A superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, assinou nesta sexta-feira (25), juntamente com o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, e dirigentes de outras entidades, convênio no âmbito dos Programas de Qualificação Profissional da Pasta, para fomentar ações de incentivo à qualificação dentro do universo coop.
O documento tem por objetivo aumentar a empregabilidade, as experiências e alimentar processos de recomendação profissional. A cooperação será desenvolvida por meio de ações conjuntas e/ou troca de informações, viabilizadas a partir de reuniões entre as equipes responsáveis de cada uma das partes – Sistema OCB e Ministério.
“Essa é mais uma conquista em defesa da qualificação e crescimento dos cooperados e, por consequência, das cooperativas. Já contamos com excelentes canais de formação oferecidos pelo Sistema OCB, como o CapacitaCoop e o InovaCoop e essa parceria com o Executivo será importante para expandirmos ainda mais nossos cursos e ferramentas”, destacou Tânia.
Entre os pontos específicos previstos no convênio estão a divulgação de cursos e trilhas de formação que contribuam para o desenvolvimento de capital humano dos cooperados; o desenvolvimento de ações de divulgação do portfólio de programas de qualificação profissional; o compartilhamento do resultado de pesquisas, enquetes e avaliações; e a disponibilização de dados referentes ao perfil dos integrantes do público do programa.
Ainda de acordo com o documento assinado, o prazo da parceria será de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período. O Protocolo de Intenções e eventuais termos aditivos serão divulgados pelas partes em seus sites em até 20 dias.
A Sicredi Pantanal MS realizará entre os dias 04 e 11 de abril a Assembleia de Núcleo da Cooperativa, em formato digital. A finalidade do evento é proporcionar ao associado conhecer e votar sobre os rumos da instituição.
“É o momento mais esperado para a Sicredi Pantanal. É justamente quando reunimos os nossos associados, que são parte da nossa estrutura e que, ali neste momento, eles colocam em prática seu papel de dono, decidindo pontos fundamentais da Cooperativa, de forma democrática e bem assertiva. Este é o jeito Sicredi de Ser, com democracia e transparência”, ressalta o presidente da Sicredi Pantanal, Emerson Perosa.
As assembleias são eventos anuais que acontecem em todas as regiões onde o Sicredi atua e é um diferencial do modelo cooperativista. Para o registro de presença e para participar da votação, o associado deve acessar o site www.sicredi.com.br/assembleias. A votação iniciará dia 04 de abril, a partir das 09h e ficará aberta até o às 23h59 do dia 11 de abril.
Estão em pauta para votação: a eleição de Coordenadores de Núcleo.; a prestação de contas compreendendo: relatório de gestão, demonstrações financeiras e pareceres da Auditoria Independente e do Conselho Fiscal; a destinação do resultado; a eleição do Conselho de Administração e Conselho Fiscal; além outros assuntos de interesse.
Sorteio – Além da importância fundamental da participação, o associado que participar da assembleia concorrerá a um kit Tereré Stanley, personalizado. Será sorteado um kit para cada uma das agências (escritório de negócios de Dois Irmãos do Buriti) da Cooperativa.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 25 estados e no Distrito Federal, com mais de 2.000 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros.
A Sicredi Pantanal MS nasceu no dia 04 de julho de 1989, ou seja, são mais de 32 anos trabalhando pela comunidade, e fortalecendo nossa região. Com mais de 22 mil associados, nossa cooperativa possui 8 agências de atendimento e 1 escritório de negócios, em pleno funcionamento nas cidades de: Maracaju, Sidrolândia, Jardim, Bonito, Aquidauana, Miranda, Nioaque, Dois Irmãos do Buriti e Bodoquena.
A avicultura sul-mato-grossense gera mais de 50 mil empregos diretos e é considerada essencial para sobrevivência de famílias e manutenção da população na área rural do Estado. Com 2.098 aviários, 554 núcleos e produção anual de quase 4,65 milhões de toneladas de carne, a cadeia produtiva ganha mais visibilidade e busca incentivos para aliar mais eficiência e competitividade.
Diante destes números e inúmeras demandas da classe produtora, a Semagro (Secretaria de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar, está trabalhando ativamente na criação de um Plano Estadual de Incentivos à Avicultura. As propostas e diretrizes foram debatidas durante o evento "Diálogo para o Desenvolvimento das cadeias Produtivas" da Avicultura, realizado na semana passada pela Semagro, em parceria com o Sebrae, dentro do programa PROPEQ Dinamiza.
