OCB/MS assina convencão coletiva do trabalho 2019/2020

Na segunda-feira, 8 de julho, a OCB/MS assinou a convenção coletiva do trabalho 2019/2020 e concluiu as negociações com o Sintracoop – Sindicato Estadual dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Estado do Mato Grosso do Sul.
 
Ambos os sindicatos realizaram assembleias de negociações que terminaram dentro da data base, assinando a convenção coletiva do trabalho 2019/2020 que beneficia todos os trabalhadores de cooperativas que atuam no Mato Grosso do Sul.
 
Link da CCT 2019/2020 https://bit.ly/2XDalbQ
Sicredi disponibiliza R$ 20,1 bilhões para o Plano Safra 2019/2020
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Sicredi disponibiliza R$ 20,1 bilhões para o Plano Safra 2019/2020

Montante representa incremento de 21% em relação ao ano-safra anterior

 

Seguindo seu objetivo de fomentar cada vez mais o agronegócio, o Sicredi vai viabilizar mais de R$ 20,1 bilhões em crédito rural no Plano Safra 2019/2020, projetando atingir mais de 220 mil operações – o valor representa um crescimento de 21% nos recursos concedidos no ano-safra anterior (R$ 16,6 bilhões até maio último).

 

Do montante para este novo ciclo, a expectativa da instituição financeira cooperativa é disponibilizar R$ 17,5 bilhões em operações de custeio, comercialização e investimento, além de R$ 2,6 bilhões com recursos direcionados, oriundos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) e do FCO (Fundo Constitucional do Centro Oeste).

 

“O crédito rural é fundamental para a sustentabilidade do agro. Ao optar pelo Sicredi, o associado obtém o financiamento necessário para o seu empreendimento rural e contribui com a sua cooperativa, beneficiando-se ainda com a possibilidade de retorno de resultados e impulsionando o desenvolvimento socioeconômico da comunidade local”, ressalta Gustavo Freitas, diretor executivo de Crédito do Banco Cooperativo Sicredi.

 

Tradicionalmente, o Sicredi possui forte atuação no agronegócio brasileiro, estando entre os principais financiadores da atividade. “Nosso trabalho reforça a relevância do setor, que responde por cerca de 25% do PIB e está nas raízes de nossa fundação, em 1902”, enfatiza Freitas. No Plano Safra 2019/2020, os pequenos e médios produtores rurais continuam sendo os principais perfis atendidos pela instituição – no ciclo anterior, 80% das operações realizadas foram direcionados a estes públicos.

 

Por meio de desembolsos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com recursos do BNDES, o Sicredi tem apoiado fortemente a agricultura familiar. Para se ter uma ideia, entre janeiro e dezembro de 2018, a instituição realizou aproximadamente 20 mil operações de investimento, totalizando mais de R$ 1,2 bilhão via Pronaf. Com isso, foi o agente financeiro com o maior volume de recursos e de operações nesta categoria no ano passado com recursos do banco de desenvolvimento – também ocupando o 1º lugar em operações indiretas nas linhas Pronamp, Inovagro e Moderagro.

 

O Sicredi já está recebendo as propostas de financiamento para o Plano Safra 2019/2020, que vai até o final de junho do próximo ano. Antes de solicitar o crédito, o produtor rural associado deve fazer o planejamento da próxima safra – o que vai plantar, qual é a área de cultivo e o orçamento necessário com base na análise de solo e sob orientação técnica quanto ao uso dos insumos e os demais serviços que serão utilizados. A seguir, munido de todas essas informações, pode procurar a sua agência para dar andamento à proposta e demais procedimentos para aprovação e liberação do crédito.

 

Balanço da safra 2018/2019 no Sicredi

No ano-safra 2018/2019 (dados apurados até maio de 2019), o Sicredi liberou R$ 16,6 bilhões, em aproximadamente 179 mil operações de custeio, investimento, comercialização e industrialização. A expectativa para o fechamento desse ciclo (encerra em junho deste ano) é liberar R$ 15,4 bilhões.  Além desses recursos, a expectativa é de R$ 2,4 bilhões com recursos oriundos do BNDES e do FCO para investimento, totalizando R$ 17,8 bilhões, crescimento de 23,6% se comparado ao ano-safra anterior, de 2017/2018.

