Senado aprova inclusão de coops de turismo nos programas do Fungetur
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Senado aprova inclusão de coops de turismo nos programas do Fungetur

A participação das cooperativas nos programas do Fundo Geral de Turismo (Fungetur) foi aprovada pelo Plenário do Senado, nessa terça-feira (31). A proposta, prevista no Projeto de Lei 2.380/21, reformula as diretrizes de operação do Fundo e permite que as cooperativas que atuam no setor recebam este suporte financeiro e fomentem o turismo nacional.

O texto recebeu sugestões e, com isso, precisará passar por nova votação na Câmara dos Deputados. O relator, senador Carlos Portinho (RJ), que também é membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), agradeceu o apoio do Plenário na aprovação do parecer.

“É fundamental abrir o leque para fomentar cada vez mais setor de turismo. Estou feliz com a aprovação do projeto, do meu relatório, com manutenção da inclusão das cooperativas no rol de entidades que poderão acessar o Fungetur. Essa diversificação é importante para atender todo o setor, desde o micro até o macro”, defendeu Portinho.

A ampliação do acesso aos recursos oriundo do Fundo para investimentos e expansão terá, por consequência, aumento na geração de emprego e renda, segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. “Esta é mais uma resposta que o Legislativo dá reforçando a importância do diálogo entre a OCB e a Frencoop. É o nosso modelo de negócios sendo reconhecido e estimulado no Parlamento. Ganham as cooperativas e se beneficiam as comunidades onde estão inseridas”, pontuou.

O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Evair Vieira de Melo (ES), comemorou mais este avanço na tramitação. “Lutamos para que esta proposta, com a inclusão das cooperativas, fosse aprovada com a maior celeridade possível. Estou feliz, pois sabemos que o cooperativismo é fundamental para a nossa economia. Então, reconhecer e conceder melhorias as cooperativas é fazer um Brasil maior e mais forte”, destacou.

A origem

O projeto teve origem na Comissão de Turismo da Câmara com a intenção de ampliar os instrumentos de atuação do Fungetur e permitir que o Fundo possa atuar no compartilhamento do risco de crédito dos mutuários em suas linhas de financiamento a partir da aquisição de cotas em fundos garantidores, públicos ou privados, participação em Sociedades de Garantia de Crédito (SGC) ou aquisição de cotas de fundos de investimento em direitos creditórios.

Sistema OCB prestigia comemoração aos 10 anos do Código Florestal
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Sistema OCB prestigia comemoração aos 10 anos do Código Florestal

O Sistema OCB esteve presente na comemoração dos dez anos do Código Florestal. O evento foi promovido, nessa terça-feira (31), pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e contou com diversas autoridades e personalidades que ajudaram na construção do Código, previsto na Lei 12.651/12.

A superintendente Tania Zanella, que também é 2ª vice-presidente secretária do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), destacou a participação do Sistema OCB nos debates e nas etapas do processo legislativo que resultou no Novo Código Florestal. “Sempre nos posicionamentos em defesa do desenvolvimento sustentável em amplo aspecto como: proteção ambiental, justiça social e viabilidade econômica”.

O presidente da FPA e secretário-geral da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Sergio Souza (PR), frisou a relevância do IPA para a elaboração do Código. “Muito do que nós estamos comemorando aqui é resultado do trabalho de todos que estão aqui. Não podemos esquecer da FPA, do IPA com o apoio técnico, e de todos os que se dedicam ao setor agropecuário diariamente. É motivo de muita honra servir à sociedade brasileira e ao meu país. Poder representar as causas do nosso povo brasileiro, em especial do produtor rural”, disse.

“Algumas coisas ainda precisam ser implementadas, mas aquilo que já foi colocado em prática é motivo de comemoração. Lutaremos juntos pela melhoria da Lei e para que ela esteja sempre presente na vida do brasileiro”, afirmou o senador Zequinha Marinho (PA), também membro da Frencoop.

