Copasul recebe ministra Tereza Cristina que ouviu produtores afetados pela estiagem
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Copasul recebe ministra Tereza Cristina que ouviu produtores afetados pela estiagem

O Conselho de Administração da Copasul foi ativo na busca pela sensibilização da ministra sobre a situação grave dos produtores da região que culminou na visita ao MS e a Naviraí

A Copasul recebeu nesta quinta-feira dia 13 de janeiro a visita da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e comitiva do MAPA, apoiada por representantes da Conab, Embrapa, do Banco Central, Banco do Brasil e do Ministério da Economia, além do secretário de Estado de Governo de MS, Eduardo Riedel, do secretário de Agricultura de MS, Jaime Verruck, da prefeita de Naviraí, Rhaiza Matos e outras autoridades municipais.

A Copasul, através do Conselho de Administração, foi ativa na busca pela sensibilização da ministra sobre a situação grave dos produtores da região que culminou na visita ao MS e a Naviraí, uma das regiões mais atingidas. A visita a Naviraí ocorreu para que a ministra visse de perto a situação das lavouras da região, uma das mais castigadas com a estiagem durante a safra de soja, e conversasse com produtores de 12 municípios, representados pelos presidentes dos respectivos sindicatos rurais. 

Após sobrevoar a região e fazer uma visita em solo a uma lavoura afetada pela estiagem, Tereza Cristina seguiu para o auditório da Copasul, o ponto de encontro da ministra com os produtores rurais da região e cooperados, ouviu uma apresentação da Aprosoja/MS, a palavra de representantes de sindicatos rurais de alguns municípios e conversou com os produtores.

O presidente do Conselho de Administração da Copasul, Gervasio Kamitani, agradeceu a presença dos produtores da região e destacou a visita da ministra como uma honra para a cooperativa e para o agro local. "A Tereza [Cristina], além de ministra é uma amiga pessoal, da família, amiga da Copasul e que tem se destacado nesta missão, então obrigado pela presença e parabéns pelo esforço que você tem feito pelo agro brasileiro", disse Gervasio.

Nelson Antonini, vice-presidente do Conselho de Administração da Copasul, falou em nome dos produtores rurais da região. Nelson foi quem mobilizou ações que culminaram em decretos de emergência em municípios, seguido pelos decretos estaduais e, agora, a visita da ministra. "Sou agricultor há 53 anos e em Naviraí há 33 anos. Foram 25 estiagens neste tempo aqui na nossa região, mas nenhuma igual a este ano. Precisamos de uma ajuda e rápido", disse à ministra.

Tereza Cristina ressaltou que serão tomadas medidas imediatas, de médio e longo prazo. Uma delas prevê ampliação do seguro rural. Segundo a ministra, o Mapa já está em contato com 15 seguradoras.

"Nós precisamos muito das cooperativas, com as estações meteorológicas, com todo o apoio que pode dar na busca por inovação e por estar perto dos produtores. Dados nos dão credibilidade e ferramentas mais incisivas para enfrentar este tipo de situação. Tudo que a gente quer é que vocês produtores continuem plantando e precisamos trabalhar para que isso seja possível diante de uma crise como esta. Nós queremos celeridade para que o produtor possa saber o que ele pode fazer ou não diante da safrinha que vem por aí", disse a ministra.

Para os cooperados da Copasul, a ministra deixou um recado: "Quero mandar um abraço para os cooperados da Copasul, vim aqui muito corrido por conta deste problema que está ocorrendo, mas, vamos trabalhar, vamos plantar. Que vocês continuem fazendo esta cooperativa cada vez mais forte e engajada aqui nesta região".

Tereza Cristina ressaltou que serão tomadas medidas imediatas, de médio e longo prazo. Uma delas prevê ampliação do seguro rural. Segundo a ministra, o Mapa já está em contato com 15 seguradoras.

Texto: Luiz Radai
Fotos: Paulo Henrique Oliveira

Legenda: No auditório da Copasul, ministra Tereza Cristina fala aos produtores de 12 municípios da região

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Há um ano primeira médica era vacinada contra Covid-19 no Hospital Unimed CG: “a vacina representa nossa defesa”

Fato da vacinação existir não pode desmistificar os cuidados de biossegurança que devemos ter”, diz médica  

  

Há exatos 12 meses a primeira dose de esperança era aplicada no Hospital Unimed Campo Grande. A emoção e sentimento de gratidão eram inegáveis no dia 20/1/2021, data em que teve início a vacinação contra a Covid-19 em parte dos profissionais da saúde atuantes na linha de frente da unidade hospitalar no combate à doença.  

