Na tarde desta quinta-feira (19), a Cresol Centro-Sul RS/MS inaugurou, em Sidrolândia, mais uma agência de relacionamento no Mato Grosso do Sul.
O presidente do Sistema OCB/MS, Celso Ramos Régis, prestigiou a inauguração e reforçou a importância do cooperativismo para o desenvolvimento do estado. “O sistema cooperativista sul-mato-grossense contribuiu nos últimos dois anos com cerca de 60% dos investimentos privados em infraestrutura, e aqui tem um deles. Nós temos o cooperativismo sendo o braço forte do desenvolvimento e o trabalho feito pelas cooperativas são para as pessoas, quem ganha aqui são as pessoas deste município.”
O diretor-executivo da Cresol Centro-Sul RS/MS, Mauri Picoli, falou sobre a responsabilidade da cooperativa em Sidrolândia. “A Cresol não vem para disputar, e sim para somar com o município. A gente quer estar na comunidade, se engajar com vocês, cooperar, fazer a diferença e realizar sonhos.”
O presidente da Central Cresol Sicoper, José Silva, destacou o cooperativismo como uma importante ferramenta para contribuir com o desenvolvimento local. “O grande propósito do cooperativismo é melhorar a qualidade de vida do nosso povo, se não, não há razão para existir.”
Estiveram presentes o presidente da Cresol Confederação, Cledir Magri, um dos fundadores da Cresol, Carlos Dagostini e o gerente da agência, Murilo Henrique.
Cooperados, produtores em geral, consultores técnicos, estudantes e profissionais do agro participaram do evento que contou com palestras, estações técnicas e vitrines de variedades de soja
Cerca de 600 pessoas estiveram presentes na 12ª Jornada Técnica da Soja Copasul, que a cooperativa realizou nesta quarta-feira, dia 18. Na parte da manhã, a programação ocorreu na Unidade de Difusão Tecnológica (UDT) da Copasul, anexa à unidade Silos Itaquiraí. Já na parte da tarde, o evento teve continuidade na Fazenda Santa Lúcia, do Grupo Agro AS, em Itaquiraí, com encerramento e confraternização na Associação Recreativa e Esportiva da Copasul (Arec), em Naviraí.
Diferentemente da safra passada, quando a lavoura sofreu com a estiagem severa, a colheita da soja 2022/23 têm boas perspectivas na região sul de MS. Nesse sentido, o presidente do Conselho de Administração da Copasul, Gervasio Kamitani, reconheceu a resiliência dos agricultores entre um ano e outro. “É a força de cada produtor. E tem uma cooperativa forte por trás disso. Então a assistência técnica está de parabéns!”, comentou.
“A gente fica feliz de ver tanta gente procurando conhecimento e isso é muito bom. Tem muitas famílias, muitas mulheres, mostrando o agro se diversificando, mudando. Muita gente nova, muitos jovens, isso garante produção para muitos anos”, completou Kamitani.
O biólogo e doutor em agronomia Alex Melotto, diretor executivo da Fundação MS, instituição apoiadora do evento, lembrou da parceria firmada entre as organizações há quase duas décadas, com a UDT sendo estabelecida há cerca de cinco anos servindo para o desenvolvimento de pesquisas e validação de tecnologias. Por fim, Melotto citou o objetivo do evento. “Tem muito conteúdo pra que vocês cheguem em casa com um pouquinho mais de conhecimento, mais fortalecidos e ter melhores resultados na lavoura”, resumiu.
PROGRAMAÇÃO
Na programação técnica, a palestra de abertura ficou a cargo do doutor Evandro Binotto Fagan, pesquisador e professor da Unipam, o Centro Universitário de Patos de Minas, em Minas Gerais, que tratou do tema fisiologia da soja. Além dele, agrônomos da Copasul apresentaram novidades em biotecnologias para soja e milho, enquanto pesquisadores da Fundação MS fizeram apresentações nas estações da UDT sobre cobertura vegetal e fertilizantes.
