As cooperativas que ainda não se inscreveram para participar do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano devem se apressar, pois o prazo termina nesta quinta-feira (30/8). A premiação é realizada pelo Sistema OCB, a cada dois anos, como forma de reconhecimento público às boas práticas das cooperativas, com benefícios comprovados aos seus cooperados e às comunidades onde estão inseridas.
A ideia é que os casos premiados sejam replicados por outras cooperativas, ampliando, dessa forma, o alcance dos benefícios da prática diária da cooperação. Desde sua primeira edição, em 2004, já foram premiadas ações de mais de 80 cooperativas, elevando, assim, o nível de comprometimento tanto com a sustentabilidade do negócio quanto com as questões sociais.
CATEGORIAS
O prêmio está dividido em sete categorias: Comunicação e Difusão do Cooperativismo, Cooperativa Cidadã, Desenvolvimento Sustentável, Fidelização, Inovação e Tecnologia, Intercooperação e, a partir desta edição, Cooperjovem.
INSCRIÇÃO
Qualquer cooperativa, independentemente do ramo ou do porte, pode inscrever um projeto por categoria. As inscrições são gratuitas. Para garantir a inscrição, é preciso estar registrado e regular com o Sistema OCB, inclusive com o pagamento da Contribuição Cooperativista sobre o exercício 2017. E, para fortalecer o sistema como um todo, a cooperativa deve participar de um dos programas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). São eles:
- Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista (PAGC)
- Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC)
- Programa de Desenvolvimento Econômico-Financeiro (GDA)
- Dia de Cooperar (Dia C)
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Há quem diga que o povo brasileiro é um dos mais solidários do mundo e o IBGE mostra que essa máxima é verdadeira, quando o assunto é colocar a mão na massa e ajudar alguém. Para se ter uma ideia, 7,4 milhões de brasileiros doam além de recursos materiais, parte de seu tempo e, assim, fazem valer a pena a celebração do Dia Nacional do Voluntariado, comemorado nesta terça-feira, 28/8, em todo o país.
É gente como a Rosa Maria Rosa, lá do Maranhão. Depois de fazer parte do público-alvo das ações voluntárias, atualmente ela é uma das 121 mil pessoas que se dedicaram, no ano passado, a contribuir com a construção de um mundo mais justo, feliz, equilibrado e com mais oportunidades para todos, por meio das iniciativas do Dia de Cooperar (Dia C).
Os projetos estruturadores capitaneados por mais 1,5 mil cooperativas em todas as regiões do país e apoiadas pelas unidades estaduais do Sistema OCB beneficiaram mais de dois milhões de pessoas em 2017.
Essas iniciativas estão alinhadas, desde 2016, aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela ONU, com vistas à erradicação da pobreza extrema no mundo até 2030. Aliás, o próprio IBGE afirma que a realidade vivida por Rosa Maria Rosa, antes de conhecer o poder da cooperação, ainda sufoca 52 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza, ou seja, com menos de R$ 387 por mês.
O dado é da Síntese dos Indicadores Sociais, divulgado pelo IBGE no final de 2017, e mostra o quanto o Brasil ainda precisa caminhar quando o assunto é geração de trabalho, emprego, renda e cidadania.
E, para potencializar o alcance das iniciativas das cooperativas não só do Brasil, mas de outros 10 países, está ocorrendo, desde ontem, em Brasília, o Workshop Internacional Cooperativas para o Desenvolvimento Sustentável, Inclusão Social e ODS. O evento, promovido pelo Sistema OCB em parceria com a ONU e com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vai até amanhã (29/8).
BONS EXEMPLOS
Ao longo do evento casos que mostram o comprometimento das cooperativas com a comunidade onde está inserida estão sendo apresentados. Aqui no Brasil (no Amapá), por exemplo, a Cooceap organizou pescadores e garantiu que, após o sucesso da cooperativa, uma escola fosse montada para atender 400 crianças. “Essa atuação é muito importante porque o poder público não consegue oferecer todos os serviços”, comentou presidente da cooperativa, Raimundo Reis Nobre.
PARAGUAI
Nilton Adalberto Maidana Veja, representante do Instituto Nacional do Cooperativismo do Paraguai (Inacoop) disse que as cooperativas do país vizinho são muito comprometidas com atenção médica, com a educação integral, com o transporte e com a questão ambiental. “Não falamos apenas da educação formal. Trabalhamos o conceito da educação integral. Para se ter uma ideia, as cooperativas estão trabalhando a educação financeira nas escolas, também. Isso porque o impacto do consumismo vem afetando a poupança e o crédito utilizado pela sociedade”, exemplificou o paraguaio.
ARGENTINA
De cada dois argentinos um se beneficia de produtos produzidos por cooperativas. O que mostra a força e a responsabilidade de uma atuação cada vez mais consciente. Por isso, a representante da Cooperar, uma cooperativa do terceiro setor criada em 1962, Gabriela Buffa, que participa do workshop internacional, revelou que a partir deste ano, a entidade passou a integrar a Pampa 2030, plataforma argentina para acompanhar as ações em torno da Agenda 2030.
O objetivo, segundo ela, é fazer o acompanhamento dos trabalhos promovidos (tanto pelas cooperativas quanto pelo governo) desenvolvidos com vistas ao cumprimento da Agenda 2030 e defendeu a união de outros setores na luta contra a erradicação da pobreza extrema no mundo.
PARTICIPAÇÃO
Além do Brasil, Paraguai e Argentina, também participam do evento representantes de governos e também do movimento cooperativista da Angola, de Cabo Verde, do Chile, da Colômbia, de Guiné-Bissau, de Moçambique, de Portugal e do Uruguai.