Os parlamentares integrantes da Frencoop, em mandato durante a elaboração da Lei, foram reconhecidos em vídeo-agradecimento. São eles, o presidente do colegiado, deputado Evair de Melo (ES); e os deputados Sérgio Souza (PR), Neri Geller (MT), Pedro Lupion (PR), Aline Sleutjes (PR), Giovani Cherini (RS), Beto Rosado (RN), Darcísio Perondi (RS), bem como o atual ministro da Agricultura, Marcos Montes (MG), deputado na época.

O que foi realizado

O processo de implementação efetiva do Novo Código Florestal engloba cinco etapas: inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR); análise e validação do CAR; regulamentação do Programa de Regularização Ambiental (PRA); finalização da implementação do PRA; execução e monitoramento dos projetos de regularização da Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal. Até agora, apenas o primeiro eixo se encontra em pleno desenvolvimento. A efetivação gradual da Lei foi prevista como uma estratégia pertinente durante sua elaboração.

Cooperativismo apresenta contribuições para agenda do próximo governo
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Cooperativismo apresenta contribuições para agenda do próximo governo

O Sistema OCB lançou nesta quarta-feira (1º) a publicação Propostas para um Brasil Mais Cooperativo, que tem como objetivo nortear os candidatos à Presidência da República na elaboração de políticas públicas voltadas ao movimento. Dividido em cinco eixos temáticos, a publicação apresenta as principais contribuições das cooperativas em prol do desenvolvimento do país e destaca as ações, projetos e normas que necessitam da ação do governo para a sua continuidade, ampliação ou implementação. A obra está disponível no link

O primeiro eixo foca no protagonismo do movimento cooperativista na busca por uma nova economia, caracterizada pela demanda cada vez maior da sociedade por negócios pautados em propósito, com valores e resultados compartilhados, senso de comunidade, transparência, sustentabilidadede e integridade. Neste contexto, são defendidas propostas de adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, legislações e políticas públicas de apoio e estímulo ao cooperativismo, inserção do modelo de negócios em novos mercados e espaços de representatividade e de participação.

Já o segundo eixo trata do cooperativismo como modelo econômico de desenvolvimento sustentável, no qual são destaque as propostas em prol da segurança alimentar, do combate à fome, da agregação de valor às cadeiras produtivas e de transição para uma economia de baixo carbono. As cooperativas são responsáveis por grande parte dos alimentos que consumimos em nossas casas todos os dias e por isso devem estar no centro da Agenda 2030, estabelecida pela ONU. Aliás, enquanto o mercado incorpora aos poucos as dimensões ESG (Ambiental, Social e Governança, em português), para o cooperativismo, estes fatores fazem parte das suas raízes, estão presentes em seu DNA.

A atuação das cooperativas em prol de cidades e comunidades mais prósperas é o tema central do terceiro eixo. Nele, são destacadas a importância das cooperativas na prestação de serviços de interesse público com maior dinamismo e eficiência. Neste aspecto, destacamos as principais contribuições do cooperativismo para a inclusão financeira e desenvolvimento local e regional, bem como o papel do nosso movimento para o acesso ao crédito a produtores e pequenos negócios. Este eixo aborda também as propostas do cooperativismo no desenvolvimento do Norte e do Nordeste; para o acesso universal aos serviços de saúde; energia de qualidade no campo e nas cidades; para a educação inclusiva, equitativa e de qualidade; além da questão da mobilidade urbana, do aproveitamento do potencial turístico e de lazer e da moradia própria para a população.

O quarto eixo está direcionado à construção do futuro do trabalho pela cooperação. A ideia é desenvolver ações para promover a proteção social e a geração de renda por meio das cooperativas. Assim, pensar em cooperativismo é também refletir sobre políticas públicas de incentivo às novas tendências de se trabalhar em rede, conectar pessoas e colocá-las no centro das tomadas de decisão de seus próprios negócios, por meio do empreendedorismo coletivo e da autogestão

As bases estruturantes para impulsionar o Brasil estão no último eixo da publicação. Nele são detalhados pontos de relevância que precisam estar na pauta do futuro governo para garantir um ambiente de negócios favorável ao desenvolvimento do país, como previsibilidade e estabilidade econômica, contas públicas e responsabilidade fiscal, investimento em infraestrutura e aumento da competitividade. O eixo traz ainda, sugestões de soluções para a promoção da educação como base de desenvolvimento e para o estímulo a instituições públicas mais eficazes, responsáveis e transparentes.

