Confederacões apoiam reforma da Previdência
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Confederacões apoiam reforma da Previdência

A Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) é uma das nove entidades sindicais a entregarem uma carta aberta ao presidente Jair Bolsonaro manifestando apoio às reformas, em especial, à da Previdência. A audiência ocorreu nesta terça-feira, no Palácio do Planalto, e contou com a presença de ministros, dentre eles Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil).

Segundo o documento, as entidades reconhecem a coragem e o patriotismo do presidente em conduzir os ajustes na Previdência Social brasileira o que, segundo elas, trata-se de imprescindível prioridade do governo. “Confiamos também no apoio e no bom senso do Congresso Nacional que, atento ao senso de urgência da situação, certamente irá aprovar uma Previdência justa e sustentável”, consta em trecho do documento.

 

REPRESENTATIVIDADE

Além do presidente da CNCoop, Márcio Lopes de Freitas, quem também assinou o documento foram os seguintes presidentes:

- João Martins da Silva Junior, da Confederação Nacional da Agricultura, Pecuária do Brasil;

- José Roberto Tadros, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo;

- Robson Braga de Andrade, da Confederação Nacional da Indústria;

- José Ricardo da Costa Aguiar Alves, da Confederação Nacional das Instituições Financeiras;

- Vander Costa, da Confederação Nacional dos Transportes;

- Márcio Coriolano, Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização;

- Breno de Figueiredo Monteiro, da Confederação Nacional da Saúde;

- Gláucio Binder, da Confederação Nacional da Comunicação Social;

- Daniel Kluppel Carrara, diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.

Pesquisa científica fortalece cooperativas
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Pesquisa científica fortalece cooperativas

Pelo menos uma em cada sete pessoas no mundo está ligada ao cooperativismo. O dado é da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) que afirma: em mais de 100 países, as cooperativas transformam realidades, por meio da geração de trabalho, emprego e renda, atuando nos mais diversos setores econômicos.

O modelo de negócios é tão bem-sucedido que, cada dia mais, inspira pesquisadores acadêmicos a estudar os aspectos que envolvem a rotina de uma cooperativa e, aqui no Brasil, essa regra não é diferente. É por isso que o Sistema OCB, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) realiza o Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo, mais conhecido como EBPC.

O evento é uma excelente forma de mostrar o resultado das pesquisas desenvolvidas em todos as regiões do país. Neste ano, o evento ocorrerá entre os dias 9 e 11 de outubro, em Brasília.

 

SELEÇÃO DE TRABALHOS

E, para apresentar seu trabalho, o pesquisador deve submeter seu material à avaliação de uma banca julgadora. As submissões terminam no dia 7 de junho. “Os autores selecionados virão à Brasília com todas as despesas pagas para mostrar que teoria e prática podem caminhar de mãos dadas”, conta o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. Confira na entrevista.

 

Qual o objetivo do EBPC?

Nossa intenção tem, na verdade, dois vieses. O primeiro deles é estimular o desenvolvimento de pesquisas científicas sobre as cooperativas, aproximando, assim, a academia do movimento cooperativista. O segundo, é contribuir com o crescimento do setor e, consequentemente, do país. Neste ano realizaremos a quinta edição do EBPC e o nosso tema norteador será Negócios sustentáveis em cenários de transformação.

Vale destacar que serão considerados válidos os trabalhos que estejam correlacionados com pelo menos um dos seguintes eixos: Identidade e Cenário Jurídico; Educação e Aprendizagem; Governança, Gestão e Inovação; Capital, Finanças e Desempenho; Impactos Econômicos, Sociais e Ambientais.

 

Como os pesquisadores podem mostrar o resultado de suas pesquisas?

A participação dos pesquisadores é essencial. Sem eles, não temos EBPC, por isso estimulamos tanto que eles inscrevam seus trabalhos. Os interessados têm até o dia 7 de junho para submeter seu material. Cada autor pode participar com até três artigos, sendo que cada um dos materiais pode ter no máximo cinco escritores. Os autores selecionados virão à Brasília com todas as despesas pagas para mostrar que teoria e prática podem caminhar de mãos dadas.