O Plano que foi apresentado em palestra do coordenador da Câmara Setorial de Avicultura de MS, Adroaldo Hoffmann, prevê a atração de novas indústrias, com foco no cooperativismo; produção alternativa de energia elétrica; manutenção e melhorias das estradas; fortalecimento do associativismo; mais emprego e renda e um dos principais itens que é a criação de um subprograma para concessão de incentivos financeiros. Em contrapartida o Governo concederia incentivos financeiros, para reinvestimento dos produtores na produção.
Na apresentação ele destacou que em contrapartida, o avicultor terá que seguir parâmetros de excelência como aplicação de tecnologias de sustentabilidade econômica, social e ambiental; dispor de energia renovável (ex: solar, biomassa, etc) em substituição a energia regular, fornecida pelas concessionárias/cooperativas; aplicar regras e conceitos de boas práticas agropecuárias, especialmente nas questões de biossegurança, e bem-estar animal; entre outros requisitos.
Hoffmann discorreu ainda sobre os principais gargalos da atividade que são os entendimentos divergentes da Lei da Integração, principalmente quanto ao Documento de Informação Pré-Contratual (DIPIC); exclusão de produtores da avicultura convencional com baixa capacidade financeira; não envolvimento das instituições de pesquisa e de ensino superior com a atividade avícola; a energia elétrica e o alto impacto no custo de produção; a falta de incentivo financeiro; estradas precárias; baixa consciência associativista e as dificuldades para atender as legislações e às exigências de mercado.
Entre as propostas apresentadas pelo setor para melhorar a atividade estão a criação do Subprograma de incentivos financeiros para aves de corte no PROAPE; atrair novos empreendimentos, com foco no cooperativismo (Governo, FAMASUL e FIEMS); que os incentivos financeiros não sejam considerados receitas e sensibilizar prefeitos para a manutenção das estradas.
Balanço positivo
O médico veterinário da Semagro, secretário executivo da Câmara Rubens Flavio Mello Corrêa, avaliou o evento como extremamente positivo. "Conseguimos dar visibilidade e transparência as ações da Semagro. Tivemos ainda uma forte interação com as demais instituições que compõem a Semagro, ouvimos mais sobre a realidade dos avicultores e acatamos a solicitação de apoio aos incentivos financeiros"", salientou o veterinário.
Ele reafirmou o que o incentivo para a cadeia é fundamental. "Seria um subprograma de apoio a cadeia produtiva nos moldes dos já existentes na Semagro", sinalizou.
O secretário Jaime Verruck afirmou que o plano está sendo avaliado pela Semagro e precisa ainda ser aprovado nos demais órgãos do Governo. 'Vamos buscar dar maior celeridade a este processo por entendermos a importância da avicultura na geração de renda, emprego e manutenção das famílias nas propriedades dentro da agricultura familiar. Programas como este podem ainda elevar a eficiência da produção trazer mais rentabilidade as famílias que podem garantir a sucessão dentro das propriedades”, concluiu o titular da Semagro.
Rosana Siqueira, Assessoria de Comunicação Semagro
Os diretores do Banco Central do Brasil, Otavio Ribeiro Damaso, Regulação do Sistema Financeiro, e Paulo Souza, Fiscalização, estiveram nesta segunda-feira, 28, na Coamo e na Credicoamo para conhecer o sistema de integração entre as duas cooperativas. A agenda contou com visita a uma família associada, ao parque industrial, a Fazenda Experimental e plantio de uma árvore no pátio da administração central das cooperativas, em Campo Mourão (Paraná).
Os diretores foram recepcionados pelo presidente dos Conselhos de Administração da Coamo e da Credicoamo, engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, presidentes Executivos Airton Galinari, Coamo, e Alcir José Goldoni, Credicoamo, e diretores das duas cooperativas. O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), Fernando Moraes, e da Associação Comercial e Industrial de Campo Mourão (Acicam), Ben-Hur Berbet, também participaram do evento.
O Banco Central tem o cooperativismo como importante parceiro para a Agenda BC#, que tem como objetivo reduzir a necessidade do mercado de financiamentos governamentais, fomentar a realização de investimentos privados, ampliar a democratização financeira e viabilizar o consequente crescimento do PIB. “Essa visita faz parte de uma intenção do Banco Central, de estar cada vez mais próximo de quem usa e aplica o crédito para adequar os procedimentos a realidade e, com isso, ser mais eficiente para todos”, afirma Otávio Ribeiro Damaso, diretor de Regulação do Banco Central.
