Um site onde é possível encontrar, em um mesmo lugar, produtos e serviços de qualidade e exclusivos que vão dar um norte para todas as coops. É assim o ConexãoCoop, lançado pelo Sistema OCB nesta segunda-feira (27/7), durante a abertura da Semana que leva o nome do portal. O lançamento contou com a participação do presidente Márcio Lopes de Freitas, da gerente geral da OCB, Tânia Zanella, cooperativistas e do co-fundador da HSM e autor de bestsellers como Gestão do Amanhã, José Salibi Neto.
O presidente do Sistema OCB destacou que as novidades apresentadas durante o evento, que vai até o fim desta semana (dia 30/7), são fruto das demandas apresentadas pelos mais de 1,5 mil participantes da 14ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo, realizado em 2019.
“Naquela época, colhemos a necessidade das nossas cooperativas e, imediatamente, iniciamos um trabalho muito focado em inovação, sustentabilidade e gestão. Tudo para assegurar o crescimento do modelo cooperativista, bem como a ampliação da participação delas nos mercados. Por isso, hoje, lançamos a plataforma ConexãoCoop, um lugar para nos encontrar e falar sobre tudo o que pode nos tornar ainda mais fortes”, reforça o presidente.
SITE
A gerente geral da OCB, Tânia Zanella, também participou da abertura e apresentou tanto a programação completa da Semana ConexãoCoop, que pode ser conferida aqui. Tânia explicou que o site Conexãocoop nasce com legítimo DNA coop, já que foi desenvolvido pela cooperativa Coopersytem, aqui do Distrito Federal.
Entre os destaques da ferramenta virtual está o calendário de eventos, que registra as iniciativas voltados ao acesso a mercados, tanto os realizados pelo Sistema OCB quanto os promovidos por entidades parceiras. Além disso, também mostra as oportunidades de feiras e missões, nacionais e internacionais, com os respectivos links para inscrição.
Também é possível encontrar informações a respeito de ações pra melhorar a competitividade do cooperativismo e a sustentabilidade do nosso modelo de negócio, como acesso a dados de inteligência de mercado além de informações úteis para exportação, ferramenta de mapeamento de compras públicas, participação de feiras e rodadas de negócio.
ACESSE
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E para saber como foi a palestra de José Salibi Neto, clique aqui.
A partir de agora será muito mais fácil olhar indicadores econômicos, interpretá-los e construir estratégias para a sua coop. É que o Sistema OCB lançou nesta terça-feira, de manhã, o Dashboard de Indicadores Econômicos, uma ferramenta de dados interativa e acessível, que mostra as projeções dos cenários internacional, nacional e regional, com panoramas atualizados da conjuntura do país. Esse novo serviço é tão completo que permite até acessar informações e previsões de forma segmentada por ramo o que vai ajudar a entender como as mudanças em cada uma dessas variáveis impactam as cooperativas brasileiras.
Para o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, “a ideia é que as cooperativas encontrem, de maneira acessível, análises de indicadores como renda, inflação, emprego, câmbio, entre outros. Tudo em um só lugar para facilitar o acesso à informação estratégica para a tomada de decisão das cooperativas. Esse é o objetivo desse painel personalizado.”
O lançamento que faz parte da programação da Semana ConexãoCoop, aberta ontem e que vai até sexta-feira (30/7), contou com a presença Rodolfo Cabral, economista da área internacional e setorial e Juan Jensen, economista-sócio, ambos da 4Intelligence, empresa de consultoria que mais acertou previsões em 2019 e parceiros responsáveis pela customização do Dashboard.
Os especialistas reforçaram que o uso de tecnologia e dos dados gerados por meio dela é essencial para encontrar os melhores e mais seguros caminhos para o crescimento sustentável das cooperativas.
Segundo eles, o uso da tecnologia é essencial para quem quer crescer, já que permite a coleta e análise de dados, a automatização e a melhoria de processos, entre outras possibilidades. Entre os exemplos, estão a análise de fotos de satélite para determinar onde e como plantar, e até mesmo vídeos que podem dizer quantas pessoas entram numa loja ou quão próximas os clientes se aproximam das vitrines. Para além disso, há, ainda, indicadores econômicos que asseguram mais certezas às tomadas de decisão.
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DASHBOARD
E para acessar o Dashboard de Indicadores Econômicos, basta clicar aqui.