 

Plano Safra 2019/2020

Para financiar o custeio e investimento dos pequenos, médios e grandes produtores rurais do País, o governo federal anunciou em 18 de junho que o Plano Safra terá R$ 225,59 bilhões em crédito na temporada 2019/2020 – o montante é ligeiramente superior aos R$ 225,3 bilhões do ciclo anterior. Do total do Plano Safra 2019/2020, R$ 169,3 bilhões são destinados para custeio, comercialização e industrialização, R$ 53,41 bilhões para investimentos, R$ 1,85 bilhão para apoio à comercialização e R$ 1 bilhão para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

 

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.700 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).

 

*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

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Cooperativismo na Reforma da Previdência
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Cooperativismo na Reforma da Previdência

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta semana, em primeiro turno, o texto base da Reforma da Previdência (PEC 6/2019). E a matéria contém alguns pontos de interesse para o cooperativismo brasileiro, todos eles analisados e discutidos pelo Sistema OCB e pelos deputados da Frente Parlamentar do Cooperativismo, a Frencoop.

Confira as alterações aprovadas na comissão especial e que foram mantidas na votação em plenário:

CSLL de cooperativas de crédito: Alíquota de 15% de CSLL para as cooperativas de crédito. No caso dos bancos, a alíquota foi ampliada para 20%.

FAT ao BNDES: Manutenção da redução de 40% para 28% dos recursos do FAT ao BNDES, para garantir a continuidade dos programas de desenvolvimento do setor produtivo financiados pelo banco.

Aposentadoria rural: Idade mínima de 60 anos para homens e 55 anos para mulheres. E mais: tempo de atividade rural será reconhecido para concessão de aposentadoria de acordo com as regras vigentes à época do exercício da atividade.

Imunidade tributária das exportações: Retirado dispositivo que colocava fim à imunidade das exportações para os setores que participam da desoneração da folha e que pagam a tributação pela receita bruta (aves e suínos, por exemplo).

Funrural: Retirado dispositivo que vedava qualquer nova remissão ou prorrogação de dívidas fora da folha de pagamento, dentre elas, o Funrural.

A votação da Reforma ainda está em andamento na Câmara, com destaques ainda sendo analisados pelo plenário. A expectativa é que a apreciação dos destaques se encerre neste sábado (13/07) e o segundo turno de votação da proposta aconteça após o recesso parlamentar.

Setor conhece nova tabela de preco mínimo para frete
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Setor conhece nova tabela de preco mínimo para frete

Representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras acompanharam, nesta quinta-feira (11/7) a apresentação da nova proposta de piso mínimo para fretes no país, realizada durante o 33ª Reunião do Fórum Permanente do TRC, ocorrido em Brasília. O documento é o resultado de Consulta Pública promovida pela ANTT, e que contou com as contribuições da OCB.

O responsável técnico do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da ESALQ-LOG, professor José Vicente Caixeta, conduziu a apresentação da proposta de Política Nacional de Pisos Mínimos de Frete, baseada nas contribuições recepcionadas via audiência pública, promovida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Segundo informações da Agência, o relatório final dessa audiência pública já se encontra finalizado, mas aguardando a aprovação da Diretoria Geral da ANTT, para que seja publicado. A expectativa é de que esse relatório esteja disponível no site da Agência, até o dia 20 de julho.

 

COMPROMISSO

Um dos compromissos assumidos pelo Ministério de Infraestrutura, foi a criação de um aplicativo de cálculo do valor do frete, baseado na metodologia proposta na Política Nacional de Pisos Mínimos. De acordo com representantes do Ministério, o aplicativo encontra-se em fase de teste e será disponibilizado nas lojas virtuais após publicação da nova tabela. Os interessados podem acessa-lo por aqui. Vale destacar que o aplicativo já apresenta os valores validados de acordo com a nova metodologia apresentada pela ANTT.

Indicadores do Sistema OCB serão lancados no Capacitacoop
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Indicadores do Sistema OCB serão lancados no Capacitacoop

Ter indicadores que comprovem a efetividade de ações e investimentos é a forma mais segura de evidenciar a eficácia da gestão de um negócio, independentemente do setor econômico. É por isso que o Sistema OCB está concluindo a formatação de um pacote de indicadores institucionais a ser utilizado tanto pela unidade nacional quanto por suas organizações estaduais.

Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, os indicadores são importantes ferramentas de gestão interna, pois contribuem para uma maior clareza quanto ao direcionamento institucional e para a pactuação de metas, permitindo, também, a avaliação da execução da estratégia proposta e do próprio modelo de atuação.