 

Quando o resultado dessa seleção deve ser divulgado?

A previsão é de que o resultado da seleção seja divulgado no dia 16 de agosto, no site do Sistema OCB (www.somoscooperativismo.coop.br/EBPC). Estamos muito confiantes, porque, a cada edição, aumenta o número de trabalhos inscritos e, também, a relevância deles para o desenvolvimento das cooperativas do nosso país.

Ah, uma outra informação muito importante é que os interessados em participar do EBPC com um trabalho voltado ao cooperativismo de crédito também poderão se inscrever no Prêmio ABDE-BID 2019 (categoria: Desenvolvimento e cooperativismo de crédito). Os dois primeiros colocados terão os artigos publicados em livros e receberão, respectivamente, o prêmio de R$ 8 mil e R$ 4 mil. Um detalhe muito importante: para participar do ABDE-BID (com inscrições até 30 de junho) é necessário também participar do EBPC (com inscrições até 7 de junho). Por isso, o pesquisador deve estar atento aos prazos!

 

A que atribui o crescimento das pesquisas acadêmicas relacionadas ao cooperativismo?

Bom, para responder a essa pergunta, é importante notar que as cooperativas têm aumentado sua participação na economia e, quanto mais somos vistos, mais somos lembrados. Além disso, acredito que as universidade e faculdades sempre deram atenção ao cooperativismo.

Há exemplos na história de que o nosso modelo econômico já foi muito estudado. No estado de São Paulo, por exemplo – que é de onde eu venho, o atual Instituto de Cooperativismo e Associativismo (ICA) já foi um órgão do governo, vinculado à USP. Hoje não é mais.

Outro exemplo é a Universidade Federal de Viçosa que, desde a década de 60, tem o programa de pós-graduação em Economia Aplicada e de Extensão Rural que desenvolve pesquisas sobre a rotina das cooperativas. Isso, só para citar apenas dois exemplos.

É claro que, para nós, quanto mais estudos forem realizados, maior será a gama de caminhamos seguros que teremos diante de nós para, tranquilamente, ocupar mais espaço no mercado, transformando força de trabalho em bem-estar social, afinal, a cooperativa existe para atuar por seu cooperado.

 

Poderia nos dizer se existe uma carência de assuntos que devem ser mais profundamente estudados?

Olha, o desempenho das cooperativas é sempre um tema desafiante pela particularidade do empreendimento cooperativo. Em geral, as pesquisas focam muito, por exemplo, no que diz respeito à performance financeira e à eficiência econômica. A gente ainda está "engatinhando" na compreensão de aspectos que envolvem, por exemplo, a performance social, especialmente as que mensuram a importância da cooperativa para a vida do associado. Essa parte do conhecimento ainda é muito embrionária e seria muito importante termos uma comprovação técnico-científica a esse respeito. Creio que, a título de sugestão, os pesquisadores poderiam centralizar esforços nesta área.

 

Por fim, por que o Sistema OCB estimula tanto a pesquisa acadêmica sobre o cooperativismo?

Essas pesquisas são fundamentais para demonstrar a eficiência socioeconômica do nosso modelo de negócios. Por isso, o Sistema OCB deve continuar estimulando o trabalho dos pesquisadores, interessados em atuar com foco nas cooperativas. Os resultados encontrados nas pesquisas sempre são muito úteis, tanto para saber o que tem sido feito e tem dado resultado positivo, quanto para entender o que está dando errado e porque isso está acontece.

Na nossa visão, quanto mais o Sistema OCB estimula a pesquisa científica, mais o cooperativismo pode crescer de forma sustentável e segura, contribuindo, dessa maneira, com o desenvolvimento socioeconômico do nosso país.

