Nova Turma do Programa Aprendiz Cooperativo comeca em Naviraí
Featured

Nova Turma do Programa Aprendiz Cooperativo comeca em Naviraí

Uma nova turma do Programa Aprendiz Cooperativo começou em Naviraí. Essa é uma ação de desenvolvimento social, que efetiva o direito de acesso ao trabalho e permite a formação e a inserção de jovens no mercado de trabalho. Além disso, durante a fase de aprendizagem, os jovens terão a oportunidade de conhecer a estrutura e o funcionamento de uma cooperativa, vivenciar a doutrina do Cooperativismo e descobrir que o programa contribuirá para a construção de sua trajetória de vida. 

 

Cooperativa é a solucão!
Featured

Cooperativa é a solucão!

Técnico agrícola e com grande histórico de atuação junto à extensão rural e ao cooperativismo, o deputado Evair de Melo (ES) é um dos nomes mais atuantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) no Congresso Nacional. Para ele, as cooperativas têm um papel fundamental na inclusão financeira e produtiva de pequenos produtores rurais. Sobre os desafios do setor, ele aponta a inovação como um dos caminhos possíveis. Confira.

 

De onde vem sua relação com o movimento cooperativista?

 

Minha família sempre teve forte ligação e envolvimento com os segmentos organizados da sociedade, mas foi na Escola Agrícola (IFES-Alegre-ES) que me apaixonei pelo tema e, onde, ainda, construí alicerces teóricos e práticos de acreditar que o Brasil que queremos passa pelo cooperativismo. Depois de formado, nunca mais me vi fora desse setor. Tive a oportunidade de trabalhar em diversos projetos junto a cooperativas de café e de leite. Sou associado a uma cooperativa de crédito, enquanto meu plano de saúde é de uma cooperativa médica. O cooperativismo nos mostra ser sempre possível unir pessoas simples e de bem e construir uma agenda positiva.

 

Em sua opinião, qual o papel das cooperativas para os pequenos e médios produtores do país? Como o cooperativismo pode auxiliar o poder público no papel de inclusão financeira e produtiva dos brasileiros?

 

Vivemos hoje num contexto de competitividade global. Nesse universo, é impossível dar sustentabilidade para um pequeno agricultor que não seja em torno da integração cooperativista. A gestão funciona de forma cooperativa, cria um ambiente de transparência e de acesso muito mais facilitado a crédito, insumos e mercados. Especificamente sobre o acesso ao crédito, oportunizado pelas cooperativas, destaco que o crédito é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento. Em outras palavras: cooperativa é a solução! Quando a cooperativa organiza e resolve problemas da comunidade, cumpre um papel cidadão e, também, de Estado.

 

O senhor foi um dos maiores apoiadores das cooperativas de crédito na tramitação do PLP 100/2011, que possibilita que as prefeituras e outros entes públicos municipais depositem suas disponibilidades de caixa em cooperativas de crédito, atuando, inclusive, para incluir o Sescoop no escopo da matéria. Em sua opinião, qual é a importância dessa matéria?

 

O cooperativismo de crédito está consolidado e traz ferramentas de gestão que vão ser muito úteis aos municípios. A confiança gerada pelo Sistema Nacional de Crédito Cooperativo é um ativo que falta ao público. Questões que são fortes marcas das cooperativas de crédito, como por exemplo, a transparência, a simplicidade, proximidade e gestão local dos recursos permitem um melhor controle social do dinheiro público. Também trabalhamos para incluir emenda para que o Sescoop, tal qual os entes públicos municipais, também possa depositar suas disponibilidades de caixa em cooperativas de crédito.

 

O senhor é um dos parlamentares mais atuantes da Frencoop no Congresso Nacional. Qual é a importância da representação do segmento no Poder Legislativo? Como as cooperativas podem atuar de forma legítima e transparente neste processo?

 

As cooperativas precisam participar da vida política do Brasil. Elas organizam a produção, a distribuição, o crédito e muito mais. Nossa missão aqui é trabalhar para que as cooperativas se consolidem cada vez mais. Querem um país sério, organizado e que dê certo. É simples, adote as técnicas, princípios e valores do cooperativismo. Precisamos trabalhar para ampliar cada vez mais o número de parlamentes comprometidos com os valores do cooperativismo. 

 

Na sua opinião, quais devem ser as prioridades do Poder Legislativo para o próximo ano? Quais os principais projetos que o senhor tem para apoiado visando o desenvolvimento do setor produtivo?

