Previsão é movimentar R$ 20 milhões em negócios
Nos dias 11 e 12 de novembro, das 8h às 17h, o Sicredi irá promover a feira “Cooperação e Negócios”, com o objetivo de estimular as pessoas a comprarem dos associados, fomentando e fortalecendo as atividades locais e a economia.
“Estamos diante de um momento muito delicado para todos em função da pandemia do novo coronavírus. Por trás dos números diariamente divulgados há pessoas, famílias que têm suas vidas interrompidas e seus empregos e negócios ameaçados. Portanto, os desafios exigem cooperação entre todos para que, juntos, possamos reduzir os impactos da pandemia”, explica o presidente da Sicredi Campo Grande, Wardes Lemos.
Ele ainda reforça, que esse movimento ajuda a pavimentar novos caminhos, pois sempre foi nos momentos de dificuldade que a humanidade mostrou seu poder de reação e buscou a evolução. “São nessas horas que vemos aflorar o desejo de cooperar entre as pessoas, resgatando alguns valores essenciais ao convívio e contribuindo para um ambiente mais produtivo, propício ao desenvolvimento de soluções e apoio mútuo. Foi a partir das dificuldades que o cooperativismo surgiu, como um modelo para as pessoas apoiarem umas às outras de forma organizada e sustentável”.
Sete agências do Sicredi participam da ação, em Campo Grande, atendendo todos os protocolos e medidas de biossegurança. Haverá condições especiais para financiamento de máquinas agrícolas, troncos e balanças, automóveis 0km e energia solar. Com taxa para financiamento de veículos 0km, a partir de, 0,75% a.m. e para energia solar, implementos, nutrição animal a 0,89% a.m. em até 48 meses. As condições são válidas para associados da Sicredi Campo Grande MS durante os pedidos solicitados na Feira.
Mais de 30 expositores já confirmaram sua participação, e oferecerão condições especiais para feira. No local, haverá espaço e estrutura para as negociações e apoio dos gerentes do Sicredi para facilitar o financiamento. A expectativa é gerar R$ 20 milhões em negócios.
Para mais informações, acompanhe o Instagram da Sicredi Campo Grande MS
https://www.instagram.com/sicredicampogrande/
Confira as agências participantes:
- Agência Sicredi Campo Grande
Rua 13 de maio, 3669, Centro, Campo Grande/MS - (67) 3312-7600
- Agência Zahran
- Av. Eduardo Elias Zahran, 1947, Vila Santa Dorotheia, Campo Grande/MS - (67) 3348-5900
- Agência Capital Morena
Rua da Divisão, 1100, Jardim Aero Rancho, Campo Grande/MS - (67) 3378-3200
- Agência Coronel Antonino
Av. Cel. Antonino, 2495 - Cel. Antonino, Campo Grande/MS - (67) 3351-2414
- Agência Jardim dos Estados
Rua Bahia, 796, Jardim dos Estados, Campo Grande/MS - (67) 3322-1200
- Agência Ceará
Rua Ceará, nº 1675 Santa fé, Campo Grande/MS - (67) 3323-4700
- Agência Chácara Cachoeira
Rua Jeribá, 980, Bairro Chácara Cachoeira, Campo Grande/MS - (67) 3357-1550
O Congresso Nacional derrubou, nesta terça-feira, o Veto 26/2020, da Presidência da República, à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos até o fim de 2021 para 17 setores da economia. A matéria segue agora para publicação no Diário Oficial da União.
A OCB e Frencoop (Frente Parlamentar do Cooperativismo) que estiveram mobilizadas desde o início da tramitação da matéria comemoram a importante conquista para o país, em virtude do seu grande impacto para a competitividade da produção brasileira e para a manutenção de milhares de empregos nas cooperativas.
Placar
Na Câmara, o veto foi derrubado por 430 deputados, enquanto que, no Senado, 64 parlamentares apoiaram a suspensão da decisão presidencial. Assim, a política de desoneração, com alcance a 17 setores da economia, fica prorrogada até o fim de 2021.
