ACI Europa elege a primeira mulher como presidente
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ACI Europa elege a primeira mulher como presidente

Brasília (24/9/21) – A Assembleia-Geral da ACI Europa elegeu a dinamarquesa Susanne Westhausen como presidente para os próximos quatro anos. A eleição ocorreu nesta sexta-feira, em Paris. Susanne que atua há mais de 30 anos no setor cooperativista é presidente da Confederação de Cooperativas da Dinamarca e entra para a história da entidade como a primeira mulher a assumir o cargo na ACI Europa, antes ocupado por

Durante o evento, também foram eleitos os novos membros para o Conselho de Administração. A ACI Europa é a organização regional da Aliança Cooperativa Internacional para o Continente Europeu. A entidade tem sede em Bruxelas e congrega as mais de 40 organizações representativas de cooperativas europeias que estão espalhadas por 33 países.

O representante do Brasil junto ao Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional, Onofre Filho, parabenizou a nova líder do cooperativismo europeu e se colocou à disposição para fortalecer a intercooperação entre as cooperativas brasileiras e europeias.

Fibra natural: o próximo ouro verde
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Fibra natural: o próximo ouro verde

Brasília (24/9/21) – As fibras naturais como bambu, juta, coco, malva, açaí e macaúba entre outros têm tudo para ser o novo ouro verde nos próximos 10 anos, colocando o Brasil na primeira posição no ranking mundial de produtores dessa matéria-prima. E para que isso ocorra, a Associação Brasileira da Indústria e dos Produtores de Bambu e Fibras Naturais (Abrafibras) e a Frente Parlamentar Mista do Apoio ao Bambu, têm atuado sem parar.

Na última semana, o presidente da Abrafibras, Guilherme Korte, e a diretora executiva, Katiane Corrêa, juntamente com o presidente da Frente Parlamentar, o deputado Giovani Cherini (RS) se reuniram com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, para apresentar o trabalho da entidade e falar um pouco sobre as vantagens da exploração desse tipo de cultura e das oportunidades de negócio para as cooperativas, dentro e fora do Brasil.

Segundo Guilherme Korte, a ideia é que os cooperados, sobretudo os do setor agro, tenham áreas plantadas com bambu, por exemplo. “Temos a opção de Integração de Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF) que pode ser perfeitamente utilizada pelos produtores. Além disso, com o tempo, esperamos que novas cooperativas especializadas em fibras naturais possam surgir dessa experiência”, comenta.

De acordo com dados da Associação, os mercados interno e externo demandam bastante esse tipo de matéria-prima, já que ela pode ser utilizada em diversos setores como a construção civil, naval, alimentício, automotivo, têxtil, higiene e decoração, além de muitos outros. “Só no setor agropecuário, por exemplo, se houvesse uma área de 50 mil hectares plantada, estaria totalmente comercializada ao final do terceiro ano”, explica Korte.

E vale destacar que o valor pago pelo metro linear de uma vara de bambu, aqui no Centro-Oeste, gira em torno de R$ 40,00. Ele explica, ainda, que um hectare plantado com essa espécie de gramínea chega a produzir até mil varas/ano. “Esse é um tipo de planta muito resistente a pragas e até ao fogo, além de ser de baixo custo, pois além da pouca necessidade de manejo, o plantio ocorre uma única vez e as colheitas podem ser feitas ao longo de até 60 anos”, garante o presidente da Abrafibras.

A diretora executiva, Katiane Corrêa, destacou que a maior reserva nativa de bambu do mundo está no Acre e que um dos objetivos da associação, é garantir a sustentabilidade da atividade, por meio da melhoria dos processos que envolvem produção e venda das fibras, preservação dos recursos naturais e, claro, cuidado com as pessoas.

 

CONGRESSO NACIONAL

O deputado Giovani Cherini, que preside a Frente Parlamentar Mista do Apoio ao Bambu, explicou que o seu objetivo, corroborado por mais de 200 outros parlamentares, é defender a execução de uma política nacional de incentivo e estimulo à pesquisa, ao cultivo, à inovação tecnológica na cadeia produtiva e no valor do uso do bambu e demais fibras naturais.

