Segundo Márcio Freitas, esse projeto de lei possibilita a captação, via depósitos, das disponibilidades de caixa das prefeituras e de empresas por elas controladas por cooperativas de crédito. “Isso não é nenhuma novidade, já está expresso no § 3º do art. 164 da Constituição Federal de 1988. O que queremos é que essa possibilidade seja regulamentada”, comenta o presidente.
Leia abaixo o texto publicado pela Folha On line:
Cooperativas de crédito trazem benefícios à gestão pública
Neste dia 19 de outubro comemoramos o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, neste ano com o tema "Sonhos Prosperam Aqui". E este assunto não poderia vir em momento mais oportuno.
Afinal, baseados em princípios universais do cooperativismo, essas instituições buscam exercer a cidadania social e financeira. Nós nos perguntamos, então, se não seria este também um objetivo da gestão pública. Mas as cooperativas de crédito vão além; elas trabalham para realizar sonhos de quem já descobriu que cooperar é a melhor estratégia para transformar projetos em realidade.
Enquanto em países como a França e a Alemanha o cooperativismo de crédito é o principal agente do sistema financeiro, no Brasil as cooperativas de crédito têm buscado se consolidar no Sistema Financeiro Nacional, chegando a mais de 9 milhões de cooperados. Porém, ainda encontramos entraves legais para operarmos com a administração pública. Atualmente, a captação de depósitos destes entes deve ser feita, obrigatória e exclusivamente, em instituições financeiras oficiais.
Mas isso pode mudar. Existe um projeto em tramitação no Congresso Nacional, cuja aprovação trará benefícios a milhões de pessoas sem impactar o orçamento do governo. Trata-se do PLP nº 100/2011, que possibilita a captação, via depósitos, das disponibilidades de caixa das prefeituras e de empresas por elas controladas por cooperativas de crédito, regulamentando o que dispõe o § 3º do art. 164 da Constituição Federal de 1988.
A aprovação desse projeto trará benefícios diretos ao poder público, já que a possibilidade de outras instituições financeiras administrarem esses recursos aumentará a competitividade entre elas e, consequentemente, a oferta por melhores condições.
A economia local também ganha. Afinal, os recursos das prefeituras depositados em cooperativas de crédito permanecerão no seu município de origem, promovendo o desenvolvimento da localidade.
Dessa forma, os impactos sociais positivos das cooperativas beneficiarão não somente seus cooperados, mas também toda a população para a qual elas se fazem presentes, uma particularidade do modelo de negócio cooperativo que também deve ser levada em questão.
A possibilidade da utilização das cooperativas também é vantajosa para o servidor. Por sua finalidade, as cooperativas de crédito praticam, a partir de uma gestão democrática, taxas e tarifas diferenciadas de outras instituições e rentabilidades maiores, além de buscarem o desenvolvimento social e econômico por meio da geração de trabalho e renda, beneficiando os cooperados e as regiões onde atuam.
Além disso, ao se associar a uma cooperativa de crédito, ele também se torna proprietário de sua instituição financeira, já que cada cooperado é um dos donos da cooperativa.
A aprovação do PLP 100/2011 será, portanto, uma conquista para todo o país. Cabe a nós, cidadãos brasileiros, defender a aprovação do projeto, fazendo valer o artigo 174 da Constituição Federal: "a lei apoiará e estimulará o cooperativismo". Comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito com essa vitória será celebrar um caminho para resultados mais humanos e pessoas mais felizes.
MÁRCIO LOPES DE FREITAS
É presidente do Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras)
O Sistema Unimed possui 98% das suas operadoras classificadas entre as duas melhores faixas de avaliação do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) 2017, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A iniciativa da ANS, de periodicidade anual, avalia os planos de saúde e atribui notas de 0 a 1, considerando a performance em quatro dimensões: qualidade em atenção à saúde; garantia de acesso; sustentabilidade no mercado e gestão de processos e regulação.
Entre as 274 cooperativas da marca Unimed que foram avaliadas, 270 conquistaram as duas melhores faixas de classificação – com notas de 0,60 a 1,00 - sendo que juntas essas operadoras são responsáveis pelo atendimento de 16,4 milhões de clientes. As outras quatro Unimeds ficaram na terceira melhor faixa - com notas de 0,40 a 0,59 – e nenhuma operadora Unimed foi avaliada com notas abaixo de 0,40.
Neste ano, a Unimed apresentou uma evolução histórica, com aumento de 193% em relação ao ano passado, quando se trata do número de operadoras classificadas na melhor faixa de desempenho, que inclui avaliações de 0,80 a 1,00. Em 2017, tivemos 138 cooperativas Unimed contempladas com as melhores notas do IDSS.
