Esse é o pensamento do especialista em inovação, Gustavo Caetano, eleito uma das 50 mentes mais inovadoras do país pela revista Proxxima (Meio&Mensagem), um dos 15 brasileiros mais influentes da internet pela Revista GQ e bicampeão do prêmio de CEO do ano (Pequenas Empresas Grandes Negócios e The Next Web).
O mineiro discorreu sobre inovação dentro e fora do Brasil durante sua palestra, ministrada durante a cerimônia de entrega do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, na noite desta terça-feira (22/11), em Brasília.
Sua startup, a Samba Tech, foi eleita três vezes nos Estados Unidos como uma das 100 empresas mais inovadoras do mundo e a Forbes a colocou como uma das 10 Startups para se observar na América Latina. A Samba entrou para a lista da revista Fast Company como uma das 10 mais inovadoras da América Latina e Caetano foi eleito pelo MIT como uma das 10 mentes mais inovadoras do país.
A empresa de Caetano é a segunda melhor para se trabalhar em Minas Gerais, e a quarta no ranking Brasil, segundo o Great Place to Work. Confira!
O que é inovação? Cite exemplos.
As pessoas tendem a confundir inovação com invenção e não é bem isso. Inovação é encontrar soluções para resolver os problemas reais das pessoas. Pra mim, as empresas extremamente inovadoras são aquelas que encontram soluções para questões que já existem há muito tempo, de maneira diferente. Por exemplo: o Waze, é um excelente caso de inovação. Quando ele entrou no mercado de GPS, cheio de players gigantescos como a Tomtom e a Garmin, líderes da época, decidiu focar em um único problema que nenhum deles estava resolvendo: o trânsito. E isso foi feito. O problema do trânsito foi resolvido e agora o Waze é a maior empresa de GPS do mundo. Tanto que, recentemente, foi vendida por US$ 1 bilhão para o Google.
Muitas pessoas não aderem à cultura da inovação na sua empresa porque acham que precisam ser muito criativos para inventar algo que não existe. E o Waze é um exemplo clássico do que já existia, mas que focou em um problema que ninguém tinha focado antes.
Porque inovar é tão importante?
Inovar, hoje em dia, não é mais uma opção. Veja bem, se listássemos as grandes empresas americanas da década de 50, veríamos que 90% delas não existem mais. Vale pensar o seguinte: naquela época, uma nova tecnologia poderia demorar até 50 anos para entrar no mercado e isso não ocorre atualmente. A cada seis meses temos uma nova tecnologia disponível.
Então, inove ou morra tentando! Não tem opção. Todo mundo tem de aderir à inovação, agora, como uma estratégia de sobrevivência. Ou a inovação ocorre, ou o seu negócio tende a terminar em alguns anos, porque possivelmente será substituído por alguém que faz isso melhor, de uma maneira diferente e com um custo mais barato.
Quando inovar e o que é necessário?
A inovação depende da cultura da empresa, do DNA das organizações. Se não existe, é necessário traze-la ao ambiente de trabalho. Eu tive a oportunidade de estudar na universidade da Disney, uma empresa de 100 anos, e ela consegue se reinventar constantemente. Eu descobri que isso não tem nada a ver com criatividade, como muita gente imagina. Não é necessário ser super criativo para ser inovador.
Na verdade, inovação tem a ver com processos e com a necessidade de estar atento às oportunidades de melhoria. Por isso a inovação não depende de uma área específica, mas de pessoas. Todas elas. E isso pode ser obtido com algumas coisas básicas.
A primeira delas é a identificação de problemas; a segunda é a revisão de propósito, já que a razão de ser de uma empresa, há 10 anos, é diferente da de hoje; e, por último, é importante trazer pessoas boas para dentro da organização, dando a oportunidade para os erros.
Todo processo de inovação depende do erro. Nenhuma empresa inovadora que conhecemos nasceu de uma ideia genial e sempre teve tudo a seu favor. Todas elas experimentaram, erraram! E isso ocorre desde os tempos de Leonardo da Vinci ou Thomas Edson. Todas essas figuras foram grandes experimentadores. Eles testavam várias coisas o tempo inteiro e, vale dizer que, hoje, é barato testar.
Então, é urgente e vital trazer essa cultura do teste, da execução e tirar da cabeça a ideia de que inovação vem de alguma especialidade ou habilidade, afinal não adianta ter ideias brilhantes e não conseguir colocá-las em prática. Essa é a chave das grandes empresas inovadoras que têm conseguido transformar suas visões em resultados.
Você acha que o Brasil é um país inovador?
