EDITAL DE CONVOCACÃO ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul – OCB/MS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 21, § 1º, artigo 36, § 4º, do Estatuto Social, e em respeito ao que determina o artigo 550 da CLT, convoca os senhores Presidentes de Cooperativas Singulares, Centrais e Federações estabelecidas no Estado de Mato Grosso do Sul, filiadas na entidade, na qualidade de Delegado, que nesta data somam 110 (cento e dez), para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, no dia 30 de novembro de 2018, tendo como local o Auditório da Casa do Cooperativismo, sito à rua Ceará nº 2245 – Vila Célia - Campo Grande/MS, às 9 horas, em primeira convocação, com a presença de 2/3 das sociedades cooperativas em condição de votar ou em segunda convocação, às 10 horas, com a presença de no mínimo 10 (dez) cooperativas aptas a votarem, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:

I. Fixar os valores e formas de pagamento das contribuições devidas pelas sociedades cooperativas filiadas para o Exercício 2019;
II. Apreciar e aprovar o Plano de Atividades e Proposta Orçamentária para o Exercício 2019;
III. Outros assuntos.

Nota 1: Para efeito de quórum, nesta data são 110 (cento e dez) Sociedades Cooperativas, estando 68 aptas a votar.

Campo Grande-MS, 14 de novembro de 2018.
Celso Ramos Régis
Presidente

Cooperativismo é a nova economia global
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Cooperativismo é a nova economia global

Brasília (14/11/18) – O último módulo do projeto Conhecer para Cooperar foi concluído nesta terça-feira (13), em Brasília, com a participação dos representantes do governo federal, de agentes financeiros e, também, de cooperativas médicas e odontológicas, focos dessa edição do projeto, que contou com uma etapa teórica, duas, práticas e uma de finalização.

Um dos destaques da programação do último módulo foi a participação do diretor executivo do Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empresas Sociais (Euricse, na sigla em inglês), Gianluca Salvatori. Ele discorreu sobre as experiências de cooperativas de saúde ao redor do mundo e, também, sobre inovação.

Confira na entrevista abaixo, o que ele pensa sobre o papel do cooperativismo na nova economia global, pautada em um consumo mais ético e responsável.

 

Como o senhor vê o movimento cooperativista em nível global?

Nos países da Europa, claro que, dependendo do lugar e dos efeitos da crise de 2008, o paradigma do desenvolvimento econômico que dirigia nossas economias há cerca de 30 anos passou por profundas mudanças em função dos desafios gerados por essa crise, afetando, inclusive, os lucros das grandes corporações.

Então, depois de 30 anos tivemos de repensar muita coisa e foi um processo que envolveu as universidades, as políticas públicas e os próprios atores da arena econômica, dominada pelo lucro das empresas. O que vemos hoje em dia é uma mudança de atitude que valoriza o trabalho coletivo.

E é aí que as cooperativas entram. Elas têm, atualmente, mais atenção da opinião pública, porque há mais sensibilidade para ver essa nova forma de organização econômica. Então, o que temos observado desde a crise de 2008, é que que as corporações tradicionais como grandes empregadoras não estimulam valores nas pessoas, apenas competição.

E ao mesmo tempo, ao longo desse período precedido pela crise, as organizações cooperativas cresceram em termos de geração de emprego, em indicadores como o índice de retenção e, sobretudo, as organizações cooperativas passaram a ter um papel essencial como resposta das questões sociais exatamente por mostrarem que é possível produzir com respeito aos recursos naturais e às pessoas.

Vejo, pelo menos nos países europeus, um fenômeno comum, que é o cruzamento de duas linhas: uma é a economia tradicional em ritmo de desaceleração; a outra é a economia cooperativista, crescendo rapidamente em termos de capacidade de reação nos mercados onde atuam para enfrentar os desafios que vão surgindo todos os dias.

O momento das cooperativas é agora. Elas precisam continuar mantendo sua dinâmica de valorizar a atitude favorável das pessoas em direção a seus ideais, seus projetos, sempre de um jeito cooperativo de fazer as coisas. Nós acreditamos que as cooperativas têm a chance de crescer muito mais, bastando, para isso, ampliar sua capacidade de reação frente às novas demandas sociais.

 

Na sua opinião, quais necessidades são ou poderão ser tendências?

