Sistema OCB apresenta as demandas do cooperativismo ao novo governo
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Sistema OCB apresenta as demandas do cooperativismo ao novo governo

“Estamos vivendo um momento novo, com desafios mas também oportunidades para impulsionar ainda mais o nosso movimento”. A afirmação foi feita pela superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, ao explicar as estratégias que estão sendo adotadas pela entidade para garantir aproximação com os novos interlocutores do governo federal na construção de uma agenda colaborativa para a formulação de políticas públicas que considerem as especificidades do modelo de negócios cooperativista.

Segundo Tania, o planejamento representa a continuidade das iniciativas implementadas em 2022, com o lançamento do site Cooperativismo e Eleições, e do Programa de Educação Política, que resultou na manutenção de 80% do núcleo de deputados e senadores da Frente Parlamentar do Cooperativismo, a Frencoop, além do compromisso de diversos novos parlamentares que se comprometeram em atuar em prol do movimento em seus mandatos. “O momento é de união e nosso objetivo é construir pontes e caminhos para criar ambientes favoráveis ao cooperativismo”, ressaltou.

Entre as estratégias adotadas, segundo a superintendente, estão o agendamento de reuniões com ministros, secretários e outras lideranças para apresentar o cooperativismo, sua importância para o desenvolvimento social e econômico do país, bem como ressaltar pautas prioritárias, projetos e ações que já estão em andamento ou precisam ser realizados para que o movimento possa continuar crescendo e transformando a realidade de milhares de pessoas. Durante as reuniões, Tania afirmou que será entregue o documento Propostas para um Brasil mais Cooperativo, elaborado pelo Sistema OCB para contribuir com o governo na elaboração de políticas públicas voltadas ao movimento.

“Nosso modelo de negócios se diferencia por ter como principal objetivo a melhoria da qualidade de vida das pessoas e, por isso, sempre atuou como agente de desenvolvimento do país, contribuindo ativamente com os governos para a criação ou aprimoramento de políticas públicas que atendam às necessidades da nossa sociedade. Nesse sentido, consideramos muito importante mantermos uma parceria estreita os representantes do governo. Queremos contribuir com nossa expertise para um país cada vez mais próspero e feliz”, acrescentou Tânia.

Para os próximos dias, quatro reuniões já estão agendadas com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; com os ministros da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góez, e da Previdência, Carlos Lupi; e com a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Renata Bueno Miranda. Novos encontros serão marcados de acordo com a disponibilidade de agenda dos ministros e lideranças do governo com impacto para o coop ao longo dos meses de fevereiro e março.

Com o início da nova Legislatura do Congresso Nacional e posse dos deputados e senadores eleitos em outubro de 2022, o Sistema OCB iniciará também a aproximação junto aos novos parlamentares. Segundo a gerente de Relações Institucionais, Clara Maffia, a intenção é aumentar o número de membros da Frencoop e, consequentemente, dos que atuam em defesa do cooperativismo. “É importante que eles conheçam a relevância do nosso modelo econômico e entendam que a defesa do nosso movimento é também a defesa do desenvolvimento sustentável do Brasil”, afirmou.

Sicredi é destaque no ranking de agentes financeiros do BNDES
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Sicredi é destaque no ranking de agentes financeiros do BNDES

Instituição financeira desembolsou 39% a mais em 2022 em comparação com o ano anterior, somando um aumento de R$ 1,5 bilhões

 O Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 6 milhões de associados e presença em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, apresentou crescimento de 39% no desembolso de crédito por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2022, em comparação com o ano anterior. Ao todo, a instituição liberou R$ 5,4 bilhões em recursos para desenvolvimento econômico do país, R$ 1,5 bilhões a mais do que em 2021, em cerca de 30 mil operações. Os números colocam o Sicredi em destaque no ranking de agentes financeiros do BNDES.
 
Em relação aos Programas Agropecuários, o Sicredi concedeu R$ 3,6 bilhões em 2022, sendo o maior agente repassador das linhas Pronaf Investimento, Pronamp Investimento, Inovagro e Moderagro, voltadas aos pequenos e médios produtores. Mais uma vez, a instituição é destaque na agricultura familiar, com acréscimo de 41% somente no volume de desembolsos do Pronaf Investimento. Já no Moderagro, que financia projetos de modernização e expansão da produtividade nos setores agropecuários, houve incremento de 27% no volume de desembolsos em relação ao ano anterior. Além do crescimento no volume de desembolsos, o Sicredi apresentou acréscimo de 11% no número de operações aprovadas em 2022. Somente no Pronaf, a instituição cooperativa aprovou mais de 17 mil operações, um crescimento de 17% comparado a 2021.
 