“Favorecem [os indicadores], também, a geração de informações, de forma a mensurar e comunicar a contribuição do Sistema OCB para o fortalecimento do modelo cooperativista, além da transparência perante as cooperativas, a sociedade e demais partes interessadas”, avalia o superintendente.

 

CAPACITACOOP

Os indicadores do Sistema devem ser lançados oficialmente na próxima semana (de 16 a 19), durante evento nacional de capacitação, em Brasília, que contará com a participação de dezenas de técnicos das organizações estaduais do Sistema OCB.

 

ENTREVISTA

Renato Nobile é o entrevistado desta semana e falou um pouco mais sobre os indicadores. Confira!

 

Como surgiu o projeto dos indicadores?

Com objetivo de garantir uma atuação sistêmica e otimizar o resultado do trabalho realizado pelas três casas (OCB, Sescoop e CNCoop), foi elaborado o Plano Estratégico do Sistema OCB 2015-2020, com a definição de indicadores para a mensuração da estratégia. Porém, estava faltando implementar o processo de monitoramento dos resultados em nível nacional.

Dessa forma, o projeto de implementação dos indicadores institucionais foi iniciado em setembro de 2017, com a participação de representantes das Unidades Estaduais, além da Unidade Nacional, e consistiu na priorização de indicadores, considerando o melhor custo-benefício para definição de processos de coleta e registro dos dados nacionais, além do processo de monitoramento.

Foram utilizadas as seguintes premissas: relevância para a tomada de decisão, custo reduzido de implementação e, por fim, mensuração de resultados nos âmbitos nacional e estadual.

 

Porque é importante ter indicadores?

Os indicadores são importantes ferramentas de gestão interna, pois contribuem para uma maior clareza quanto ao direcionamento institucional e para a pactuação de metas, permitindo a avaliação da execução da estratégia proposta e do próprio modelo de atuação. Ainda, favorece a geração de informações, de forma a mensurar e comunicar a contribuição do Sistema OCB para o fortalecimento do modelo cooperativista, além da transparência perante as cooperativas, a sociedade e demais partes interessadas.

 

Considerando que os indicadores abrangem todo o Sistema OCB, qual o papel das unidades?

O Sistema OCB tem um plano estratégico sistêmico, que abrange todas as unidades (nacional e estaduais) do Sescoop, da OCB e da CNCoop. Assim, todos agimos em torno de um propósito comum, buscando alcançar a visão do cooperativismo, cada um cumprindo sua missão e atuando para alcançar seus objetivos estratégicos, uma vez que a qualidade dos nossos resultados e indicadores depende do comprometimento de todos.

No caso das unidades estaduais, é importante destacar que elas são responsáveis pela qualidade e disponibilidade do dado. Cada uma tem a responsabilidade de registrar e classificar – correta e tempestivamente – os dados para os indicadores, utilizando-se dos conceitos padronizados nacionalmente. Vale ressaltar que cabe à unidade nacional a consolidação de todos os dados e, ainda, a disponibilização dos referenciais comparativos em nível regional e, também, nacional.

 

Quantos e quais são esses indicadores?

Iniciamos a implantação em 2017 com um painel de 41 indicadores, sendo: 15 para o Sescoop, 14 para a OCB, três para a CNCoop e outros nove, compartilhados. Como o monitoramento de indicadores é um processo novo para o Sistema OCB, espera-se o constante aprimoramento, a partir das medições e ajustes, principalmente nesse momento de implantação.

A fim de promover o alinhamento de conceitos e de processos, foi estruturada a série Cadernos de Indicadores do Sistema OCB.

 

Por falar nisso, qual a importância do alinhamento de conceitos com as unidades?

É fundamental que todas as pessoas que trabalham com os dados do Sistema OCB tenham clareza, estejam alinhadas e adotem o mesmo conceito, para que as medições sejam uniformes e confiáveis. Os indicadores ajudam a promover mudanças significativas dentro das organizações, pois possibilitam não só medir os resultados alcançados como também entender cada processo mais profundamente. Por isso, se o indicador mostrar um resultado errado, as decisões serão tomadas a partir de premissas erradas. O que queremos é evitar que isso ocorra.

 

Com relação à série Cadernos de Indicadores do Sistema OCB, poderia fazer um breve resumo?