FOTOS
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Fonte: Sistema OCB
Ainda dá tempo de as cooperativas agropecuárias se inscreverem na seleção dos brasileiros que farão parte da missão cooperativista responsável por apresentar, em novembro, os produtos verde-e-amarelos a compradores chineses. A viagem comercial está sendo organizada pela OCB e conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Para participar da seleção, as cooperativas interessadas deverão procurar a unidade da OCB no seu estado de origem até o dia 31/8. Em caso de dúvidas, encaminhar um e-mail para
ROTEIRO
A agenda da delegação incluirá encontros em Pequim e Xangai. Na capital chinesa, a comitiva se encontrará com cooperativas locais atuantes no comércio internacional, com representantes da Embaixada do Brasil e do escritório da Apex. Na embaixada, a comitiva se encontrará com importadores locais de diversos setores e terá a oportunidade de participar, ainda, de um almoço com produtos de cooperativas. Já em Xangai, o grupo se encontrará com as principais tradingscom atuação no Brasil, além de participar do Pavilhão do Brasil na feira China International Import Expo.
Fonte: Sistema OCB
Brasília (29/8/18) – Representantes do movimento cooperativista participaram nesta quarta-feira do debate entre os candidatos à Presidência da República e os representantes do agronegócio brasileiro, promovido em Brasília, pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Além de discorrerem sobre suas propostas para o setor caso vençam as eleições, os candidatos receberam o documento O futuro é Agro 2018-2030, elaborado pela CNA, com o apoio do Conselho das Entidades do Setor Agropecuário (Conselho do Agro).
Esse conselho reúne 15 entidades que representam os produtores rurais de diversas cadeias produtivas e segmentos da agropecuária. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), por exemplo, representa e defende os interesses do cooperativismo no colegiado.
Por parte das cooperativas agropecuárias estiveram: o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a gerente geral da OCB, Tânia Zanella, o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, o presidente do Sistema Ocesp, Edvaldo Del Grande, o representante da região Norte na diretoria da OCB, Petrucio Magalhães, e o coordenador do Centro de Agronegócio da FGV/EESP e embaixador especial da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) para o cooperativismo mundial, Roberto Rodrigues.
COOPERATIVISMO
A OCB também está concluindo a edição de um documento a ser entregue aos presidenciáveis. A expectativa é de que, até a semana que vem, a entrega das propostas do movimento cooperativista aos candidatos ao Palácio do Planalto seja iniciada.
DINÂMICA
A participação dos candidatos no debate promovido nesta quarta-feira pela CNA foi definida por sorteio. O primeiro presidenciável a falar de suas propostas de governo para pecuaristas e produtores rurais na CNA foi Geraldo Alckmin. Depois foi a vez de Henrique Meirelles. Na sequência, Álvaro Dias e Marina Silva falaram das medidas que pretendem aplicar para atender às demandas do setor. Ciro Gomes e Jair Bolsonaro não participaram.
PROPOSTAS
Confira abaixo, as 10 prioridades apontadas pela CNA para o setor agropecuário brasileiro:
1. Prosseguir com as reformas necessárias, em especial a tributária e a previdenciária. A modernização do sistema tributário dará maior competitividade ao setor agropecuário.
2. Priorizar o seguro rural e demais instrumentos de gestão de riscos, como forma de garantir renda ao produtor e atrair novas fontes de financiamento para o setor.
3. Firmar acordos comerciais para promover a competitividade da agropecuária brasileira com prioridade nos principais mercados importadores de alimentos, como Coreia do Sul, México, União Europeia, Japão, bem como estabelecer parcerias estratégicas que favoreçam o fluxo comercial com China, Estados Unidos e Aliança do Pacífico.
4. Apoiar políticas públicas voltadas para o crescimento sustentável do setor, em especial aquelas que regulam o uso dos recursos naturais baseado em agricultura inteligente, competitiva e provedora de serviços ambientais.
5. Garantir segurança jurídica no campo por meio da melhoria do arcabouço legal das questões fundiárias, das normas trabalhistas que possuem subjetividade e das iniciativas que reduzam a criminalidade no campo.
6. Fomentar o desenvolvimento tecnológico no âmbito da comunicação, geociência e biotecnologia, ampliando as oportunidades de acesso às tecnologias para o homem do campo.
7. Criar ambiente regulatório mais transparente com objetivo de impedir práticas monopolistas e promover a livre iniciativa, evitando qualquer tipo de tabelamento, como forma de atrair investimentos privados destinados à integração dos modais de transportes e à melhoria da armazenagem.
8. Fortalecer o Sistema de Defesa Agropecuária para que seja mais ágil e eficiente, por meio de métricas objetivas, estabelecidas conjuntamente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e setor privado.
9. Ampliar o volume de recursos destinados às ações de assistência técnica, de forma harmônica entre os diferentes perfis de produtores, com intuito de melhorar a difusão de tecnologias e a gestão das propriedades rurais.
10. Desenvolver políticas públicas focadas na ampliação da produção de biocombustíveis, como o RenovaBio, com o objetivo de reduzir as emissões dos gases do efeito estufa.
A proposta orçamentária para o próximo ano foi elaborada com a previsão de crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 e de inflação de 4,2%, de acordo com fontes credenciadas do governo.
Abril - Quando enviou ao Congresso o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), em abril, a previsão do governo para a expansão econômica no próximo ano era de 3% e a expectativa de inflação era de 4,25%.
Igual - As novas previsões oficiais praticamente se igualam às expectativas do mercado. De acordo com o último boletim Focus, editado pelo Banco Central, o mercado estima um crescimento econômico de 2,5% para o próximo ano e uma inflação de 4,12%. Para este ano, a previsão do governo é de crescimento de 1,6%, um pouco acima da do mercado (de 1,47%) e de uma inflação de 4,2%, contra uma expectativa de inflação de 4,12% do mercado. (Valor Econômico)