O cooperativismo está em plena transformação para acompanhar o mundo e, especialmente agora, esse modelo de organização por meio da cooperação tem se aliado à tecnologia e formado redes que estão rompendo fronteiras. Entender esses novos formatos e adaptá-los à realidade de cada coop é um desafio, por isso o Sistema OCB desenvolveu 10 e-books com o tema inovação.
É a série Inovando na Crise, disponível no site www.inova.coop.br, na sessão inovação na prática, onde é possível encontrar materiais e dicas criativas para fazer e acontecer. Confira os títulos dos livros digitais.
- Marketing Digital em Momentos de Crise
- Como Criar Aulas On-line
- Como vender pela internet
- Telessaúde: saiba como fazer!
- Delivery: como implantar
- Como inovar na crise
- Como Ser um Líder Inovador,
- Mapear tendências: dicas para planejar o futuro de sua cooperativa
- Home Office: Dicas para uma adaptação positiva
- Como Realizar Assembleias Digitais
INOVACOOP
Alinhado às diretrizes definidas no 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, o Sistema OCB tem investido cada vez mais em processos transformadores para as cooperativas. Dentre as ações propostas está o InovaCoop, a plataforma de inovação do cooperativismo brasileiro. O site reúne novidades sobre inovação no Brasil e no mundo - dentro e fora do nosso setor - cursos, ferramentas, informação e conhecimento, tudo para ajudar as cooperativas a inovarem na prática.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a pandemia e as crises política e econômica aceleraram as motivações para trabalhar com o cooperativismo na era das inovações. “Inovação é fundamental para se conviver nesse mundo atualizado, para você criar e recriar, e nesses últimos 90 dias de isolamento social a gente tem descoberto que tem muito a fazer e inovar”, destacou Freitas.
A plataforma InovaCoop é o ambiente criado pelo Sistema OCB para fomentar a inovação nas cooperativas. “Está na hora da gente inovar, da gente ousar e ter coragem de fazer diferente, de fazer o novo. E nós precisamos criar um ambiente para isso”, reforçou o presidente do Sistema OCB celebrando o lançamento do site que já está disponível com conteúdo aberto, para qualquer visitante, e também com materiais exclusivos para cooperativas registradas e regularizadas. Para ver o site, acesse: www.inova.coop.br.
Segundo Auro Akio Otsubo, pesquisador e Chefe-Adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agropecuária Oeste, nessa região o sistema de produção é mais intensivo e concentra as maiores plantas industriais processadora da mandioca, sendo responsável por mais de 90% da produção nacional de fécula. "Dentro dessa região, uma curiosidade é o estado de Mato Grosso do Sul, onde a mandioca é a 4ª cultura de importância quanto ao valor da produção, abaixo da soja, do milho e da cana, porém à frente do algodão, arroz, feijão e outros", conta.
Segundo o IBGE (2018), a produção em MS foi de mais de R$ 350 bilhões, equivalente a produção de raiz de quase 722 mil toneladas e 33 mil hectares de área plantada. Mato Grosso do Sul fica atrás do Paraná e de São Paulo e na frente de Santa Catarina.
As quatro variedades da Embrapa já passaram por oferta pública. Vários produtores e biofábricas já adquiriram ramas básicas, que possuem o Renasem (Registro Nacional de Sementes e Mudas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), assim como a Copasul.
Gervásio Kamitani, presidente da Copasul, diz que os atuais materiais de mandioca, em termos de produtividade, da safra 2018/2020 (lavouras de dois ciclos) resultou em 27 toneladas por hectare. "Nossa expectativa, com as de dois ciclos da Embrapa são de 35 a 38 toneladas por hectare [aumento de 40%].
Na safra 2019/2021 (safra de 1 ciclo), estão colhendo com as variedades comerciais 18 toneladas por hectare com uma renda média de 600 gramas. "As produtividades que esperamos ter com os materiais da Embrapa é de 25 a 27 toneladas por hectare, com uma renda de 650 gramas também [aumento de 50%].
Neste ano, vamos multiplicar a campo, já temos alguns lotes mais expressivos e vamos comprovar se serão possíveis estas produtividades", pondera.
Qualidade das ramas
"A Embrapa cumpre um papel fundamental daqui para frente como mantenedora das variedades e dos materiais básicos e deverá fazer com que sejam produzidas ramas básicas, assegurando qualidade genética fitossanitária dessas ramas", diz Marco Antônio Sedrez Rangel, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, lotado na Embrapa Soja, que coordenou o Programa de Melhoramento Genético da Embrapa.
O Chefe-Geral Interino da Embrapa Agropecuária Oeste, Harley Nonato de Oliveira, salienta que "essa é uma cultura relevante para o Brasil, não somente em relação ao consumo interno, mas para produção de ativos passíveis de exportação, e que o desenvolvimento de ações que garantam o desenvolvimento do sistema produtivo da mandioca, proporcionando tanto a manutenção como também ganhos na qualidade e na produção são de fundamental importância".
Segundo Oliveira, essa interação entre o setor produtivo e a Embrapa tornam possíveis que esses novos materiais disponibilizados sejam efetivamente inseridos no sistema de produção da mandioca, proporcionando avanços que contribuam em toda a cadeia dessa importante cultura.
O pesquisador Rangel esclarece que novas variedades são a demanda número um da cadeia produtiva, mais responsivas "porque a produtividade vinha caindo muito em termos de doença e foi necessário entrar com novas variedades superiores, adaptadas, resistentes, vigorosas (crescem e cobrem o solo rapidamente), tanto as de indústria quanto as de mesa. Se entrar uma doença muito séria que atingir a mandiocultura, a Embrapa tem que ser um dos agentes que vai garantir a entrada de novos materiais no mercado para renovar as ramas, para novas variedades resistentes. É o papel que a Embrapa sabe fazer muito bem", salienta.
