Semana Nacional estimula a gestão de financas pessoais

Em uma partida onde o jogador adversário é a situação econômica do país, a única forma de marcar o gol da vitória é gastando menos do que se ganha e, se possível, poupar. A regra é clara, mas não tem sido seguida pelos brasileiros.

 

Um levantamento divulgado recentemente pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) mostrou que oito em cada dez brasileiros reconhecem a importância de se fazer uma reserva financeira, mas também revelou que quase 60% dos entrevistados assumem não gostar de se planejar e, por isso, caem em tentação e gastam por impulso.

 

Então, para virar esse jogo, o Banco Central do Brasil e o Sistema OCB têm estimulado a realização de ações focadas na Gestão de Finanças Pessoais (GFP). Um exemplo dessas iniciativas é a Semana Nacional de GFP, cuja programação ocorre ao longo de toda esta semana (de 23 a 28/10) em todas as partes do país.

 

Por isso, profissionais formados no Programa de Facilitadores em GFP, implementado no âmbito da parceria entre o Sescoop e o Banco Central, ministram palestras, cursos e oficinas com esse foco. E uma das ações realizadas por diversas cooperativas e parceiros do Banco Central faz alusão ao Dia Mundial da Poupança, celebrado anualmente no dia 31/10, com a intenção de conscientizar as pessoas sobre a importância de poupar o próprio dinheiro.

 

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Fonte: Sistema OCB

Cooperativas de crédito são pauta na TV Senado

As vantagens de se fazer parte de uma cooperativa de crédito, sobretudo em momentos de crise, como o que o Brasil tem vivido, foi o destaque do programa Agenda Econômica, da TV Senado, nesta semana. O coordenador do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras, Thiago Borba, falou, dentre outros assuntos, sobre os princípios e valores do cooperativismo, como as cooperativas estimulam o desenvolvimento local, social e econômico e, ainda, sobre a representatividade desse ramo do movimento cooperativista dentro e fora do país. Clique aqui para assistir.

 
Fonte: Sistema OCB
Showtec 2018 será lancado na próxima terca-feira (31)
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Showtec 2018 será lancado na próxima terca-feira (31)

Será lançado próxima terça-feira (31), o Showtec 2018, na sede do Sistema Famasul, em Campo Grande, às 8h. Durante o evento, serão apresentadas as novidades da futura edição da feira, considerada uma das maiores do segmento da agricultura e pecuária do Brasil e que será realizada entre os dias 17 e 19 de janeiro do ano que vem, na sede da Fundação MS, em Maracaju. Desta vez, a feira traz o tema Carbono Zero como destaque.

 

Conforme o diretor executivo da Fundação MS, Alex Melotto, o Showtec 2018 contará com a certificação de compensação de carbono através do plantio de árvores nativas. Na prática, as emissões de carbono geradas pela organização e realização do evento serão anuladas com plantio de árvores. “O produtor rural também vem fazendo este trabalho quando utiliza o sistema de plantio direto e integração lavoura-pecuária-floresta, onde os sistemas integrados realizam a fixação do carbono”, explica Melotto.

 

“O produtor que utiliza técnicas modernas de plantio direto e pratica uma agricultura eficiente trabalha também na preservação do meio ambiente”, complementa o pesquisador da Fundação MS, André Luis Lourenção.

 

Ainda mais focado na conservação ambiental, o Showtec continua com sua missão de difundir tecnologias para apoiar o expressivo crescimento da área cultivada em Mato Grosso do Sul. Em sua última edição, a feira recebeu mais de 16 mil pessoas, que puderam visitar cerca de 120 expositores, com mostras de soluções para os sistemas produtivos.

 

O presidente da Fundação MS, Luciano Mendes, destaca que a feira é o momento ideal para que os produtores rurais e demais profissionais ligados ao setor tenham acesso às últimas novidades do mercado agrícola e das tecnologias disponíveis. “Os participantes terão acesso à informações técnicas, palestras, e mostras de sistemas produtivos, com novos produtos e ferramentas que poderão ser aplicadas no dia-a-dia”, acredita.

