Reunião debate operacionalização de recursos do FNO
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Reunião debate operacionalização de recursos do FNO

A operacionalização de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) por cooperativas do Ramo Crédito foi tema de debate, nesta segunda-feira (11), entre os dirigentes do Sistema OCB e do Banco da Amazônia (Basa). A discussão foi acerca do dispositivo incluído na Lei 14.227/2021, que alterou as regras dos fundos constitucionais, com o objetivo de estabelecer a obrigatoriedade de repasse de 10% dos recursos do FNO por meio das cooperativas de crédito da região. 

“A distribuição desses recursos, por meio da operacionalização por cooperativas de crédito, é a certeza de que o objetivo do FNO será cumprido. Muitos beneficiários residentes em cidades pequenas e distantes das capitais não alcançam esses recursos e as coops, únicas instituições financeiras em centenas de municípios, podem fazer valer um dos princípios fundamentais do Fundo e do modelo de negócios cooperativista, que é promover o desenvolvimento socioeconômico regional”, ponderou Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.  

O Banco da Amazônia, responsável pela administração do FNO e repasse às cooperativas, se prontificou a estudar a melhor alternativa para a operacionalização do crédito. 

Além do presidente Márcio, a reunião contou ainda com a participação da superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella; do presidente do Banco da Amazônia (Basa), Valdecir José de Souza Tosé; dos senadores Irajá Silvestre (TO) e Sérgio Petecão (AC); do deputado Osires Damaso (TO); e de dirigentes das Unidades Estaduais do Sistema OCB da Região Norte, do Sicoob e do Sicredi.

Sistema OCB participa de fórum sobre biogás e biometano
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Sistema OCB participa de fórum sobre biogás e biometano

O Sistema OCB participou, nesta terça-feira (12), de painel do 4º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano realizado na Universidade de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. O encontro acontece até o dia 14 de abril e tem como objetivo discutir tendências, inovação, projetos e negócios direcionados ao aproveitamento do biogás para a geração de energia elétrica, térmica e biometano.  

O analista de Energia e Meio Ambiente do Sistema, Marco Olívio Morato de Oliveira, falou sobre as perspectivas das cooperativas de energia elétrica com o uso do biogás no painel Energia Elétrica com biogás: inovação para o desenvolvimento do mercado. Segundo ele, o Brasil tem potencial para ser protagonista na construção de uma economia de baixo carbono e as cooperativas de energia representam um caminho importante nesse sentido. “O cooperativismo brasileiro já é um exemplo em sustentabilidade. Nosso objetivo é continuar trabalhando para que a produção de energia limpa e renovável seja uma realidade cada vez mais efetiva no Brasil”, afirmou.  

Nesse sentido, ele destacou que as principais oportunidades para as cooperativas passam pela promoção da produção de energia renovável, a partir de passivos ambientais, e o uso dessa energia em prol da comunidade. “Dessa forma, conseguiremos impulsionar a bioeconomia, gerar diversificação e renda para o cooperado, mitigar passivos ambientais, bem como aproximar as cadeias locais e a economia brasileira da neutralidade de carbono”.  

Para Morato, um dos principais desafios desse processo é justamente o uso da energia limpa em prol da própria comunidade, a fim de que os benefícios sejam cada vez mais potencializados. “O aprofundamento e aproveitamento do conceito de microrredes é fundamental para o sucesso das iniciativas, assim como a inserção eficiente dessa fonte no dia a dia da cooperativa, e a valoração adequada dos custos e ganhos”.   

O analista lembrou que as cooperativas de distribuição exerceram papel fundamental no fornecimento de energia elétrica e, consequentemente, no desenvolvimento socioeconômico de áreas rurais do país. “Essa prestação de serviços beneficia mais de 4 milhões de pessoas distribuídas em 812 municípios brasileiros”. De acordo com ele, atualmente, existem 52 cooperativas de energia permissionárias, 1 concessionária e 14 autorizadas. “As permissionárias e concessionária têm permissão para atender além dos cooperados e, por isso, levam energia de qualidade para as comunidades onde atuam”, acrescentou.  

Morato também elogiou a promoção do fórum. “Esse evento veio no momento certo. Trata-se de um tema importante que precisa ser debatido, ainda mais depois que o Brasil assinou o acordo do metano na COP26. A tecnologia empregada no biogás e na biomassa pode ser a chave para várias cadeias produtivas alcançarem a neutralidade de carbono, transformando passivos ambientais em ativos ambientais. Além disso, uma externalidade positiva que esse processo gera são os bioinsumos. A partir dos biofertilizantes, por exemplo, podemos alcançar uma autonomia maior em relação a esses insumos tão relevantes para a produtividade brasileira”.  

O evento

O 4º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano é realizado pelo Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), pela Embrapa Suínos e Aves e pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). A organização é Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos das Produções Agropecuária e Agroindustrial (Sbera).  