Segundo ele, um exemplo do crescimento do mercado é o biocompósito, que possui um mercado potencial de 320 bilhões de euros para os próximos 10 anos. “O biocompósito é todo e qualquer produto feito com polímeros derivados de recursos renováveis ou não renováveis. As fibras naturais usadas como reforço do produto substituem fibra de vidro e de carbono e outros poluentes”, defende.

 

COOPERATIVISMO

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a cultura de atuação com fibras naturais não é tão nova no Brasil, tanto que, na década de 70, o país se especializou no plantio em larga escala, especialmente os estados do Nordeste. “Os cooperados, sobretudo do ramo Agro, podem utilizar essa estratégia da ILPF em suas propriedades e obter muitas vantagens dentre elas os ganhos ambientais e os financeiros. É por isso que nós, aqui na OCB, estimulamos as cooperativas a conhecerem mais sobre o setor de fibras naturais. Com certeza é um assunto que vale a pena”, destacou o líder cooperativista.

 

SAIBA MAIS

- No Brasil, mais de 200 mil famílias da agricultura familiar cultivam fibras naturais;

- Valor exportado (2020): mais de US$ 100 milhões;

- Principais compradores: China, Estados Unidos, Canadá, Argélia, Portugal, México, Espanha, França e Bélgica;

- Principais produtos: fibras de coco, cordéis de sisal/agave, fios de seda e sacos para embalagens de juta.

 

ACESSE

E para conhecer o trabalho da Associação Brasileira da Industria e dos Produtores de Bambu e Fibras Naturais, clique aqui, ou envie sua dúvida ou pedido para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Certel é exemplo de proteção ambiental
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Certel é exemplo de proteção ambiental

Brasília (24/9/21) – A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) divulgou nesta quinta-feira um relatório que oferece um panorama inovador de como as cooperativas estão agindo para proteger o meio ambiente, bem como mitigar e se adaptar aos impactos das mudanças climáticas e da degradação ambiental.

E, entre os exemplos globais citados na pesquisa, temos um destaque aqui do Brasil: a Certel, uma cooperativa de energia elétrica, do interior do Rio Grande do Sul, que desenvolve diversos projetos de sustentabilidade, produção de energia renovável, projetos para a neutralização das emissões de gases de efeito estufa, projetos de proteção e recuperação de áreas com espécies nativas, gestão de resíduos sólidos e educação ambiental.

O relatório cobre oito estudos de caso de todas as regiões da ACI e mostra uma variedade de ações ambientais de empresas cooperativas. Os exemplos incluem o acesso e gestão de habitats naturais e recursos por meio de abordagens cooperativas, respostas inovadoras para minimizar os impactos ambientais e programas e boas práticas dos membros da ACI. Possui cooperativas de diversos portes e áreas de atividade, especificamente nos setores de energia, silvicultura, habitação, transporte e finanças.

 

COMO

O relatório demonstra que as cooperativas contribuem para práticas sustentáveis ​​de várias maneiras. Por exemplo, organizando a provisão de serviços ecologicamente corretos, como energia renovável, ou por meio de educação cooperativa e treinamento sobre o meio ambiente. No geral, o modelo de empresa cooperativa pode ser uma alternativa viável para negócios como de costume e está definido para se tornar um modelo de empresa de escolha no combate às mudanças climáticas e degradação ambiental.

A publicação também se concentra nas contribuições do setor para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, incluindo o ODS 13 sobre ação climática e o ODS 7 sobre energia limpa e renovável. Ele sugere que há uma necessidade clara de ação significativa e coloca uma ênfase na necessidade de mudança econômica e social sistêmica para enfrentar o desafio climático. Essa perspectiva é ampliada em um novo cenário de insegurança e urgência desde o início da pandemia COVID-19, a par das avaliações recentes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

De acordo com o coordenador Sênior de Pesquisa do Instituto de Pesquisa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social, Ilcheong Yi, o documento é uma leitura obrigatória. "Ilustrando como o movimento cooperativo incorpora os valores de cooperação, solidariedade, autogestão e democracia em abordagens de desenvolvimento centrado no planeta, esta pesquisa contribui para o desenvolvimento de políticas e instituições holísticas para alcançar objetivos econômicos, sociais e ambientais. Eu o recomendo como uma leitura obrigatória para aqueles que procuram um meio realista de desenvolvimento sustentável em 2021”, declara. (Com informações da ACI)
 


CONHEÇA

Cliquei aqui para ler (o documento está em inglês).

