Oferecer alimento seguro com qualidade é um dos princípios da Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil), oficializada, nesta terça-feira, 31 de agosto, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Com a Instrução Normativa nº 27, o sistema, antes restrito às frutas, passa a valer também para toda a cadeia agropecuária. Leite, mel, amendoim, arroz e flores são alguns exemplos de cadeias produtivas que já se inseriram voluntariamente no sistema e que passarão a ter norma técnica específica apoiada pelo Mapa. A expectativa é que outros setores manifestem interesse em se habilitar.
Sustentabilidade é a principal característica dos alimentos obtidos nesse processo. Baseada nas boas práticas, a produção integrada garante a conservação do solo e da água, a partir racionalização do uso de agrotóxicos e insumos; melhora a qualidade de vida dos produtores rurais e a segurança do trabalhador rural, além de garantir a sanidade dos animais e vegetais.
Segurança e qualidade são as grandes vantagens para o consumidor e, para o produtor, mas os benefícios que vão desde a organização da base produtiva e diminuição dos custos de produção, até a racionalização de agrotóxicos e insumos poluentes, resultando no aumento da produtividade.
Essa redução no uso de defensivos é significativa na escolha do sistema sustentável. Dados do Ministério da Agricultura mostram que a adoção da produção integrada reduz significativamente o emprego de inseticidas e fungicidas em diversas culturas. O uso de herbicidas no cultivo do café cai 66% e no da maçã, 100%, só para citar alguns exemplos. Os indicadores de racionalização de fertilizantes apontam a média geral de redução em 28%.
O coordenador de Produção Integrada da Cadeia Agrícola, Adilson Kososki, acredita que a certificação com fundamentos sustentáveis é tendência irreversível, tendo em vista a modificação de comportamento dos compradores, principalmente no exterior. “Há uma mudança de hábitos dos consumidores, que querem alimentos sem resíduos, sem causar danos à saúde e que tenham embutida a visão sustentável, social e ambiental”, afirma.
Kososki lembra, ainda, que a rastreabilidade - uma das características da certificação PI Brasil - é outra exigência crescente do mercado internacional. “É preciso que o País se adapte a essas condições para continuar como grande exportador de alimentos”, diz. As boas práticas na produção, com higiene, acondicionamento adequado e embalagem diferenciada garantem maior qualidade e conquistam a confiança do consumidor. (Fonte: Mapa)
Fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento, é a proposta do I Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo, que ocorrerá no dia 9 de setembro, em Brasília. O evento é uma realização conjunta do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, campus Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP).
A iniciativa será o primeiro passo para organizar e disponibilizar, de forma mais intensa, os diversos estudos e pesquisas relacionados ao desenvolvimento do cooperativismo sob os diversos aspectos econômicos, sociais, tecnológicos e outros. Na oportunidade, também será discutida a criação da Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC), com o propósito de manter pujante o processo de discussão, produção e disseminação de informações sobre as realidades cooperativistas no Brasil e em outros países.
Clique aqui e acesse a programação do evento
Os recursos aplicados no crédito rural em custeio, investimento e comercialização para a agricultura empresarial, na safra 2010/2011, alcançaram R$ 8,8 bilhões em julho. O valor é 18% superior ao mesmo mês do ano passado, chegando R$ 1,4 bilhão. Representantes da área econômica do governo, de agentes financeiros e técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento fizeram a primeira avaliação após o anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, em junho, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Wagner Rossi. Os recursos para aplicação na safra atual são de R$ 100 bilhões, apenas na agricultura empresarial, além de R$ 16 bilhões destinados à agricultura familiar.
O desempenho do crédito agrícola reflete as boas expectativas do agronegócio brasileiro e a antecipação do lançamento do plano agrícola permitiu maior contratação e liberação dos recursos. A avaliação é do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Edilson Guimarães. Ele considera que o agricultor está confiante na política do governo e sente-se seguro para planejar sua atividade. A agilidade dos agentes financeiros na disponibilidade dos recursos também contribuiu para esse resultado. “As perspectivas do cenário nacional e internacional são promissoras e dão segurança na decisão do agricultor”, afirma.
Os financiamentos com maiores variações foram os destinados às agroindústrias, tanto para capital de giro, quanto para apoio à comercialização, que totalizaram R$ 2,42 bilhões. Já pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK) foram R$ 429 milhões para a aquisição de máquinas agrícolas, a juros de 5,5% ao ano. (Fonte: Mapa)
Cenário Econômico e Político será o tema da palestra ministrada pelo economista, político, ex-ministro da Fazenda e Agricultura, Delfim Netto, na próxima sexta-feira (10/9), às 8h30, durante o XIII Congresso em Brasileiro do Cooperativismo 2010 (XIII CBC), em Brasília (DF), evento que acontece até o próximo sábado (11/9). Nesse mesmo dia, também pela manhã, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, vai participar do Painel "O Sistema OCB e o desafio da inovação", com a coordenação do ex-ministro, ex-presidente da OCB e da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Roberto Rodrigues. O XIII CBC é uma iniciativa OCB e tem como tema central “Cooperativismo é sustentabilidade: o desafio da inovação”.
Ainda na sexta-feira, no período da tarde, haverá trabalhos em grupos nas Comissões Temáticas, momento em que os participantes irão definir as prioridades que serão votadas em plenária, no dia 11. “As proposições aprovadas serão transformadas em diretrizes de trabalho para compor a agenda do Sistema OCB até 2013”, explica Mauricio Landi, coordenador do XIII CBC.
A proposta do encontro é garantir o crescimento sustentável do cooperativismo, possibilitando ao Sistema OCB o desafio da inovação por meio da participação efetiva dos associados das cooperativas e de suas organizações estaduais. Quatro focos serão abordados no Congresso: Diretrizes e horizontes da relação política e institucional do sistema cooperativista; A sustentabilidade do Sistema OCB e da representação política do cooperativismo; O futuro e os novos modelos de gestão das organizações cooperativistas e Competitividade das cooperativas.
Até o próximo sábado (11/9), Brasília (DF) vai sediar o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (XIII CBC), promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O objetivo do Encontro é identificar mecanismos que promovam a sustentabilidade do cooperativismo. Além disso, a ideia é avaliar também o passado e o presente, e pensar o futuro do segmento, a partir de uma reflexão sobre o tema “Cooperativismo é sustentabilidade: o desafio da inovação”.
O evento será realizado na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC) e reunirá dirigentes das organizações estaduais do Sistema OCB e de cooperativas dos 13 ramos de atividades econômicas nos quais atua o setor.