 

Na minha opinião, a prioridade no momento é desburocratizar o país. Um estado menor, mas não omisso nas regulações, especialmente nos setores da agroindústria e da telefonia. Sonho em ver também, as cooperativas participando de construções públicas de rodovias e de infraestrutura. Além disso, são de minha autoria os projetos de lei que instituem a política nacional de incentivo à produção de qualidade para o café e para diversas outras culturas. A inovação é o caminho para o crescimento sustentável no campo e na cidade.

Fonte: Sistema OCB

Cooperativistas estão entre os 100 mais influentes do agronegócio

O agronegócio brasileiro é muito mais do que proteína, açúcar ou linhas de crédito diversas. Este setor da economia nacional é, antes de mais nada, o resultado do trabalho incansável de homens e mulheres que fazem de tudo para desenvolver o setor produtivo do Brasil. E essas pessoas acabam de ser reconhecidas pela revista Dinheiro Rural, que listou as 100 personalidades mais influentes do agronegócio.

 

 

De acordo com a revista, que acaba de completar 14 anos, a lista apresenta o nome de lideranças conhecidas e reconhecidas nacionalmente pelo trabalho que realizam para fazer do campo uma oportunidade de negócio, renda e prosperidade.

 

O objetivo, segundo o periódico, é reverenciar os setores fundamentais do agronegócio que são produtores rurais e seus colaboradores, em áreas como pesquisa, inovação, governo, produção de insumos, instituições, cooperativas, bancos, consultorias, além das iniciativas sustentáveis que vêm transformando o Brasil na potência global para alimentar o mundo. 

 

COOPERATIVISMO

 

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o embaixador especial da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) para o cooperativismo mundial, Roberto Rodrigues, também coordenador do Centro de Agronegócio da FGV/EESP, fazem parte do seleto grupo.

 

Para a Dinheiro Rural, o trabalho de Márcio Freitas “salvou a lavoura das cooperativas agrícolas do país”, quando conseguiu coordenar os esforços de uma equipe técnica para assegurar normas de crédito mais justas para o setor nesta safra 2017/2018, mostrando ao Conselho Monetário Nacional a necessidade de ajustar o Plano Agrícola e Pecuário.

 

Sobre Roberto Rodrigues, a revista disse que ele é um dos principais nomes do cenário agropecuário do país e que possui um currículo com mais de meio século dedicado ao setor.

 

COOPERATIVAS  

 

A publicação traz, ainda, duas categorias que reconhecem a importância do cooperativismo. São elas: Cooperativas e Finanças. Assim, a lista dos 100 mais influentes do agronegócio inclui as cooperativas Castrolanda, Central Aurora Alimentos, Coamo, Cocamar, Cooxupé, C.Vale, Frísia e os sistemas Sicredi e Sicoob. (Clique aqui para ver)

1º Congresso Acadêmico da Aprosoja/MS reúne 800 universitários na capital
Featured

1º Congresso Acadêmico da Aprosoja/MS reúne 800 universitários na capital

“Se o campo não planta, a cidade não janta!”, afirmou a jovem Camila Telles, de 24 anos, natural de Cruz Alta, uma das palestrantes da noite desta quinta-feira (16) do 1º Congresso Acadêmico da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), no Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande. O evento contou com o apoio do Sistema OCB/MS e o presidente Celso Régis prestigiou a abertura.

No evento, Camila contou sua jovem trajetória, que inclui uma graduação em Relações Públicas em Porto Alegre. Naquele município produziu shows de artistas e bandas famosas no Brasil, como Guns N Roses e Aerosmith, e viveu diversas experiências profissionais como colaboradora do grupo RBS (afiliada da TV Globo). Durante oito anos, viveu no ritmo da cidade grande.

Retorno inesperado

No entanto, resolveu retomar o caminho de casa e não só voltar para o interior, mas fincar raízes na fazenda. Criou a Favo, uma agência de comunicação especializada em agronegócio, cujo escritório fica na propriedade rural de sua família, uma fazenda que é comandada por ela e pela mãe.

Do amor pelo campo surgiu o desejo de voltar às origens e deixar a capital de seu estado, decisão questionada por algumas pessoas, considerada até mesmo um retrocesso. Mas, convicta de sua missão de “deixar o agro falar”, como ela mesma defende em campanha da Favo, não mede esforços para mostrar que o agro está totalmente ligado ao cotidiano de todos, inclusive de quem mora na cidade.

Essa ligação também é foco do trabalho do professor universitário José Luiz Tejon, profissional com diversas formações acadêmicas, autor de 33 livros e coordenador do núcleo de agronegócio da ESPM, em São Paulo.

