Hoje a Copasul completa 44 anos de história e este é um momento para celebrar. Foram muitos desafios, trabalho e conquistas, mas, sobretudo, experiência adquirida. Vamos agradecer por mais um ano de oportunidades.
A partir do sonho de 27 produtores rurais, o dia 16 de dezembro de 1978 ficou marcado pela ideal que fez nascer um dos maiores empreendimentos de Mato Grosso do Sul. Ideais e ideias regados com disciplina, trabalho e fortalecidos nos pilares do cooperativismo.
Mais de quatro décadas depois, a Copasul segue trilhando um caminho de princípios, tradição e valores, movida pela força de cooperados, colaboradores e parceiros que compartilham os valores que motivaram seus fundadores.
Parabéns, Copasul pelos seus 44 anos e obrigado a todos que nos ajudam a sustentar a força do cooperativismo desta terra!
Elas fazem parte do programa Donas do Negócio do Sicredi
O empreendedorismo no Brasil vem crescendo e ganhando força na economia. Por isso, o Sicredi promove ações que fomentam os negócios locais. Nesta sexta-feira, dia 16, no estacionamento da agência do Sicredi da Avenida Bandeirantes, ocorreu a Feira das Empreendedoras. A iniciativa foi promovida por associadas do Sicredi que participam do Programa Donas do Negócios, que visa apoiar e estimular o empreendedorismo feminino, consolidando a instituição cooperativa de crédito como referência para a mulher empreendedora, estimulando o poder de transformação socioeconômico nas comunidades.
O programa é baseado em quatro eixos: informação, capacitação, conexão e inspiração e tudo está disponível numa plataforma digital. Mais do que oferecer produtos e serviços financeiros, o programa Donas do Negócio tem estruturado um pilar não-financeiro, que oferece conteúdo e formação para as empreendedoras, dividido em quatro eixos: informação, capacitação, conexão e inspiração.
Com seis meses de atuação, o programa tem aproximadamente 230 associais e na feira reuniu em torno de 14, de diversos segmentos, como vestuário, produtos orgânicos, consultorias, contabilidade, semijoias, floricultura, alimentício e até blocos de concreto.
Amélia Romeiro, empreendedora há 3 anos no ramo da construção civil, conta como o programa fortalece os negócios. “A cada reunião a gente sai mais motivada e cheia de ideias, muitas coisas sobre gestão eu aprendi aqui com o Sicredi”, contou.
Essas associadas possuem uma gerente exclusiva e ainda participam de todas as capacitações e eventos do programa para atendê-las. “O nosso propósito é atender cada uma de acordo com a sua necessidade. Muitas mulheres empreender por necessidade e muitas vezes sem planejamento e estrutura, estamos aqui para dar esse auxílio”, explica Dielli Diniz, gerente do programa.
“O Sicredi é um parceiro antigo e agora com o meu novo empreendimento está sendo fundamental. Essas iniciativas fomentam o nosso negócio e ainda promove conexão com outras empreendedoras”, afirma Carline Yumi, produtor de orgânicos.
Para conhecer mais do programa acesse www.donasdonegociosicredi.com.br
Executivo chega à cooperativa com 24 anos de experiência no mercado de saúde suplementar
A Unimed Campo Grande anunciou hoje (16), Sérgio Maciel, como seu novo diretor Superintendente. O executivo, com 24 anos de experiência no mercado, mais especificamente, dentro do Sistema Unimed, assume o cargo no dia 2 de janeiro de 2023, e chega com a missão de implantar soluções inovadoras ao modelo de negócio, além de fortalecer ainda mais a marca Unimed em Mato Grosso do Sul.
A contratação do diretor atende ao novo modelo de governança e ao estatuto social da Unimed CG, sendo concretizada após um trabalho minucioso junto à empresa de Consultoria Executiva de Head Hunter- Havik, na busca por um executivo com qualidades e expertise necessárias para atuar em uma cooperativa de grande porte, como a Unimed Campo Grande.
Antecessor interino no cargo, Dr. Maurício Simões Corrêa, deixa a Unimed Campo Grande após ter ocupado vários cargos diretivos, em diferentes mandatos, entre eles, o de diretor financeiro e diretor-presidente.
Dr. Maurício se dedicará à Federação Unimed Mato Grosso Sul, onde assumiu a presidência, em março deste ano, após vencer as eleições.
A federação é constituída pelas singulares operadoras Unimed Campo Grande, Unimed Três Lagoas, Unimed Dourados e Unimed Corumbá e pela singular não-operadora, Unimed Aquidauana.
A gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, participou do Encontro Nacional com Jornalistas e Formadores de Opinião 2022, promovido pelo Sicredi, nesta quinta-feira (15). Realizado desde 2015 para fomentar o conhecimento sobre o cooperativismo de crédito diante da imprensa brasileira, a edição deste ano é em comemoração aos 120 anos do coop financeiro. Além de falar sobre o coop, a gerente abordou as atualizações das normas que regem o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), trazidas pela Lei Complementar 196/22.
Fabíola iniciou evidenciando como o modelo de negócios cooperativista contempla as demandas do mercado ao unir cuidado social e ambiental sem perder a competitividade, a partir de seu propósito, que é gerar prosperidade para as pessoas. Ela apresentou dados do Relatório de Desigualdade Mundial, de 2021, do World Inequality Lab, de que 10% dos mais ricos controlam 76% da riqueza global.