Brasileiros apresentam resultado de pesquisa no Canadá
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Brasileiros apresentam resultado de pesquisa no Canadá

O estímulo à pesquisa científica voltada ao cooperativismo brasileiro é uma das vertentes na atuação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e deve crescer cada vez mais. Entre os exemplos concretos está a realização do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), a chamada pública realizada em parceria com o CNPq e, também, possibilidade de seus funcionários desenvolverem e apresentarem os resultados de seus trabalhos.

Este é o caso das gerentes Susan Miyashita Vilela (Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas) e Giulianna Fardini (gerente de Controladoria) e, ainda, do analista em Desenvolvimento Social de Cooperativas, Guilherme José Cabral Gonçalves, que participam ao longo desta semana da Conferência da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em Quebec, no Canadá.

Realizado graças à parceria entre Associação das Cooperativas de Educadores do país, o Comitê de Pesquisa da ACI e a Associação Canadense de Estudos em Cooperativos, o evento é um dos mais importantes do mundo e contribui diretamente para o desenvolvimento das cooperativas em mais de 100 países.

Os brasileiros apresentarão os resultados de suas atividades envolvendo ferramentas de gestão e governança, atualmente utilizadas pelas cooperativas brasileiras. A programação que começou nesta segunda-feira (27/5) termina na próxima quinta.

 

GDH

Guilherme apresentou, nesta terça-feira (28/5), o estudo Gestão do Desenvolvimento Humano: as contribuições da ferramenta para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras, através da formação profissional e promoção social de seus empregados e associados.

Segundo o autor, para realizar a gestão e o acompanhamento das demandas das cooperativas, foi desenvolvida uma ferramenta informatizada denominada Gestão do Desenvolvimento Humano (GDH), que permite o controle físico e orçamentário das soluções de desenvolvimento humano.

Para ele, “a ferramenta GDH exerce um papel fundamental na gestão das ações de formação profissional e na promoção social, realizadas pelas unidades estaduais do Sescoop, à medida que faz a ponte entre o diagnóstico de necessidades das cooperativas e a execução das ações, propiciando acima de tudo, elementos de acompanhamento e controle, como planilhas de dados e relatórios gerenciais”.

 

GESTÃO

A apresentação do resultado da pesquisa comandada por Susan, Giulianna e Karla Oliveira (gerente geral do Sescoop e que ficou no Brasil) ocorrerá na quinta-feira (30/5). Elas mostrarão o diagnóstico de governança das cooperativas brasileiras, realizado entre 2013 e 2017, e cujo objetivo é destacar os pontos críticos da governança em termos de conformidade, relacionamento com cooperados e questões relacionadas aos valores e princípios cooperativos.

Para obterem os resultados, dois questionários foram utilizados, com foco em aspectos legais da governança, segundo a legislação brasileira e, ainda, nos processos de governança baseado nos valores e princípios que norteiam a atuação das cooperativas em todos os países onde o movimento cooperativista existe de forma estruturada.

Banco Central lanca Agenda BC#
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Banco Central lanca Agenda BC#

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, anunciou nesta quarta-feira uma série de medidas para melhorar a saúde financeira do brasileiro e, por consequência, a economia do país. Ao lançar a Agenda BC#, baseada em quatro pilares (inclusão, competitividade, transparência e educação), o executivo destacou a atuação das cooperativas de crédito.

Segundo ele, o modelo é ideal para incluir mais brasileiros no Sistema Financeiro Nacional (SFN), por isso, é uma das estratégias do Banco, localizadas no pilar Inclusão. De acordo com o IBGE, ainda há cerca de 60 milhões de pessoas ‘desbancarizadas’ no país, ou seja, cerca de ¼ da população ainda é considerada “sem-banco”.

 

VANTAGENS

Presentes em praticamente 100% do território brasileiro, as cooperativas de crédito possuem, juntas, a maior rede de atendimento bancário do país e um portfólio de produtos e serviços (tais como: conta corrente, empréstimos, financiamentos, investimentos, planos de previdência e seguros) similar à dos demais integrantes do SFN, mas com juros e taxas cerca de 30% menores.