No período vespertino, duas palestras que ocorreriam na Fazenda Santa Lúcia após o almoço, sobre manchas foliares e cigarrinha do milho, foram interrompidas devido a um forte vendaval, que prejudicou as estruturas montadas para o evento e apressou a visita a campo, onde havia vitrine com 37 variedades de soja.
OPINIÃO DO PRODUTOR
Em conversa com a equipe de reportagem da Copasul, o cooperado Luciano Pompilio, da Agropecuária Santa Lourdes, em Anaurilândia, indicou a participação na jornada para outros agricultores. “Eu recomendo (a presença na Jornada Técnica da Soja) para o nosso crescimento pessoal e da própria cooperativa. Eu acho que não pode medir distâncias. Se tiver como vir, venham. A gente andou quase 250 km e é uma satisfação. Já são vários anos e a gente não perde nenhum evento. Eu recomendo e indico. Tem que vir!”, aprovou o produtor.
Representando a nova geração do agro, o jovem de 22 anos Alexandre Drews, da Fazenda Santa Fé, em Maracaju, compartilhou o que vai levar na bagagem na volta para a propriedade. “A palestra sobre cobertura e a parte também dos biológicos, que acrescentaram bastante conhecimento. [...] A gente tem uma parceria bem forte com a Copasul e a cooperativa sempre está ajudando a gente, resolvendo no dia a dia, auxiliando realmente o produtor”, enalteceu.
“Dia 25 vai ter evento em Maracaju e a gente vai estar participando de novo. E todo evento que tiver eu vou participar”, confirmou Drews, referindo-se ao 2º Encontro Técnico da Soja, que será seguido pelo 1º Copasul Economia e Mercado, ambos no dia 25/01.
O gerente técnico corporativo da Copasul Anderson Guido agradeceu o público presente e também os apoiadores na realização do evento. “O nosso evento realmente encheu, a gente fica muito feliz de isso estar acontecendo e nos próximos eventos vamos buscar tecnologias, coisas novas para trazer para o produtor, sempre informações que são relevantes para ele. Muito obrigado aos produtores, aos parceiros, à Fundação e ao Grupo Agro AS”, valorizou.
Ao final do evento, os participantes do evento foram acolhidos em uma confraternização na Arec, em Naviraí, com exposição de serviços da Copasul, além de show de dupla sertaneja, costela de chão e hambúrguer na grelha.
PARCEIROS
A realização da Jornada Técnica da Soja é da Copasul com o apoio da Fundação MS e o patrocínio das seguintes empresas: Patrocínio Diamante de Agrocete, Adama, Bayer, Ihara, Yara, KWS, UPL, Nidera, Jotabasso, Basf, Corteva e Syngenta, Patrocínio Ouro de Hinove, ICL e Nortox, e Patrocínio Prata de FertCross, CropChem, TimacAgro, Superbac, NovaFértil, Facholi, Sementes Aurora, UniFértil e Soesp.
Ação visa estar mais próxima da população
Estar cada vez mais próximo das pessoas é um dos propósitos do Sicredi e por isso, sempre desenvolve ações inovadoras para estreitar esse relacionamento. A Sicredi Celeiro Centro-Oeste adquiriu e implantou em sua área de atuação uma unidade móvel de atendimento, que permite aos colaboradores levarem soluções financeiras até os associados e comunidade através de uma van.
Ao todo são três vans, uma cada para regional e assim será possível sanar dúvidas dos associados, realizar contratações de produtos e serviços, iniciar propostas de financiamentos, divulgar ações da Cooperativa, além de chamar a atenção e despertar a curiosidade das pessoas por onde passa.
Essa iniciativa também faz parte campanha institucional com o mote: “Conta para todo mundo". Quanto mais Sicredi, mais se cresce”. O foco desta nova ação é alcançar toda a comunidade, ampliar ainda mais o alcance da instituição financeira, que está em franca expansão e abriu mais de 16 mil novas contas no último ano. “Foi uma grande conquista aumentar o nosso número de associados no último ano. Por isso, queremos vencer novas barreiras sociais, criar novos vínculos e fazer parte da vida de todo mundo, já somos mais de 74 mil na cooperativa e esperamos em breve passar a barreira dos 100 mil”, explicou Jaime Antonio Rohr, presidente da Sicredi Celeiro Centro Oeste.
