Brasil vai exportar ovos para a África do Sul
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Brasil vai exportar ovos para a África do Sul

A Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebeu, na manhã desta segunda-feira (6), carta do Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca da África do Sul (DAFF) informando que aquele país quer importar do Brasil ovos in natura (líquidos) e ovos processados (congelados). Carta recebida da África do Sul apresenta proposta dos Certificados Sanitários Internacionais (CSIs) para viabilizar as exportações brasileiras desses produtos.

O Brasil já exporta ovos para mais de 50 países, com remessas equivalentes a US$ 110 milhões em 2016. Segundo o Secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Odilson Luiz Ribeiro e Silva, “a demanda sul-africana pelos ovos e produtos à base de ovos do Brasil, são resultado de décadas de pesquisa, investimento e reconhecimento da excelência dos sistemas sanitário e produtivo brasileiro”. O primeiro embarque para o país deverá ocorrer entre o fim deste mês e o início de dezembro.

O produto brasileiro chega à África do Sul em até 19 dias, o que representa vantagem em relação a fornecedores dos Estados Unidos, já que o tempo de entrega é de 31 dias. Em outubro passado, o ministério sul africano (DAFF) apresentou ao Mapa proposta de Certificado Zoosanitário Internacional (CZI) para respaldar também exportações brasileiras de material genético avícola (ovos férteis).

Fonte: MAPA

Comeca a terraplenagem da nova indústria da Coamo em Dourados
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Comeca a terraplenagem da nova indústria da Coamo em Dourados

Foram iniciadas as obras da nova indústria da Coamo Agroindustrial Cooperativa em Dourados (Sudoeste do Mato Grosso do Sul) que resultará nas unidades de processamento de soja e refinaria de óleo de soja, com previsão de entrada em operação para 2019.

“O estágio atual das obras encontra-se na fase de execução de terraplenagem, que é mais conhecida no popular como ´terraplanagem´. Atualmente estão sendo feitos os trabalhos de escavações para deixar o terreno aplainado, a execução da drenagem e logo após, será iniciada a pavimentação no local”, informa o engenheiro Emerson Mansano, gerente da Indústria da Coamo em Dourados.

Mansano informa que atualmente estão trabalhando na obra cerca de 100 trabalhadores contratados pelas empresas empreitadas para a execução da obra, mas nos próximos meses este número subirá para mais de 200 pessoas.

O novo empreendimento da Coamo constará de uma indústria de processamento de soja para 3.000 toneladas de soja/dia, produção de farelo e óleo, e uma refinaria para 720 toneladas/dia de óleo de soja refinado, equivalente a 15 milhões de sacas de soja /ano.

A cooperativa está investindo um montante de R$ 650 milhões e a previsão é de que as obras sejam concluídas em 2019. Esses novos investimentos da Coamo em Dourados foram aprovados pelo associados em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná).

O superintendente Industrial da Coamo, Divaldo Correa, destaca a ampliação da produção industrial da Coamo com a instalação das duas fábricas em Dourados. “A Coamo aumentará sua capacidade diária total de processamento de soja das atuais 5.000 para 8.000 toneladas/dia, equivalente a 40 milhões de sacas/ano, e a capacidade de refino das 660 toneladas/dia para 1.380 toneladas de óleo de soja refinado/dia. O novo investimento irá gerar mais de 350 empregos diretos e durante o período de construção prevemos um total de 2.000 empregos diretos e indiretos”.

 

SOBRE A COAMO

Fundada em 28 de novembro de 1970, por um grupo de 79 agricultores em Campo Mourão, na região Centro-Oeste do Estado do Paraná, a Coamo é uma cooperativa forte que garante segurança e solidez, e promove o desenvolvimento econômico, técnico, educacional e social dos seus associados.

A Coamo conta com 118 unidades localizadas em 68 Municípios nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, para recebimento da produção agrícola dos mais de 28 mil associados.

Na Coamo, os 7.343 funcionários efetivos, com suas competências funcionais, são responsáveis pela condução das operações e atividades da cooperativa.

A Coamo respondeu, em 2016, por 3,5% da produção brasileira de grãos e fibras, demonstrando sua importância estratégica na produção de alimentos em âmbito nacional e internacional. A cooperativa conta com uma capacidade de armazenagem de 6.173.794 toneladas para o atendimento das necessidades dos associados, sendo a soja o principal produto recebido, seguido pelo milho, trigo, café e outros.

A industrialização dos produtos recebidos objetiva agregar valor à produção dos associados e é feita em um parque fabril composto por indústrias de esmagamento de soja, fábrica de margarinas e gorduras vegetais, indústria de óleo de soja refinado, fiações de algodão, moinho de trigo e torrefação e moagem de café. Em Paranaguá, no litoral paranaense, a Coamo mantém terminal marítimo.