O trabalho de implementação de indicadores de desempenho em uma organização é desafiador e exige um conjunto de conhecimentos, processos, práticas e decisões. Para facilitar a consulta ao material do trabalho e dar mais destaque a cada conteúdo produzido, o Sistema OCB elaborou seis cadernos com a seguinte proposta:

 

  • Caderno 1: Fundamentos e etapas para a Implementação de Indicadores de Desempenho

Trata dos principais conceitos envolvendo indicadores e sua implementação, descreve o processo de implementação em nove etapas e aborda alguns pontos importantes do processo de integração entre a implementação dos indicadores de desempenho com o planejamento estratégico da organização.

 

  • Caderno 2: Diagnóstico da Situação Atual

Apresenta o resultado do diagnóstico da situação atual com relação a indicadores de desempenho no Sistema OCB, fruto de duas atividades principais: uma pesquisa on-line com todas as unidades estaduais, realizada em julho de 2018, com o objetivo de identificar os principais conceitos utilizados, as ferramentas e os processos adotados; e visitas presenciais a cinco estado (Espírito Santo, Amazonas, Pernambuco, Goiás e Paraná), com o intuito de identificar como era a coleta, o registro e o tratamento dos dados necessários à produção dos indicadores de desempenho.

 

  • Caderno 3: Fichas Técnicas dos Indicadores de Desempenho

Contém a ficha de todos os indicadores selecionados para serem implementados na primeira fase do trabalho, com detalhes sobre os conceitos envolvidos, a fórmula de cálculo, periodicidade, responsáveis, procedimentos de coleta, entre outros aspectos relevantes para a implementação.

 

  • Caderno 4: Compêndio de Boas Práticas em Indicadores de Desempenho

Reúne 10 boas práticas relacionadas a indicadores em organizações que trilham o caminho da excelência em gestão. Os exemplos foram extraídos da Comunidade de Boas Práticas da FNQ e todos passaram por um processo de aprovação de conteúdo pela Equipe Técnica da FNQ e receberam certificado após o processo.

 

  • Caderno 5: Indicadores Mais Utilizados

Apresenta uma lista genérica de indicadores mais utilizados em diferentes e diversas instituições, em três grandes áreas e subáreas: partes interessadas (controladores, acionistas, financiadores e indicadores econômico-financeiros), modelo de negócio (cadeia de valor e fornecedor) e gestão do desempenho (ativos, recursos e competências). O objetivo é apoiar a construção do sistema de indicadores pela aplicação do pensamento análogo, bem como estimular sua pesquisa e descobrir outros e novos indicadores.

 

  • Caderno 6: Medidas para a Implementação de Indicadores – Unidade Nacional

Apresenta oito medidas recomendadas para a implementação do sistema de indicadores de desempenho no Sistema OCB, dada a situação atual diagnosticada. Lista também as premissas necessárias para o sucesso da implementação e as condições que delinearam as soluções recomendadas.

 

Sobre o monitoramento dos indicadores, como é possível garantir a qualidade dos dados recebidos das unidades estaduais? É preciso que as ferramentas sejam padronizadas?

É preciso que os conceitos utilizados para o registro dos dados sejam padronizados. As ferramentas preferencialmente precisam ser as mesmas, para que o dado seja transmitido de forma tempestiva e contemple todos os atributos necessários para constituir o indicador, além de viabilizar a consolidação dos dados em âmbito nacional, realizar as medições e os relatórios de resultados. A própria organização estadual deverá avaliar os resultados dos indicadores, para que sejam feitas as devidas correções, seja no processo ou na ferramenta de coleta. Reconhecemos que várias unidades já possuem ferramentas próprias, é por isso que o maior desafio será a consolidação de uma padronização em nível nacional.

 

Os resultados devem ser avaliados de quanto em quanto tempo?

Para alguns indicadores, é possível a medição mensal. Porém, todos terão um recorte anual, como forma de mensurar os resultados propostos para cada ano e comunicar à sociedade. Os resultados embasarão as reuniões dos tomadores de decisão.

 

Após elaborados, qual o próximo passo para a implementação desses indicadores?

Será realizada uma capacitação nacional, durante a edição 2019 do Capacitacoop, sobre os conceitos e processos de coleta de registro dos dados a serem padronizados em todos os estados. Além disso, serão elaborados relatórios de resultados periódicos, a fim de verificar o grau de aderência aos conceitos adotados. Em 2020, será realizado um workshop de resultados do Sistema OCB.

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