“O mesmo estudo trouxe a informação que, entre 2014 e 2019, a renda da metade mais pobre da população caiu 17,1%, enquanto a renda dos mais ricos subiu 10,11%. O cooperativismo é a oportunidade para a prática de uma economia mais colaborativa, de um comércio mais justo, com igualdade de gênero, sustentabilidade, consumo responsável, capitalismo consciente e valor compartilhado (econômico e social). Este é o ciclo virtuoso do cooperativismo, a união de pessoas por um propósito”, destacou.
Sobre o que o mundo espera dos governos e das instituições, Fabíola foi incisiva ao dizer que “o coop é a resposta para as perguntas da atual e novas gerações, uma vez que o consumidor contemporâneo é adepto da economia colaborativa e consciente; tem senso crítico e voz ativa para defender ou criticar uma marca; e acessa e compartilha as informações em redes, de forma ágil. Além disso, hoje, os produtos e serviços são sob medida e as pessoas querem o acesso e não mais a posse das coisas. O propósito é o que moverá o mercado do futuro e ele está no DNA cooperativista”.
Ela também detalhou dados do AnuárioCoop 2022 para mostrar a força do movimento. São mais de 4,8 mil cooperativas vinculadas ao Sistema OCB, que congregam 18,8 milhões de brasileiros (8% da população) e geram 493 mil empregos diretos, produzindo ativos totais de R$ 784,3 bilhões, em 2021. Na agricultura, por exemplo, o coop representa 53% da produção de grãos do país, 25% da capacidade de armazenamento e 8 mil profissionais de assistência técnica e extensão rural”, salientou.
Lei das coops de crédito
Sobre a Lei Complementar 196/22, afirmou se tratar de “uma evolução que veio para fortalecer as estruturas de gestão e governança e, ao mesmo tempo, permitir acesso para oferta de novos produtos e serviços”. Ela explicou como foi construída, juntamente com o Banco Central e com o Ministério da Economia, a proposta para atualizar o SNCC, e destacou alguns pontos da norma para os comunicadores aprofundarem os conhecimentos sob a óptica cooperativista.
“Na parte estrutural, os principais pontos são as áreas de atuação (abrangência), de ação (física) e de admissão (física + virtual). O cooperativismo de crédito está presente nos mais diversos aspectos. Trouxemos as melhores práticas do mundo como a governança dual, que conta com o Conselho de Administração e Diretoria Executiva, além da possibilidade de contratação de conselheiro independente. A possibilidade de realização de assembleias virtuais foi mais uma forma de aumentar a participação dos cooperados, inclusive em votações”, disse Fabíola
Na parte operacional, a gerente falou sobre o chamado empréstimo sindicalizado, que permite que uma ou mais cooperativas se unam para atender uma necessidade de crédito maior do cliente. Neste eixo, também está a ampliação de utilização de recursos do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates) de coops de crédito para maior participação na vida social das comunidades onde atuam.
A gerente fez ainda um apanhado com números do cooperativismo financeiro no mundo e apresentou mais dados sobre o segmento no Brasil. “Somos mais de 818 coops espalhadas no país, com 16,5 milhões de cooperados, sendo 15% deles pessoas jurídicas. O coop de crédito está crescendo e, de 2010 para cá, triplicamos o número de ativos. Somos responsáveis pela inclusão financeira de milhares de brasileiros e lideramos com 70% dos empréstimos direcionados ao microcrédito, abaixo dos R$ 5 mil. As cooperativas praticam menores tarifas e taxas de operação e cerca de 20%, se comparadas as dos bancos”, assegurou.
Ela destacou também a pulverização do crédito rural, uma vez que o recurso emprestado para o cooperado acaba ficando na região, aumentando a capacidade de produção do agricultor e gerando desenvolvimento para a comunidade. Para o futuro, o Sistema OCB está atento a necessidade de fintechs, open banking e meios alternativos de pagamento, bem como a levar de forma mais robusta as cooperativas financeiras para as regiões Norte e Nordeste, tudo alinhado com as estratégias de cuidado ambiental, responsabilidade social e boa governança (ESGCoop).
“Temos para os próximos cinco anos o Desafio BRC R$ 1 Tri de Prosperidade, onde pretendemos gerar uma movimentação financeira anual de R$ 1 trilhão e, ao mesmo tempo, agregar 30 milhões de cooperados. As cooperativas de crédito são essenciais para o cumprimento desta meta”, considerou a gerente que, ao concluir, convidou os jornalistas a seguirem o Sistema OCB e o SomosCoop nos sites e redes sociais, bem como a assistir a websérie SomosCoop na Estrada.
Participaram do evento representantes do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu), do Banco Central do Brasil (BCB) e de dirigentes do Sicredi.
O Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getúlio Vargas (OCBio/FGV) publicou o estudo inédito Adicionalidade de Serviços Ambientais na perspectiva jurídica: o pagamento por serviços ambientais em áreas legalmente protegidas. Patrocinado pelo Sistema OCB e coordenado pelo cooperativista Roberto Rodrigues, o documento analisa a chamada adicionalidade sobre os aspectos jurídico e do Programa Por Serviços Ambientais (PSA), no âmbito do mercado de crédito de carbono em áreas de preservação.
O dispositivo é uma exigência do mercado de carbono como forma de testar a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Autores do estudo, Leonardo Munhoz e Daniel Barcelos Vargas, apontam que a adicionalidade pode ser observada nas dimensões econômica, temporal e jurídica, mas que é na normativa que as exigências de preservação ambiental podem gerar ou não o dispositivo.
Leia matéria completa no site Cooperação Ambiental.