Todos os tipos de necessidades que envolvem a segurança das pessoas, de forma mais abrangente. Todo mundo precisa se sentir seguro em termos de saneamento básico, emprego e estabilidades diversas.

Nós acreditamos em conexões sociais, que, em função da crise, estão mais e mais desafiadoras. Quero dizer o seguinte: as pessoas nos últimos 50, 60 anos se sentiam protegidas pelo governo. Era como um poder superior, cuidando das nossas vidas, nossa saúde, nossa segurança. Mas, hoje em dia, isso mudou devido à diminuição do poder do governo, por conta da limitação de recursos financeiros, e, acima disso, por causa das questões ligadas à sua legitimidade.

As pessoas não acreditam mais em seus governos e sentem as instituições públicas mais distantes do que nunca. O povo já não acredita que as instituições públicas sabem o que é melhor para ele. As pessoas perderam a confiança nos políticos e na possibilidade de os governos serem ser a chave para resolver qualquer um de seus problemas.

Então, encarando essa falta de confiança que a sociedade tem em relação aos seus governos, o cooperativismo tem uma grande oportunidade diante de si, pois tem a habilidade de recriar os links entre pessoas e as instituições, ampliando as relações de confiança. Além disso, as cooperativas também têm nas mãos os mecanismos de atuar como agentes de desenvolvimento social, com base no desenvolvimento econômico dos cooperados e demais envolvidos no processo produtivo, por exemplo.

Vale ressaltar que o movimento cooperativista não é somente sobre economia. É sobre coesão social, confiança, visão de futuro. O cooperativismo é um modelo econômico que valoriza o lado econômico e o lado social.

 

E como as cooperativas podem fazer isso?

O movimento cooperativista tem a responsabilidade de dar algumas repostas à sociedade, não diretamente as de cunho político, mas associadas ao desenvolvimento, ao crescimento, à transformação. As cooperativas produzem ideias, visões e estratégias para o futuro. Uma das questões que surge naturalmente nos dias atuais, está relacionada à forma de como nós consideramos a escala do tempo, por exemplo.

As organizações políticas têm uma escala de tempo muito curta. Nossos representantes políticos têm de reagir, de acordo com as eleições. Eles não conseguem cuidar do futuro. Eles apenas olham o que pode ser feito entre o fim de uma eleição e o início da outra. Então, esse é um prazo muito curto para se produzir alguma coisa com comprovada eficácia.

Então, considerando esse cenário, quem tem a capacidade de olhar para o futuro? Eu acredito que o DNA do movimento cooperativista tem muito a contribuir. As cooperativas estão entre os poucos, repito, poucos, sujeitos em nossa sociedade e também no cenário econômico que projetam e planejam os próximos 20, 30 anos, mirando as próximas gerações. Então, o trabalho das cooperativas envolve uma aproximação entre uma geração e outra e isso é uma das forças invisíveis, mas reais, do movimento cooperativista.

Essa é uma das formas de responder às inseguranças do nosso tempo, porque as pessoas sentem que elas não têm como saber o que vai acontecer daqui a cinco anos. Elas não sabem o que vai acontecer com seus filhos, nem mesmo com elas quando envelhecerem... quem cuidará delas? Então, muitas das questões problemáticas da nossa sociedade está relacionada ao futuro. Não é sobre o presente.

Quer um exemplo? Nós estamos preocupados com os imigrantes, mas não com aquilo que eles significam hoje e, sim, com o risco que eles podem representar nos próximos anos. A gente sempre pensa: eles vão roubar os nossos empregos? Será que eles vão criar uma pressão social que reduzirá meu bem-estar? Então, muitas dessas questões se relacionam com situações do futuro, entretanto, ninguém, além do movimento cooperativista que tem a cultura e a habilidade de olhar para o futuro, fala do futuro.

 

Então você considera que as cooperativas têm, diante de si, a oportunidade de ocupar os espaços que vão surgir com base na economia do futuro?

Não só a oportunidade, mas a responsabilidade. Nós estamos numa situação ideal para recriar um novo tecido social, uma nova densidade. Nossa sociedade está perdendo a cola que junta as pessoas. Elas estão perdendo seus ideais, sua vontade de trabalhar por um ideal comum. E as cooperativas podem mudar isso, independentemente do setor econômico em que elas se localizem. Em todos esses setores elas podem propor um futuro ideal e o ideal de um coletivo de recursos humanos para que tenhamos um futuro mais promissor para todos.