Sim. Porque as pessoas sempre dão um jeito de resolver problemas que parecem irresolvíveis. Infelizmente, essa característica do brasileiro é usada para o mal. Eu vejo vários golpes tão bem bolados e penso que se o autor deles usasse essa energia para o bem, poderia ter montado uma startup ou criado algo inovador para resolver os problemas das pessoas e não prejudica-las.
O brasileiro é um povo que sempre pensa em formas diferentes de resolver um problema. Mesmo sem o dinheiro que o americano tem ou o processo que o alemão possui, a gente consegue fazer muita coisa boa por aqui! O que falta, muitas vezes, é metodologia. Nós ainda dependemos muito de um líder que pense e execute, mas não temos isso na base das pessoas, ou seja, os liderados não pensam em como resolver os problemas que está diante deles. Muitas vezes eles esperam que o chefe resolva.
Outra coisa que falta é uma educação proativa de transformar a inovação em algo acessível para todos. As pessoas que lidam com os processos é que sabem como melhorá-los. Não se pode esperando que um presidente pare e resolva tudo dentro da empresa, mas isso depende muito da descentralização do poder dentro das organizações. O modelo tradicional de empresa brasileira é muito concentrado. O poder fica na mão de poucos. Geralmente, tudo passa pelo presidente ou pela diretoria e esse é um modelo antigo. O modelo novo dá poder às pessoas.
Então, independente do cargo, dê poder às pessoas. Dê a oportunidade de elas proporem soluções e aí será possível ver ideias extraordinárias nascendo. O problema do modelo tradicional é que ele é muito “eu mando e você obedece” e não dá voz para quem está na ponta, executando a tarefa. E é ele que lida com o mercado e com os clientes. Muitas vezes os executivos estão confinados nos escritórios sem ideia do que está acontecendo lá fora.
Fonte: Sistema OCB
Dada a possibilidade de votação do projeto, estiveram presentes nas galerias da Câmara mais 50 diretores de cooperativas de crédito, que anseiam pela eminente aprovação do projeto na Casa. Por amplo acordo entre as lideranças partidárias, o projeto deve ser votado em sessão plenária nesta quarta-feira (22/11), e seguirá para análise do Senado Federal, antes de ir para a sanção presidencial.
Durante a discussão da matéria, o deputado Domingos Sávio (MG), coordenador do Ramo Crédito da Frencoop, a votação do projeto é fruto de consenso entre governo, parlamentares e lideranças cooperativistas. “Caros colegas, este é um esforço justificado, é uma homenagem aos prefeitos, é uma homenagem ao cooperativismo, é um acordo de consenso de todos os partidos, para votarmos em breve o PLP 100, que está na pauta há vários anos”.
O PLP 100/2011 possibilita que milhares de municípios brasileiros sejam alavancados por meio das cooperativas de crédito, que poderão gerir as disponibilidades de caixa de entes públicos municipais, ou seja, administrar os recursos não carimbados de prefeituras, como a folha de pagamentos de servidores públicos e recursos arrecadados de IPTU, IPVA e ISS, dentre outros.
É importante ressaltar que o Conselho Monetário Nacional (CMN), com a participação do Banco Central, Ministério da Fazenda e Ministério do Planejamento, regulamentará os critérios a relação entre cooperativas de crédito e entes públicos municipais, inclusive pelo estabelecimento de critérios prudenciais para trazer segurança jurídica a estas operações.
Conforme indicado pelo relator da matéria e presidente da Frencoop, deputado Osmar Serraglio (PR), a proposta delimita as operações entre cooperativas e prefeituras à captação de depósitos, não permitindo direcionamentos dos recursos para aplicações de risco e afastando a necessidade de filiação ou associação de órgãos do poder público na cooperativa.
Fonte: Sistema OCB
Cooperados, colaboradores e parceiros da Copasul estarão envolvidos neste sábado, dia 25 de novembro, em um grande evento esportivo. Será a terceira edição das Olimpíadas da Cooperativa, com disputas nas modalidades de truco, vôlei, basquete, sinuca, futebol, gincana e bike, essa última é uma novidade no evento. Espera-se a participação de mais de 300 atletas, além de familiares e amigos que irão acompanhar o evento. O objetivo é promover a confraternização entre os colaboradores e cooperados das unidades da Copasul, além de incentivar uma prática esportiva saudável. Estarão presentes atletas de Naviraí, Itaquiraí, Deodápolis, Novo Horizonte do Sul, Maracaju, Amandina, Nova Andradina e Dourados. O evento vai acontecer na AREC, Associação Recreativa e Esportiva da Copasul a partir das 7h30 e é aberto para o prestígio do público em geral.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
O Presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul – OCB/MS, no uso das atribuições que lhe confere os artigos 17 e 20 do Estatuto Social e em respeito ao que determina o artigo 550 da CLT, convoca todas as Sociedades Cooperativas Singulares, Centrais e Federações estabelecidas no Estado de Mato Grosso do Sul, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, no dia 27 de novembro de 2017, tendo como local o Auditório da Casa do Cooperativismo, sito à rua Ceará nº 2245 – Vila Célia - Campo Grande/MS, às 9 horas, em primeira convocação, com a presença de 2/3 das sociedades cooperativas em condição de votar ou em segunda convocação, às 10 horas, com a presença de no mínimo 10 (dez) cooperativas aptas a votarem, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:
- Reforma Consolidada do Estatuto Social;
- Proposta Orçamentária para o Exercício 2018;
- Ratificação da Tabela de Contribuição Sindical Patronal – Exercício 2018;
- Análise e deliberação da proposta do Sintracoop/MS para aditivo a Convenção Coletiva de Trabalho 2016/2018 – Período 2017/2018;
- Outros Assuntos.