Além de economia, as cooperativas oferecem inclusão e educação financeira a cerca de 11 milhões de brasileiros, muitos deles moradores de uma das dezenas de cidades onde elas são as únicas instituições financeiras presentes. Só na última década, o número de pessoas que se vincularam à uma cooperativa se crédito cresceu praticamente 180%.

Um desses brasileiros é o economista Daniel Lopes. Segundo ele, as cooperativas de crédito só oferecem vantagens para os cooperados. “Além de ter uma lista bem interessante de produtos, também tem um atendimento diferenciado e, ainda, me dá a oportunidade, como cooperado, de participar do processo de gestão, pois sou um dos donos do negócio”, comemora.

Outro aspecto que torna uma cooperativa de crédito a alternativa mais viável para cidadãos e empreendedores que buscam opções mais vantajosas no Sistema Financeiro Nacional, é o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). Criado para assegurar valores de até R$ 250 mil, por depositante, em casos de intervenção ou liquidação extrajudicial, o fundo trouxe mais segurança institucional, credibilidade e competitividade para todo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

 

ESTRATÉGIA

Essa nova agenda, baseada em inclusão, competitividade, transparência e educação veio para substituir a chamada Agenda BC+ que, até então, era o norteador da autoridade supervisora do SFN. Assim, o Banco Central do Brasil atuará, em conjunto com as cooperativas, em três grandes vetores: 1) Fomento de atividades e negócios; 2) Aprimoramento da organização sistêmica e promoção do aumento da eficiência do segmento; e 3) Aprimoramento da gestão e da governança.

Para o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o que os brasileiros mais querem são juros baixos duradouros, serviços financeiros melhores e a participação de todos no mercado, ou seja, democratização financeira. Ele explicou que a Agenda BC# reúne uma pauta de trabalho centrada na evolução tecnológica para desenvolver questões estruturais do sistema financeiro.

 

QUATRO DIMENSÕES

A reformulação da agenda foca em quatro aspectos:

  • INCLUSÃO: Facilidade de acesso ao mercado para todos: pequenos e grandes, investidores e tomadores, nacionais e estrangeiros.
  • COMPETITIVIDADE: Adequada precificação por meio de instrumentos de acesso competitivo aos mercados.
  • TRANSPARÊNCIA: No processo de formação de preço e nas informações de mercado e do BC.
  • EDUCAÇÃO: Conscientização do cidadão para que todos participem do mercado e cultivem o hábito de poupar.

 

LINKS

E os detalhes dos pilares e das ações que compõem cada um podem ser visualizados aqui. Já o pronunciamento completo do presidente do Banco Central, pode ser visualizado por aqui.

Novas regras para producão de leite entram em vigor em todo o país
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Novas regras para producão de leite entram em vigor em todo o país

As novas regras para produção e padrão de qualidade do leite cru refrigerado, do pasteurizado e do tipo A, determinadas pelas instruções normativas (INs) 76 e 77, entraram em vigor nesta quinta-feira (30/05). A IN 76  trata das características e da qualidade do produto na indústria. Na IN 77, foram estabelecidos critérios para obtenção de leite de qualidade e seguro ao consumidor. As regras abrangem desde a organização da propriedade rural, suas instalações e equipamentos, até a formação e capacitação dos responsáveis pelas tarefas cotidianas, o controle sistemático de mastites, da brucelose e da tuberculose.

Contagem bacteriana- As normas mantêm o padrão de contagem bacteriana para o leite cru refrigerado na propriedade rural de 300 mil unidades por ml, vigente desde julho de 2014. “Diante dos dados de qualidade obtidos pela Rede Brasileira de Laboratórios de Controle de Qualidade de Leite (RBQL), a situação atual ainda não permite uma redução de padrão, sendo necessária a adoção de outras ações para avançar nos índices de qualidade”, explicou Ana Lúcia Viana, diretora de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária.

