Lideranças do setor leiteiro e produtores rurais reuniram-se ontem (16/10), no parque de exposições de Prata (MG) para discutir a importação do leite em pó do Uruguai e os atuais preços praticados no Brasil. Foi uma mobilização nacional de produtores, cooperativas de lácteos e sindicatos para o fortalecimento da cadeia de lácteos com o objetivo de reivindicar ações de defesa e apoio da cadeia produtiva do leite por parte do governo federal.
Com o lema “SOS Leite – Balde Cheio, Bolso Vazio”, a meta era alertar as autoridades sobre o risco que há para o setor de a crise crescer ainda mais. Uma carta com reivindicações foi entregue em mãos ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, presente no evento. Cerca de mil pessoas compareceram ao evento, organizado pelo Núcleo dos Sindicatos Rurais e Fecoagro Minas Leite, com forte apoio dos Sistemas OCB e Ocemg. Dentre outras autoridades, estiveram presentes o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, os deputados Domingos Sávio e Marcos Montes, além do Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi.
O coordenador da Câmara do Leite do Sistema OCB, Vicente Nogueira fez uma apresentação sobre a cadeia produtiva do leite reforçando a sua importância econômica-social, os pontos fortes de competitividade da pecuária de leite nacional, as tendências de consumo, a balança comercial e os pleitos do setor e das cooperativas. Foi um alerta às autoridades sobre os riscos de a atual crise no setor leiteiro se aprofundar, caso não sejam definidos mecanismos que garantam renda para o setor, especialmente dos produtores rurais.
Um dos pontos altos da discussão foi a importação de leite em pó do Uruguai, mostrando os impactos dos surtos ocorridos em 2016 e a importância do estabelecimento de um acordo entre os setores privados do Brasil e do Uruguai, como atualmente existe com a Argentina. Essa discussão reforçou a importância da suspensão das importações de leite em pó do Uruguai, anunciadas na semana passada pelo ministro Blairo Maggi.
“As importações estão refletindo negativamente no preço do leite. Com a suspensão anunciada pelo ministro, acreditamos que o preço interno do leite volte a reagir em breve. Mas esta medida precisa ser mantida por um longo período para que essa reação positiva aconteça. Também precisamos de políticas públicas de estímulo ao consumo interno do leite no Brasil. O produtor de leite precisa se unir. Só assim seremos mais fortes e conseguiremos melhores condições para o desenvolvimento da pecuária leiteira do Brasil”, disse o presidente da Girolando, Luiz Carlos Rodrigues.
A associação vinha reivindicando há alguns anos a suspensão das importações do Uruguai ao governo brasileiro, tanto via Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados, da qual faz parte, como também em audiências públicas, como a promovida em agosto deste ano pela Câmara dos Deputados. Dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apontam que nos primeiros seis meses deste ano foram importadas 41.811 toneladas de leite em pó do Uruguai, com tarifa zero. Para o presidente da Girolando, trata-se de uma concorrência desleal que está contribuindo para aprofundar a crise vivida pela pecuária leiteira.
Em resposta, Maggi defendeu o livre mercado como forma de alavancar o crescimento do setor, e ressaltou como o produtor rural pode conseguir competir no mercado. “Entendo a importância do leite e das demandas do setor. E reitero que o governo está disposto a agir de forma a viabilizar o acordo entre privados com o Uruguai. Farei tudo que estiver ao meu alcance”, garantiu o ministro.
“Foi um manifesto que mostrou a organização em uma só voz de todas as entidades representativas do setor, o que considero extremamente positivo. O impacto do preço do leite na vida do produtor é, sem dúvida alguma, muito forte. O leite corresponde ao salário do produtor, bem assim, de forma imediata. E nos últimos tempos chegamos a registrar uma queda de quase 50% no valor pago a eles. Uma diferença muito grande, que o produtor não tem como suprir, pois não tem outra fonte de renda”, avaliou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Que completou: “Nós, do Sistema OCB, percebemos o movimento, entendemos a importância desta agenda positiva e vamos contribuir com o ministro Maggi fornecendo os dados e todo o diagnóstico do setor para viabilizar essas melhorias”.
O evento teve fim com o pedido de Blairo Maggi aos produtores para que o apoiem para fortalecê-lo em ações junto aos demais membros do governo federal. E ficou acertado que o setor produzirá uma agenda positiva de intenções a serem trabalhadas em breve junto ao presidente Michel Temer.
No dia 16 de novembro, ocorre o Seminário de Excelência em Gestão, com o objetivo de orientar os participantes a fazerem uma autoavaliação da cooperativa baseado no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) para responderem o questionário do PDGC de forma mais assertiva; instruir os participantes na realização de um Plano de Melhorias de Gestão de suas cooperativas, identificando prioridades de implementação a partir das estratégias da organização.