 

Mantendo a tradição, o Showtec 2018 abordará temas importantes sobre os principais desafios para a cultura de soja e milho safrinha, cana de açúcar, pequenos negócios rurais, conservação e manejo de solos, entre outros temas voltados para a agricultura, bem como mostras de implementos agrícolas e maquinários. Haverá também espaço para pecuária, com exposições de produtos e palestras sobre o segmento.

 

Serviço:

Lançamento do Showtec 2018

Local: Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS

Data: 31/10/2017

Horário: 8h

Endereço: Rua Marcino dos Santos, 401

 

Entrevista especial: Terezinha Azerêdo Rios
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Entrevista especial: Terezinha Azerêdo Rios

No dia 27 de outubro, o Sistema OCB/MS promoveu a palestra “Ética no contexto das organizações com a filósofa Terezinha Azerêdo Rios, que fez mestrado em

Filosofia da Educação pela PUC-SP e doutorado em Educação pela USP.

Autora dos livros Ética e Competência, Compreender e ensinar – por uma docência da

melhor qualidade (Cortez Editora) e Filosofia na escola – o prazer da reflexão, em

parceria com Marcos Lorieri (Editora Moderna) e colunista da revista Nova Escola

Gestão Escolar, na seção “Ética na escola”.

 

Antes da palestra, que reuniu cooperativistas de todo o Estado, ela concedeu uma entrevista sobre esse assunto!

 

1- Por que se tem tanta ética no discurso e pouca na prática? Isso é mais evidente nas organizações?

 

Acredito que essa questão de ter mais ética no discurso não reduz ao campo da organização e sim, faz parte do contexto social. Na nossa rotina corrida e a pressão que vivemos, na qual temos que dar conta de tudo, não temos um cuidado de tomar distância das situações e olhar os valores e princípios de forma crítica.

 

2- No campo empresarial é mais difícil fazer a reflexão filosófica? Nesse segmento ela é mais importante?

 

Essa reflexão deve ser exigida em todos os campos, mas nas organizações há uma maior resistência. A ética por ser algo mais reflexivo, que fica no campo da filosofia, fica com a impressão que só é teoria. Tanto que ouvimos com frequência: “não me venha com filosofias”. E acaba sendo julgada como inútil, como algo de quem não tem o que fazer.

Nesse espaço realmente se encontra mais resistência, devido a formação que recebemos, que deixa isso de lado e leva mais em conta o caráter técnico do trabalho. Temos que saber bem as técnicas da engenharia, contabilidade, direito, etc, mas defendo que ninguém pode ser um bom profissional, mesmo com a melhor formação, se não tiver a consciência do significado do seu trabalho e dos valores implicados.

 

3- No seu livro há elementos que dificultam o exercício da ética, como a globalizações, internet e tecnologia. São eles mesmos ou é a conjuntura atual da nossa sociedade?

 

Esses itens provocam e tiram a gente dessa possibilidade de olhar a realidade de forma diferente. A globalização, a internet e a tecnologia são fundamentais e enriquece a cultura, entretanto o que eu questiono é a forma de como se utiliza essas ferramentas, pois faz com que não se questione as coisas e que tudo é normal e aceitável.

 

4- O que são empresas eticamente orientadas?

 

Empresas que se consideram eticamente orientadas, devem procurar orientar o seu trabalho por princípios éticos, como respeito, justiça e solidariedade, trilhar o horizonte do bem comum.

 

Muitas dizem em seu discurso colaborar na construção do bem comum, mas será mesmo? Ou é apenas no resultado? Dizem que querem focar no bem do cliente, mas se o cliente se curvar às exigências propostas, ele estará atendido, mas será que é o bem dele mesmo? Por isso, uma reflexão crítica é tão importante.