Números

A publicação Propostas para um Brasil Mais Cooperativo traz ainda dados consolidados sobre os sete ramos do cooperativismo e o papel das cooperativas enquanto modelo de negócio sustentável, ambientalmente responsável e socialmente justo.

Em números, o Brasil conta atualmente com 4,8 mil cooperativas, sendo 2,4 mil delas com mais de 20 anos de atuação no mercado. O movimento tem 17,1 milhões de cooperados e gera cerca de 455 mil empregos diretos. O total de ativos do cooperativismo ultrapassa R$ 655 bilhões, por ano. 

O Ramo Agro, por exemplo, representa 53% da produção de grãos do país e 71,2% dos produtores são da agricultura familiar. Congrega ainda, mais de 8 mil profissionais dedicados à assistência técnica e extensão rural. O setor conta com 1.173 cooperativas, mais de 1 milhão de cooperados e é responsável por gerar mais de 200 mil empregos diretos.

O Ramo Crédito, por sua vez, se destaca por possuir a maior rede de atendimento entre as instituições financeiras do país. Conta com mais de 7,6 mil pontos, chegando em municípios onde grandes bancos não estão presentes. São 775 cooperativas, 11,9 milhões de cooperados e mais 79 empregos diretos gerados.

O Ramo Saúde, com suas 758 cooperativas, 292 mil cooperados e mais de 116 mil empregos gerados, representa 32% do mercado de saúde suplementar. As cooperativas do setor estão presentes em 85% dos municípios brasileiros e são responsáveis pela administração de 11,9 mil leitos em 149 hospitais distribuídos em 25 estados.

O Ramo Infraestrutura, com cooperativas localizadas majoritariamente no meio rural e em municípios do interior do país, hoje conta com mais de 4 milhões de usuários em 806 municípios brasileiros, com as maiores notas na qualificação do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor.

Outro ramo relevante, o de Transportes, conta com 984 cooperativas, mais de 89 mil cooperados e gera cerca de 5 mil empregos diretos. É responsável ainda por 450 milhões de toneladas de carga movimentada anualmente, sem contar o transporte de passageiros.

Prosperidade

Para além dos pontos destacados na publicação, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destaca que o modelo de negócios cooperativista é capaz de garantir prosperidade para a sociedade, ao impulsionar a geração de trabalho e renda, o acesso a mercados (nacional e internacional) e o desenvolvimento das regiões brasileiras.

“Ao longo dos últimos anos, o cooperativismo tem se consolidado como alternativa para o sistema econômico do Brasil, uma vez que conseguimos, em um mesmo movimento, trabalhar todos os aspectos do desenvolvimento sustentável e da nova economia. E esse é nosso diferencial competitivo. Esta publicação registra o empenho do nosso movimento em colaborar com a economia brasileira. Então, ao apontar as demandas mais urgentes do setor, acreditamos que, de forma conjunta, os Três Poderes podem contribuir para o desenvolvimento do país, construindo um Brasil mais forte e cooperativo”, afirma Freitas.

Confira a publicação na íntegra: https://in.coop.br/propostas_coop

Lançamento do Dia C no MS conta com a palestra de Ronaldo Scucato
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Lançamento do Dia C no MS conta com a palestra de Ronaldo Scucato

O Dia de Cooperar é um movimento nacional de estímulo às iniciativas voluntárias, contínuas e transformadoras realizadas por cooperativas, totalmente alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, propostos pela ONU para erradicar a pobreza extrema no mundo até 2030.

A celebração será no dia 02 de julho e por isso foi realizado um lançamento estadual no dia 02 de junho, que contou com a palestra do idealizar do Dia de Cooperar, Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg. 

O lançamento foi on-line e transmite pelo canal do Youtube e foi aberto pelo presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis, que destacou o trabalho feito continuamente pelas cooperativas. “Está no DNA das cooperativas desenvolverem ações voluntárias em prol da comunidade, o ano inteiro promovem projetos e no dia 02 de julho celebram”.