“Os atendimentos começaram aqui em Paraíso das Águas na festa do padroeiro da cidade e despertou bastante a curiosidade. É muito importante estar próximo das pessoas, que nem sempre podem se deslocar até às agências, por questão de transporte, moram em fazenda e isso vai agregar ao nosso atendimento à população”, contou o gerente da Agência de Paraíso das Águas, Gilsemar Fazioni.
A campanha também é uma forma da Cooperativa desmistificar os pré-conceitos sobre o trabalho e serviços que são oferecidos dentro do contexto de cooperativismo de crédito. Além disso, o novo posicionamento permite trazer uma visão mais completa e abrangente sobre o mercado financeiro.
O Gerente Regional de Desenvolvimento, Jonas Rogério Kleyn, explica que a Unidade Móvel veio para trazer maior comodidade aos associados. “Temos 14 agências e a ideia é que a Unidade Móvel fique em torno de cinco dias em cada cidade dessas agências, rodando o ano inteiro, passando três ou quatro vezes em cada município. Também participará de eventos, feiras e demais ações, ficando cada mais próximo da comunidade”.
“Levar o cooperativismo para todos como ferramenta de desenvolvimento social e econômico; demonstrar a simplicidade de ser associado e que o Sicredi é para todo mundo; estar presente de maneira próxima, simples e ativo nas comunidades; levar uma experiência digital, moderna e dinâmica; incentivar o empreendedorismo, respeitar a cultura local e ajudar a diminuir as vulnerabilidades sociais e agir de maneira sustentável, são alguns dos objetivos da Unidade Móvel e por isso que a Cooperativa está tão engajada com essa iniciativa”, destaca o Diretor Executivo, Eduardo Duarte Gonçalves.
Agenda
segunda-feira (23) a Unidade Móvel estará na sede de Paraíso das Águas.
terça-feira (24) no distrito de Pouso Alto
quarta-feira (25) na fazenda São João e Região
quinta-feira (26) Bela Alvorada
sexta-feira (27) no Assentamento Mateira
Créditos das fotos: BNC Notícias
A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, assumiu novamente, nesta terça-feira (24), a vice-presidência da diretoria do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), em Brasília, dessa vez para a gestão 2023/2024. Durante assembleia de eleição da nova diretoria da entidade, ela ressaltou o momento vivido pelo país com o começo de um novo governo e de novas oportunidades para a construção de políticas públicas voltadas para o impulsionamento do agronegócio no país.
“Uma das nossas metas aqui no IPA é desenvolver um processo estruturado com foco na unicidade do setor agrícola”, disse ela, destacando o papel do IPA como canal de interlocução do setor e de institucionalização da agenda agro junto aos Três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário. “O momento é de união. De juntar forças, arregaçar as mangas e trabalhar pelo fortalecimento do setor em parceria com o Ministério da Agricultura, os deputados e senadores, o Judiciário e a sociedade”.
A superintendente reforçou também a agenda ESG como uma das principais pautas da atualidade e o quanto o modelo de negócios cooperativista é relevante para o desenvolvimento da economia nacional. “O Brasil é uma potência capaz de transmitir tecnologias importantes e, com a ajuda do cooperativismo, pode ser um dos protagonistas na busca de soluções coletivas e sustentáveis que façam a diferença, conciliando desenvolvimento econômico, impacto social e preservação do meio ambiente”.
Presidente da entidade, Nilson Leitão, também foi reeleito para o cargo de condução da nova diretoria. “A nossa função é organizar prioridades e subsídios para apoiar a atuação da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Congresso Nacional”, destacou. “É importante que cada entidade do IPA já encaminhe os seus técnicos para participarem das oficinas a partir de semana que vem, para definirmos as pautas a serem debatidas neste primeiro semestre”, completou.
Nilson Leitão frisou ainda a importância de o IPA ser protagonista do debate de temas prioritários para o setor em 2023. “Temos a Reforma Tributária, infraestrutura e logística, meio ambiente, crédito e tantos outros pontos importantes para tratarmos nesse semestre junto aos poderes”, salientou. “Prometo trabalho. Nossa missão será evitar a mistura de questões partidárias e ideológicas. A nossa função será de construir pontes e não muros. Vamos deixar as portas do IPA cada vez mais abertas para tratarmos dos temas que envolvem o setor agropecuário no país”, finalizou.