Seja compositor

“As pessoas com quem você se relaciona determina seu futuro. Imite os melhores. Você será resultado das pessoas que você aprender a admirar”, disse o especialista. “Não seja só maestro de sua vida, seja compositor. Só chegará ao futuro quem buscar integração, inovação e superação”, incitou Tejon em sua palestra.

Com frases cheias de significado e força, envolveu a plateia, arrancou risadas e inspirou reflexões. Motivou os jovens presentes a viverem os desafios da vida.

E muitos foram à luta. Na manhã desta sexta-feira (17), professores de diversas áreas ministraram 17 minicursos na Uniderp Agrárias. Docentes de Direito, Pedagogia, Psicologia, Administração, Agronomia, Comunicação, entre outras ciências do conhecimento, compartilharam conhecimento durante a manhã e, à tarde, universitários expuseram mais de 30 trabalhos acadêmicos para avaliadores.

No total, cerca de 800 pessoas participaram dos dois dias de evento. Yan Lucas Carvalho de Souza, de 21 anos, foi um deles. O estudante de Direito da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) elaborou trabalho sobre a Lei 11.196/05, conhecida também como a Lei do Bem, uma norma que concede incentivos fiscais a grandes corporações privadas que investem em pesquisa voltada à tecnologia e inovação.

Trabalhos acadêmicos

“No meu trabalho mostrei os benefícios da Lei do Bem pelo desenvolvimento econômico do Brasil. Temos muita aptidão para a pesquisa, e que pode ser potencializada por leis como essa, mas que são pouco divulgadas. Com mais empresas aderindo, universidades conseguem oferecer mais incentivo à pesquisa e, os pesquisadores, podem investir na produção de conhecimento e avanço tecnológico.

O 1º Congresso Agronegócio & Academia é uma realização da Aprosoja/MS e do Governo do Estado, através da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), com apoio institucional da Uniderp, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), OCB/MS (Organização das Cooperativas do Brasil), Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS), Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e Monsanto.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa – Aprosoja/MS, Liana Feitosa.
Foto: Aprosoja/MS.

MS Agro 2017: Giannetti apresenta panorama econômico para o Brasil
Featured

MS Agro 2017: Giannetti apresenta panorama econômico para o Brasil

Com a participação de aproximadamente 200 pessoas, entre produtores rurais, empresários e profissionais do setor, a Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, realizou, nessa segunda-feira (20), o MS Agro 2017. Com a palestra ‘A nova geopolítica e o realinhamento das estratégias nacionais’, o economista, Eduardo Giannetti, traçou um panorama positivo para 2018. O evento teve o apoio do Sistema OCB/MS e contou com a presença do presidente, Celso Régis.

Em seu discurso de abertura, o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, enfatizou o papel das instituições representativas, assim como as atuais mudanças sociais, econômicas e políticas do País.

“O que esse realinhamento representa à população, ao produtor rural e para o futuro?”, questionou Saito sobre o tema abordado no evento, complementando ainda: “Já sabemos que o Estado está consolidado em termos de produção e produtividade no setor produtivo, agora, precisamos avaliar e investir sobre o papel das instituições a partir desse cenário”, destaca.

Segundo o presidente da Federação, a crise vivida no Brasil, com cunho político, econômico e institucional, fez com que surgissem possibilidades e assuntos essenciais para o desenvolvimento do país: “O sistema sindical patronal passa por um momento que exige um novo modelo para dar continuidade aos encaminhamentos do setor”, disse.

Saito destacou, ainda, a união do setor e a representatividade rural. “Sinto-me muito feliz com a presença de tantos presidentes de sindicatos que dedicam grande parte do tempo deles na representatividade do setor defendendo os interesses dos produtores rurais. É um expressivo trabalho de doação que faz a diferença para Mato Grosso do Sul”.

Durante o evento, o diretor superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça, falou da importância do compartilhamento de informações. “O conhecimento é que faz a diferença e nos faz entender este momento novo do País, diante das tecnologias e, por isso, é de fundamental importância o acesso às informações”.

 

O secretário do Semagro, Jaime Verruck, destacou a importância de iniciativas como o MS Agro. “É um evento tradicional que representa o encerramento das ações que são desenvolvidas ao longo do ano”.

Palestra – Em tom otimista, Giannetti apresentou um panorama da economia e a perspectiva a curto, médio e longo prazo.  “Agora é oficial. O Brasil saiu da recessão e não foi uma recessão qualquer. Foi a pior, a mais longa e a mais profunda recessão da qual se tem registro em nossa história, que se prolongou por nove trimestres seguidos com queda no PIB em relação ao período anterior”.

