Representantes do Sistema OCB se reuniram, na sexta-feira (11), com o secretário-executivo da Casa Civil, Jônathas Assunção de Castro, para apresentar as prioridades do cooperativismo para os próximos meses. O encontro teve como objetivo ratificar a importância do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do país e direcionar são os pontos-chave para fortalecer o modelo de negócios.
“As cooperativas, nas suas mais diversas áreas de atuação, têm a capacidade de desenvolver as localidades onde estão inseridas e melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. Queremos contribuir na construção de uma agenda positiva para o país através de leis e políticas públicas que reforcem o cooperativismo e seus princípios”, comentou a gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta.
Entre os temas abordados estão: adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo na Reforma Tributária; atualização da Lei Complementar do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (PLP 27/2020); autorização para que as cooperativas ofertem serviços de seguros; recuperação judicial voltada às especificidades do cooperativismo; garantia jurídica na prestação do serviço de telecomunicações por cooperativas (PL 8.824/17); plena participação de cooperativas em contratações públicas; e crédito rural.
As propostas tratadas podem ser acessadas no site da Agenda Institucional do Cooperativismo, assim como outros temas de grande relevância para os nossos negócios.
Coops interessadas em expor na feira devem se inscrever até 21 de março
A 3ª edição da feira internacional dedicada ao setor de alimentos e bebidas, a Anufood Brazil, acontecerá entre os dias 12 e 14 de abril, e as cooperativas terão um espaço dedicado para expor seus produtos. O estande, montado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria com o Sistema OCB, terá cinco vagas disponíveis para cooperativas registradas e regulares na OCB.
As cooperativas interessadas em participar da seleção para expor seus produtos na feira deverão procurar a sua unidade estadual e, em seguida, enviar um e-mail para
Participar da Anufood é uma oportunidade para as coops expandirem seus negócios no exterior e prospectar novos clientes no mercado interno. A feira é a única da América Latina voltada exclusivamente para os segmentos de alimentos e bebidas e, além disso, também se destaca por ser considerada pioneira na apresentação de produtos in natura.
Para saber mais detalhes sobre o Anufood Brazil e como participar, acesse o ConexãoCoop.
Estudiosos e especialistas do cooperativismo têm mais uma oportunidade para ampliar suas colaborações e sinalizar novos caminhos para o movimento na América Latina: o 12º Encontro de Pesquisadores Latino Americanos em Cooperativismo (EILAC) está com inscrições abertas. O prazo para submeter trabalhos foi prorrogado até 28 de março.
O evento acontecerá entre os dias 27 e 29 de julho, em Curitiba, no Paraná, e os interessados poderão participar de forma presencial ou on-line. O Sistema OCB é um dos parceiros na realização do encontro.
O tema central para as discussões deste ano é O futuro das cooperativas e o cooperativismo do futuro: identidade e resiliência em tempos de (pós)pandemia. Para participar, os pesquisadores deverão apresentar trabalhos que se encaixem nas seguintes temáticas:
- Eixo 1 - Educação cooperativa, identidade e diversidade;
- Eixo 2 - Governança e gestão em cooperativas; ​
- Eixo 3 - Cooperativismo como instrumento de desenvolvimento sustentável;
- Eixo 4 - Inovações, transformações tecnológicas e o cooperativismo do futuro.​
O objetivo do encontro é debater problemas e oportunidades que surgiram nos últimos dois anos, destacando a forma resiliente como as cooperativas lidaram com os desafios causados pela pandemia.
Para os organizadores, em meio a um cenário conturbado, a cooperação se consolidou como um instrumento crucial para a superação das adversidades e para a reconstrução de uma nova forma de se relacionar. Além disso, segundo eles, ficou ainda mais evidente que, por meio do cooperativismo, é possível impulsionar o desenvolvimento econômico e social em diferentes escalas e mitigar os efeitos da crise.
Os pesquisadores interessados em submeter seus trabalhos e contribuir para o fortalecimento do movimento cooperativista na América Latina encontram mais informações no site https://eilac2022.ciente.live/
O fortalecimento da relação entre a Agência Nacional de Mineração (ANM) e o Sistema OCB foi o ponto central da reunião realizada nessa segunda-feira (14). O diretor da ANM, Victor Hugo Bicca, e o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, debateram a importância do cooperativismo para a implementação de métodos cada vez mais sustentáveis para fomentar a pequena mineração no Brasil.