Após as últimas três safras frustradas, a Coamo Agroindustrial Cooperativa, com sede em Campo Mourão, mantém boas perspectivas de produção para a safra de verão 2022/2023. Para se ter ideia, somente de soja, a expectativa de recebimento pela cooperativa é de em torno de 100 milhões de sacas. As informações são do presidente executivo da Coamo, Airton Galinari, em entrevista ao “Momento Coamo”, transmitido no YouTube. Por outro lado, a logística preocupa.
Galinari comentou que, ao contrário de 2022, o ano de 2023 iniciou com as lavouras de verão ‘muito bem desenvolvidas’. Desde a implantação até o momento, segundo ele, são raros os casos de problemas. “Dificilmente se vê uma safra com perspectiva tão boa. De modo geral, em toda área da Coamo, a expectativa para a safra de verão é muito boa”, falou Galinari. Em 2022, a safra foi frustrada pela seca. O presidente executivo da Coamo comentou que há boas expectativas também para implantação do milho segunda safra. Ele disse que a cooperativa já disponibilizou insumos, sementes e fertilizantes aos cooperados para a safra, avaliada por ele, como ‘muito bem planejada’. Além disso, as sementes de trigo também estão praticamente 90% já negociadas. “O cooperado já está se antecipando para fazer esta safra de verão e entrar na safra de inverno com segurança”, observou.
O desafio da logística Se por um lado a previsão é de safra ‘cheia’, por outro uma das grandes preocupações da cooperativa é a questão da logística, classificada por Galinari como ‘um grande desafio’. O problema é a baixa antecipação da comercialização pelos produtores. Para se ter ideia, a Coamo está abaixo de 5% da expectativa de recebimento de soja comercializada. A cooperativa projeta receber em torno de 100 milhões de sacas da safra 2022/2023, mas até o momento tem menos de 5 milhões de contratos.
“Isso dificulta muito a logística porque estamos com estoque de passagem relativamente alto. São mais de 20 milhões de sacas de soja, 24 milhões de sacas de milho e 2 a 3 milhões de sacas de trigo que não conseguimos negociar ocupando espaço no armazém”, disse, ao informar que a cooperativa não ‘especula com o produto do cooperado’. “Nós aguardamos ele fixar para fazer a comercialização. Isso gerou uma ocupação dos armazéns. E com a expectativa de safra grande estamos tomando muitas medidas para poder atender o cooperado no momento da safra. Este é o grande desafio desta safra de verão”, ressaltou.
Apesar da preocupação, Galinari comentou que a Coamo terá plena condição de receber a safra. “Mas claro que se o cooperado vier a negociar facilita. Hoje eu diria que já tem um atraso. O porto (de Paranaguá) já está ‘tomado’ até o final de fevereiro. Para se ter uma ideia, mesmo que a gente venda produtos hoje, um navio, por exemplo, ele só vai sair em março”, frisou. Preços Galinari falou também sobre a questão de preços da commodity. Em 2022 entre fevereiro e março a saca de 60 quilos bateu os R$ 200,00. Ele explicou que foi um momento ‘fora da curva’ causado por conta da frustração da safra com a estiagem. “Nos últimos 6 meses os preços não variaram fora da faixa de R$ 160,00 a 170,00. Então mostra uma estabilidade”, observou.
O presidente executivo comentou que o mercado mundial não aponta para grandes variações do preço do produto, inclusive, a Argentina está tendo uma grande dificuldade em função da seca, mas isso com a safra já ‘precificada’. Além disso, conforme o último relatório dos EUA, os estoques mundiais não apontam queda de passagem do exercício de fim de ano. Ou seja, tudo está correndo de forma ‘normal’ com preços estáveis. “De junho até agora o preço está bastante estável. É um momento em que o cooperado deve avaliar se fazer contratos, travar custos ou fazer aquisições que temos disponibilizados”, afirmou.