Quem viveu o primeiro momento que entrava para a história foi a Dra. Liana Peres Duailibe, pneumologista, que desde o início da pandemia esteve à frente desta batalha. “Foi um sonho depois de tanto sofrimento receber a vacina, ela representa a nossa defesa”, lembra.  

A médica ainda fez um apelo. “As pessoas devem se vacinar e isso já se mostrou efetivo, mas não podemos nos esquecer de usar máscara, da lavagem das mãos e evitar aglomerações. O fato da vacinação existir não pode desmistificar os cuidados de biossegurança que devemos ter”.  

Este marco foi importante também para Ana Carolina Delfino, enfermeira do trabalho na cooperativa médica, isso porque as primeiras doses foram recebidas por ela. “Foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida saber que fiz a diferença na vida de algumas pessoas”, afirma Ana. 

 

Diretor-presidente da cooperativa médica, Dr. Maurício Simões Corrêa, ainda completa que: “para todos não esquecerem: a vacinação salva vidas e a utilização de máscara, distanciamento social e higienização das mãos, também”.  

Mais de 25 cooperativas estão na lista das maiores empresas do agronegócio do Brasil
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Mais de 25 cooperativas estão na lista das maiores empresas do agronegócio do Brasil

Empresas listadas na edição 92 da revista Forbes faturaram R$ 1,29 trilhão em 2020, crescimento de 24% na comparação com o ano anterior.

Faturamento das 100 empresas que constam na edição da Revista Forbes foi de R$ 1,29 trilhão

A edição de número 92 da Revista Forbes, que pode ser acessada pelo aplicativo Forbes (nas lojas Google e Apple), ou no impresso, e publicada no último bimestre de 2021, trouxe a lista Forbes Agro100 ista  Forbes As 100 Maiores Empresas do Agro”.  Agora, ela está publicada abaixo e pode ser conferida aqui.

Mulheres, homens, máquinas… novas técnicas, tecnologias futuristas e um olhar diferente  para as coisas da terra, para o que dela podemos tirar e o que para ela devemos devolver. Essa é a síntese do trabalho de pesquisa e análise de dados conduzido pela equipe da Forbes que culminou nesta lista das 100 maiores empresas do agronegócio brasileiro em 2021, jogando luz sobre os players que têm mantido o Brasil no topo da pauta da alimentação da população mundial. A Lista Forbes Agro 100 traz as maiores empresas de capital aberto no país e quem está por trás de algumas delas. Sua elaboração teve como base informações de demonstrativos financeiros das empresas, além de dados compilados pela agência Standard & Poor’s.

LEIA TAMBÉM: Lista Forbes das 100 Mulheres Poderosas do Agro

Foram consideradas empresas (incluindo holdings e cooperativas) com faturamento no Brasil de pelo menos R$ 1 bilhão em 2020. Quando indicado, o levantamento considerou o faturamento consolidado das holdings. Foram considerados também o tipo e o grau de atuação de cada companhia ou grupo no agronegócio brasileiro, mesmo nos casos em que a relação da atividade principal com o agronegócio seja indireta. Houve algumas mudanças na metodologia em relação à edição do ano passado. Empresas de etanol e demais biocombustíveis, por exemplo, formam o segmento Agroenergia. Fertilizantes e defensivos compõem o grupo Agroquímica. Apesar de 2020 ter sido um ano que desgastou a palavra “desafiador”, o agronegócio brasileiro saiu-se muito bem.

O faturamento somado das 100 empresas que constam na edição da Revista Forbes foi de R$ 1,29 trilhão, um crescimento de 24% frente ao R$ 1,04 trilhão de 2019. Apenas cinco companhias tiveram faturamento menor em 2020 que no ano anterior, e houve casos em que a receita mais do que dobrou graças à alta dos preços das commodities no mercado internacional.

Leia mais em: https://forbes.com.br/forbesagro/2022/01/veja-a-lista-forbes-as-100-maiores-empresas-do-agro/?fbclid=IwAR1WST05x0I7SDGWFdk25I4NQ4OC5BhoTImCPShlhL9HNopjHEEI0zXM0OE

Propostas do setor cooperativista são enviadas ao Ministério da Agricultura pela OCB
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Propostas do setor cooperativista são enviadas ao Ministério da Agricultura pela OCB

O documento aponta que a forte estiagem dos últimos meses tem provocado danos consideráveis à produção agropecuária na região Sul e no Mato Grosso do Sul

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) encaminhou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na terça-feira (18/01), um ofício em que chama a atenção para os impactos causados pelas irregularidades climáticas nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. De acordo com o documento, a forte estiagem dos últimos meses tem provocado danos consideráveis à produção agropecuária nessas regiões. Os municípios e estados afetados pela falta de chuvas estão declarando situação de emergência em decorrência da gravidade observada.