Pela legislação, a promulgação da matéria deve ser feita pelo Presidente da República em até 48 horas ou, na omissão deste, pelo presidente ou vice-presidente do Senado, em igual prazo.
Segue a atualização dos boletins semanais produzidos pela OCB, com análises políticas e econômicas, um resumo dos pleitos das cooperativas e infográfico com o levantamento de todas as medidas tributárias de interesse. Além do nosso novo informativo semanal sobre o andamento da Reforma Tributária e seus impactos para o cooperativismo brasileiro. Leiam e compartilhem!
1) Análise Política: elaborada por nossa equipe resumindo as principais tendências e cenários durante a crise. Para acessar, clique aqui.
2) Análise Econômica: elaborada por nossa equipe trazendo impactos da pandemia na economia nacional e para o cooperativismo. Para acessar, clique aqui.
3) Reforma Tributária: resumo semanal sobre o andamento da proposta, reuniões realizadas pela OCB e possíveis impactos para o cooperativismo. Para acessar, clique aqui.
4) Pleitos do Cooperativismo: planilha compilando todas as demandas recebidas das unidades estaduais e ramos relacionadas com a Covid-19, com descrição e encaminhamentos da unidade nacional. Para acessar, clique aqui.
5) Normativos: compilação dos principais normativos federais relacionados com a Covid-19, com link para acesso rápido e análise resumida da unidade nacional. Para acessar, clique aqui.
6) Medidas Tributárias: nossa equipe montou um infográfico para facilitar o acompanhamento das medidas tributárias de interesse das cooperativas. Para acessar, clique aqui.
Está sendo um período de muitos pleitos e insegurança, mas reforçamos que estamos com a equipe em atenção máxima atuando. Todas nossas ações também estão sendo postadas na página especial: https://www.somoscooperativismo.coop.br/covid-19.
Sistema OCB
Feito por pessoas e para pessoas, o cooperativismo está em toda parte. É um modelo de negócio democrático responsável por gerar trabalho, emprego e renda, além de promover o desenvolvimento econômico e social em todos os lugares onde está. Ou seja: é um ingrediente essencial para a construção de uma sociedade mais justa por meio da colaboração, equilíbrio e transformação. É também um caminho que o momento pós-pandemia trará não só ao Brasil, mas para o mundo.
Para entrar no espírito de união faz a força, o Sistema OCB, que reúne mais de 6,8 mil cooperativas e mais de 15 milhões de trabalhadores (entre cooperados e empregados), lança a primeira campanha publicitária do movimento SomosCoop em nível nacional e que tem como embaixador o atleta que se tornou ídolo do esporte brasileiro: o tenista Gustavo Kuerten..
Escolhido por ter afinidade com os valores cooperativistas, Guga destaca que, em sua trajetória como atleta, sempre atuou com base em valores sólidos e, atualmente, como empresário, lidera, ao lado do irmão, uma holding que tem como visão semear bons princípios e como missão gerar oportunidades e negócios com responsabilidade social e desenvolvimento sustentável. Ou seja, a sintonia ideal com o modelo de negócio do cooperativismo.
“Para mim é sempre especial trabalhar com o cooperativismo, porque está dentro da nossa filosofia de colaborar e trabalhar em equipe. A nossa história foi construída em cima desses valores, dessas crenças. Há praticamente 10 anos nós iniciamos uma parceria com uma cooperativa que fez todo o sentido, porque podemos aprender ainda mais sobre esse tema. Eu me sinto muito confortável em poder falar sobre o cooperativismo, porque é algo que vem desde a nossa infância dentro de casa, passando pela carreira no esporte, até a filosofia da nossa empresa”, declara Guga.
CONCEITO
Com o conceito Vem ser coop! Tudo ao seu redor já é, a campanha do Sistema OCB quer aproximar o modelo da sociedade, além de estimular novas adesões ao movimento que segue como tendência de enfretamento para recuperação de negócios e oportunidades prejudicadas pela pandemia do Covid-19. (clique aqui para conhecer a campanha)
ESSENCIAIS
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante a pandemia, as cooperativas têm mostrado ao país o quanto elas são essenciais para a economia. “As cooperativas, logo no começo desse período, tomaram todos os cuidados, seguindo as orientações de segurança e saúde, para que sua produção não fosse afetada. Se, de um lado, os profissionais são essenciais para a saúde, de outro, as cooperativas são fundamentais para manter a economia girando”, explica.
