O presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, participou de entrevista ao vivo do programa Agro Tarde, do Canal AgroMais, nessa terça-feira (10), para avaliar as indicações ministeriais que comandam as pautas de impacto no agronegócio e falar sobre as expectativas do coop para este ano. Segundo Marcio, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, é bem quisto pelo segmento pois é um nome conhecido do agronegócio e do cooperativismo brasileiro.
“A divisão da pasta é uma mudança forte. O Fávaro é nosso conhecido e tem apoiado as ações do cooperativismo desde sempre. Ele foi vice-governador de Mato Grosso e presidiu uma cooperativa em Lucas do Rio Verde, então, entende nosso modelo de negócios. Fávaro já está chamando as instituições para conversas e acredito que não teremos dificuldades em avançar em nossas pautas”, disse o presidente.
Em relação às pastas do Desenvolvimento Agrário e da Pesca e Aquicultura, criadas a partir do desmembramento do Ministério da Agricultura, o presidente explicou que ainda há muitas discussões e dúvidas no setor. “No entanto, essa é apenas uma zona nebulosa neste momento de transição. Da nossa parte, queremos construir pontes e buscar um relacionamento com bom diálogo que garanta aos agricultores cooperativistas uma interlocução com o novo governo”.
Sobre a queda do Produto Interno Bruto (PIB) em todo o mundo, o presidente explicou que as cooperativas dos Ramos Agro e Crédito poderão ter algumas dificuldades de mercado com as exportações. “Precisamos ser mais competitivos e competentes para garantir a continuidade do crescimento dos números do coop como vem acontecendo nos últimos anos. Temos que tomar espaços para garantir a liquidez de nossos produtos e acreditamos que agropecuária brasileira fará frente a este desafio”.
Questionado sobre os atos antidemocráticos do último domingo (8) e a atribuição de responsabilidade aos grandes nomes do agronegócio, Marcio disse considerar que se tratou de uma fala no calor da emoção. “O agricultor de um modo geral tem uma tendência conservadora e resistente a mudanças no aspecto político. Acho que não é hora de estender a corda e espichar as posições, até porque o presidente tem consciência da grandeza do agro. Acredito que não é o pensamento efetivo do governo e acho que a compreensão vai prevalecer de ambos os lados”.
Ao concluir, o presidente reforçou que o cooperativismo tem as mesmas missões de governos sérios: levar o bem e a prosperidade para as pessoas. “Temos que ter compreensão e paciência neste momento de tensões acirradas para superar desafios e construir pontes e caminhos para criar ambientes favoráveis para o cooperativismo. Isto se faz com governos, mas também com a iniciativa privada e outras entidades, que colaboram para a construção de um ambiente de permanência e desenvolvimento do nosso negócio”.
O estudo Mapa do Cooperativismo no Novo Governo, produzido pelo Sistema OCB, foi divulgado nesta segunda-feira (9). O documento traz as principais informações sobre a composição e atuação dos 32 ministérios que fazem parte atualmente da estrutura do Governo Federal e que possuem impacto direto ou indireto para o modelo de negócios cooperativista, seus ministros, desafios e oportunidades para o movimento no âmbito destas pastas. Com a definição da nova configuração da Esplanada dos Ministérios para acomodar o governo eleito e a base aliada, o movimento cooperativista tem a oportunidade de se aproximar dos novos interlocutores no âmbito do Poder Executivo. Assim, foram analisadas as estruturas regimentais de cada uma das 37 pastas criadas para identificar quais órgãos possuem relação com o cooperativismo.
Para a produção do documento, foi realizado um mapeamento de temas relevantes que impactam o coop e estão em discussão em diversos grupos técnicos de cada órgão do Executivo. Além disso, também identificou os atores-chave do governo para estreitamento do diálogo e desenvolvimento de ações voltadas para a ampliação e estímulo dos negócios coop. A entidade pretende continuar o monitoramento de normativos e previsões orçamentárias que permitam identificar oportunidades para o modelo de negócios. Além disso, serão realizadas reuniões com os ministros e autoridades dos demais escalões identificados como de grande relevância para o setor.
“Mais uma vez estamos mapeando espaços e temas para dialogar com mais efetividade junto aos tomadores de decisões. Com isso, podemos demonstrar a grandiosidade do nosso movimento e como ele tem transformado vidas e levado prosperidade para pessoas e comunidades. Este estudo é importante, pois daremos passos seguros no momento em que apresentarmos os pleitos de interesses das coops”, frisou o presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas.