Estão abertas as inscrições para a 12ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano. Cooperativas singulares e centrais, confederações e federações sediadas no Brasil, regulares com a OCB, independentemente do ramo ou porte, têm de hoje (30/6) até o dia 3 de setembro para garantir sua participação. As interessadas também devem estar com seu cadastro plataforma Sou.Coop atualizado.
Nesta edição, a premiação vem cheia de novidades, mas com o mesmo objetivo: destacar as boas práticas de cooperativas que tenham proporcionado benefícios aos seus cooperados e à comunidade. A premiação, realizada pelo Sistema OCB, é também uma oportunidade de mostrar o quanto as cooperativas são essenciais para o país, social e economicamente.
Ficou interessado? Acesse agora mesmo o site melhores.premiosomoscoop.coop.br e confira o regulamento completo.
NOVIDADES
Neste ano, as categorias apresentam duas novidades. A primeira é que Desenvolvimento Sustentável foi incorporada pela Cidadã, reforçando, ainda mais, o compromisso das coops com os ODS da ONU, em sua agenda 2030. As demais categorias são: Comunicação e Difusão do Cooperativismo; Cooperjovem; Fidelização; Inovação; e Intercooperação. E a regra continua a mesma: pode ser inscrito somente um case por categoria.
INFLUENCIADORES
A segunda novidade é a criação da categoria Influenciadores Coop, direcionada a pessoas físicas consideradas referência na disseminação do cooperativismo brasileiro. Mas não para por aí: as indicações serão feitas pelas unidades estaduais do Sistema OCB e os vencedores serão escolhidos por votação popular no site do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano.
“O que a gente quer com essa nova categoria, Influenciadores Coop, é reconhecer quem tem levado o propósito e os diferenciais do cooperativismo a mais e mais pessoas, fazendo isso a partir de um trabalho sério, com a produção de conteúdo relevantes e ao mesmo tempo alinhados ao que propõe o nosso movimento. Porque a nossa intenção maior com tudo isso é fazer um Brasil melhor, com mais cooperação, inovação, igualdade e sustentabilidade. E isso não só no discurso, mas na prática”, explica o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O governo federal sancionou nesta terça-feira, a Lei nº 14.017, que dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas durante o estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020. O setor cultural foi um dos primeiros a sentir o impacto da pandemia, com shows, teatros e demais atividades que aglomeravam pessoas sendo canceladas. E, provavelmente, será o último a voltar ao funcionamento normal pós-pandemia.
Com isso, milhares de trabalhadores e cooperados do setor cultural ficaram sem a sua principal fonte de renda e com pouquíssimas possibilidade de reversão desse quadro, tendo em vista que muitos não se enquadram nos requisitos para solicitação do auxílio emergencial de R$ 600,00, que tem sido pago a trabalhadores informais e desempregados.
Para dar uma resposta às mais de 5 milhões de pessoas que sobrevivem da cultura no Brasil, a lei determina que a União transfira recursos para estados, municípios e para o Distrito Federal, que vão fazer o repasse de um subsídio mensal para cooperativas e outras organizações para manutenção de seus espaços artísticos sendo estes teatros independentes, circos, espaços de apresentação musical, dentre outros, que foram obrigados a interromper suas atividades devido ao coronavírus.
Quem pode receber
Para ter acesso ao benefício, as cooperativas precisam comprovar sua inscrição e respectiva homologação em ao menos um dos seguintes cadastros:
I - Cadastros Estaduais de Cultura;
II - Cadastros Municipais de Cultura;
III - Cadastro Distrital de Cultura;
IV - Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura;
V - Cadastros Estaduais de Pontos e Pontões de Cultura;
VI - Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (Sniic);
VII - Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Si-cab); e
VIII - outros cadastros existentes na Unidade da Federação.
A Câmara dos Deputados finalizou a votação da Medida Provisória (MPV) 944/2020, que institui o Programa Emergencial de Suporte a Empregos (PESE). O texto base da proposta já havia sido aprovado na semana passada e restava pendente de votação os destaques à matéria.
Com o objetivo de conceder crédito aos empregadores prejudicados pela pandemia para arcar com as folhas de pagamentos, a MPV teve como relator o deputado Zé Vitor (MG), integrante da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
O relatório aprovado estabeleceu a ampliação do tempo da oferta de crédito, de dois para quatro meses, e passou de R$ 10 milhões para R$ 50 milhões o teto de faturamento das empresas e cooperativas que podem contratar o crédito. Além disso, poderá ser financiado até 100% da folha de pagamentos de funcionários, limitando-se o valor até dois salários mínimos - R$ 2.090,00. Outro ponto importante foi a inclusão de empregadores rurais entre os que terão direito à acessar a linha de crédito.
De acordo com o texto, 85% dos recursos para o programa serão pagos pelo governo federal, via BNDES, e os demais 15% virão dos bancos que atuarem no Programa. Fica proibida a cobrança de tarifas de serviço ou qualquer outra espécie para a operacionalização das linhas de crédito.
Para diminuir custos, foi retirada a exigência de que a folha de pagamento seja processada por instituição financeira, permitindo o processamento interno com apresentação de comprovantes de transferência bancária para as contas dos empregados.
Além disso, o texto também determina que a vedação à dispensa sem justa causa de empregados incidirá na mesma proporção do total da folha de pagamento que, por opção do contratante, tiver sido paga com recursos do programa.
Próximos passos
A matéria agora segue para votação no Senado Federal. A OCB continua acompanhando passo a passo todas as propostas que tenham impacto para as cooperativas e trabalhando para diminuir os impactos da crise para os nossos cooperados.
Acompanhe essa e outras ações em: https://www.somoscooperativismo.coop.br/covid-19.