Outro destaque se dá para o alto desempenho frente à concessão de crédito para micro, pequenas e médias empresas, com ênfase à Linha de Crédito Pequenas Empresas, por meio da qual passou de R$ 282 milhões em 2021 para R$ 965 milhões em 2022 – um aumento de 242%. “Esse resultado reflete o nosso compromisso com a pulverização do crédito, em que temos o BNDES como grande parceiro na promoção do desenvolvimento local das comunidades nas quais o Sicredi está inserido”, explica Mariana Zaniol, gerente de Crédito Direcionado do Sicredi.
 
A gerente ainda salienta que a oferta das melhores alternativas de crédito só é possível por conta da relação de confiança e de proximidade com os associados ao Sicredi. “Esse é um dos pontos que nos diferencia quando olhamos o contexto de instituições financeiras. Mantemos um relacionamento próximo com nossos associados, o que nos possibilita conhecer a necessidade de cada um e sugerir uma alternativa de crédito adequada ao seu perfil e realidade”, destaca.

Sicredi Centro-Sul MS reinaugura agência em Bataguassu
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Sicredi Centro-Sul MS reinaugura agência em Bataguassu

Na oportunidade, Cooperativa entrega para a comunidade Centro Educacional

Na última sexta-feira (27/01), a Sicredi Centro-Sul MS – instituição financeira cooperativa – reinaugurou a agência no município de Bataguassu, que faz divisa com o estado de São Paulo. O novo prédio disponibiliza instalações mais amplas e modernas, adaptadas ao novo padrão da marca Sicredi. A cerimônia foi realizada às 19h30, em frente da nova agência. 

Na oportunidade, os associados e não associados também receberam o prédio de um Centro Educacional, mais um investimento da Sicredi Centro-Sul MS no município. A estrutura poderá ser utilizada para o desenvolvimento de projetos vindos de entidades beneficentes, associações e de outros prestadores de serviços à comunidade. 

A ideia, segundo Bruno Martins, gerente da agência da Sicredi Centro-Sul MS em Bataguassu, é ceder o espaço para que as pessoas possam utilizá-lo para enriquecer o conhecimento, gerar informações e garantir uma formação complementar, por exemplo. "Além do uso de outras entidades, a ideia é ter um espaço onde a própria Cooperativa possa desenvolver seus programas de Educação Financeira, do Programa Crescer e Pertencer e ações de inclusão e diversidade". 

Novo prédio

A nova agência da Sicredi Centro-Sul MS em Bataguassu conta com 12 colaboradores e sua instalação possui 604,35 metros quadrados de construção ampla e moderna, que dará mais conforto e comodidade aos associados. 

Somente no segundo semestre de 2022, a Cooperativa entregou à comunidade outras quatro agências para a região Sul de MS, uma no município de Deodápolis, outra em Ponta Porã e duas em Dourados, consolidando a expansão da Cooperativa. 

"Conseguimos atingir 100% de abrangência, com agências instaladas nos 44 municípios da nossa área de atuação, o que aproxima a Cooperativa da comunidade. Dessa forma, estamos mais perto e à disposição oportunizando acesso a produtos e serviços com mais conforto e agilidade, cumprindo também com nossa meta de promover o desenvolvimento econômico local”, ressaltou o presidente da Sicredi Centro-Sul MS, Paulo Roberto Neves. 

A nova agência fica na Avenida Nova Porto XV, 596 - Centro e funcionará das 9h às 15h (horário de Brasília).
 

A importância das assembleias gerais para as cooperativas
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A importância das assembleias gerais para as cooperativas

Previstas em estatuto, as assembleias gerais são um dos principais diferenciais do cooperativismo. Nas assembleias, os cooperados exercem o direito de decidir os rumos da cooperativa, aprovando as contas do exercício encerrado no ano anterior, escolhendo seus representantes e tomando decisões necessárias para o funcionamento da cooperativa. É um momento democrático, onde o cooperado pode exercer o seu direito de voz e voto. 

A Lei da Política Nacional do Cooperativismo, nº 5.764 de 1971, em seu artigo 38, estabelece: “a Assembleia Geral dos associados como o órgão supremo da sociedade, dentro dos limites legais e estatutários, tendo poderes para decidir os negócios relativos ao objeto da sociedade e tomar as resoluções convenientes ao desenvolvimento e defesa desta, e suas deliberações vinculam a todos, ainda que ausentes ou discordantes”.

As Assembleias Gerais podem ser Ordinárias ou Extraordinárias e cada uma delas possui competências e regulações próprias. A Assembleia Geral Ordinária tem a previsão de ser realizada uma vez por ano, entre os três primeiros meses seguintes ao término do exercício social, com exceção das cooperativas de crédito, cujo prazo é até o quarto mês após o encerramento do exercício social. A Assembleia Geral Extraordinária é realizada sempre que necessário e poderá deliberar sobre qualquer assunto de interesse da sociedade, desde que mencionado no edital de convocação.