O anúncio de Giannetti é fundamentado principalmente pelo fato de que o Brasil registrou dois trimestres consecutivos de resultados econômicos positivos em 2017. “O primeiro trimestre foi muito ajudado por vocês [produtores rurais] que seguraram a economia brasileira, devido ao resultado espetacular do Agro”.

O economista acrescentou que, apesar do otimismo, o setor precisa elevar o desenvolvimento econômico. “Duas coisas foram fundamentais para atravessarmos essa quadra de maneira serena: primeiro que nossas contas externas estão em ordem, graças ao agro,  […] outra é a atual equipe econômica do governo”.

Debate – O evento finalizou com a realização do talk show moderado pela jornalista, Waléria Leite, que registrou intensa participação do público, com perguntas inerentes à educação, à economia e ao setor produtivo. “O futuro do Brasil não será decidido em ministérios, Banco Central e Congresso. Será decidido em sala de aula”, afirmou Giannetti respondendo a um questionamento do participante sobre analfabetismo funcional dos brasileiros.

Saito acrescentou: “O Senar/MS capacitou, em dois anos, mais de 68 mil pessoas. Além disso, o Agrinho, maior programa de responsabilidade social da instituição, atingiu 58 municípios em 2017.”

O evento teve a presença do vice-presidente da Famasul, Nilton Pickler; do diretor tesoureiro da instituição, Luis Alberto Moraes Novaes; do superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan; do diretor técnico da Federação, Renato Roscoe; do presidente da OCB/MS, Celso Regis; do presidente eleito da Aprosoja/MS, Juliano Schmaedecke; da presidente do Comitê Famasul Jovem, Roberta Maia; do diretor da Granos Corretora, Carlos Ronaldo Dava e do gerente de Agronegócios da Caixa Econômica Federal, Everton Ferreira.

Representatividade Rural – O MS Agro contou com a participação de 35 sindicatos de Mato Grosso do Sul e representantes de mais cinco sindicatos rurais, são eles: de Anastácio, Moézis José dos Santos; de Anaurilândia, Ligia Franciscon Ricardo; de Aparecida do Taboado, Eduardo Sanchez; de Aquidauana, Francisco Stella; de Aral Moreira, Edson Bastos; de Bataguassu, Manoel Agripino; de Batayporã, Altamir José Ramos da Fonseca; de Bela Vista, Leandro Acioly; de Brasilândia, Adolfo Cavalhieri e de Camapuã, Saturnino Silvério.

Participaram, ainda, os presidentes dos sindicatos rurais Antônio Maran, de Caarapó; Lauri Dalbosco, de Chapadão do Sul; Lúcio Damália, de Dourados, José Ricardo Casotti, de Fátima do Sul; Edgar Yamato, de Glória de Dourados; Ivan Leal de Paula, de Inocência; Edy Elaine Tarrafel, de Ivinhema e de Novo Horizonte do Sul; José Eduardo Meireles Grubert, de Jardim; José Pereira da Silva, de Jateí; Ramão Benites, de Juti e Cristiano Souza Binz, de Maracaju; Yoshiriro Hakamada, de Naviraí; Roseli Ruiz, de Antônio João; Claudio Straliotto, de Nioaque; Telma Menezes de Araújo, de Nova Alvorada do Sul; Hemerson Israel dos Santos, de Nova Andradina; Edir Pereira Ratier, de Paranhos e Nilo Alves Ferraz, de Paranaíba.

 

Prestigiaram o evento, os presidentes do sindicatos rurais de:  Rio Brilhante, Luciano Cargnin Manfio; Rio Verde de Mato Grosso, Launil José Marquezan; Santa Rita do Pardo, Florindo Cavalli Neto; Sete Quedas, Paulo Maria Pereira; Tacuru, Maria Neide Casagrande Munaretto; Três Lagoas, Ivan Carrato e Vicentina, Valter Dalla Valle.

Representando os sindicatos rurais de Amambai, Diogo Peixoto; de Bandeirantes, Janes Bernadino; de Pedro Gomes, Airton Rui Fernandes, de Ponta Porã, Jean Pierre e de Caracol, José Calderan Bordini.

O MS Agro é uma realização da Famasul, com o patrocínio do Senar/MS, Sistema OCB/MS, Sebrae/MS, Granos Corretora, Governo de MS, por intermédio da Semagro, com recursos do Fundems e Caixa Econômica Federal.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul / Ana Brito

Image
SISTEMA OCB © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.