Então, não há uma área ou setor especificamente que eu vislumbre oportunidades para as cooperativas. Na verdade, essas oportunidades estão em todos os lugares, em todos as áreas. Onde quer que as pessoas precisem de respostas para suas necessidades, ali as cooperativas terão condições de se fortalecerem.

 

E como as cooperativas de saúde, por exemplo, podem ser preparar para o futuro?

Para mim, um dos exemplos de como as cooperativas podem se beneficiar, agora, do futuro, está na área da saúde. Há um processo de mudança na nossa sociedade, em todos os lugares. As pessoas estão envelhecendo, vivendo mais do que no passado e de uma maneira mais problemática do que nos anos 80, 90. Então, a gente precisa pensar em como as cooperativas médicas poderão continuar atendendo seus clientes. Esse é bom cenário sobre o qual as cooperativas médicas podem refletir.

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EXPEDICÃO SAFRA: Chuva que desafia o plantio mantém expectativa de boa safra no Paraguai

A Expedição Safra percorre a partir da próxima semana as principais regiões produtoras de grãos do Paraguai. Devido ao excesso de chuvas nos meses de setembro e outubro, o país vizinho sofre para encerrar o plantio da primeira safra. A precipitação em excesso também aumenta o custo de produção ao exigir um número maior de aplicações no combate à ferrugem asiática.

 

Concluído - Apesar do atraso, estima-se que o plantio esteja quase concluído. No ano passado, o trabalho havia terminado ainda em outubro. Mesmo assim, a expectativa é de produtividade média similar à safra anterior, com potencial para produzir mais de 9 milhões de toneladas de soja e cerca de 4 milhões de toneladas de milho. As informações são da Agrotec, empresa de fomento à produção e tecnologia agrícola no Paraguai. De acordo com Sidinei Neuhaus, gerente de Marketing da empresa, a expectativa é considerada boa para uma safra com a influência do El Niño."

 

Encontro técnico - "Para debater as perspectivas do atual ciclo produtivo no Paraguai, tendências de mercado, preço das commodities soja e milho, além das variáveis climáticas em ano de el Ninõ, na quinta-feira (22/11) a equipe da Expedição Safra, em parceria com a Agrotec, promove um encontro técnico com produtores e empresas da região. O evento, que marca o lançamento de mais uma edição do projeto no país, ocorre durante a Agro Expo Coopasam, em Minga Porã. Entre os palestrantes convidados está Luis Renato Lazinski, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

 

Comercialização da soja - Ainda segundo Neuhaus, a comercialização da soja mantém a tendência das últimas temporadas com foco em exportação. O que deve mudar no próximo ano é o consumo interno de milho com a inauguração de uma nova usina de álcool no norte do Paraguai. Com isso, mais de 1 milhão de toneladas do grão devem ficar no país.

 

Potencial da América do Sul - Somados ao desempenho brasileiro e argentino, os resultados alcançados pelo Paraguai na última década traduzem o potencial da América do Sul como celeiro do mundo na produção de alimentos. Segundo levantamento da Expedição Safra, o país vizinho saltou de 6,31 milhões de toneladas de soja produzidas na temporada 2007/08, para 9,02 milhões de toneladas no último ciclo. No milho, os números também subiram, passando de 2,62 milhões de toneladas para 4,13 milhões de toneladas na safra 2017/18.

 

Presenças - Giovani Ferreira, gerente do Núcleo de Agronegócio Gazeta do Povo e coordenador da Expedição Safra, destaca que o evento de lançamento da Expedição Safra no Paraguai reunirá representantes da cadeia produtiva local, da sociedade organizada e de entidades governamentais. É gratuito e aberto ao público.

 

Próxima década - “A próxima década será de grande importância para o Paraguai, com um novo salto em produção e produtividade, resultado de investimentos em logística e tecnologia”, sentencia. Esses, inclusive, são temas que estarão em discussão no lançamento da Expedição Safra na Coopasam e também no roteiro técnico que será cumprido no Paraguai na próxima semana.