Independentemente do tipo da assembleia, para ter efeito legal, é necessário seguir todos os regramentos previstos pela Lei nº 5.764/71, o estatuto social vigente, bem como as orientações contidas na IN (Instrução Normativa) do DREI (Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração) de nº 81 de 2020.

Diante dessa importância, o Sistema OCB/MS, por meio do setor de monitoramento, prima por apoiar as cooperativas na realização das assembleias e elaborou o Manual de Assembleia Geral para 2023, disponível no link. Além do Manual, será realizado o Curso de Condução de Assembleias Gerais, nos dias 1º e 2 de fevereiro, das 8h às 12h, na modalidade online, sem custo para as cooperativas.
 

Ministro da Integração recebe propostas do coop para o desenvolvimento regional
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Ministro da Integração recebe propostas do coop para o desenvolvimento regional

O presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, foi recebido pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, nesta terça-feira (1º). Foi a primeira reunião agendada pela entidade para apresentar o cooperativismo às lideranças do novo governo e destacar sua importância para o desenvolvimento social e econômico do país, bem como ressaltar pautas prioritárias, projetos e ações que contribuam para que o movimento possa continuar crescendo e transformando a realidade de milhares de pessoas.

Durante a reunião, o presidente focou na relevância das cooperativas de crédito como agentes de inclusão financeira, elogiadas inclusive pelo órgão regulador, o Banco Central do Brasil. Ele lembrou que elas oferecem serviços diferenciados pela proximidade e compreensão das necessidades dos clientes, além de estarem presentes em regiões mais afastadas e que não contam com outras alternativas de atendimento físico. “Por isso, acreditamos que o coop pode contribuir ainda mais a partir do repasse dos fundos constitucionais de financiamento do Centro-Oeste (FCO), do Nordeste (FNE), do Norte (FNO) e dos fundos de desenvolvimento da Amazônia (FDA), do Centro-Oeste (FDCO) e do Nordeste (FDNE)”, explicou.

Segundo Freitas, os valores podem ser pleiteados por produtores rurais e empresas, pessoas físicas e jurídicas, bem como por cooperativas de produção. “As cooperativas de crédito já atuam de forma satisfatória como agentes de repasse do FCO. Sabemos que podemos ajudar ainda mais as regiões Norte e Nordeste, no entanto, precisamos harmonizar uma atuação conjunta com os bancos da Amazonia (Basa) e do Nordeste (BNB)”.

O presidente também tratou da possibilidade de aumentar o percentual de repasse acima dos 10% da programação anual de cada fundo. “A Lei 14.227/21 assegurou o repasse de 10% do FCO e do FNO por meio de cooperativas de crédito, mas temos capacidade para aumentar esse percentual”, ressaltou.

Góes afirmou que já está em análise no Ministério a criação de um fundo regional sustentável, além do fortalecimento dos fundos constitucionais. “Queremos nos aproximar dos agentes financeiros que operacionalizam esses fundos e, com certeza, vamos analisar com muita atenção esse pleito de ampliação do repasse por meio das cooperativas de crédito”. O ministro também lembrou que tem uma história cooperativista e que atuou desde o ensino técnico em escolas cooperativas agrícolas. “Acredito muito na cooperação e colaboração como forma de desenvolvimento local e nacional”, ressaltou.

Outro ponto abordado foi o acesso e repasse dos recursos para financiamentos das atividades produtivas rurais e urbanas. O Sistema OCB quer colocar a capilaridade das coops financeiras à disposição do governo para facilitar que as pessoas acessem esses recursos, melhorando assim a implementação do Plano Nacional de Desenvolvimento Regional. Foi apresentada também a sugestão para que o Ministério viabilize, por meio de emendas parlamentares, investimentos em maquinários e equipamentos direcionados ao suporte de atividades produtivas e a ações de infraestrutura para as cooperativas agro e de reciclagem.

Waldez Góes é natural de Gurupá, Amapá e já ocupou por duas vezes a cadeira de governador do estado (2003-2010 e 2014-2022) e um mandato como deputado estadual do Amapá (1991-1995). Sua ligação política com o movimento cooperativista começou em seu segundo mandato de governador, em 2016, quando organizou comitiva para conhecer de perto as soluções tecnológicas para o setor produtivo praticadas pela paranaense Cocamar. A intenção era implementar as práticas da cooperativa no agronegócio amapaense.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional é o órgão responsável por estabelecer estratégias de integração das economias regionais, pelo planejamento territorial urbano e pela política fundiária dos municípios por meio de programas. É competência do órgão a gestão dos fundos constitucionais de financiamento do Centro-Oeste (FCO), do Nordeste (FNE), do Norte (FNO) e dos fundos de desenvolvimento da Amazônia (FDA), do Centro-Oeste (FDCO) e do Nordeste (FDNE). A pasta abarca ainda a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e do Centro-Oeste (Sudeco), além da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

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