Aqui no Brasil, o movimento cooperativista é composto por 13 setores econômicos, agrupados em sete ramos. Isso quer dizer que, de norte a sul do país, há cooperativas agropecuárias, de saúde, de crédito, de educação, de internet, de habitação e até de extração mineral.
NÚMEROS
Conheça um pouco dos números do cooperativismo brasileiro:
- Somos praticamente 50 milhões de brasileiros ligados ao setor (+/- 25% da população se somamos o número de cooperados, familiares, empregados e fornecedores diretos);
- Nº de cooperativas: 6.828;
- Nº de cooperados: 14,6 milhões;
- Nº de empregados: 425,3 mil;
- Ativo total: R$ 351,4 bi;
- Ingresso e receitas brutas: R$ 259,9 bi;
- Impostos e tributos recolhidos: R$ 7 bi.
Ações integradas e coletivas, estratégias de agregação de valor e criação de uma associação de base unificada.
Estas são algumas das propostas que o diretor da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Marcos Fava Neves, considera como fundamentais para a evolução e consolidação do sistema cooperativista no Brasil.
"O produtor rural brasileiro é protagonista no suprimento mundial sustentável de alimentos. Domina 50% do mercado mundial de soja.
Diante disso, o cooperativismo precisa colaborar mais, principalmente em relação ao mercado internacional, para chegar ao lado do comprador", salientou o especialista em planejamento estratégico do agronegócio, durante recente encontro online organizado pelo Sistema Ocepar.
Novos mercados
Segundo Fava, o papel das cooperativas na inteligência de mercado e no desenvolvimento de relações é de grande importância para a unificação do setor.
"Precisamos ser pioneiros na conquista de novos mercados, à frente de outros exportadores, utilizando o serviço como diferencial para facilitar o acesso aos produtos e atender às principais necessidades do comprador".
Para isso, acrescentou o diretor da SNA, é necessário conhecimento para trabalhar com todos os fatores que envolvem os mercados-alvo para a exportação de alimentos.
"Precisamos identificar que mercados poderão crescer, a partir de fatores como população, geração e distribuição de renda, escassez de recursos agrícolas, legislação favorável às importações, etc."
Consumo
Outro fator apontado por Fava como oportunidade para o setor cooperativista é a tendência de avanço, no pós-pandemia, das cooperativas de consumo (supermercados cooperativistas).
"É um esforço que a sociedade está pedindo. Hoje nós estamos comprando do pequeno varejo perto da nossa casa ou de redes internacionais. Nosso varejo se internacionalizou.
Está na hora de o Brasil assumir um protagonismo na distribuição final do varejo e eu só vejo uma saída, que é pelo cooperativismo", disse o especialista, que também defendeu avanços no setor de distribuição e varejo de combustíveis.
"O cliente do agro no exterior precisa entender as organizações brasileiras como criadoras de valor para ele, e com isso as relações podem se fortalecer cada vez mais", complementou Fava.
Grupo coeso
Sobre a possibilidade de criação de um grupo para unificar as cooperativas, o diretor da SNA, ao sugerir alguns nomes para essa associação, entre eles CooperFoodsBR e CooperSoyBR, justificou que "não faz mais sentido que as cooperativas briguem por mercados externos ou não compartilhem infraestrutura de transporte e logística".
O setor internacional do cooperativismo, segundo Fava, deveria ser gerenciado por uma só organização.
Para ele, a ideia de se criar uma associação irá centralizar as exportações das cooperativas e capturar valor nas exportações, com eficiência logística, serviços aos compradores e poder de negociação.
"Temos a oportunidade de mostrar ao mundo que o País se organizou de forma socialmente justa, com grandes empresas exportadoras, que são cooperativas unificadas".
Fonte: Dr. Agro