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Inspirado pela participação no programa Aprendiz Cooperativo, do Sistema OCB/MS, o aluno Lucas Henrique do Nascimento Freitas realizou trabalho de conclusão do curso de Administração, na UFMS – Campus de Naviraí, sobre cooperativismo.
O aluno trabalha como jovem aprendiz na cooperativa Sicredi Centro-Sul MS e inicialmente pretendia fazer o TCC sobre educação financeira. “Eu tinha muito interesse em fazer o meu trabalho de conclusão de curso voltado para a educação financeira, mas com o começo do curso de aprendizagem pelo Sescoop/MS e as rotinas na cooperativa Sicredi, o cooperativismo me chamou muito mais atenção e foi um dos pontos-chave por estar vivenciando o cooperativismo no dia a dia,” afirma Lucas.
Para a realização do trabalho intitulado “Potencialidades do cooperativismo: uma análise das cooperativas pela visão dos colaboradores e associados”, Lucas entrevistou sete colaboradores das cooperativas Copasul e Sicredi Centro-Sul MS, de Naviraí.
Após a apresentação, Lucas foi aprovado pela banca examinadora e recebeu contribuições para o trabalho. Agora formado bacharel em Administração, ele pretende continuar trabalhando na cooperativa, por se identificar com o modelo de negócios cooperativista. “Hoje trabalho como jovem aprendiz no Sicredi, mas já sou associado desde 2016, tenho muito contato com os colaboradores e tenho orgulho em fazer parte dessa família. Pretendo desenvolver carreira na cooperativa por ser formado no curso de bacharel em administração e me identificar com o modelo cooperativista.”
Programa Aprendiz Cooperativo
Promovido há 5 anos pelo Sistema OCB/MS, o programa Aprendiz Cooperativo abre as portas do cooperativismo para que jovens entre 14 anos completos e 24 anos incompletos no momento do encerramento do curso acessem o mercado de trabalho atuando em cooperativas. Como aprendizes, desenvolvem competências técnicas e humanas pautadas na cultura cooperativista conduzidos por um grupo qualificado de instrutores credenciados no Sescoop/MS.
O fígado foi para Brasília, os rins para São Paulo e as córneas ficaram em Campo Grande
Cinco pessoas que estavam na fila de transplante de órgãos iniciaram 2023 com uma nova chance de vida. No último domingo (15), dois rins, um fígado e duas córneas foram captados no Hospital Unimed Campo Grande. O fígado foi encaminhado para um paciente em Brasília, já os rins foram para São Paulo e as córneas ficaram em Campo Grande.
A coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do Hospital Unimed CG, Dra. Giovanna Padoa de Menezes, explica que o mais necessário é sempre falar da importância da doação de órgãos, já que uma simples conversa é capaz de mudar a vida de alguém.
A médica ainda reforça que são os familiares os responsáveis por autorizar a doação de órgãos. “Devido a uma nobreza da família, mesmo em um momento de sofrimento, existe a oportunidade de ofertar vida a outras pessoas. Conversar sobre o assunto é sempre essencial. Quem faz o aceite para doação são os familiares”, finaliza Dra. Giovanna.
Com a intenção de analisar os efeitos da bioenergia na redução de gases de efeito estufa (GEE), o Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia, da Fundação Getulio Vargas (FGV), lançou um painel para acompanhar a dinâmica de consumo de combustíveis trimestralmente. O Sistema OCB apoia o estudo e reforça que esta é mais uma contribuição para o combate às mudanças climáticas por meio da redução de emissões de gases.
“Este é o primeiro passo para conhecermos nossas emissões e nosso potencial com biocombustíveis e energias renováveis para fins de combate aos gases de efeito estufa e, com isso, a busca pela neutralidade de carbono”, declarou o coordenador de Meio Ambiente e Energia, Marco Morato.
Segundo o estudo, as emissões destes gases na matriz de combustíveis leves atingiram 27,30 milhões de toneladas de carbono equivalente no terceiro trimestre de 2022, o que representa um crescimento de 6,52% se comparado ao mesmo período de 2021, quando foram registradas 25,63 toneladas de carbono. Em resumo, o aumento do consumo e a diminuição dos combustíveis renováveis promoveram o crescimento das emissões em 2022.
O estudo ressalta a intensidade das emissões dos gases na matriz de combustíveis leves; as emissões evitadas pela bioenergia; a síntese das variáveis utilizadas na construção dos indicadores; e a comparação com outras métricas de redução de emissões dos gases.
O Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da FGV é integrado por professores e pesquisadores de diferentes áreas da Fundação, colaboradores externos e outras instituições de pesquisa.
Para saber mais, consulte a íntegra da nota técnica.