Damaso elogiou o cooperativismo e a colocação e posicionamento da Coamo e Credicoamo em incentivar o seguro agrícola como um insumo. “O cooperativismo de crédito foi transformador para o sistema financeiro nacional. Foi uma oportunidade importante conhecer uma cooperativa de produção que traz a riqueza para o Brasil e uma de crédito que apoia o trabalho dando todo o suporte financeiro. Cooperativas de crédito fazem um trabalho extremamente necessário de inclusão e educação financeira e o agro, presta importante serviço para toda a cadeia de produção e econômica do Brasil”, assinala.
Segundo o diretor de Supervisão do Banco Central, Paulo Souza, o cooperativismo de crédito é uma realidade. Ele lembrou que essa foi a primeira visita dos diretores após a pandemia. “O Banco Central incentiva o cooperativismo e é importante que a gente conheça na ponta como é realizado o trabalho para que possamos direcionar as nossas ações. Nosso objetivo é mostrar que acreditamos neste sistema e criarmos condições para atuarmos de forma conjunta, consolidando o que já existe e caminha muito bem, desenvolvendo diversas regiões do Brasil.”
O presidente Executivo da Credicoamo, Alcir Goldoni, falou da história da cooperativa de crédito e o trabalho que vem sendo desenvolvido. “A Credicoamo surgiu num momento em que já se percebia que haveria a escassez de recursos oficiais para o crédito rural e de que haveria dificuldades de crédito. Os poucos recursos que existiam tinham custos financeiros altos. Assim, com a criação da Credicoamo, o dinheiro passou a ficar na região e com taxas mais adequadas para atividade agrícola. Antes mesmo da fundação da Credicoamo, por meio da Coamo, já investíamos em inclusão e educação financeira. Olhamos o cooperado e a sua família por meio de um atendimento humanizado e focado. Esses são um dos nossos diferenciais.”
Goldoni detalhou a integração entre Coamo e Credicoamo, fundamental para o desenvolvimento das cooperativas. “A Coamo é o pilar da produção e a Credicoamo é o pilar financeiro. Isso é sinergia e intercooperação, tudo sincronizado para o atendimento integral do associado e da sua família.”
Durante o evento, o presidente dos Conselhos de Administração da Coamo e da Credicoamo, José Aroldo Gallassini, falou sobre a história das duas cooperativas, da importância do seguro agrícola e do Proagro como forma de dar ao produtor rural o equilíbrio financeiro e a estabilidade na atividade agrícola. Ele ressaltou que o trabalho da Coamo e Credicoamo prima pela transparência e honestidade. “Tudo aqui se pauta nesses princípios. Praticamos um cooperativismo de resultados e com seriedade, por isso, temos sucesso”, observa Gallassini.
A atuação do Sistema OCB junto ao Governo Federal e ao Congresso Nacional contribuiu para um novo aporte de R$ 868,49 milhões para subvenções ao crédito rural e que contribuem para destravar as linhas suspensas no atual Plano Safra, além de fortalecer a política agrícola no país.
O senador Carlos Fávaro (MT) foi o relator do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 1/22, que, entre outras medidas, abre créditos suplementar para a agropecuária. O texto foi aprovado pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), nesta terça-feira (29) e segue para análise no Plenário do Congresso Nacional.
O senador agradeceu aos pares pela aprovação unanime da matéria e destacou a importância dos valores destinados ao Plano Safra. "A falta de recursos no sistema financeiro, ainda mais com a alta dos preços dos fertilizantes, poderia causar um colapso e quem pagaria essa conta seriam os brasileiros que vão ao supermercado e não aguentam mais pagar tão caro nos alimentos".
De acordo com o parecer, o valor será distribuído da seguinte forma: R$ 199.518 milhões para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); R$ 380.638 milhões para operações de custeio agropecuário; R$ 6.380 milhões para operações de comercialização de produtos agropecuários; e R$ 281.953 milhões para operações de investimento rural e agroindustrial.
Outro R$ 1,7 milhão foi aprovado para recompor despesas primárias obrigatórias de pessoal, encargos sociais e programas do Poder Executivo.
O Sistema OCB continua atuando para garantir recursos suficientes para viabilizar o próximo Plano Safra (22/23), além de acompanhar os desdobramentos da disponibilização de recursos para atender a região Sul, impactada por fatores climáticos, sobretudo pela seca.