Abertura do Canasul mostra otimismo do setor

Um setor consolidado e em franca expansão. Foi dessa forma que o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel, conceituou o setor sucroalcooleiro do Estado na abertura do Congresso de Tecnologia na Cadeia Produtiva da Cana-de-Açúcar em MS (Canasul). A abertura aconteceu na segunda-feira(16.08), no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande (MS).

Riedel citou as condições favoráveis que o Estado oferece, como a logística, e o empreendedorismo de empresários do segmento como fatores que alavancaram o setor, que hoje conta com 21 usinas, as quais empregam cerca de 30 mil trabalhadores e vão processar 38 milhões de toneladas de cana na safra 2010. “O sucesso passa pelo diálogo entre os atores da cadeia produtiva”, destacou o dirigente.

O presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia do MS, Roberto Hollanda, destacou que o “bom ambiente institucional”como uma característica relevante para o crescimento do setor no Estado”. Representando o governo estadual, a titular da Secretaria de Produção e Turismo, Tereza Cristina da Costa Dias, também destacou na abertura do evento a prosperidade do segmento, enfatizando que desde o primeiro Canasul , há quatro anos, o setor se consolidou como um dos mais importantes do agronegócio no Estado.

Na programação da manhã do Canasul, palestras com o presidente da União da Indústria da Cana de Açúcar (Única), Marcos Jank, e do presidente da Biosul, Roberto Hollanda.

O Canasul 2010 é realizado pela Comissão Técnica de Bionergia da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), com promoção do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Produção e Turismo (Seprotur); Associação dos Produtores de Bionergia de MS (Biosul) e Federação das Indústrias de MS (Fiems). Sebrae, Banco do Brasil e Ministério da Agricultura patrocinam o evento, que tem apoio da AEAMS, CREA-MS, OCB-MS e Mútua.
 

 

Promocão Social

O Sistema OCB/SESCOOP/MS promove ações de promoção social em parceria com cooperativas e outras entidades, além de executar atividades do Programa Cooperjovem. O interesse pela comunidade faz parte dos sete princiípios que regem o cooperativismo, assim as cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades através de políticas aprovadas pelos membros.

O sistema cooperativo acredita que o crescimento econômico excludente contraria os princípios do cooperativismo. Para ocorrer desenvolvimento sustentável é preciso comprometimento com uma visão responsável que busca o equilíbrio social e a interação ética com a comunidade. 



 

Recuperacão de pastagens garante renda e reducão dos gases de efeito estufa

O governo federal quer ampliar a produtividade na pecuária junto com a preservação ambiental. Esse é o princípio básico da recuperação de áreas degradadas de pastagens, uma das técnicas incluídas no programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado em junho pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para estimular práticas mais eficientes para a lavoura e, ao mesmo tempo, permitir a redução da emissão dos gases de efeito estufa. Saiba mais
 

Comitê conclui diretriz nacional de capacitacão para o Crédito

Encerrou nesta terça-feira (17/8), o 2º Workshop do Comitê Técnico do Ramo Crédito, realizado na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). O grupo definiu a diretriz nacional para a criação de um programa de capacitação para o cooperativismo de crédito, que agora será levada a apreciação do Conselho Especializado do Ramo Crédito, o Ceco, conforme explica Silvio Giusti, gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB.

Ramo Crédito comemora resultados da regulamentacão da Lei Complementar 130/2009

Uma das maiores conquistas do Sistema Cooperativista na última Legislatura, a regulamentação da Lei Complementar nº 130/2009, que estabeleceu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), corresponde ao reconhecimento definitivo do cooperativismo de crédito como integrante do Sistema Financeiro Nacional. A Lei, que foi sancionada pelo presidente da República após 10 anos de tramitação no Congresso, dispõe sobre a relação entre cooperativas centrais de crédito e suas filiadas.

Com a aprovação do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, setor passam a ser proibidas a constituição de cooperativas mistas e a existência de pessoas jurídicas no quadro social das cooperativas do ramo, de maneira a conter a concorrência entre estas e a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, ou suas autarquias, fundações e empresas. Além disso, o SNCC garante segurança jurídica ao cooperativismo de crédito, pois previne que normas gerais se apliquem as especificidades das cooperativas.

De acordo com o gerente de Crédito da Organização das Cooperativa Brasileiras (OCB), Silvio Giusti, há em torno de 1,4 mil cooperativas do ramo no País, distribuídas em 4,4 mil pontos de atendimento. Giusti explica que em cerca de 400 municípios, essas associações são a única instituição financeira presente, de forma a fomentar o desenvolvimento econômico do país. A nova Lei, segundo Giusti, reforça a reestruturação sistêmica do funcionamento das cooperativas de crédito, que passam a ser reconhecidas como instituições financeiras, com todas as obrigações e direitos estabelecidos.

Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, a regulamentação do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo é fruto da parceria entre o Conselho Especializado do Ramo Crédito (Ceco/OCB), as centrais, as federações e as demais instituições ligadas ao setor. Márcio também ressaltou a importância da construção de um texto consensual entre o Sistema Cooperativista, parlamentares e Executivo.

Tramitação
A atual Lei Complementar 130/2009, que institui o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, nasceu através do Projeto de Lei do Senado (PLS) 293/1999. De autoria do senador Gerson Camata, o projeto foi aprovado pelo Senado Federal em 2004. Já na Câmara dos Deputados, como Projeto de Lei Complementar (PLP) 177/2004, diversas proposições foram apensadas a ele, atrasando a sua deliberação na Casa.

Após a apresentação de diversos pedidos de desapensamento por parte de parlamentares da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), as discussões sobre o projeto foram retomadas no Congresso Nacional. O resultado, de acordo com a Assessoria Parlamentar da OCB, foi o substitutivo apresentado pelo presidente da Frencoop, deputado Zonta, na Comissão de Finanças e Tributação (CFT), construído por representantes da OCB, Banco Central e ministérios da Agricultura e da Fazenda. No final de 2008, o projeto foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados.

Em virtude das mudanças ocorridas no texto, durante sua tramitação na Câmara, o PLS 293/99 precisou ser aprovado novamente pelo Senado. O projeto passou pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde recebeu parecer favorável por parte do 1° vice-presidente da Frencoop, senador Osmar Dias, e ainda passou a tramitar em regime de urgência, por meio de solicitação do autor do projeto, Gerson Camata.

Sistema Nacional de Crédito Cooperativo – o Sistema é composto por quatro tipos de entidades: cooperativas singulares de crédito, cooperativas centrais de crédito, confederações de cooperativas de crédito e bancos cooperativos. Para as cooperativas singulares de crédito, são estabelecidas as atribuições de estímulo à formação de poupança, além de oferecer assistência financeira aos associados e prestar serviços em favor da vocação societária. Estas cooperativas só realizam operações de crédito com associados, e podem aplicar suas disponibilidades de caixa em títulos e valores mobiliários e em outras opções de investimentos oferecidas pelo mercado. (Fonte: Assessoria Parlamentar)

 

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