Nota 1: Para efeito de quórum, nesta data são 66 (sessenta e seis) Sociedades Cooperativas aptas a votar.
Campo Grande-MS, 16 de novembro de 2017.
Celso Ramos Régis
Presidente
A plenária do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) aprovou, hoje, a minuta da ITG 2004, que trata de conceitos, regras e formas de escrituração e elaboração das demonstrações contábeis. O maior ganho, contudo, está nas definições trazidas acerca do patrimônio líquido das cooperativas. Além disso, a nova norma contábil reformula as atuais regras representadas pela NBC T 10.8 (cooperativas em geral) e 10.21 (cooperativas operadoras de planos de assistência à saúde).
COOPERATIVISMO
A minuta da ITG 2004, proposta pela própria Câmara Técnica do CFC, em meados de agosto deste ano, foi levada à audiência pública durante o mês de setembro. Assim, pelo prazo de um mês, profissionais e entidades puderam se manifestar sobre os termos da minuta.
Por isso, o Sistema OCB registrou seu posicionamento na audiência, defendendo a aprovação da ITG 2004, em mais uma etapa de uma atuação junto ao CFC em prol da adequada contabilização das quotas de capital social das cooperativas.
Recebidas as contribuições, a Câmara Técnica voltou a se reunir nesta quarta-feira (22/11) e aprovou a minuta da ITG 2004 com poucos ajustes. O principal ponto da norma, referente à classificação contábil das quotas de capital social no patrimônio líquido da cooperativa, ficou mantido.
E nesta sexta-feira (24/11), a Plenária do CFC ratificou o entendimento da Câmara Técnica pela aprovação da ITG 2004. O resultado da reunião da Plenária consolida um trabalho do Sistema OCB que se desenvolve desde novembro de 2010, quando o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, por meio da Resolução CFC nº 1055/2005, aprovou a Interpretação Técnica ICPC 14, que estabelecia, expressamente, a classificação das quotas de capital social de cooperados e instrumentos similares no passivo.
Para a OCB, a interpretação dada pela ICPC 14, além de contrariar a lei (Lei nº 13.097/15, que alterou a Lei nº 5.764/71), princípios contábeis e especificidades das sociedades cooperativa, desencadearia impactos e resultados extremamente negativos na análise financeira das cooperativas.
Com a aprovação da ITG 2004, o CFC pacifica, então, o entendimento de que as quotas de capital social devem ser contabilizadas no patrimônio líquido da cooperativa, pondo fim a uma longa discussão sobre o tema e à insegurança que perdurou durante as sucessivas prorrogações do início da vigência do ICPC 14, cujo entendimento passa a não ser adotado no Brasil.
TRAMITAÇÃO
A norma agora segue para publicação no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer até o fim da próxima semana.
AVALIAÇÃO
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a aprovação da ITG 2004 representa uma grande conquista para o cooperativismo brasileiro. “O convencimento do CFC da inadequação e dos prejuízos que poderiam advir da interpretação de que as quotas de capital social deveriam ser contabilizadas no passivo da cooperativa foi um trabalho “longo e árduo”, mas o resultado é uma norma que respeita as especificidades das sociedades cooperativas no Brasil, delineadas pela legislação”, avalia.
Para ele, é fundamental destacar que, em apoio ao posicionamento institucional do Sistema OCB, profissionais das unidades estaduais, da área contábil, do meio acadêmico e, inclusive, de alguns Conselhos Regionais de Contabilidade também atuaram no sentido de demonstrar que as quotas de capital social devem ser contabilizadas no patrimônio líquido da cooperativa. “Hoje, celebramos uma vitória, fruto do esforço coletivo e resultado da cooperação”, conclui.
Fonte: Sistema OCB