Logo após começou a palestra de Scucato que já promove o Dia de Cooperar desde 2009 e agora essa celebração ocorre no país inteiro.
“O cooperativismo é a face humana da economia, temos um olhar diferente para a sociedade, mas claro que não podemos esquecer do resultado financeiro das cooperativas, pois não se constrói um paraíso social em cima de uma ruina econômica. 

Ele ainda relembrou que o cooperativismo foi precursor em utilizar o ODS – Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, antes mesmo da ONU – Organização das Nações Unidas. “Fomos até citados pelo Papa Francisco, nosso movimento cruzou fronteiras”, destacou.

Logo após a palestra, o coordenador do Dia C no Estado, Renato Marcelino passou as informações de como será a celebração. Na Capital, retomando os eventos presenciais, será no Parque Tarsila do Amaral, que abrigou a edição de 2017 e tem um legado importante do Dia de Cooperar: a revitalização do complexo aquático. No interior, as cooperativas já estão se mobilizando e organizando as ações.

Parceria entre Sicoob União MT/MS e Prefeitura de Costa Rica ganha prêmio do Sebrae
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Parceria entre Sicoob União MT/MS e Prefeitura de Costa Rica ganha prêmio do Sebrae

O programa “Crédito Fácil”, implementado pelo Sicoob União MT/MS em parceria com a Prefeitura de Costa Rica (MS), venceu recentemente o XI Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor (PSPE) na categoria “Inovação e Sustentabilidade”. A iniciativa, que auxiliou centenas de micro e pequenos empresários da cidade atendidos pela cooperativa, segue agora para concorrer em âmbito nacional.

 

A gerente da agência de Costa Rica, Ana Carla Leão Santos, explica que o Sicoob União MT/MS foi a única instituição financeira do município que se dispôs a apoiar o programa criado pela Prefeitura. A resolução do Executivo, aprovada pela Câmara da cidade, previa oferecer créditos de R$ 15 mil aos empresários com 12 meses de carência e 24 meses para pagar com uma taxa bastante atrativa. A proposta, lembra ela, foi prontamente aprovada pela diretoria da cooperativa.

 

A partir do mês de julho de 2021 o Sicoob começou os atendimentos para abertura de contas e informar os empresários sobre o funcionamento da cooperativa e sobre como era feita a análise de crédito. “Apesar de algumas empresas terem bastante tempo, algumas não conheciam ou não sabiam como funcionava essa verificação. Então nós também auxiliamos nessa questão de ajudá-los a entenderem como funciona o sistema financeiro”, destaca Ana Carla.

 

Segundo ela, o Sicoob União MT/MS firmou a parceria porque a proposta estava em sintonia com os objetivos do cooperativismo financeiro. “O programa ‘Crédito Fácil’ foi criado com o intuito de ajudar financeiramente e proporcionar sustentabilidade aos pequenos e microempresários. Além disso buscamos educar esses cooperados em relação ao futuro financeiro. Isso faz parte dos nosso propósito, que é conectar pessoas para promover a justiça financeira e a prosperidade. É por isso que estamos aqui, é por isso que nós nascemos”, finaliza.

 

O prefeito Cleverson Alves dos Santos, que foi até Campo Grande (MS) receber a premiação, elogiou a atitude do Sicoob União MT/MS. “Apresentamos essa ideia para todas as entidades financeiras do município e de imediato o Sicoob levou à administração central e já nos apresentou a possibilidade e finalizamos esse projeto. Projeto esse que atendeu quase 200 empresários locais, que rendeu quase 70 empregos, movimentou cerca de R$ 6 milhões no comércio local. Isso para esse momento que nós estávamos vivenciando de crise foi muito significativo para o município de Costa Rica”, enalteceu.

 

Ele salientou que o formato era inédito até então na cidade, ajudando a superar o momento pandêmico. “Então, a ideia era que o empresário pudesse ter acesso a um valor, ter uma carência nesse valor para então poder começar a fazer os pagamentos, que era o que nós acreditávamos que seria o tempo suficiente para nós vencermos a pandemia e voltarmos a produzir. E foi exatamente esse cenário que se concretizou”, comemorou Cleverson.

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