Indústrias - Para as indústrias, o padrão de contagem bacteriana foi estabelecido em 900 mil unidades por ml, para que o leite, após o transporte, mantenha a qualidade obtida na origem. “Para atender este padrão, é necessário que os estabelecimentos revisem a sua logística de coleta, as condições dos tanques dos caminhões transportadores, e os procedimentos de higiene deles. São procedimentos que visam amenizar a multiplicação bacteriana e fornecer produtos de maior qualidade ao consumidor”, disse Ana Lúcia.

Comissão técnica- Para acompanhar a evolução da aplicação das novas normas, a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) decidiu criar a Comissão Técnica Consultiva do Leite (CTC/Leite), que terá a participação dos integrantes da Câmara Setorial do Leite e Derivados e das secretarias do ministério. A comissão técnica vai analisar e propor medidas melhorar a qualidade do leite produzido e consumido pelos brasileiros. Vai também assegurar a clareza no cumprimento e na fiscalização das instruções normativas.

Competitividade - O objetivo do Mapa é promover a competitividade do setor lácteo brasileiro em comparação com os mercados internacionais, e assim garantir renda e sustentabilidade para o setor em todo o país. A Comissão Técnica vai fazer análises e propor medidas para a melhoria gradual da qualidade, aumentando o rendimento industrial e a tão sonhada competitividade. A gestão compartilhada das políticas públicas será o novo método para se elevar o padrão de qualidade, com maior compromisso do setor privado e mais convergência da cadeia produtiva com o setor público no processo de fiscalização, fomento e certificação.

Produção - O leite é o produto agropecuário produzido no maior número de municípios do país. A estimativa é que sejam mais de 1 milhão de produtores. Esse cenário cria diferenças regionais que precisam ser observadas para a aplicação de uma política pública efetiva. A estratégica, já anunciada pela ministra Tereza Cristina, é perseguir os parâmetros de excelência e qualidade dos produtos em nível mundial, mas levando em conta as realidades regionais. É preciso sistematizar os dados de maneira estratégica, para promover as ações de fomento e fiscalização de maneira proporcional e gradual, prevendo atingir os objetivos a longo prazo.

Orientação para o produtor -A Coordenação de Boas Práticas e Bem-Estar Animal, responsável por coordenar o acompanhamento da execução das ações dos planos de qualificação em todo país, publicará o Guia Orientativo para Elaboração do Plano de Qualificação de Fornecedores de Leite, em atendimento ao artigo 9º da Instrução Normativa 77/2018.

Temperatura de refrigeração- Com relação à temperatura de refrigeração do leite no estabelecimento, o Decreto 30.691/1952 estabelecia o limite de 5ºC para conservação do leite, mas este foi alterado para 4ºC no Decreto 9.013, publicado em março de 2017. É possível que haja variação na temperatura de estocagem de leite, desde que sejam alcançados bons índices de qualidade bacteriana na origem e no transporte.

Padrões - “O Ministério da Agricultura preocupou-se em definir padrões que fossem possíveis de serem atendidos por todos os produtores e indústrias, independente do volume de produção ou do nível de tecnologia aplicados a campo”, esclareceu a diretora de Inspeção de Produtos de Origem Animal.

Cadeia produtiva- A ação efetiva de todos os elos da cadeia produtiva permitirá avanços na qualidade do leite no país e também na abertura de novos mercados internacionais.

Plano de Qualificação de Fornecedores deLeite - Uma novidade na IN 77 é a obrigatoriedade do Plano de Qualificação de Fornecedores de Leite (PQFL). A ferramenta funcionará como controle, e lá estará definida a política dos laticínios em relação aos seus produtores. O objetivo principal é aproximar produtores e indústria, visando maior segurança para o consumidor e desenvolvimento para o setor produtivo.

Assistência técnica- “A obrigatoriedade de possuir um plano de qualificação ampliará a assistência técnica aos produtores rurais, por parte dos laticínios, o que resultará em melhoria da produtividade, qualidade e consequentemente da competitividade na cadeia leiteira nacional”, ressaltou o coordenador de Boas Práticas e Bem-Estar Animal da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação, Rodrigo Dantas. (Mapa)

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