A participação das cooperativas em licitações foi um dos temas que deram o tom às discussões da programação da Semana ConexãoCoop, na tarde desta terça-feira (27) e que contou com a participação do secretário-adjunto de Gestão do Ministério da Economia, Renato Fenili, e do coordenador geral de Acesso a Mercados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mateus Rocha.
Renato Fenili anunciou que um portal nacional de contratações públicas, com todas as licitações e processos num único local será lançado no próximo dia 9 de agosto e que as cooperativas podem e devem participar dos editais. Além disso, segundo ele, estima-se que o governo brasileiro destine, para compras púbicas, cerca de 12% do PIB. “As cooperativas precisam participar desse processo, pois são empreendimentos que se coadunam totalmente com o desenvolvimento sustentável”, enfatizou.
Já o representante do Ministério da Agricultura, Mateus Rocha, reforçou que o governo vem evoluindo e buscando caminhos novos para as compras públicas no que diz respeito à agricultura familiar. O coordenador explicou que a pandemia atrasou o calendário de feiras nacionais e internacionais que podem servir de vitrines para as cooperativas, mas que ainda neste semestre será divulgado o calendário de eventos para 2021 e para o primeiro semestre de 2022.
Rocha também lembrou que uma das estratégias do Ministério para estimular a compra dos produtos com origem familiar é o Selo Nacional da Agricultura Familiar, gratuito e que tem um QR Code que conecta o consumidor ao produtor. “O objetivo é mostrar a origem do produto e estreitar a relação entre quem produz e quem consome”, explica. Para saber mais sobre o selo, clique aqui.
Falou ainda sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que deve investir cerca de R$ 1 bilhão nas compras da Agricultura Familiar. E, ainda, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), ligado a dois ministérios: Cidadania e da Agricultura. E que tem a linha PAA – Compra Institucional – principal política implementada pelo governo com a devida estrutura de suporte e articulação, capaz de unir oferta e demanda, dar celeridade na divulgação das chamadas públicas e na emissão de documentos obrigatórios.
Atualmente, cerca de metade das cooperativas agropecuárias registradas na OCB tem o perfil de agricultura familiar.
COMPRAS PÚBLICAS
Logo após a fala dos representantes do governo federal, a ferramenta Cooperativas nas Compras Públicas foi apresentada aos participantes do evento virtual. Trata-se de mecanismo de incentivo e inserção das coop no hall dos fornecedores aptos a vender para os governos, criado pelo Sistema OCB.
Funciona assim: você cadastra a sua cooperativa e sempre que surge algum novo edital ou licitação em que ela se enquadre nos critérios definidos na hora do cadastro, é enviada uma notificação avisando.
Além disso, também é possível encontrar todas as informações que a sua coop precisa para ser habilitada a ter o governo como cliente. Clique aqui para acessar a ferramenta.
CURSO
Também foi lançado nesta terça-feira (27/7), o curso EAD Agricultura Familiar nas Compras Públicas. Nele você vai encontrar todas as informações que precisa sobre as modalidades de compras, como participar de editais e licitações, documentos necessários, dicas e muito mais.
O curso é um dos conteúdos gratuitos do site Conexãocoop, onde também é possível encontrar uma cartilha sobre esse mesmo tema. Quer conferir o que tem no curso? É simples, basta acessar por aqui.
ACESSE O EVENTO
E para conferir a íntegra do evento, basta clicar aqui.
Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), em parceria com a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) entregou na última sexta-feira (23), 12 equipamentos agrícolas a
Agricultores familiares que integram a Cooperativa Agrícola Mista da Pecuária Leiteira e de Corte e da Agricultura Familiar (Cooplaf).
Os equipamentos orçados em R$ 85 mil, irão viabilizar a produção de leite da cooperativa localizada no assentamento Alambari Fetragri, em Sidrolândia, no local residem cerca de 540 cooperados de quatro municípios de Mato Grosso do Sul. Entre os maquinários entregues estão dez picadeiras estacionárias e duas ensiladeiras colhedoras de forragens que irão auxiliar os produtores. Conforme a Semagro a cooperativa produz aproximadamente 210 mil litros de leite e 60 mil kg de hortifrutis por mês.
Para o presidente da cooperativa, Altair Alves Ferreira, os equipamentos serão de grande ajuda para atender as demandas dos produtores. "Prometemos que tudo que tem sido investido aqui será bem utilizado", destacou.
Titular da Semagro, Jaime Verruck explica que os pedidos solicitados à Entidade são
analisados e atendidos conforme a disponibilidade. "Eu não prometo nada, mas se eu disser que vou fazer é porque eu tenho condições. Sou encantado e defendo o modelo de cooperativas. É pequeno que se começa, mas com perseverança e trabalho, se vai longe como estão indo", destacou via assessoria.