"A avaliação positiva da ANS reforça o comprometimento do Sistema Unimed com a Atenção Integral à Saúde. Trata-se de um modelo assistencial, amplamente defendido pela Unimed do Brasil e já aplicado em diversas operadoras do Sistema, que garante mais assertividade no atendimento ao paciente, além de contribuir para a sustentabilidade do setor de saúde", afirma Orestes Pullin, presidente da Unimed do Brasil, que representa institucionalmente as 347 cooperativas médicas autônomas que atuam sob a marca Unimed.
Na lista de Unimeds de grande porte, que possuem mais de 100 mil beneficiários, a Unimed Belo Horizonte (MG) lidera o ranking, seguida da Unimed do Estado do Paraná (PR) e Unimed Porto Alegre (RS). As três melhores classificadas na categoria médio porte, com 20 mil a 100 mil vidas, são Unimed Vale dos Sinos (RS), Unimed Sul Capixaba (ES) e Unimed Santa Barbara D'Oeste e Americana (SP). A Unimed Patos (PB) se destaca na lista de Unimeds de pequeno porte, que considera operadoras com menos de 20 mil vidas, a Unimed Caldas Novas (GO) e Unimed Santa Rita (SP) seguem na sequência.
SOBRE O IDSS
Desenvolvido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) é conhecido como a "nota" das operadoras e demonstra como o mercado está se comportando nos itens avaliados anualmente.
A avaliação contempla quatro indicadores: Qualidade em atenção à saúde (IDQS) – que avalia o conjunto de ações em saúde que contribuem para o atendimento das necessidades de saúde aos beneficiários; Garantia de acesso (IDGA) – que identifica condições relacionadas à rede assistencial que possibilitam a garantia de acesso oportuno, em termos de espaço e tempo, e a oferta de redes própria e credenciada; Sustentabilidade no mercado (IDSM) – que monitora a sustentabilidade da operadora, considerando seu equilíbrio econômico-financeiro; e Gestão de processos e regulação (IDGR) – que avalia o grau de consolidação de processos de gestão que possibilitam o atendimento das exigências regulatórias e o cumprimento da legislação e das obrigações técnicas e cadastrais das operadoras de planos de saúde junto à ANS. (Fonte: Unimed do Brasil)
Em diversas partes do mundo, celebra-se em 31/10, o Dia Internacional da Poupança, uma data em que o hábito de poupar dinheiro deve ser estimulado ainda mais. Apesar de ser uma recomendação unânime entre os especialistas em gestão de finanças pessoais, poupar não tem feito parte da rotina de muitos brasileiros.
Segundo pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada no primeiro semestre deste ano, 65% dos brasileiros não têm poupança.
Considerando os dados separadamente por classe de renda, a proporção de pessoas que fazem poupança no Brasil foi mais elevada nas classes A e B do que nas classes C, D e E. Na primeira situação, 37% pouparam, contra 60% que não pouparam. Já entre aqueles com renda mais baixa, somente 13% pouparam, ante 80% que não reservaram nenhuma quantia.
Os mesmos especialistas recomendam que o hábito de poupar deve ser algo estimulado desde cedo, entre as crianças e jovens e, alertam: guardar dinheiro é um exercício diário e, por isso, sempre é tempo de poupar.
Aqui no Brasil, o Dia Internacional da Poupança foi celebrado ao longo de toda a semana passada, com uma série de ações realizadas por diversas cooperativas e parceiros do Banco Central durante a Semana Nacional de Gestão de Finanças Pessoas, que ocorreu entre os dias 23 e 28/10 em todas as partes do país.
SOBRE A DATA
O Dia Mundial da Poupança foi estabelecido em 31 de outubro de 1924, durante o 1º Congresso Internacional do Banco de Poupança (Sociedade Mundial de Caixas de Poupança) em Milão, Itália. O professor italiano Filippo Ravizza declarou o "Dia Internacional de Poupança" no último dia do congresso. Nas resoluções do Congresso, foi decidido que o "World Thrift Day", em inglês, deveria ser um dia dedicado à promoção da poupança em todo o mundo.
Após a Segunda Guerra Mundial, o World Thrift Day continuou e atingiu o pico de sua popularidade nos anos entre 1955 e 1970. Praticamente se tornou uma tradição nos países. Hoje em dia, o foco dos bancos que organizam o Dia Mundial da Poupança é em países em desenvolvimento, onde muitas pessoas não estão bancarizadas.
Fonte: Sicredi
Nesta terça-feira, dia 31 de outubro, ocorreu a formatura da primeira turma do Programa Aprendiz Cooperativo que beneficiou cerca de 25 jovens. Esse programa foi desenvolvido com com o intuito que vai além de uma obrigação legal, e sim como uma ação de desenvolvimento social, que efetiva o direito de acesso ao trabalho decente e permite a formação e a inserção de jovens no mercado de trabalho. Além disso, durante a fase de aprendizagem, os jovens terão a oportunidade de conhecer a estrutura e o funcionamentto de uma cooperativa, vivenciar a doutrina do Cooperativismo e descobrir que o programa contribuirá para a construção de sua trajetória de vida.