Nesta edição de 2022, quando o evento voltou a ser presencial, estão programados oito painéis temáticos, visitas técnicas, entrega do “Prêmio Melhores do Biogás Brasil”, apresentação de startups e exposição de empresas do setor no Espaço de Negócios. O Fórum abre, também, agenda para o encontro Mulheres do Biogás, reunião de extensionistas da área rural, 2º Encontro de produtores do biogás e reunião da Rede de Laboratórios de Biodigestão.  

A abertura do fórum foi marcada por palestra do Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que falou sobre o Programa Nacional Metano Zero e a estratégia federal de incentivo ao uso sustentável de biogás e biometano. 

Sicredi Celeiro atende projeto Parque na Escola da APAE de Cassilândia através do Fundo Social
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Sicredi Celeiro atende projeto Parque na Escola da APAE de Cassilândia através do Fundo Social

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) beneficia cerca de 345 pessoas com atendimentos médicos, projetos socioassistenciais e educacionais

 

Com o Fundo Social, os associados da Cooperativa Sicredi Celeiro Centro Oeste apoiam projetos sociais de interesse coletivo voltados para educação, esporte, segurança, meio ambiente e inclusão social. Em Cassilândia/MS, o Fundo tornou possível beneficiar um projeto da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) neste ano.

 

Através do projeto “Parque na Escola”, a entidade conquistou a implantação de cobertura no parque infantil, garantindo um ambiente adequado e seguro para os atendimentos realizados pela unidade.

 

O projeto foi cadastrado junto à Cooperativa Sicredi, através do Fundo Social- que tem por objetivo fortalecer as ações desenvolvidas nas regiões onde a Cooperativa atua, em benefício da comunidade-. Após ser avaliado por um comitê, o projeto foi aprovado pela instituição financeira com orçamento de R$ 22.033,18 para construção da cobertura do parque infantil.

 

A obra foi realizada e entregue em março deste ano. Conforme o projeto, no local, serão promovidas atividades lúdicas que favorecem o desenvolvimento global da pessoa com deficiência, estimulando a autonomia, liberdade, participação comunitária e inclusão social.

De acordo com o presidente da Associação, Eugênio José Pereira, a APAE – Cassilândia oferece atualmente atendimento a 110 pessoas com deficiência e seus familiares, entre eles, crianças, adolescentes, adultos e idosos. “São ofertados serviços de Educação, na modalidade Educação Especial, atendimentos de Saúde, com equipe multidisciplinar e atividades socioassistenciais de habilitação, reabilitação e a promoção de integração à vida comunitária, realizando assessoramento, de forma gratuita, visando a inclusão social e proporcionando uma melhor qualidade de vida as pessoas com deficiência. Ao todo são 345 pessoas beneficiadas”, explica.

 

A cobertura do espaço era de suma importância para a instituição. “O ambiente coberto permite o uso do parque em qualquer hora do dia e transmite maior segurança para os profissionais e aos alunos atendidos, comentou a diretora pedagógica, Maria Ozoria Roberta Pereira, durante a entrega da obra, realizada pela gerente da Agência Sicredi Cassilândia, Denise Fernandes Guedes.

 

O presidente da Cooperativa Sicredi, Jaime Antonio Rohr, explica que a proposta foi cadastrada em 2021.  “Este é mais um projeto atendido pelo Fundo Social e que vai de acordo com missão da Sicredi Celeiro de contribuir para melhoria da qualidade de vida dos associados e da sociedade. Ao todo, foram 29 projetos aprovados no ano passado e nossa meta é atender ainda mais neste ano”. 

 

Fundo Social 2022

Estão abertas as inscrições para o Fundo Social Sicredi da Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Celeiro Centro Oeste – Sicredi Celeiro Centro Oeste. O Fundo tem como objetivo apoiar projetos sociais locais, de interesse coletivo, voltados a educação, cultura, esporte, saúde, meio ambiente, segurança e inclusão social, que contribuem com o desenvolvimento das comunidades da área de atuação da Cooperativa. Para mais informações, acesse: https://fundosocialceleiro-co.com.br/inicio .

 

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 25 estados e no Distrito Federal, com mais de 2.000 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).

Prouni passa a incluir alunos de cooperativas educacionais
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Prouni passa a incluir alunos de cooperativas educacionais

A ampliação do Programa Universidade para Todos (Prouni) aprovada pela Câmara dos Deputados nessa terça-feira (12) passa a permitir que alunos provenientes de cooperativas educacionais também tenham direito a concorrer a bolsas ofertadas pelas faculdades privadas participantes. A inclusão, proposta pelo Executivo por meio da Medida Provisória (MP) 1.075/2021, é um pleito antigo do movimento cooperativista e faz parte da Agenda Institucional 2022, que será lançada no próximo dia 27 de abril.