Diretor-presidente da Agraer, André Nogueira Borges ressalta que a instituição tem se empenhado para atender às solicitações dos agricultores familiares de MS. "Conseguimos atender um pouco, mas seguimos negociando e trabalhando para melhorar as condições dos pequenos produtores".
O cenário internacional, as exportações das cooperativas brasileiras e a possibilidade de acessar novos negócios foram debatidos durante o painel Novos Mercados e Exportação, promovido nesta quarta-feira pelo Sistema OCB, como parte da programação da Semana Conexão Coop, que segue até sexta-feira, dia 30/7.
O painel contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o professor e criador do site Doutor Agro, Marcos Fava Neves, a especialista em comércio internacional e integrante da Universidade de Negócios Internacionais e Economia de Pequim, Tatiana Prazeres, e o gerente geral internacional da Aurora Alimentos, Dilvo Casagranda.
Márcio Freitas destacou que Márcio Lopes a série de eventos da Semana ConexãoCoop são uma maneira de apresentar as ferramentas que as coops poderão utilizar de agora em diante para acessar novos mercados e que permitiram uma conexão ainda maior. “Utilizem essas ferramentas e, se elas puderem ser melhoradas, vamos melhorá-las. Juntos, a gente pode construir um cooperativismo cada vez mais forte, já que o nosso objetivo é desenvolver e dar mais qualidade de vida para os cooperados”, comenta o presidente do Sistema OCB.
NOVOS MERCADOS
O professor Marcos Fava Neves apresentou um compilado de dados que mostra o comportamento das exportações brasileiras nos últimos 20 anos. Segundo ele, a soja saltou de US$ 4 bilhões para US$ 35 bi. O mesmo aconteceu com a exportação de carnes que cresceu de US$ 1.9 bi para 17,1 bilhão de dólares em duas décadas.
Fava Neves também reforçou que a China é um mercado muito promissor, mas que outros mercados como Turquia, Vietnam, Coreia do Sul, Indonésia e Iran tem tido uma performance muito interessante entre os principais compradores de produtores brasileiros do ano passado para cá. “Temos que fortalecer cada vez mais a nossa entrada nesses mercados como alternativa de crescimento”, defende.
CHINA
Já Tatiana Prazeres, dedicou sua participação para falar do potencial asiático, especialmente o da China como parceiro comercial das cooperativas. Ela explicou que a pandemia tem mudado drasticamente a relação comercial entre os países, mas que dois o Brasil pode aproveitar esse movimento para aumentar suas exportações.
Segundo ela, a China é polo de desenvolvimento econômico mundial e o mercado asiático é inevitável para quem quer expandir. “Esse mercado requer ousadia, qualificação, preparação, investimento e persistência e neste contexto o cooperativismo tem um papel muito importante para ajudar o produtor brasileiro”, explica.
De acordo com a especialista, de 2000 para 2020, o mundo passou a manter muito mais parcerias comerciais com a China do que com os Estados Unidos. Para ela, isso ocorre devido, principalmente, ao aumento da urbanização, à expansão da classe média, ao crescimento da renda per capta, e aos novos hábitos de consumo.
Além disso, Tatiana Prazeres também falou que como a pandemia também acelerou a digitalização e mudou o comportamento dos consumidores, novos modelos de negócios, canais de comercialização e oportunidades surgiram. “É importante olhar pra China não apenas porque é um mercado cada vez mais digital, mas porque é um grande gerador de tendências para o mundo. E isso gera a oportunidade de diversificar as exportações e incluir mais as pequenas cooperativas”, destaca.
DEVER DE CASA
O gerente geral internacional da Aurora Alimentos, Dilvo Casagranda, falou sobre como fazer a exportação acontecer, já que esse é um processo que exige uma clareza de entendimento e o esforço coletivo.
Segundo ele, a Aurora exportava uma média de 8 mil ton mensais em 2000. E, agora, em junho, registrou 48 mil ton exportadas. Esse crescimento só foi possível a partir de uma decisão estratégica em 2010. “Como houve essa decisão, tivemos de canalizar esforços para fazê-la acontecer. É algo que não pode ficar apenas na cabeça da diretoria, mas de todos os cooperados. E, assim, é necessário um planejamento que mostre onde se está, onde se deve ir e como chegar lá”, explicou.
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