Pela manhã, ocorreu a palestra “SEU FUTURO É AGORA!”, com Marcia Fachini, Psicóloga, Especialista em Gestão Estratégica em Recursos Humanos pelo INPG/SP, Sócia formada pela Sociedade Brasileira de Dinâmica dos Grupos, credenciada como Coach pela Comunidade Internacional de Coaching (ICC), Professora universitária e proprietária da MÁRCIA FACHINI SOLUÇÃO EM GESTÃO DE PESSOAS.
Logo após a entrega dos certificados. "Estamos feliz e orgulhosos desses jovens que agora vão engressar o mercado de trabalho e sabemos que colaboramos com essa formação", declarou Celso Régis, presidente do Sistema OCB/MS.
Valdir Natalino da Silva, responsável pelo financeiro da Copacol afirmou que a formação pelo Sescoop/MS foi primordial. "Nossa aprendiz teve uma evolução significativa profissionalmente, é visível a mudança de postura e o amadurecimento e está apta para o mercado de trabalho".
O início do curso foi em 04 de julho de 2016 e finalizou em 31 de outubro de 2017. Este programa teve a duração de 1250 horas, sendo 500 horas de formação teórica no Sescoop e 750 de pratica na cooperativa.
Contou com a participação das seguintes cooperativa: SICREDI CAMPO GRANDE, SICRECI UNIÃO, UNIPRIME, UNIMED CAMPO GRANDE, CAMVA, COOPGRANDE, COOPERTÁXI, COPACOL e AURORA.
O Showtec 2018 foi lançado nesta terça-feira (31) e como o próprio nome diz, é um evento que promove um ‘show’ de tecnologias para o agronegócio e na 22ª edição traz como tema ‘Carbono Zero’. O evento foi prestigiado pelo presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis.
A edição de 2018 acontecerá de 17 a 19 de janeiro e terá o plantio de árvores típicas da região, como ação de compensação das emissões de gás carbônico.
O evento é realizado pela Fundação MS, tem o patrocínio do Senar/MS e apoio institucional da Famasul.
“A previsão é que Mato Grosso do Sul supere 18 milhões de toneladas, apenas na produção de soja e de milho. Este resultado se deve à ciência que oferece tecnologias sustentáveis e ao produtor rural, que faz a adesão”, destacou Maurício Saito, na solenidade de lançamento na Casa Rural, ressaltando também: “O que nos trouxe até aqui não garante nosso futuro, por isso, é de fundamental importância o trabalho da Fundação MS e a realização deste evento”.
O presidente da Fundação MS, Luciano Mendes, destacou como investir em ciência pode trazer benefícios diretos a toda a sociedade. “Segundo um estudo da Fapesp, a cada R$ 1 investido com recursos públicos em pesquisa na agropecuária é possível ter o retorno de R$ 10”.
Segundo Mendes, a ciência oportuniza melhor desempenho no meio rural: “O desafio da academia é disponibilizar o melhor aos produtores rurais diante de tantas tecnologias”.
O Governador de MS, Reinaldo Azambuja, falou sobre o tema desta edição do Showtec. “Este é único Estado Carbono Zero do Brasil. Quando o produtor investe e a produtividade aumenta, todo o conjunto ganha”.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Junior Mochi, falou dos desafios do setor produtivo. “O Agro, com tantos resultados positivos, revela a importância da assimilação de novas ferramentas tecnológicas.”
Participaram do lançamento o diretor tesoureiro do Sistema Famasul, Luis Alberto Moraes Novaes; a diretora-secretária da Federação, Terezinha Cândido; o superintendente do Senar/MS – Serviço de Aprendizagem Rural, Lucas Galvan; o diretor da Aprosoja/MS, Juliano Schmaedecke; e 3º diretor-secretário André Bartocci; entre outras lideranças do setor.
Prestigiaram, ainda, o secretário de Gestão Estratégica, Eduardo Riedel; o secretário da Semagro, Jaime Veruck; e o prefeito de Maracaju, Maurilio Azambuja; e o deputado estadual Paulo Corrêa; o reitor da UFMS – Universidade Federal de MS, Marcelo Turine; o presidente da Faems – Federação das Associações Empresariais de MS, Alfredo Zamlutti; o presidente da OCB/MS – Organização das Cooperativas Brasileiras de MS; o chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Guilherme Asmus; chefe-geral interino da Embrapa Gado de Corte, Ronney Mamede; da Pantanal, Jorge Antônio Ferreira de Lara; o superintendente de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar, Rogério Beretta; o presidente do MNP, Rafael Gratão e o superintendente regional do Banco do Brasil, Gláucio Fernandes.
Com informações: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul / Ana Brito