O evento é destinado a dirigentes, conselheiros, gerentes, gestores de RH das cooperativas de MS e será ministrado por Marcos Antonio Rodrigues Massaro, Engenheiro Eletricista Sênior com MBA em Gestão de Negócios de Energia (ESPM) e MBA em Marketing (UNIOESTE); consultor e ex-gerente da Coordenadoria da Gestão de Distribuição (COPEL); atua na capacitação e desenvolvimento gerencial, disseminando o Modelo de Excelência em Gestão – MEG. É sócio administrador e consultor da Scire Desenvolvimento Gerencial Ltda.
As empresas precisam de ética. A economia precisa de ética. A sociedade necessita de ética. Ética é o conjunto de valores ou padrões pelos quais uma pessoa entende o que é certo ou errado e toma decisões. Abordagem do homem sobre a ética pessoal; depois, sobre a ética empresarial, discutindo a dificuldade das empresas em manter a ética no mundo dos negócios e, a ética no trabalho, como manter-se um profissional ético.
Por isso, no dia 27 de outubro, o Sistema OCB/MS promove a palestra “Ética no contexto das organizações”, com Terezinha Azerêdo Rios, filósofa com
mestrado em Filosofia da Educação pela PUC-SP. Doutorou-se em Educação pela USP e é pesquisadora do GEPEFE – Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Formação de Educadores, da Faculdade de Educação dessa Universidade. É membro do Conselho Editorial de Educação da Cortez Editora e da Sociedade de Filosofia da Educação dos Países de Língua Portuguesa. Tem atuado como assessora e consultora em projetos de formação de professores e educação continuada de profissionais de diversas áreas.
Autora dos livros Ética e Competência, Compreender e ensinar – por uma docência da melhor qualidade (Cortez Editora) e Filosofia na escola – o prazer da reflexão, em parceria com Marcos Lorieri (Editora Moderna) e colunista da revista Nova Escola – Gestão Escolar, na seção “Ética na escola”.
As inscrições são gratuitas e a palestra ocorre às 8h, na sede do Sistema OCB/MS.
Nos dias 17 e 18 de outubro, em São Paulo, acontece o 2º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio. Este ano, a edição conta com mais workshops e a apresentação dos resultados da pesquisa 'Todas as Mulheres do Agronegócio', realizada pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).
Cooperadas da Copasul estão no evento, que é destinado a agricultoras, pecuaristas, profissionais da indústria, executivas de corporações do setor, sucessoras, produtoras integradas e cooperadas e toda a cadeia do Agronegócio.
O 2?Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio valoriza a Liderança e Empreendedorismo Feminino. Novamente, será um encontro de mulheres empreendedoras com visão focada no dia a dia do Agronegócio. São 15 workshops práticos e painéis de debates serão conduzidos por acadêmicos e renomados profissionais do agronegócio. Entre os temas abordados estão Liderança Integrada, Liderança Empreendedora, Criatividade e Cooperação, Agricultura Digital, Tecnologia e Genética, Sucessão, Crédito Rural, Cases de Sucesso e muito mais.
Pelo sétimo ano consecutivo, o Sicredi está entre as “150 Melhores Empresas Para Trabalhar”. Elaborado pela revista Você S/A em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA), o guia avalia o ambiente de trabalho e as melhores práticas de gestão de pessoas em empresas divididas em 24 setores da economia. O evento de divulgação do anuário aconteceu na noite do dia 17 de outubro, em São Paulo.
Atuante em 21 estados brasileiros, o Sicredi obteve o primeiro lugar na estreante categoria Cooperativas de Crédito, evidenciando o envolvimento dos seus mais de 3,6 milhões de associados e 22 mil colaboradores, em um segmento no qual as pessoas são o que há de mais valioso.
No Índice de Felicidade no Trabalho (IFT), o Sicredi alcançou 81,9 pontos. Já a nota do colaborador, que aponta o Índice de Qualidade no Ambiente do Trabalho (IQAT), foi de 91,4. No quesito Employer Branding, a instituição financeira cooperativa atingiu 97,4 pontos e em Sustentabilidade e Diversidade, 96,7 pontos.
No Índice de Qualidade na Gestão de Pessoas (IQGP), o Sicredi se destacou no quesito Processos e Organização, com 94,2 pontos.
Neste ano, o ranking chegou à 21ª edição e contou com a inscrição de 433 empresas. O resultado do anuário está disponível no link https://exame..abril.com.br/carreira/conheca-as-150-melhores-empresas-para-trabalhar-de-2017/ e na edição da Você S/A deste mês, com informações complementares sobre as eleitas e detalhes do levantamento.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão valoriza a participação dos 3,6 milhões de associados, os quais exercem um papel de dono do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 21 estados*, com mais de 1.500 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros. Mais informações estão disponíveis em www.sicredi.com.br.
*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.