Temor - A OCB ressalta que, apesar de existirem indicativos de retorno de chuvas, ainda que irregulares no Sul do país nas próximas semanas, a condição de déficit hídrico nas regiões afetadas continua provocando o temor de impactos mais danosos do que os apurados até então para a safra. Segundo a entidade, isso pode comprometer ainda mais a capacidade dos agricultores honrarem seus compromissos e planejarem suas atividades, principalmente os de pequeno e médio porte.

Medidas de suporte - Após apresentar dados dos levantamentos feitos pelos estados que revelam a situação preocupante, a OCB sugere a adoção de algumas medidas de suporte e apoio às cadeias produtivas afetadas por tais adversidades, para que os prejuízos possam ser mitigados de forma mais adequada possível. As propostas foram construídas junto com as organizações que representam as cooperativas nos estados do Sul e no Mato Grosso do Sul - Ocepar, Ocesc, Ocergs e OCB/MS.

VISTORIAS

- Agilização das vistorias e das liberações dos laudos periciais, tanto pelas seguradoras como pelo Banco Central do Brasil (Proagro), objetivando a liberação da colheita e, consequentemente, das áreas para novos plantios principalmente da 2ª safra de milho, dada a janela exígua;

- Alinhamento junto às seguradoras sobre a metodologia de vistoria das áreas, visando o adequado entendimento em relação a considerações técnicas a exemplo de bordas, densidade de plantio e porte das plantas;

- Em situações emergenciais, considerar a possibilidade de laudo emitido por cooperativa ou por agrônomo autônomo contratado pelo produtor rural, desde que não seja o agrônomo responsável pela orientação técnica.

SEGURO RURAL

- Alinhamento junto às seguradoras para que o pagamento dos sinistros seja realizado de forma mais ágil, dada a situação emergencial;

- Fortalecimento, ampliação e garantia de recursos orçamentários para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) como ferramenta estratégica para mitigação de risco para a produção agropecuária nacional, considerando também elevações do valor e percentual de subvenção;

- Sensibilização junto às seguradoras para uma maior atuação com as culturas de inverno, principalmente nas operações para a 2ª safra de milho.

PRORROGAÇÕES E RECURSOS EMERGENCIAIS

- Prorrogações, na mesma fonte de recursos, dos valores remanescentes de financiamentos de custeio e investimentos amparados por recursos obrigatórios, recursos equalizáveis e BNDES, que seriam pagos com a receita da safra frustrada, para no mínimo 2 anos ou mais no caso de custeio (5 anos nos casos previstos pelo MCR) e por mais no mínimo 1 ano anos ou mais após o último vencimento no caso de investimentos, de acordo o fluxo de receitas;

- Manutenção das taxas de juros dos contratos firmados;

- Disponibilização de recursos suplementares para o custeio da nova safra (2ª safra de milho e safra do trigo);

- Viabilização de linha de crédito suplementar para as cooperativas agropecuárias que financiaram o custeio dos insumos para a produção de seus cooperados;

COOPERATIVAS DE CRÉDITO

- Possibilidade de utilização de parte do compulsório da poupança rural para prorrogações de operações e para medidas de apoio aos produtores rurais afetados, como, por exemplo, linhas de retenção de matrizes;

- Viabilização de mecanismo que possibilite a prorrogação de débitos das cooperativas de crédito nos casos de recursos repassados por outro agente financeiro, a exemplo do Depósito Interfinanceiro Rural (DIR).

Clique aqui para conferir na íntegra o ofício encaminhado pela OCB ao Ministério da Agricultura

Copasul inaugura Silos Batayporã e produtores destacam melhoria na logística
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Copasul inaugura Silos Batayporã e produtores destacam melhoria na logística

A Copasul inaugurou nesta quarta-feira (19) mais uma unidade de recebimento de grãos para atender a demanda de seus cooperados. Com a presença de integrantes do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e da Diretoria, o prefeito da cidade e o presidente da Câmara de Vereadores, a solenidade contou com o momento da benção sobre a unidade, uma tradição da Copasul em seus empreendimentos e eventos.