 

Safrinha - A apreensão agora, do mercado e do produtor, passa pelas definições sobre a safrinha. A opção passa por milho ou soja. Tem a ver com liquidez, variável que privilegia a soja. Mas também com manejo, decisão que favorece o milho na rotação de culturas. (Gazeta do Povo)

MS Agro 2018: Evento apresentará cenários e tendências da política e economia brasileira, com o novo governo
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MS Agro 2018: Evento apresentará cenários e tendências da política e economia brasileira, com o novo governo

O Sistema Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS, com o apoio do Sistema OCB/MS, realizará, no dia 21 novembro, o MS Agro 2018. O evento será realizado no auditório da Casa Rural, em Campo Grande, a partir das 19h e terá como tema ‘Novo governo: Cenários e tendências na política e na economia brasileira’. 

 

O presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, fará abertura do evento. “O MS Agro tem o papel de discutir os temas mais relevantes para o setor produtivo do estado e do país, sendo que, neste momento, as perspectivas para o segmento e para a economia brasileira se refletem com a expectativa da posse do novo governo”.

 

Saito lembra que o evento é realizado sempre no mês de novembro em razão de ser um período estratégico para que o produtor tenha mais acesso à informação e às tendências. “Desse modo, é possível planejar seu o trabalho para o próximo ano de forma mais assertiva. Além disso, a escolha dos palestrantes é feita levando em consideração o trânsito e o conhecimento que possuem sobre economia e política, e assim possa ter a perspectiva mais próxima possível da realidade". 

 

Nesta edição, a primeira palestra será com o cientista político, mestre e doutor pela PUC-SP, professor do Insper e analista político com participação em vários veículos de comunicação, Carlos Melo. O tema de sua apresentação será: ‘Tendências na Política Brasileira sob a ótica do Novo Governo’.

 

Na sequência, a palestra será do professor da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV EESP), pesquisador do Centro de Agronegócios da FGV (GV Agro) e coordenador dos MBAs em Gestão Estratégica no Agronegócio, Felippe Serigatti, que abordará o tema: ‘Cenários para a Economia Brasileira e para o Agronegócio sob a ótica do Novo Governo’.

 

“Bom, independente de quem ganhe, é provável que o mercado permaneça nervoso, seja devido aos desafios que o novo presidente enfrentará para colocar a agenda de reformas em prática, seja devido aos ventos 'desfavoráveis' vindos do mercado internacional, com especial destaque para a elevação da taxa de juros norte-americana; a situação fiscal italiana; os problemas estruturais enfrentados pela Argentina”, adianta Serigatti.

 

Ele complementa que todos esses movimentos geram nervosismo no mercado e que isso deverá se refletir em menor estabilidade no mercado cambial. “Nessa direção, seria prudente o produtor adotar uma postura mais cautelosa. Além disso, é importante que o produtor também não mantenha grandes esperanças de que haverá abundância de recursos públicos para as próximas edições do Plano Safra; em outras palavras, terá cada vez mais que buscar mecanismos privados para atender as suas demandas”. 

 

A mediação do debate após a apresentação das palestras será do jornalista William Waack. Ele destaca a importância de um evento como o MS Agro antecipar ao setor produtivo as tendências para o próximo ano. “Faz parte de toda decisão sobre investimento e consumo antecipar possíveis cenários e, especialmente, o impacto dos cenários políticos sobre a atividade econômica em geral e no setor do agronegócio em particular. As principais encruzilhadas que o País enfrenta, começando pela questão do endividamento público (a bomba fiscal) dependem em primeira linha de cenários políticos. Entendê-los e, na medida do possível, antecipar como evoluirão torna-se essencial na tomada de decisões”.

A forca do cooperativismo de crédito
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A forca do cooperativismo de crédito

Brasília (20/11/18) - Mais de 9,5 milhões de pessoas em todo o país já conhecem as vantagens de se fazer parte de uma cooperativa de crédito. O número é da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) que estará em Florianópolis (SC) entre os dias 21 e 23 de novembro, participando da 12ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred). O evento é promovido pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras).

O evento tem como tema central Cooperativismo de Crédito: Protagonismo e Sinergia em Cenários de Mudança e servirá de cenário para debates que envolvem todos os integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Atualmente, o país conta com 929 cooperativas de crédito.

