre de olho no cliente, então não perca a palestra de José Salibi Neto, autor bestseller e cofundador da HSM. Junto com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fará a abertura da primeira edição da Semana Conexão Coop, que começa nesta segunda-feira (26/7) e vai até o dia 30 de julho.
Ambos falarão sobre como entender o ambiente de negócios e as suas complexidades, a importância de ser flexível e, também sobre o fato de a adaptação e a inovação serem o melhor caminho para sua cooperativa se desenvolver cada vez mais.
A palestra ocorre às 16h, do dia 26/7, no canal do YouTube do Sistema OCB. A palestra será ao vivo e não ficará gravada, então não perca essa oportunidade!
SOBRE O PALESTRANTE
É cofundador da HSM, empresa líder em Educação Executiva e, atualmente, trabalha com palestras em eventos por todo o Brasil com objetivo de ajudar empresas e profissionais a atingirem seus potenciais e tomarem decisões que podem determinar o futuro de seus negócios e carreiras.
É coautor do best-seller Gestão do Amanhã, obra que alcançou o primeiro lugar na lista dos mais vendidos da Folha de São Paulo, e das obras O Novo Código da Cultura, O que as Escolas de Negócios Não Ensinam, O Algoritmo da Vitória e o mais novo, Estratégia Adaptativa.
Conviveu e trabalhou por mais de duas décadas com todos os principais pensadores da gestão, como Peter Drucker, Jack Welch, Michael Porter e Philip Kotler e líderes mundiais como Bill Clinton, Tony Blair, Al Gore e Rudolph Giuliani. Como Coach e Master Coach, obteve seis certificações no Brasil e Estados Unidos.
CONEXÃOCOOP
E tem mais: nesse mesmo dia o Sistema OCB vai lançar o site ConexãoCoop, cheio de ferramentas que vão ajudar a sua cooperativa acessar mais mercados. Gostou? Então marca na agenda: de 26 a 30 de julho. Clique aqui para conhecer programação completa.
Estudo foi feito pela Fundação MS para manejo da doença no sistema soja/milho safrinha
Alta umidade relativa e temperaturas amenas são favoráveis a proliferação do fungo
A cultura da soja é um dos principais produtos da agricultura brasileira e, de acordo com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a oleaginosa foi cultivada na safra 2020/2021 em uma área total de 38,6 milhões de hectares em todo o Brasil e tem estimativa de colheita de quase 135 milhões de toneladas. Junto com a alta produtividade em todo o território nacional, tendo adaptabilidade ao tipo de clima de cada região do país, a leguminosa é, também, alvo de diversas pragas e doenças durante o período de desenvolvimento e, entre elas, a mais agressiva é a ferrugem-asiática (Phakopsora parchyrhizi).
Visando possibilitar ao produtor melhor planejamento para próxima safra, relatórios produzidos pela pesquisadora Ma. Ana Claudia Ruschel Mochko, do setor de Fitopatologia e Nematologia da Fundação MS, e divulgados no Portal do Associado, descreveram resultados de pesquisa realizada na safra 20/21 para o combate da ferrugem-asiática.
A pesquisadora abordou a utilização de produtos para o controle da doença em duas situações: com fungicidas sítio-específico, que atuam em um único ponto da via metabólica de um patógeno ou contra uma única proteína ou enzima, e multissítio, que agem simultaneamente em diversos pontos do metabolismo do fungo.
No experimento com fungicidas multissítio associados ao sítio-específico, a pesquisadora fez o levantamento com 13 tratamentos e houve seis avaliações durante o período de estudo. Destes, oito produtos tiveram eficácia superior a 80% e a utilização de ambos os defensivos proporcionaram incremento de produtividade que variaram de 12,3% a 26,3%, sendo que seis deles tiveram resultados acima dos 20%.
Já o estudo somente com fungicidas sítio-específico foi composto por 18 tratamentos, com seis avaliações. Neste caso, oito produtos apresentaram os melhores resultados para a redução da severidade e Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD) e 10 resultaram em maior incremento médio de rendimento de grãos.
A pesquisadora destaca que, além do uso de fungicidas sítio-específico associado aos multissítio com maior eficácia, o produtor deve se atentar para uma série de fatores que podem reduzir a quantidade de inóculo presente no campo visando o escape das lavouras, promovendo uma assincronia fenológica entre o hospedeiro e o patógeno, como escolha do plantio, uso de cultivares precoces ou resistentes e vazio sanitário.
A incidência da doença pode ocorrer em qualquer fase de desenvolvimento da planta, antes do florescimento ou fora do limite de residual de uma aplicação precoce, portanto a pulverização preventiva é o meio mais eficaz de controle da ferrugem-asiática. No relatório é possível identificar que nas três primeiras avaliações não houve incidência da doença e os primeiros sintomas foram tardios, tendo maior ocorrência no estágio R5. Por ser uma doença muito agressiva, a pesquisadora ressalta ainda que o desenvolvimento do fungo no campo é acelerado.
“É um fungo que tem um ciclo rápido e nós já identificamos muitos problemas de resistência desse fungo a vários fungicidas, então é importante estar constantemente monitorando os produtos, porque há pequenas variações ao longo dos anos que causam perda de eficácia com o tempo”, destaca Ana.
A ferrugem-asiática é uma doença que chegou ao país há cerca de 20 anos e é encontrada em todo o território nacional. Levantamento do grupo Consórcio Antiferrugem mostra que na última safra houveram ocorrências da doença em 15 municípios de Mato Grosso do Sul. O estado foi o quarto com maior ocorrência pelo fungo, ficando atrás do Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia.
O levantamento do grupo demonstra ainda que o custo médio para combate ao fungo é de US$ 2,8 bilhões por safra no país.
A Fundação MS
A Fundação MS realiza trabalhos de pesquisa aplicada em unidades distribuídas em Mato Grosso do Sul, na safra e safrinha. Com atuação sempre pautada em demandas advindas dos produtores rurais, em um sistema de trabalho conhecido por 2D´s (Demanda e difusão), os pesquisadores realizam experimentos que visam o desenvolvimento, a produtividade e a qualidade dos produtos.
Através do Conselho Técnico-Científico (CTC) os problemas e desafios são levantados pelos membros, os pesquisadores elaboram protocolos de pesquisa que são levados ao campo. Após todo o manejo, colheita e tabulação dos dados, os resultados são apresentados em cada uma das unidades de pesquisa por meio de eventos promovidos pela Fundação MS: dias de campo, apresentações de resultados, no site, Portal do Associado e Showtec.
A Fundação MS também atua com parcerias e cooperações, testando eficiência, validação, posicionando e auxiliando no desenvolvimento de produtos que estão em fase pré-comercial ou já disponíveis no mercado, prestando serviços nas áreas de Manejo e Fertilidade do Solo, Fitotecnia Soja, Fitotecnia Milho e Sorgo, Herbologia/Entomologia e Nematologia/Fitopatologia
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