                          

5- Como associar ética e economia?

 

Economia é uma forma de organização da sociedade no sentido de provimento da vida material, ela sem duvida é algo importante, pois “ecos” significa casa ou lar, mas se desvirtua o sentido real. Rubens Alves diz: “aqueles que pensam que economia é a ciência do dinheiro, é igual pensar que gastronomia é a ciência das panelas”.  Reduzem apenas ao dinheiro, não ao lucro, que muitas vezes não é justo. Por isso, a ética deve estar presente não só na economia, mas também na política e em todos os contextos da sociedade, é um alicerce da vida social.

 

6- A ética é um dos princípios do cooperativismo, a senhora acredita que nessas organizações é mais fácil haver ética?

 

É um desafio maior, porque está na sua denominação realizar um trabalho cooperativo, que significa trabalhar pelo bem de todos. A vigilância da sociedade deve ser maior, pois uma cooperativa não pode beneficiar apenas alguns, mas esta postura deveria ser de toda a sociedade.

 

 

7- Liderança e cargo, como equilibrar isso?

 

Pessoas acham que liderança é cargo e não é, o desejável é que cada profissional no seu cargo pudesse desempenhar a função de líder, mas não como alguém acima dos demais, mas sim aquele que estimula a ir junto com ele, para alcançar os objetivos que são de todos, que são comuns de todos.

 

 

Sistema OCB e governo discutem a evolucão das contratacões da safra 2017/18
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Sistema OCB e governo discutem a evolucão das contratacões da safra 2017/18

O Grupo Técnico de Crédito Rural do Sistema OCB se reuniu nesta quinta-feira (26), em Brasília, com representantes do governo federal para avaliar o comportamento e a evolução das contratações dos recursos de crédito rural (safra 2017/18), após a publicação da Resolução nº 4.597/17, em 28 de agosto de 2017.

 

Este último normativo permitiu importantes ajustes na Resolução nº 4.580, de 9 de junho de 2017, que instituiu os mecanismos e as travas operacionais, além de medidas de elevado impacto negativo às cooperativas agropecuárias.

 

A reunião, realizada a convite do Banco Central, contou com a participação de representantes do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações de Crédito Rural e Proagro (Derop-Bacen) e também dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Fazenda (MF), além da Secretaria Especial da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead).

 

Por parte do cooperativismo, estavam presentes: representantes da OCB e de suas unidades estaduais do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, da Fecoagro, além das seguintes cooperativas: Coamo, Copacol, Cocamar, Cooxupé, Comigo, Cooperalfa, Bancoob e Sicredi.

 

Reconhecimento

 

Na oportunidade, o grupo técnico do Sistema Cooperativista reconheceu os esforços e as ações da equipe econômica e setorial do Governo que visam corrigir os rumos das medidas apresentadas no lançamento do Plano Agrícola e Pecuário (2017/18). Além disso, oportunamente foram apresentadas as realidades das contratações das cooperativas agropecuárias e as propostas de ajustes operacionais para a continuidade e manutenção do ritmo das contrações da safra em curso.

 

A equipe discutiu ainda temas como os altos custos financeiros de contratação dos recursos de crédito rural, as atuais condições de financiamento dos mecanismos privados, o comportamento dos indicadores de conjuntura macroeconômica de curto e médio prazo e seus reflexos sobre a política de financiamento, além de alternativas para o aperfeiçoamento da política de credito rural no país.

 

Segundo Paulo César Dias, coordenador do Ramo Agropecuário do Sistema OCB, a oportunidade de participar de uma discussão de alto nível junto aos agentes de governo responsáveis pela formulação da política agrícola do país, demonstra o reconhecimento da importância e da contribuição que as cooperativas agropecuárias têm realizado para o aperfeiçoamento dos normativos voltados ao agronegócio brasileiro.

Fonte: Sistema OCB

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