Cooperativismo na Globo
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Cooperativismo na Globo


Brasília (27/9/21) – Tudo o que as cooperativas fazem de bom pelo Brasil, além dos diferenciais desse modelo, foi pauta do programa matinal É de casa, da Globo, deste sábado (25/9). Os apresentadores Patrícia Poeta e André Marques destacaram que o cooperativismo é feito por e para pessoas e que as cooperativas transformam, para melhor, a vida de milhares de pessoas no país.

E, por meio de um vídeo, o atleta que se tornou embaixador do movimento SomosCoop em nível nacional, o tenista Gustavo Kuerten, respondeu as perguntas mais recorrentes quando o assunto envolve as cooperativas brasileiras. Para assistir, clica aqui.

Coops Agro na nova rodada do Conexão com Startups
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Coops Agro na nova rodada do Conexão com Startups

Já estão abertas as inscrições para a segunda rodada do programa InovaCoop Conexão com Startups, desta vez totalmente focada nas cooperativas agropecuárias. A ideia é descobrir quais os principais desafios que essas coops enfrentam para crescer e, junto com startups, encontrar a melhor e mais criativa solução. Vamos conectar as duas pontas em uma mesma rede.

As cooperativas têm até o dia 27/10 para inscrever os desafios que precisam de soluções inovadoras. Em seguida, será feita a seleção dos desafios que vão integrar o programa. Soluções com potencial para serem escaladas para outras cooperativas e que apontem melhorias em práticas em sustentabilidade ambiental serão priorizadas.

Depois serão selecionadas as startups com potencial para solucionar os desafios das coops e, juntas, começarão o desenvolvimento da prova de conceito (POC).

“Assim, aproximando essas duas pontas e combinando o que cada uma pode oferecer de melhor, o Sistema OCB pretende contribuir com o desenvolvimento da cultura da inovação dentro do setor, consolidando as iniciativas de sucesso e disseminando as oportunidades de inovação. Aliás, vale ressaltar que a primeira edição do programa foi um sucesso e isso nos motivou a iniciar, imediatamente, a segunda edição”, comenta a coordenadora do Núcleo de Inovação do Sistema OCB, Samara Araujo.

 

COMO O PROGRAMA FUNCIONA?

Simples. As cooperativas inscrevem seus desafios e com base no regulamento os melhores desafios são selecionados para o programa. Os critérios de seleção são:

- Regularidade da cooperativa junto à OCB

- Relevância da solução do desafio para o ramo

- Possibilidade de aplicação da solução do desafio em outras cooperativas (escalabilidade da solução)

- Capacidade da cooperativa de investimento na POC, com disponibilidade de investimento referente a 30% do valor do projeto. A OCB irá apoiar com os outros 70%

- Disponibilidade de pessoal para desenvolver o piloto junto à startup

- Perfil do desafio adequado para o ecossistema de startups

- Desafios que apontem melhorias em práticas em sustentabilidade ambiental serão priorizados

 

PARCERIA DO PROGRAMA

O programa conta com a parceria das unidades estaduais do Sistema OCB, que tem o papel de contribuir com a identificação dos desafios junto às coops. Vale destacar que o programa é desenvolvido junto ao Silo, que é uma parceria da Embrapa com a Neoventures.

 

INSCREVA SUA COOP

Para participar, é fácil. Basta que as coops sigam os seguintes passos:

1. Acesse a área exclusiva do programa para entender melhor;

2. Cadastre o desafio de sua cooperativa;

2. Comece a torcida para o desafio de sua coop ser selecionado!

Clique aqui e faça a inscrição!

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