“Essa é mais uma conquista importante para a qual os deputados dão uma resposta positiva e de apoio ao cooperativismo que tanto faz pelo nosso país. As cooperativas educacionais prestam um serviço de excelente qualidade, formando futuros cidadãos conscientes e solidários, capazes de priorizar os interesses coletivos acima dos individuais”, afirma o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo (ES).

Atualmente, o público-alvo do Prouni são estudantes que tenham cursado o ensino médio todo em escola pública ou com bolsa integral em instituição privada. A proposta ainda precisa de validação pelo Senado Federal mas, com a inclusão das escolas privadas e, com isso, das cooperativas educacionais, a distribuição das bolsas passa a contar com uma nova ordem de classificação:

  • Pessoa com deficiência quando a reserva de vagas por cota for inferior a uma bolsa em curso, turno, local de oferta e instituição;
  • Professor da rede pública de ensino para cursos de licenciatura, normal superior e pedagogia independentemente da renda;
  • Estudante que tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública;
  • Estudante que tenha cursado parte do ensino médio na rede pública e parte na rede privada com bolsa integral da instituição;
  • Estudante que tenha cursado parte do ensino médio na rede pública e parte na rede privada com bolsa parcial da instituição ou sem bolsa;
  • Estudante que tenha cursado o ensino médio completo na rede privada com bolsa integral da instituição; e
  • Estudante que tenha cursado o ensino médio completo na rede privada com bolsa parcial da instituição ou sem bolsa.

O Prouni foi criado em 2005 e prevê a oferta de bolsas de estudos para estudantes de graduação em faculdades privadas em troca da isenção de tributos (IRPJ, CSLL e PIS/Cofins). As cooperativas educacionais atuam pela inclusão de seus alunos no programa desde 2009.

Frencoop recebe novos senadores
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Frencoop recebe novos senadores

As mais de 4,8 mil cooperativas vinculadas ao Sistema OCB ganharam reforço em defesa de suas pautas no Congresso. Os senadores Carlos Fávaro (MT), Carlos Portinho (RJ) e Fábio Garcia (MT) aderiram à Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), nesta semana. 

O colegiado, que atua para fortalecer as pautas de interesse do movimento cooperativista desde 1986, conta agora com 309 parlamentares sendo 270 deputados e 39 senadores. O foco principal da Frente, no que diz respeito às deliberações, é a inclusão do Ato Cooperativo na Reforma Tributária (PEC 110/19), que está pronta para votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), do Senado. 

“Nós, do Sistema OCB, só temos a agradecer à sinergia significativa que a Frencoop tem promovido entre os Três Poderes, dirigentes e entidades em defesa do cooperativismo. Fica cada vez mais claro que o movimento cooperativista não tem cores partidárias, mas sim o trabalho solidário em busca do desenvolvimento econômico com justiça social. Estamos muito satisfeitos com a chegada dos senadores Carlos Fávaro, Carlos Portinho e Fábio Garcia. Tenho certeza de que terão excelente atuação junto à Frente, principalmente na defesa do Ato Cooperativo, que está em análise no Senado”, destacou o presidente Márcio Lopes de Freitas. 

O senador Fábio Garcia (MT) afirmou que sua adesão está “alinhada com a necessidade de aprovarmos no Congresso Nacional as matérias de maior interesse aos sistemas cooperados e vai ao encontro desta vontade do povo brasileiro e, sobretudo do meu estado de Mato Grosso, de ver suas cooperativas prosperarem”. 

Ele ressaltou ainda que o cooperativismo no país vai além de ser um instrumento relevante na geração de emprego e renda. “Acredito no cooperativismo não só como meio de negócios, que cria instrumentos para competir em um ambiente cada vez mais disputado, mas como uma filosofia de vida que busca melhores oportunidades para todos”. 

O senador Carlos Fávaro (MT) reforçou seu apoio ao movimento coop. “O cooperativismo tem e sempre terá o meu apoio. É a forma mais efetiva de dar competitividade aos pequenos e médios em qualquer setor da economia. Sinto-me feliz em fazer parte desta Frente e o movimento cooperativista pode ter a certeza de que terá em mim um parceiro”. 

O senador Carlos Portinho (RJ), por sua vez, afirmou que já investe seu mandato na formação de arranjos cooperativos em diversos municípios do Rio de Janeiro. “A Frente será para melhor atender as demandas desse setor no Congresso. Em especial, tenho buscado incentivar as regiões produtoras do setor alimentício, que são tão importantes no interior do Rio de Janeiro”.  

Ainda segundo Portinho, “o cooperativismo precisa ser defendido porque é uma forma de empreendedorismo coletivo onde se compartilha o risco e, mais importante, os resultados. Além disso, acredito que o desenvolvimento do Rio de Janeiro deve ter como pilar a organização das cooperativas e colocar esses ativos para funcionar em favor da produção e do nosso estado”. 

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