Uma das principais possibilidades para estreitar e fortalecer parcerias entre as instituições é a elaboração de um acordo de cooperação técnica para incentivar a organização de pequenos mineradores por meio de cooperativas, de modo regionalizado. O objetivo é focar na capacitação de todos os envolvidos nessa atividade para que se consolide o equilíbrio entre extração de minérios e o cuidado ao meio ambiente e as questões sociais.
“É fundamental que haja o comprometimento de todos os setores com a causa ambiental e o cooperativismo está atento a essa necessidade. Durante a nossa participação na COP26, por exemplo, mostramos o quanto nosso modelo de negócios está alinhado com esse propósito. No setor de mineração não é diferente, as cooperativas já mostraram que é possível encontrar o ponto de equilíbrio”, ressaltou o presidente do Sistema OCB.
O encontro foi solicitado por Bicca após a leitura do livro Cooperativismo mineral no Brasil: características, desafios e perspectivas, elaborado por pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV). A obra teve o apoio do Sistema OCB e foi financiado com recursos do Projeto CNPq/SESCOOP, na chamada Pública de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Inovação em Cooperativismo.
Para o diretor geral da ANM, o material exemplifica o quanto é possível e essencial unir mineração, sustentabilidade e desenvolvimento, e que o cooperativismo é um dos caminhos para isso. “Fazer com que o setor mineral se alinhe às diretrizes cooperativistas garante que haja o compromisso com questões básicas para todos”, afirmou.
Após o encontro, novas agendas estão previstas para construção de iniciativas em prol do fortalecimento do cooperativismo na pequena mineração.
O governo federal lançou nesta sexta-feira (11) o Plano Nacional de Fertilizantes (PNF) 2022-2050, que tem o objetivo de ampliar a produção nacional e reduzir as importações dos insumos necessários para a agricultura brasileira. Segundo a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, a iniciativa prevê redução da dependência externa de 85% para 55% no período. “Não estamos apenas reagindo a uma crise, mas tratando de um problema estrutural, de longo prazo”, afirmou.
A ministra também destacou que o plano é uma medida de Estado e não apenas do governo. “Estamos buscando a capacidade de superar desafios e manter nossa maior riqueza: o agronegócio brasileiro, pujante e competitivo, e que deve continuar fazendo a segurança alimentar do nosso país e do mundo”. Para tanto, o PNF, de acordo com ela, será uma referência para o planejamento e desenvolvimento do setor, considerando toda a complexidade que o envolve.
Na prática, o plano deve contribuir na ordenação de ações públicas e privadas para ampliar a produção competitiva de fertilizantes no Brasil; diminuir a dependência externa tecnológica e de fornecimento desses insumos, mitigando inclusive o impacto de possíveis crises como a do conflito atual entre Rússia e Ucrânia; respeitar as regulamentações ambientais; e aumentar a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional.
Apoiado pelo Sistema OCB, a elaboração do plano contou, inclusive, com a participação de técnicos e especialistas da organização em contribuições feitas ao Grupo de Trabalho Interministerial coordenado pela Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos. “O Brasil ocupa hoje a quarta posição no consumo global de fertilizantes. A dependência externa desses insumos nos deixa muito suscetíveis as oscilações do mercado internacional. A redução dessa dependência poderá propiciar ao produtor preços mais estáveis e aumento da produtividade”, destaca o presidente Márcio Lopes de Freitas.
Para o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e vice-líder do governo, deputado Evair de Melo (ES), o plano será uma referência para o planejamento do setor de fertilizantes nas próximas décadas. “Vai nos ajudar a promover e desenvolver ainda mais o nosso agronegócio, com foco nos principais elos da cadeia, sem deixar de lado a sustentabilidade ambiental”.
Durante a cerimônia de lançamento do PNF, foi anunciado também o início da Caravana Embrapa que vai percorrer o país oferecendo apoio técnico aos produtores rurais com o objetivo de aumentar a eficiência no uso de fertilizantes de 60% para 70% e economizar US$ 1 bilhão no uso desses produtos na próxima safra.