Com isso, a Coamo colhe os resultados do avanço tecnológico em suas atividades, resultando na melhoria do status socioeconômico dos associados. Para mais informações acesse www.coamo.com.be

 Fonte: Coamo

Diretrizes para o SNCC serão apresentadas hoje

As diretrizes para o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) serão apresentadas nesta quarta-feira, em Vitória (ES), no segundo e último dia da terceira edição do Fórum de Cidadania Financeira do Banco Central do Brasil. A apresentação contará com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e está prevista para as 14h30, no painel Definindo rumos para o Crédito Cooperativo

O evento começou nesta terça-feira (7/11), na capital capixaba, e reúne lideranças de todo o sistema nacional de crédito do país para debater as oportunidades e os riscos da digitalização para a cidadania financeira. As discussões estão sendo conduzidas pelos quatro grupos temáticos do Plano para Fortalecimento da Cidadania Financeira: 

- Inclusão financeira nos pequenos negócios;
- Relacionamento do cidadão com o Sistema Financeiro Nacional;
- Mensuração do bem-estar financeiro;
- Cidadania e vulnerabilidade financeira.

 

Toda a programação pode ser conferida ao vivo, clique aqui.

Fonte: Sistema OCB

STF retoma julgamento do novo Código Florestal

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou hoje (8/11) o julgamento das ações que discutem a constitucionalidade de diversos dispositivos do Novo Código Florestal (NCF), a Lei 12.651/12.

 

 

Toda a sessão foi dedicada apenas à leitura do voto do Ministro Luiz Fux, na condição de Relator dos processos. Não houve manifestação de nenhum dos demais integrantes do STF, pois, logo após o voto do Relator, o julgamento foi suspenso em razão de pedido de vista apresentado pela Ministra Carmen Lúcia, não havendo data predefinida para que o assunto retorne à pauta do STF.

 

Em termos concretos, somente com a manifestação de todos os Ministros é que será possível conhecer o resultado final do julgamento. Porém, o voto proferido pelo Ministro Relator costuma ter relevância, pois é dele a responsabilidade de conduzir o processo e aprofundar sua análise.

 

De modo geral, o voto do Ministro Fux considerou constitucional a maioria dos dispositivos que haviam sido questionados nas ações, com fundamento na necessidade de prestigiar a legitimidade da discussão realizada pelo Poder Legislativo, durante a tramitação e votação do NCF.

CONSTITUCIONALIDADE

 

De acordo com o voto do Ministro Fux, pontos importantes do NCF devem ser considerados constitucionais, entre os quais:

 

- o tratamento diferenciado para pequenas propriedades rurais, assim entendidos os imóveis com área de até 4 módulos fiscais (art. 3º, parágrafo único);

 

- a inexigência de Área de Preservação Permanente (APP) no entorno de reservatórios artificiais de água que não decorram de barramento ou represamento de cursos d’água naturais, bem como naqueles que tenham superfície inferior a um hectare (art. 4º, §§ 1º e 4º);

 

- a viabilidade da realização de culturas de vazante e a prática de aquicultura nas margens de cursos d’água (art. 4º, §§ 5º e 6º);

 

- a possibilidade de redução dos percentuais de Reserva Legal (RL) em municípios ou estados que já sejam significativamente atingidos por unidades de conservação ou terras indígenas (art. 13 e art. 14);

 

- a autorização para incluir a APP no cálculo da RL (art. 15);

 

-  a previsão de regras diferenciadas para a regularização de atividades agropecuárias realizadas em áreas rurais consolidadas, com limites específicos de APP (art. 61-A);

 

- a continuidade de atividades agrícolas e pecuárias em regiões com declividade (art. 11 e art. 63);

 

- a possibilidade de cumprir as obrigações relativas à RL em outros imóveis, ainda que em Estado diverso, desde que ambas as áreas estejam localizadas no mesmo bioma (art. 66);

 

- a dispensa de recomposição de RL nas pequenas propriedades que tenham áreas rurais consolidadas (art. 67);

 

- a garantia de que as exigências relativas à RL devem levar em consideração a legislação vigente no momento em que tenha ocorrido a supressão de vegetação no imóvel rural (art. 68).

INCONSTITUCIONALIDADE

Houve, porém, alguns dispositivos para os quais o Ministro Fux vislumbrou a existência de inconstitucionalidade. Por exemplo, em seu voto, ficou explicitado que o regime de APP se aplica também para as nascentes intermitentes (e não apenas para as perenes).

 

Além disso, o Ministro Relator considerou inconstitucionais as regras do NCF que admitem a possibilidade de dispensa do pagamento de multas administrativas e a suspensão de processos criminais relativos à supressão de vegetação em APP e RL ocorridos em áreas rurais consolidadas.

COOPERATIVISMO

Na avaliação do Sistema OCB, o voto do Ministro Fux, ressalvados aspectos pontuais, conseguiu contemplar o desafio de harmonizar proteção do meio ambiente e a produção de alimentos, levando em consideração os impactos da legislação ambiental para a diversidade de direitos fundamentais envolvidos (ecológicos, sociais e ambientais).