A unidade Silos Batayporã está pronta para receber a produção na região do município de Batayporã e parte de Taquarussu e Nova Andradina, e se torna uma importante opção para redução de custos com frete aos produtores rurais locais. Esta foi a principal comemoração dos cooperados que participaram da solenidade de inauguração.

"Ficamos contentes com a ideia de que a Copasul ia ser instalada aqui. E quando foi concluída a obra a alegria se completou", ressalta Silvio Cezar Calizoti, um dos produtores que estiveram com a diretoria da Copasul para falar sobre a ida do empreendimento para o município.

"Na nossa região, Nova Andradina, Taquarussu, os produtores terão uma nova e importante opção. Ano passado entreguei em Anaurilândia, a mais de 60 km daqui. Hoje estamos 'dentro' da Copasul, e temos tranquilidade de deixar nosso grão depositado com a cooperativa que confiamos. Este armazém vem para atender uma necessidade da região", comemorou Claudio Valentin Casaroto, produtor rural na região há 16 anos.

Análise semelhante foi feita pelo produtor Leandro Vançan, que destacou a redução das distâncias para o produtor local. "Antes tínhamos que percorrer 40, 50 quilômetros para entregar nossa produção. Agora são quatro, seis quilômetros, com uma unidade 'dentro da nossa casa', então melhorou muito pra gente a questão da logística", disse.

O produtor Adailton Julião tem contato com a Copasul desde a época do algodão e, em poucas palavras, destaca que a produção rural local está muito satisfeita com a possibilidade de contar com a Copasul mais perto ainda. "Esta unidade 'dentro de casa' vem fortalecer a relação dos cooperados desta região com a Copasul. Além de facilitar a comercialização, a logística e o relacionamento entre todos", disse.

O prefeito de Batayporã destacou a conquista como um incentivo à produção local e para a chegada de novos empreendimentos. "Todos se sentem motivados e certos de que têm uma empresa consolidada, com histórico, fortalecida e pronta para atender ele em qualquer situação. Através desta força, desta união do cooperativismo que a Copasul tem, são incentivos importantes para que todos se envolvam e cresçam juntos", disse.

O Silos Batayporã foi construído para atender a demanda produtiva da região e compor a estrutura logística da Copasul que atende os produtores proporcionando menores distâncias para o armazenamento dos grãos aliado à qualidade de atendimento da Copasul.

A estrutura teve investimento de pouco mais de R$ 31 milhões e uma área construída de 4.200 metros quadrados. A unidade é toda pavimentada e conta com sistema de galerias pluviais. A capacidade estática dos três silos existentes no complexo é de 450.000 sacas ou 27.000 toneladas de grãos.

Todos os conselheiros e diretores presentes na solenidade destacaram o ano difícil para a agricultura, mas lembraram que a Copasul pensa estrategicamente e com pés no chão, sem deixar o otimismo de lado. O Presidente do Conselho de Administração, Gervasio Kamitani, também lembrou da atuação que a Copasul tem na região. "Estamos colocando um silos nesta região onde atuamos há muito tempo, desde a época de algodão e depois com a unidade em Nova Andradina, que dá suporte aos produtores daqui. Esta unidade nos enche de orgulho, para uma região transformada e que abre espaços para a agricultura. Chegamos em um hora de expansão, mesmo com um ano sem chuvas, mas certos de que este silos receberá ainda a produção de grandes safras", disse.

O Presidente Executivo da Copasul, Adroaldo Taguti, falou da satisfação em inaugurar a unidade que representa a missão da cooperativa e o legado do senhor Sakae Kamitani. "Mesmo com o cenário crítico de pandemia e estiagem, devemos seguir a nossa jornada de crescimento e desenvolvimento. Esta unidade é estratégica para a Copasul, pois ela atende uma região que tem uma ritmo de crescimento muito interessante. Somos uma cooperativa com foco no fortalecimento dos associados e não mediremos esforços para que isso ocorra. Otimismo foi um dos pilares da vida do senhor Sakae Kamitani e tenho certeza que ele estaria muito satisfeito com a postura da Copasul diante da atual situação. Com certeza boas safras virão e iremos superar este período", disse.

Nelson Antonini, vice-presidente do Conselho de Administração, reforçou a manutenção de um legado. "A Copasul tem valores ensinados pelo seu Sakae que esperamos colocar em prática e queremos passar para as próximas gerações. Estamos felizes em inaugurar esta unidade, temos cooperados trabalhadores e atualizados por aqui. Desejo a todos deste município que sejam abençoados ainda mais", disse.

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