O Concred celebrará, ainda, a força do cooperativismo de crédito. Segundo dados do Banco Central, a adesão de pessoas físicas ao SNCC aumentou 76% entre 2010 e 2017. A procura foi ainda maior por pequenas e microempresas. O crescimento da carteira de pessoas jurídicas, verificado no mesmo período, foi de 120%.

“As cooperativas de crédito representam a segunda maior rede de atendimento financeiro no Brasil. São mais de 5.800 pontos em todo o país, sendo que em 620 municípios a cooperativa é a única instituição com presença física. Além disso, são responsáveis pela inclusão financeira de milhões de pessoas, uma vez que 70% de seus empréstimos têm valores abaixo de R$ 5 mil, demonstrando o foco das cooperativas no microcrédito”, comenta o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.

Para ele, a confiança e a credibilidade dos serviços são os principais motivos para que esse modelo de negócio seja bem percebido pela sociedade, formada por pessoas cada vez mais preocupadas com o impacto de seu consumo.

Um dos fatores que impulsionou, ainda mais, a solidez da atividade foi a criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), em 2014, e que permite recuperar os depósitos ou créditos mantidos nas cooperativas singulares de crédito e nos bancos cooperativos, até o valor de R$ 250 mil, em caso de intervenção ou liquidação extrajudicial.

Além do sistema de garantias e da própria regulação do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional, as cooperativas de crédito facilitam o acesso de pequenos e microempreendedores. Ao optar por esse modelo, o cliente torna-se um cooperado ou, em outras palavras, dono do negócio.

Vale destacar que o SNCC possui um portfólio completo e compatível com as demandas de seus cooperados, ou seja, as cooperativas de crédito atuam com todos os produtos e serviços dos grandes bancos de varejo, mas com uma precificação bem mais justa.

 

PALESTRA

O superintendente Renato Nobile apresentará a palestra “O futuro do cooperativismo começa hoje”, na sexta-feira, dia 23/11, durante o Concred. O Sistema OCB terá um estande no evento para promover o Movimento SomosCoop.

Nobile vai abordar as perspectivas do movimento para os próximos anos. “Nosso foco sempre será o cooperado. Queremos acompanhar o mercado para ampliar os negócios, com custo adequados e juros reduzidos, para entregar os melhores produtos com o viés digital sem, no entanto, deixar de lado o atendimento presencial”, afirma.

Dentro do cenário que discute os novos rumos das cooperativas diante do perfil mais arrojado do consumidor brasileiro, fica claro que a inovação é um pilar importante já que o cooperativismo tem buscado soluções para atingir também um público empreendedor mais jovem.

 

PARTICIPAÇÃO CATARINENSE

Dados do Banco Central também revelam que Santa Catarina apresenta a mais expressiva participação no cooperativismo de crédito de todo o país. “Considerando o volume de crédito, dentro da modalidade de empréstimo sem consignação, a atividade cooperativista representa 56% das operações”, afirma Renato Nobile. Para ele, a pujança do modelo do estado de Santa Catarina se deve à tradição do movimento do cooperativismo na região.

Outro dado bastante relevante, segundo a liderança cooperativista, diz respeito à captação de depósitos, indicador que traz SC para o topo da lista com 24,4% do market share. “Acredito que a própria história de Santa Catarina possa explicar essa conjuntura. É algo que está fortemente presente no dia a dia das pessoas que vivenciam, na prática, o valor de cooperar uns com os outros”, afirmou.

 

SISTEMA OCB

Somos um Sistema composto por três instituições: OCB, Sescoop e CNCoop. Temos uma unidade em cada estado do Brasil e, também, no Distrito Federal. Nosso papel? Trabalhar pelo fortalecimento do cooperativismo brasileiro. A OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) cuida da representação institucional junto aos Três Poderes. O Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) é responsável pelas ações de desenvolvimento das cooperativas, cooperados e empregados, com foco em formação profissional, promoção social e monitoramento. E a CNCoop (Confederação Nacional das Cooperativas) completa o tripé, com a representação sindical patronal do movimento. Focos distintos e complementares, que fazem a soma dessas forças resultarem na potencialização de um setor essencial para a economia e a sociedade brasileiras.

 

MAIS INFORMAÇÕES

Sistema OCB

Adriana Moreira - InPress Porter Novelli

(11) 97629-6306 ou (61) 3217-2138

 

Por AURÉLIO PRADO, 20/11/2018 17:52
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