Fonte: Sistema OCB

Para SNCC, união é sinônimo de desenvolvimento sustentável

Para SNCC, união é sinônimo de desenvolvimento sustentável

Nesta quarta-feira, representantes do Sistema Financeiro Nacional puderam testemunhar a materialização de um trabalho realizado em conjunto pelas cooperativas de crédito. Elas estão engajadas em superar os desafios que se apresentam para o segmento. Trata-se do lançamento do documento Diretrizes para o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) ocorrido ontem, em Vitória (ES). clique aqui para ler a matéria

Composto por seis tópicos desafiadores e, ainda, suas diretrizes, o documento foi elaborado com a participação de todos os integrantes do setor. A intenção é tornar o material factível para que cada uma das mais de mil cooperativas singulares, suas 35 centrais, três federações e cinco confederações e os dois bancos cooperativos possam fazer a sua parte para se fortalecerem e, juntas, ampliarem a participação do cooperativismo de crédito no Sistema Financeiro Nacional.

 

O coordenador do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito da OCB (Ceco), Leo Airton Trombka, explicou a importância desse trabalho realizado de forma conjunta, seus desdobramentos para o futuro das cooperativas e como a ajuda do Sistema OCB tem sido fundamental para assegurar o crescimento sustentável do SNCC. Confira!

 

 

Qual o objetivo das diretrizes estratégicas para o sistema nacional de crédito cooperativo?

 

Antes falarmos de objetivo, é importante ressaltar o apoio e o envolvimento dos meus pares da coordenação e a dedicação do grupo técnico do Ceco nesta construção.

 

Os desafios identificados durante a condução do trabalho sintetizam os temas que os integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo terão de enfrentar num futuro próximo. Muitos deles já são, inclusive, realidade em nossas cooperativas e temos que lidar no dia a dia.

 

E pensando em unir os esforços no sentido enfrentar esses desafios, como é a praxe do movimento cooperativista, traçamos as diretrizes comuns ao segmento cooperativista de crédito. Respeitando, sempre, as peculiaridades de cada sistema, com seus respectivos quadros associativos e particularidades geográficas.

 

 

Como se deu o processo de elaboração dessas diretrizes?

 

Realizamos, na primeira etapa do trabalho, entrevistas com lideranças do setor e importantes agentes públicos que tem influência direta no segmento.

 

Após as entrevistas, ocorreram três oficinas regionais, envolvendo todas as confederações, cooperativas centrais, federações, bancos cooperativas e um relevante número de cooperativas singulares não filiadas a sistemas verticalizados.

 

Por fim, oportunizamos, por meio de um questionário online, que todas as cooperativas de crédito do país participassem desse processo construtivo. Tivemos uma relevante adesão ao trabalho, o que nos permite dizer que este é realmente um trabalho conjunto de todo o SNCC.

 

 

Qual a expectativa do CECO em relação a essas diretrizes?

 

É importante ressaltar que este é o primeiro passo na soma de esforços para a construção de um Sistema Nacional de Crédito Cooperativo ainda mais forte e representativo.

 

Estamos tratando de um ambiente extremamente dinâmico e inovador que é o mercado financeiro; e, num horizonte de quatro anos, conforme prevê o nosso projeto, muita coisa poderá mudar, e teremos que nos adaptar.

 

Para isso, o trabalho conjunto de todos os agentes que integram o setor, e o envolvimento das lideranças desse segmento são imprescindíveis para o sucesso do nosso movimento.

 

Por isso é importante reconhecer o papel das nossas entidades de representação patronal, institucional, e do nosso braço de formação e capacitação profissional, que juntas integram o Sistema OCB, nessa caminhada rumo à consolidação do segmento cooperativo de crédito como uma alternativa justa e democrática de acesso aos serviços financeiros.

 

Vale ressaltar que todas as diretrizes traçadas pelo segmento cooperativo terão um tratamento e desdobramento em ações e metas que deverão ser discutidas e executadas no âmbito do CECO.

 

 

Quais são os maiores desafios do SNCC e como superá-los?

 

Pois bem, ao final do trabalho foram identificados seis grandes desafios e 11 diretrizes estratégicas traçadas para superá-los. Os desafios são: competitividade, legislação e regulação, comunicação, governança e qualificação, estímulo à intercooperação e representação sindical.

 

Estes são os maiores desafios que temos para o universo futuro de quatro anos. E para supera-los, elencamos ações dentre as quais destacaria:

 

- Aumentar a nossa eficiência, por meio de soluções inovadoras e utilizando as novas tecnologias;
- Fortalecer a defesa de interesses junto aos poderes constituídos;
- Alinhar propósitos e diferenciais cooperativos e comunicar de forma institucional quem somos e o que fazemos;
- Intensificar o atendimento do sistema nacional de aprendizagem do cooperativismo (Sescoop) ao cooperativismo de crédito;
- Estimular as cooperativas de crédito a serem o provedor de serviços e produtos financeiros das cooperativas que atuam em outros nichos de mercado;
- Fortalecer a negociação coletiva sindical e a representação patronal.

 

Mas falar assim, tão rapidamente, sobre um trabalho que nos demandou um investimento de 11 meses não faz jus à relevância do assunto, é por isso que convido todos os interessados a conhecerem nossas Diretrizes. É só clicar aqui e nos ajudar a mostrar ao Brasil a contribuição das cooperativas de crédito para a economia do país e, sobretudo, para a qualidade de vida de seus cooperados.

Fonte: Sistema OCB

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